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O ambiente e as doenças do trabalho - Enfermagem

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Núcleo de Educação a Distância
GRUPO PROMINAS DE EDUCAÇÃO
Diagramação: Rhanya Vitória M. R. Cupertino
PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira.
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para 
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por 
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Seja muito bem-vindo(a) ao nosso Grupo Educacional!
Inicialmente, gostaríamos de agradecê-lo(a) pela confiança 
em nós depositada. Temos a convicção absoluta que você não irá se 
decepcionar pela sua escolha, pois nos comprometemos a superar as 
suas expectativas.
A educação deve ser sempre o pilar para consolidação de uma 
nação soberana, democrática, crítica, reflexiva, acolhedora e integra-
dora. Além disso, a educação é a maneira mais nobre de promover a 
ascensão social e econômica da população de um país.
Durante o seu curso de graduação você teve a oportunida-
de de conhecer e estudar uma grande diversidade de conteúdos. 
Foi um momento de consolidação e amadurecimento de suas escolhas 
pessoais e profissionais.
Agora, na Pós-Graduação, as expectativas e objetivos são 
outros. É o momento de você complementar a sua formação acadêmi-
ca, se atualizar, incorporar novas competências e técnicas, desenvolver 
um novo perfil profissional, objetivando o aprimoramento para sua atu-
ação no concorrido mercado do trabalho. E, certamente, será um passo 
importante para quem deseja ingressar como docente no ensino supe-
rior e se qualificar ainda mais para o magistério nos demais níveis de 
ensino.
E o propósito do nosso Grupo Educacional é ajudá-lo(a) 
nessa jornada! Conte conosco, pois nós acreditamos em seu potencial. 
Vamos juntos nessa maravilhosa viagem que é a construção de novos 
conhecimentos.
Um abraço,
Grupo Prominas - Educação e Tecnologia
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Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!
É um prazer tê-lo em nossa instituição! Saiba que sua escolha 
é sinal de prestígio e consideração. Quero lhe parabenizar pela dispo-
sição ao aprendizado e autodesenvolvimento. No ensino a distância é 
você quem administra o tempo de estudo. Por isso, ele exige perseve-
rança, disciplina e organização. 
Este material, bem como as outras ferramentas do curso (como 
as aulas em vídeo, atividades, fóruns, etc.), foi projetado visando a sua 
preparação nessa jornada rumo ao sucesso profissional. Todo conteúdo 
foi elaborado para auxiliá-lo nessa tarefa, proporcionado um estudo de 
qualidade e com foco nas exigências do mercado de trabalho.
Estude bastante e um grande abraço!
Professor: André Luis Cerqueira Silva
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao 
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela 
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes 
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao 
seu sucesso profisisional.
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A medicina também está envolvida nas atividades laborais, 
pois algumas atividades podem oferecer riscos aos trabalhadores, 
e assim desenvolverem patologias relacionadas as suas funções no 
ambiente de trabalho. O ramo da medicina é a do trabalho, onde é 
especializada em conter possíveis danos aos trabalhadores, e assim 
causar prejuízos à saúde do trabalhador. Assim nessa unidade vamos 
conhecer um pouco mais sobre a história das doenças, os agentes 
que podem contribuir para isso no ambiente de trabalho e a melhor 
forma de prevenção.
Medicina. Doença. Segurança. Trabalhador.
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 CAPÍTULO 01
MEDICINA DO TRABALHO E AS DOENÇAS CAUSADAS POR AGENTES 
FÍSICOS
Apresentação do Módulo ______________________________________ 11
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Histórico da Doença e Trabalho na Antiguidade _________________
A Área da Saúde do Trabalhador ________________________________
30Recapitulando _________________________________________________
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Conceitos Fundamentais sobre Doenças Causadas por Agentes 
Físicos _________________________________________________________
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20
Agentes Físicos e as Doenças Relacionadas______________________
Principais Doenças Relacionadas à Exposição do Ruído ___________
22
Temperaturas Extremas, Umidade e Movimentação do Ar; Radia-
ções Ionizantes; Radiações não Ionizantes _______________________
22
23
Considerações Iniciais das Doenças por Agentes Químicos _______
Classificação das Doenças por Agentes Químicos ________________
24Doenças por Agentes Biológicos: Considerações Iniciais _________
27
28
Primeiros Socorros e Toxicologia ________________________________
Considerações Iniciais ___________________________________________
28Avaliação ou Análises da Vítima _________________________________
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 CAPÍTULO 03
TOXICOLOGIA: CONCEITOS GERAIS
Proteção no Trabalho com Produtos Químicos _________________ 49
Exposição Ocupacional aos Produtos Químicos _________________ 50
38Fraturas _______________________________________________________
 CAPÍTULO 02
RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP)
Hemorragias __________________________________________________ 37
39Queimaduras __________________________________________________
Entorse e Luxação _____________________________________________ 39
44Recapitulando _________________________________________________
Remoção e Transporte _________________________________________ 40
Comportamento Habitual das Substâncias no Ambiente de Tra-
balho _________________________________________________________ 51
Aplicações Práticas do Conhecimento Toxicológico ______________ 53
Recapitulando _________________________________________________ 54
Fechando a Unidade __________________________________________ 58
Referências ____________________________________________________ 61
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A segurança do trabalhador é fundamental para manutenção 
do trabalho, para que eles possam exercer suas atividades de forma 
eficiente, com maior produtividade, sempre obedecendo as leis traba-
lhistas, as diretrizes de segurança, que são fundamentais em diversas 
atividades laborais. A saúde e o bem-estar devem estar evidenciados de 
maneira que todos os EPIS estejam sendo utilizados da maneira cor-
reta, e que existam profissionais especializados nesses cuidados nas 
organizações para com os trabalhadores.
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Sendo uma especialidade que se preocupa com a prevenção 
das doenças nas atividades laborais, a medicinado trabalho, também 
pensa no controle de riscos ambientais. Juntamente com as normas 
governamentais, cumpre com a empresa a promoção da saúde do tra-
balhador (MORSCH, 2017).
MEDICINA DO TRABALHO E AS
DOENÇAS CAUSADAS POR AGEN-
TES FÍSICOS
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Figura 1 – Atendimento do médico do trabalho
 
Fonte: https://telemedicinamorsch.com.br/blog/o-que-e-medicina-do-trabalho
As normativas da medicina do trabalho (que se integra a medicina ocupacio-
nal) servem para fazer o trabalhador exercer sua função sem que sua saúde 
e qualidade de vida estejam em risco. Hoje, as empresas estão mais cons-
cientizadas a respeito disso. O próprio empresário já procura o atendimento 
da medicina ocupacional como fator de qualidade para sua produção.
Isso mostra que houve um amadurecimento nos setores. Antes, as empresas 
cumpriam com suas obrigações ligadas à medicina ocupacional para fugir de 
multas violentas.
Medicina do trabalho e saúde ocupacional são sinônimos. É uma especiali-
dade médica voltada exclusivamente à prevenção e tratamento de todas as 
doenças envolvidas com as atividades profissionais de trabalho.
Prevenir doenças ocupacionais ou do trabalho, bem como reduzir suas com-
plicações está descrito como um direito do trabalhador na Constituição e é 
mais produtividade para qualquer empresa, reduzindo com isso ausências no 
trabalho, remanejamentos ou até mesmo trocas de funções.
Objetivamente envolve a prevenção de doenças que o trabalhador está exposto 
em sua atividade profissional. É tarefa do médico aplicar um programa de prote-
ção chamado de PCMSO – Programa de controle médico de saúde ocupacional 
de acordo com cada área de atuação do trabalhador na empresa. Paralelamente 
a isso, o Médico do trabalho indica de acordo com o cargo do trabalhador, quais 
exames devem ser realizados rotineiramente para acompanhar sua saúde.
Os agentes físicos são as diversas formas de energia física que os trabalha-
dores estão expostos no ambiente de trabalho, que são ruídos, vibrações, 
pressões anormais, temperaturas extremas seja de calor ou de frio, radia-
ções ionizantes, radiações não ionizantes, além do infrassom e o ultrassom 
(MORSCH, 2017, s/p).
HISTÓRICO DA DOENÇA E TRABALHO NA ANTIGUIDADE
Acredita-se que a medicina exista desde que a humanidade 
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surgiu. Assim o ser humano, sendo testemunho do sofrimento, e logo 
vítima também, foi necessário se debruçar sobre os doentes, e assim 
poder curá-los. “É possível que encarasse a doença como ocorrência 
sobrenatural, tal como os ventos, as tempestades ou as manifestações 
de deuses malévolos” ( HEGENBERG, 2017, p.14). 
Nesse quadro geral, a doença foi diversamente contemplada, ora como fruto 
de invasão do organismo por matéria estranha, ora como "perda da alma", 
ora em termos de corpo "tomado" por fantasmas, ora como decorrência do 
rompimento de tabus, ora, enfim, como fruto de ritos mágicos. Povos primiti-
vos entendem a doença como algo que se deve à ação de projéteis: lanças, 
flechas, pedras atiradas por inimigos ou, talvez, ossos e espinhos que al-
guém engole sem querer, em virtude da ação de forças adversas, humanas 
ou sobre-humanas. Em alguns casos, o projétil é um organismo (um verme, 
p. ex.), cujos movimentos, na pessoa afetada, explicariam dores agudas ou 
o mal-estar súbito. A terapia, nessas várias situações, resumir-se-ia na lo-
calização e remoção do "invasor" - não ficando excluída a possibilidade de 
"devolvê-lo" ao remetente...( HEGENBERG, 2017, p.14).
Com as doenças todos ficavam vulneráveis, quando não se 
conhecia sua causa, era mais complicado, assim ocorriam os casos de 
cura, e aqueles que infelizmente não conseguiam.
A alma, para povos primitivos, não seria entendida em termos teológicos ou 
metafísicos, mas como "sombra", ou "duplo" da pessoa. Esse duplo teria 
condições, às vezes, de separar-se do corpo, graças à ação mágica dos 
deuses ou de eventuais inimigos humanos. A terapia aconselhável consistiria 
em reencontrar a alma para devolvê-la ao proprietário.
No caso de invasão por demônio, a pessoa adoece porque "tomada" por espíri-
tos ou almas estranhas. A terapia consiste, então, em tratamentos psicológicos 
(exorcismo); em extrações mecânicas (alcançada por ingestão de substâncias 
ou por aspiração de vapores presumivelmente não apreciados pelo "invasor"); 
ou em transferências (procurando-se enviar a alma estranha para outro corpo 
- animal ou objeto capaz de retê-la) (HEGENBERG, 2017, p.14).
Nos primórdios do tempo, o homem realizava trabalhos bra-
çais, somente como uma forma da sua própria sobrevivência, com ins-
tinto de colher da natureza o sustento da família ou até do grupo em que 
pertencia, não tendo forma de organização no grupo em que vivia, sen-
do nômade procurava os recursos de sobrevivência (WOLECK, 2002). 
Na Grécia antiga, tinhas os escravos onde eram usados como 
mão de obra, e não como trabalhadores, assim os escravos faziam todo 
trabalho. De acordo com Queiroz, (1987, p. 14), “é sabido que, dado o 
alto custo do investimento, a produção tropical só seria rentável se or-
ganizada em larga escala, à base de muitos trabalhadores”:
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Segundo Queiroz (1987), os senhores e donos de terras sem-
pre buscavam novos desafios para colonizar e aumentar seus lucros, 
assim as viagens para alcançar seus objetivos eram constantes, mas 
até firmar negócios nesses ambientes, muito trabalho era necessário, e 
eles queriam mão-de-obra eficaz e sem custos, assim os escravos eram 
para eles a melhor opção. 
Os trabalhadores assalariados, acabariam lhes rendendo um 
custo adicional, que eles não estavam dispostos a pagar. E o comércio 
de escravos crescia e cada vez se desenhava ser uma forma lucrativa, 
onde uma classe de trabalhadores braçais, que possuíam força, e o 
custo era irrisório, já que eles não possuíam condições humanas de 
trabalho, nem remuneração pelo mesmo (QUEIROZ, 1987).
Tendo nos escravos a mão-de-obra bruta, ao longo dos anos, 
a base de muito sangue, suor, lutas e sacrifícios. De forma que mesmo 
assim a sociedade buscava o fim do trabalho escravo, e o reconheci-
mento dos seus direitos e proteção, também era de vontade que se ob-
tivesse o reconhecimento do homem como trabalhador e não escravos, 
luta que levaria anos para ser conquistada vitória. 
Assim os trabalhadores lutaram por anos, para que seu esforço 
fosse reconhecido e os mesmos pudessem ser remunerados, por sua 
dedicação, e entrega nos mais difíceis locais e situações, uma “verda-
deira guerra civil” (IAMAMOTO & CARVALHO, 1993. p. 128).
A partir do momento em que a classe trabalhadora, mesmo que 
escravizada, buscava seus direitos, e entendia que deveria ser remune-
rado pelo trabalho, e assim ter liberdade para buscar novos desafios, e 
uma vida digna, a classe burguesa, teve que mudar seu discurso pois, 
era notório que sua reputação impecável pelos valores atribuídos para 
tal, seriam colocados em confronto, já que a escravidão se tornava uma 
prática abominada pela sociedade (IAMAMOTO & CARVALHO, 1993).
Sendo que, nesse período, não há como se falar de Direito 
do Trabalho ou de seu início, pois o trabalho era majoritariamente de-
senvolvido no âmbito rural por escravos. As primeiras mãos-de-obra, 
onde não havia lei de proteção aos trabalhadores, sem direitos e nem 
garantias, a classe buscava cada vez mais o direito que lhe cabia como 
trabalhador. Segundo o doutrinador Mauricio Godinho:
A tão sonhada lei de proteção veio na Constituição de 1934, 
um marco no Direito do Trabalho brasileiro, a referida Constituição foi a 
primeira a tratar da ordem econômica e social,com previsão de normas 
de proteção do trabalhador, não sendo ela a trazer as vantagens tão 
esperada mais sim foi o começo do sonhado reconhecimento referente 
a direito trabalhista.
O trabalho escravo não deixou de existir simplesmente da noi-
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te para o dia com a assinatura da lei, foram necessários anos para que 
de verdade esses trabalhadores, conquistassem o direito de escolher seu 
destino. E as opções de trabalho foram se modificando, até a Revolução 
Industrial, e depois de algum tempo a real preocupação com os trabalha-
dores e as condições de trabalho que lhe eram impostas (WOLECK, 2002). 
 No Brasil, a CLT surgiu pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio 
de 1943 (BRASIL, 1943), sancionada pelo então presidente Getúlio Var-
gas, unificando toda legislação trabalhista existente no país, derrubando 
os direitos que foram adquiridos na constituição de 1934, porém trouxe 
vantagem bastante esperançosa para classe trabalhista que sofreu tanto.
Para tal direito, exemplo: foi reconhecimento o direito de greve, 
o repouso remunerado em domingo e feriados também a extensão do 
direito à indenização de antiguidades, veio também a estabilidade do 
trabalhador rural, outro direito tão importante foi a integração do seguro 
contra acidentes do trabalho no sistema da Previdência Social, algo que 
não existia mais que era um sonho realizado pelos trabalhadores.
A ÁREA DA SAÚDE DO TRABALHADOR
A Saúde do Trabalhador é o conjunto de atividades do campo da saúde co-
letiva que se destina, por meio das ações de vigilância epidemiológica e vigi-
lância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim 
como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submeti-
dos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.
• Conhecer a realidade de saúde da população trabalhadora, independente da 
forma de inserção no mercado de trabalho e do vínculo trabalhista estabelecido;
• Intervir nos fatores determinantes de agravos à saúde da população traba-
lhadora, visando eliminá-los ou, na sua impossibilidade, atenuá-los;
• Avaliar o impacto das medidas adotadas para a eliminação, atenuação e 
controle dos fatores determinantes e agravos à saúde;
• Subsidiar a tomada de decisões dos órgãos competentes;
• Estabelecer sistemas de informação em saúde do trabalhador.
Processo saúde-doença dos trabalhadores tem relação direta com o seu tra-
balho; e não deve ser reduzido a uma relação monocausal entre doença e um 
agente específico; ou multicausal, entre a doença e um grupo de fatores de ris-
cos (físicos, químicos, biológicos, mecânicos), presentes no ambiente de traba-
lho. Saúde e doença estão condicionados e determinados pelas condições de 
vida das pessoas e são expressos entre os trabalhadores também pelo modo 
como vivenciam as condições, os processos e os ambientes em que trabalham.
Independentemente se o trabalhador é urbano ou rural, ou forma de inserção 
no mercado de trabalho, formal ou informal, de seu vínculo empregatício, pú-
blico ou privado, assalariado, autônomo, avulso, temporário, cooperativados, 
aprendiz, estagiário, doméstico, aposentado ou desempregado; diferente-
mente do público-alvo do Ministério do Trabalho e Emprego e da Previdência 
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Social que se ocupam dos trabalhadores formais (BRASIL, 2012).
CONCEITOS FUNDAMENTAIS SOBRE DOENÇAS CAUSADAS POR 
AGENTES FÍSICOS
A Resolução 1488/98, essa do Conselho Federal de Medicina, 
aplica-se para todos os médicos em exercício no país, “para o estabe-
lecimento do nexo causal entre os transtornos de saúde e as atividades 
do trabalhador, além do exame clínico (físico e mental) e os exames 
complementares, quando necessários, deve o médico considerar”: 
A história clínica e ocupacional, decisiva em qualquer diagnostico e/ou inves-
tigação de nexo causal; O estudo do local de trabalho; O estudo da organi-
zação do trabalho; Os dados epidemiológicos; A literatura atualizada; A ocor-
rência de quadro clinico ou subclínico em trabalhador exposto a condições 
agressivas; A identificação de riscos físicos, químicos, biológicos, mecânicos, 
estressantes, e outros; O depoimento e a experiência dos trabalhadores; Os 
conhecimentos e as práticas de outras disciplinas e de seus profissionais, 
sejam ou não da área de saúde.” (Artigo 2o da Resolução CFM 1488/98). 
Figura 2 – Estudo da saúde do trabalho
Fonte: https://www.mapadaobra.com.br/gestao/seconci-sp-lanca-estudo-so-
bre-as-principais-dores-relatadas-por-profissionais-de-obra/.
Uma recomendação para os médicos especializados nas do-
enças laborais, é que se aplique um questionário, para avaliar também 
o histórico referente aos problemas de doenças e outros sintomas sobre 
agentes patogênicos. 
“Especificidade” da relação causal e “forca” da associação causal: o “agente 
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patogênico” ou o “fator de risco” podem estar pesando de forma importante entre 
os fatores causais da doença? Tipo de relação causal com o trabalho: o trabalho 
e causa necessária (Tipo I)? Fator de risco contributivo de doença de etiologia 
multicausal (Tipo II)? Fator desencadeante ou agravante de doença preexistente 
(Tipo III)? No caso de doenças relacionadas com o trabalho, do tipo II, foram 
as outras causas gerais, não ocupacionais, devidamente analisadas e, no caso 
concreto, excluídas ou colocadas em hierarquia inferior as causas de natureza 
ocupacional? Grau ou intensidade da exposição: e ele compatível com a produ-
ção da doença? Tempo de exposição: e ele suficiente para produzir a doença? 
Tempo de latência: e ele suficiente para que a doença se desenvolva e apareça? 
Ha o registro do “estado anterior” do trabalhador segurado? O conhecimento 
do “estado anterior” favorece o estabelecimento do nexo causal entre o “estado 
atual” e o trabalho? Existem outras evidências epidemiológicas que reforçam a 
hipótese de relação causal entre a doença e o trabalho presente ou pregresso do 
segurado? A resposta positiva a maioria destas questões irá conduzir o raciocí-
nio na direção do reconhecimento técnico da relação causal entre a doença e o 
trabalho. IV – Avaliação Médica de Natureza e Grau da Deficiência ou Disfunção 
Produzidos pela Doença “Deficiência” ou “disfunção” (“impairment”), segundo a 
Organização Mundial da Saúde (OMS) e “qualquer perda ou anormalidade da 
estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica”. Por exemplo, após 
um acidente vascular cerebral (AVC), a paralisia do braço direito ou a disfasia 
serão “deficiências” ou “disfunções”, isto e, sistemas ou partes do corpo que 
não funcionam, e que, eventualmente irão interferir com as atividades de uma 
vida diária “normal”, produzindo, neste caso, “incapacidade”. No caso do Hipoti-
reoidismo devido a substâncias exógenas, o enfoque deve ser voltado para: a) 
redução ou eliminação da exposição ocupacional as substâncias químicas toxi-
cas no ambiente de trabalho; b) reposição hormonal. Não se espera que ocorra 
deficiência ou disfunção mais permanente. V – Informações Médicas sobre a 
Incapacidade Labor ativa da Doença “Incapacidade” (“desabilita”), segundo a 
Organização Mundial da Saúde (OMS) e “qualquer redução ou falta (resultante 
de uma “deficiência” ou “disfunção”) da capacidade para realizar uma atividade 
de uma maneira que seja considerada normal para o ser humano, ou que esteja 
dentro do espectro considerado normal”. Refere-se a coisas que as pessoas não 
conseguem fazer. Por exemplo, após um acidente vascular cerebral (AVC), que 
produziu as “deficiências” ou “disfunções” acima referidas, pessoa poderá não 
conseguir caminhar, vestir-se, dirigir um automóvel etc. Para fins previdenciá-
rios e valorizada a “incapacidade labor ativa”, ou “incapacidade parao trabalho”, 
que foi definida pelo INSS como “a impossibilidade do desempenho das funções 
especificas de uma atividade (ou ocupação), em consequência de alterações 
morfopsicofisiologicas provocadas por doença ou acidente. (...) Para a imensa 
maioria das situações, a Previdência trabalha apenas com a definição apresen-
tada, entendendo “impossibilidade” como incapacidade para atingir a média de 
rendimento alcançada em condições normais pelos trabalhadores da categoria 
da pessoa examinada. Na avaliação da incapacidade labor ativa, e necessário 
ter sempre em mente que o ponto de referência e a base de comparação devem 
ser as condições daquele próprio examinado enquanto trabalhava, e nunca os 
da média da coletividade operaria” (CFM 1488/98).
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AGENTES FÍSICOS E AS DOENÇAS RELACIONADAS
Os agentes físicos estão relacionados com ruídos, vibrações, 
calor extremos, frio, entre outros, todos em exposição excessiva podem 
causar problemas de saúde, e assim ocasionar diversos problemas de 
saúde, que podem se agravar ao longo do tempo.
Ruído: O ruído está presente especialmente na indústria, tendo em vista os 
barulhos que as máquinas fazem. Tem como consequência cansaço, irrita-
ção, dores de cabeça, tontura, desorientação, diminuição da audição, que 
podem ser a surdez temporária, surdez definitiva e trauma acústico, aumento 
da pressão arterial, náuseas, problemas no aparelho digestivo, taquicardia, 
perigo de infarto (MONTEIRO, 2021, s/p).
Para que esses efeitos possam diminuir o ideal é que o traba-
lhador, esteja utilizando seu equipamento de proteção individual, neste 
caso especifico um desses é o fone de proteção, especializado para 
cada função com ruídos. 
Vibrações: cansaço, irritação, dores no corpo (em especial na coluna), pro-
blemas auditivos, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos 
tecidos moles, lesões circulatórias (MONTEIRO, 2021, s/p).
No caso das vibrações, os EPI’s também são os principais alia-
dos na diminuição de problemas relacionados com a atividade laboral 
com intensas vibrações e em um tempo longo. Por isso, os exames 
regulares são essenciais para acompanhar como está a saúde do tra-
balhador e assim estabelecer possíveis limites nas funções.
“Calor extremo: taquicardia, problemas de pele, aumento da 
pulsação, cansaço, irritação, choques térmicos, náuseas, desorienta-
ção, fadiga térmica, perturbações das funções digestivas, hipertensão” 
(MONTEIRO, 2021).
“Frio extremo: fenômenos vasculares periféricos, doenças do 
aparelho respiratório, problemas de circulação, problemas de pele, náu-
seas, hipotermia, queimaduras pelo frio” (MONTEIRO, 2021).
“Radiações ionizantes: alterações celulares, problemas de ti-
reoide, câncer, fadiga, enjoo, problemas visuais, perturbações, deso-
rientação, acidentes do trabalho (geralmente provocados pela desorien-
tação)” (MONTEIRO, 2021).
“Radiações não ionizantes: queimaduras, lesões na pele e te-
cidos moles. Exemplo de radiações não ionizantes são as radiações in-
fravermelhas, radiações ultravioletas, raios laser, dentre outros” (MON-
TEIRO, 2021).
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“Umidade: doenças do aparelho respiratório, enjoo, doenças 
do aparelho digestivo, doenças da pele e circulatórias, dentre outros” 
(MONTEIRO, 2021).
“Pressões anormais: hiper barismos, embolia traumática pelo 
ar, embriaguez das profundidades, intoxicação por oxigênio e gás car-
bônico, doença descompressão, problemas auriculares, desorientação” 
(MONTEIRO, 2021).
Todos esses agentes físicos podem ser prejudiciais para a saú-
de dos trabalhadores, quando estão associados, os problemas podem 
ser agravados, e assim patologias impedirem que o trabalhador conti-
nue a exercer suas principais funções laborais.
PRINCIPAIS DOENÇAS RELACIONADAS À EXPOSIÇÃO DO RUÍDO
As doenças otorrinolaringológicas relacionadas ao trabalho 
são causadas por agentes ou mecanismos irritativos, alérgicos ou tóxi-
cos. No ouvido interno, os danos decorrem da exposição a substâncias 
neurotóxicas e fatores de natureza física como ruído, pressão atmosfé-
rica, vibrações e radiações ionizantes. Os agentes biológicos estão fre-
quentemente associados as inflamações do ouvido externo, aos even-
tos de natureza traumática e a lesão do pavilhão auricular. A exposição 
ao ruído, pela frequência e por suas múltiplas consequências sobre o 
organismo humano, constitui um dos principais problemas de saúde 
ocupacional e ambientais na atualidade. 
A Figura 3 mostra um trabalhador sem seus EPIs e sofrendo 
com os ruídos causados pelo ambiente de trabalho.
Figura 3 – Trabalhador sem EPI contra ruídos 
Fonte: Blog do trabalhador, (2019).
A Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR) é um os proble-
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mas de saúde relacionados ao trabalho mais frequente em todo o mun-
do. Com base nas medias de limiares auditivos medidos para as frequ-
ências de 1.000, 2.000 e 3.000 Hz (hertz) em trabalhadores, no EUA, 
a OSHA estimou que 17% dos trabalhadores de produção no setor in-
dustrial daquele país apresentam, no mínimo, algum dano auditivo leve. 
Na Itália, há cerca de 10 anos, a PAIR e a doença ocupacio-
nal mais registrada, representando 53,7% das doenças relacionadas ao 
trabalho. Por outro lado, estudos tem demonstrado que os efeitos extra 
auditivos da exposição ao ruído devem merecer uma atencao especial 
dos profissionais de saúde, em decorrência do amplo espectro das re-
percussões observadas. 
A investigação, a orientação terapêutica e a caracterização dos 
danos ao aparelho auditivo provocados pelas situações de trabalho que 
incluem a exposição ao ruído, devem ser realizadas em centros especia-
lizados. Entretanto, os profissionais da atenção básica devem estar capa-
citados a reconhecer suas manifestações para o correto encaminhamento 
do paciente. A Figura 4 mostra os principais efeitos causados pelos ruídos.
Figura 4 – Efeitos dos ruídos no corpo humano
]
Fonte: Profile engenharia, (2018).
O Decreto no 3.048/1999, do Regulamento da Previdência So-
cial, de 6 de maio de 1999, define as situações que dão direito a conces-
são de auxílio-acidente. No caso do aparelho auditivo, são restritas a 
traumas acústicos e a PAIR não é mencionada. Entretanto, os mesmos 
critérios têm sido aproveitados para a classificação ou estagiamento 
das perdas auditivas: “A redução da audição, em cada ouvido, e ava-
liada pela média aritmética dos valores, em decibéis, encontrados nas 
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frequências de 500, 1.000, 2.000, e 3.000 Hertz...’’ (BRASIL, 1999).
TEMPERATURAS EXTREMAS, UMIDADE E MOVIMENTAÇÃO DO 
AR; RADIAÇÕES IONIZANTES; RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES.
A exposição a temperaturas ambientais extremas, como frio 
severo e calor acima de 40°C, coloca em risco a saúde de humanos e 
de animais. Pesquisadores da América Latina e dos Estados Unidos, 
avaliam como as mudanças climáticas e a urbanização transformam 
esse cenário e podem trazer impactos na mortalidade.
A umidade relativa ou humidade relativa é a relação entre a 
pressão parcial da água contida no ar e a pressão de vapor da água 
tomada à temperatura do ar. Em outras palavras, a umidade relativa do 
ar é a relação entre a quantidade de água existente no ar e a quantidade 
máxima que poderia haver na mesma temperatura.
Entende-se por Circulação Atmosférica a movimentação das 
massas de ar. Essa movimentação ocorre na Troposfera, a camada da 
atmosfera mais próxima da Terra. A circulação atmosférica ocorre em razão 
do desequilíbrio da radiação recebida pela Terra ao longo de sua extensão.
Quanto mais alta for a frequência de uma onda eletromagné-
tica, maior é a energia do fotão a ela associadoe, consequentemente, 
maior é a sua capacidade de interação com o material biológico. Quan-
do a energia de um fotão é suficiente para quebrar ligações químicas, 
diz-se que estamos perante radiação ionizante; quando a energia não é 
suficiente, a radiação diz não-ionizante. Os raios X e os raios gama são 
exemplos das primeiras, enquanto as radiofrequências (usadas pelos 
telemóveis) são exemplos de radiação não-ionizante.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS DAS DOENÇAS POR AGENTES QUÍ-
MICOS
O risco químico é a probabilidade de sofrer agravo a que de-
terminado indivíduo está exposto ao manipular produtos químicos que 
podem causar-lhe danos físicos ou prejudicar-lhe à saúde.
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, com-
postos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador 
principalmente pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos ga-
ses, neblinas, nevoas ou vapores, ou pela natureza da atividade, de 
exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através 
da pele ou por ingestão.
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Os agentes químicos podem apresentar-se nos diversos esta-
dos físicos nos ambientes de trabalho, e durante os processos podem 
sofrer mudanças. A possibilidade de uma substância química entrar no 
organismo está associada ao seu estado físico.
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS POR AGENTES QUÍMICOS
Efeitos irritantes: são causados, por exemplo, por ácido clorí-
drico, ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica, cloro, que provocam irrita-
ção das vias aéreas superiores.
Figura 5 – Efeitos causados por contato com produtos químicos
Fonte: Unifal, (2020).
Efeitos asfixiantes: são causados, por exemplo, por gases 
como hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de car-
bono, monóxido de carbono e outros causam dor de cabeça, náuseas, 
sonolência, convulsões, coma e até a morte.
Efeitos anestésicos: a maioria dos solventes orgânicos assim 
como o butano, propano, aldeídos, acetona, cloreto de carbono, benze-
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no, xileno, álcoois, tolueno, tem ação depressiva sobre o sistema nervo-
so central, provocando danos aos diversos órgãos. O benzeno especial-
mente é responsável por danos ao sistema formador do sangue.
Poeiras minerais: provêm de diversos minerais, como sílica, 
asbesto, carvão mineral, e provocam silicose (quartzo), asbestose (as-
besto), pneumoconioses (ex.: carvão mineral, minerais em geral).
Poeiras vegetais: são produzidas pelo tratamento industrial, 
por exemplo, de bagaço de cana-de-açúcar e de algodão, que causam 
bagaçose e bissinose, respectivamente.
Poeiras alcalinas: provêm em especial do calcário, causando 
doenças pulmonares obstrutivas crônicas, como enfisema pulmonar.
Poeiras incômodas: podem interagir com outros agentes agressi-
vos presentes no ambiente de trabalho, tornando-os mais nocivos à saúde.
Fumos metálicos: provenientes do uso industrial de metais, 
como chumbo, manganês, ferro etc., causando doença pulmonar obs-
trutiva crônica, febre de fumos metálicos, intoxicações específicas, de 
acordo com o metal.
Figura 6 – Estados Físicos de agentes químicos
Fonte: Unifal, (2020).
DOENÇAS POR AGENTES BIOLÓGICOS: CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Os ambientes ocupacionais, ou seja, onde os trabalhadores 
exercem suas atividades, possivelmente apresentam diferentes tipos de 
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riscos. Um destes tipos de risco é o risco biológico, que é considerado 
quando o ambiente pode apresentar agentes como vírus, bactérias, pa-
rasitas, fungos, ácaros e protozoários. O contato do trabalhador com es-
tes tipos de agentes pode desencadear um grande número de doenças 
e as profissões que apresentam maior nível quanto ao risco biológico 
são as da indústria de alimentação, hospitais, limpeza e laboratórios.
Os microrganismos que contribuem para estes riscos são dife-
rentes quanto à forma e função, porém, semelhantes quanto às estrutu-
ras celulares. Desta forma, são divididos em dois grupos: procariontes 
(bactérias) e eucariontes (algas, fungos e protozoários). Os vírus são 
organismos acelulares, portanto, não se enquadram neste perfil.
I) Bacterioses
No caso das bactérias, existem muitas doenças que podem ser 
associadas à sua presença, lembrando sempre que é necessário que a 
atmosfera seja propícia para sua reprodução. As Bacterioses, que são 
as doenças causadas por este tipo de organismo, mais comuns são:
Bronquite, doenças sexualmente transmissíveis, diarreia, cóle-
ra, difteria, disenteria, laringite, faringite, infecções estomacais, menin-
gite, pneumonia, salmonela, sinusite, tuberculose e tétano.
II) Viroses
Os vírus são estruturas proteicas que possuem DNA e RNA, 
que agem como parasitas, afetando microrganismos, plantas e animais. 
Causam as famosas viroses, e as mais comuns são:
Resfriado Comum, Caxumba, Raiva, Rubéola, Sarampo, He-
patites, Dengue, Poliomielite, Febre amarela, Varicela ou Catapora, 
Varíola, Meningite viral, Mononucleose Infecciosa, Herpes, Condiloma, 
Hantavirose, DSTs e AIDS.
III) Micoses
As micoses são infecções causadas por fungos, e a micologia 
é o estudo deste tipo de microrganismo. As micoses comuns, como a 
candidíase e dermafitose, são acometidas por fungos que fazem parte 
da microbiota normal dos animais, mas se aproveitam da baixa imuni-
dade de seus hospedeiros para se reproduzir com maior intensidade.
Existem diferentes tipos de fungos, e os mais comuns são clas-
sificados como cogumelos, mofo e dimorfismos. As principais doenças 
causadas por fungos são:
Onicomicos (fungos nas unhas), candidíase (vagina, boca e 
garganta), mucormicose (pulmões, sistema gastrointestinal, pele e cé-
rebro), peniciliose, pneumocistose (doenças respiratórias), sinusite fún-
gica (aspergilose), rinossinusite, meningite fúngica e histoplasmose.
IV) Verminoses
As doenças causadas por vermes hermafroditas são conhe-
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cidas como verminoses. Este tipo de parasita tem simetria bilateral e 
formato alongado e achatado, variando de tamanho entre milímetros e 
muitos centímetros.
As verminoses mais comuns:
• Ascaridíase, vulgarmente conhecida como lombriga;
• Teníase, chamada popularmente de solitária;
• Oxiuríase;
• Tricuríase;
• Ancilostomíase, conhecida como amarelão;
• Esquistossomose;
• Parasitoses por Protozoário
Os protozoários são parasitas unicelulares, ou seja, possuem 
apenas uma célula, e são comumente transmitidos através de insetos 
que agem como hospedeiros. Embora não possam ser reconhecidos a 
olho nu, são maiores e mais desenvolvidos do que as bactérias, e por 
isso, seu tratamento é mais intenso.
Algumas das principais doenças transmitidas por protozoários:
Leishmaniose, doença de Chagas, toxoplasmose, amebíase, 
malária, giardíase;
V) Acaríases
As acaríases são as doenças transmitidas pelos ácaros, que 
muitas vezes passam despercebidos e podem ser inofensivos para mui-
tas pessoas. Porém, muitas pessoas possuem alergia a estes aracnídeos 
e seus dejetos, que acabam afetando o sistema imunológico da pessoa 
e acarretando outros tipos de doenças indiretamente causadas por eles.
Algumas doenças desencadeadas por ácaros são:
Rinite, asma, dermatites, conjuntivites, escabiose, sarna, ble-
farite, entre outras.
Prevenção
A prevenção de riscos biológicos se dá através de diferentes 
formas, dependendo do tipo de ambiente e qual microrganismo é encon-
trado nele. Em todos os tipos de ambientes ocupacionais que apresen-
tam riscos biológicos, principalmente onde circulam muitos pacientes 
infectados por diferentes tipos de parasitas, é muito importante o uso 
dos Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva, além da constante 
limpeza profunda dos ambientescom produtos que eliminam riscos.
Algumas medidas como lavar as mãos, desinfetar-se com ál-
cool, higiene pessoal e do ambiente também são essenciais para a pre-
venção e controle de doenças ocasionadas por agentes biológicos.
Os riscos biológicos se subdividem em classes:
Classe de risco 1: 
Risco para a comunidade e individual é baixo, são agentes 
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biológicos com probabilidade nula ou baixa de provocar infecções no 
homem e de risco potencial reduzido para o trabalhador do laboratório. 
Classe de risco 2: 
Os riscos ocupacionais podem ser entendidos como condições 
no ambiente de trabalho capazes de provocar danos à saúde ou integri-
dade física do trabalhador. 
Os riscos laborais variam dentro das diversas atividades profis-
sionais, podendo-se assim, traçar um “perfil” dos riscos inerentes a cada 
tipo de ocupação. O controle destes riscos depende do seu reconheci-
mento; sendo assim, o estudo dos diferentes ambientes de trabalho se 
faz mandatório para que se possa atuar de forma eficaz na prevenção e 
promoção da saúde do trabalhador. 
Uma destas classes profissionais, os trabalhadores da área da 
saúde, detém os meios e o conhecimento para prevenir e tratar as do-
enças da comunidade e, talvez por isso, a atenção dada a este grupo, 
em termos de Segurança e Saúde no Trabalho, seja inferior àquela ofe-
recida aos trabalhadores do setor industrial. 
Os riscos inerentes a área da saúde estão presentes em hospi-
tais, clínicas e laboratórios; afetando trabalhadores como médicos, en-
fermeiros e técnicos (do setor de assistência ou diagnóstico). 
Neste contexto, merecem destaque os trabalhadores de labo-
ratórios porque estão especialmente expostos a alto risco ocupacio-
nal, pois lidam com materiais potencialmente infectados onde o agente 
agressor é invisível aos olhos, tendendo a ser negligenciado. A presen-
ça de vidrarias diversas, materiais perfurocortantes, estresse por carga 
horária excessiva de trabalho e a rotina contribuem para gerar um am-
biente propício a acidentes.
PRIMEIROS SOCORROS E TOXICOLOGIA
Primeiros socorros são intervenções que devem ser feitas de 
maneira rápida, logo após o acidente ou mal súbito, que visam a evitar o 
agravamento do problema até que um serviço especializado de atendi-
mento chegue até o local. Essas intervenções são muito importantes, pois 
podem evitar complicações e até mesmo evitar a morte de um indivíduo.
Antes de qualquer procedimento de primeiro socorro, é impor-
tante que o socorrista tenha em mente a necessidade de: manter a calma; 
afastar os curiosos; garantir que serviço de emergência seja chamado."
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Figura 7 – Telefones de emergência
Fonte: Bahia, (2018).
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
É muito importante salientar que algumas pessoas não estão 
preparadas para realizar os primeiros socorros e, portanto, o ideal é que 
deixe outra pessoa realize os procedimentos adequados e auxiliar de 
outra maneira, como, buscando socorro.
AVALIAÇÃO OU ANÁLISES DA VÍTIMA
Segundo a professora Luciana de Moraes: “Entre os riscos 
imediatos de morte que deverão ser observados pelo socorrista, des-
tacam-se os comprometimentos circulatórios; respiratórios e as hemor-
ragias, identificando e assegurando a manutenção das funções vitais”.
Ao se aproximar da vítima, verifique qual é o problema e corrija 
inicialmente as condições que ofereçam risco imediato. Caso não haja 
risco imediato de morte, realize um rápido exame físico e reúna informa-
ções sobre o problema.
O socorrista deverá fazer a avaliação global do estado da víti-
ma, com o objetivo de:
- Estabelecer a gravidade de suas lesões;
- Fazer o alarme adequado;
- Determinar as prioridades do socorro;
- Adotar medidas necessárias ao quadro clínico da vítima;
- Encaminhar a vítima para um centro hospitalar em situações 
adequadas.
Caso a vítima esteja consciente, pergunte como ela se chama, 
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quem é ela, qual a sua idade, se ela é residente da cidade, o que acon-
teceu e, ainda, se ela permite, autoriza o seu atendimento. Observe 
se a vítima responde às suas perguntas, chame-a em um tom alto o 
suficiente para ela ouvir. A vítima alerta pode fornecer informações im-
portantíssimas para o sucesso do atendimento.
O estímulo doloroso é realizado da seguinte maneira:
- Procure o osso externo do peito da vítima;
- Feche as mãos e faça uma leve compressão. Se a vítima es-
tiver consciente, reagirá a esse estímulo;
- Nunca dê tapas ou beliscões, pois essas ações são agres-
sões físicas e não devem ser aplicadas à vítima.
Por fim, observe se a vítima:
- Apresenta traumas, principalmente na coluna. Se sim, faça a 
imobilização do pescoço e da cabeça impedindo movimentos que pos-
sam agravar a lesão.
- Verifique se que as vias aéreas da vítima estão obstruídas. 
Se sim, desobstrua-as usando a manobra de inclinação da cabeça-ele-
vação do queixo.
- Observe se a vítima está respirando ouvindo e sentindo os 
ruídos respiratórios. Caso negativo, proceda à ventilação artificial para 
que a respiração se restabeleça.
- Verifique a pulsação. A ausência de pulso é significativa de 
parada cardíaca. Realize, então, a manobra de ressuscitação cardíaca.
- Verifique quanto a presença de sangramento grave. Se posi-
tivo, controle-o por meio de técnicas de compressão local.
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QUESTÕES DE CONCURSO
QUESTÃO 01
(FUNSAÚDE - CE- TÉC. EM SEG. DO TRABALHO - FGV - 2021)
Doenças ocupacionais são aquelas associadas ao ofício do traba-
lhador e às condições de trabalho nas quais está inserido. Dentre 
elas, as dorsalgias são bastante comuns. Assinale a opção que 
apresenta a medida preventiva para essa doença. 
A) O estabelecimento de boas relações interpessoais.
B) A comunicação adequada sobre o que é esperado de cada um.
C) A proteção coletiva com isolamento das fontes de ruído. 
D) O fracionamento das cargas com aumento da velocidade de execução.
E) A realização de pausas e exercícios preparatórios e compensatórios. 
QUESTÃO 2
(IMBEL - Médico do Trabalho – FGV - 2021)
As opções a seguir apresentam fatores de risco para LER/Dort, à 
exceção de uma. Assinale-a. 
A) Dimensões do posto de trabalho. 
B) Pressão mecânica localizada.
C) Posturas que modificam a geometria musculoesquelética. 
D) Fatores organizacionais e psicossociais ligados ao trabalho.
E) Trabalho em regime de “home office”. 
QUESTÃO 3
(TRT - 4ª REGIÃO (RS) - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC - 2023)
Trabalhador do setor de manutenção realiza trabalhos de demoli-
ção com uso de martelete pneumático há 5 anos, apresenta sensa-
ção de um nódulo ou espessamento na superfície palmar da mão, 
com contraturas e diminuição da mobilidade dos dedos e a perda 
de destreza da mão. Esta doença pode ter relação com a exposição 
a vibração e é conhecida como:
A) Síndrome de Raynaud.
B) Doença de Kienböck.
C) Doença de Dupuytren. 
D) Síndrome do Túnel do carpo.
E) Síndrome de Quervain.
QUESTÃO 4
(FUNSAÚDE - CE – Eng. Seg. do Trabalho – FGV - 2021)
As doenças ocupacionais estão associadas ao ofício do trabalhador e 
às condições de trabalho. Assim, a doença ocupacional caracterizada 
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pela contínua postura inadequada, causando dor crônica, e cuja ocor-
rência está associada apenas à função laboral, é conhecida como
A) DORT. 
B) hérnia de disco.
C) tendinite.
D) dermatose ocupacional.
E) artrose.
QUESTÃO 5
(UFMT – Nutricionista – UFMT - 2021)
NÃO são consideradas doenças do trabalho:
A) Doenças inerentes a grupo etário e degenerativas. 
B) Doenças que produzem incapacidade laborativa.
C) Perdas auditivaspor excesso de ruído no local de trabalho.
D) Doenças endêmicas resultantes de exposição ou contato direto de-
terminado pela natureza do trabalho.
E) N.D.A
TREINO INÉDITO
Os microrganismos que contribuem para estes riscos são diferen-
tes quanto à forma e função, porém, semelhantes quanto às estru-
turas celulares. Desta forma, são divididos em dois grupos: pro-
cariontes (bactérias) e eucariontes (algas, fungos e protozoários). 
São somente doenças causadas por bactérias:
A) Cólera, difteria, tuberculose e tétano.
B) Caxumba, Raiva, Rubéola, Sarampo. 
C) Hepatites, Dengue, Poliomielite, Febre amarela.
D) Varicela ou Catapora, Varíola, Meningite viral, AIDS.
E) Cólera, AIDS, Febre amarela, raiva.
QUESTÃO DISSERTATIVA
O trabalho escravo não deixou de existir simplesmente da noite para o 
dia com a assinatura da lei, foram necessários anos para que de verda-
de esses trabalhadores, conquistassem o direito de escolher seu des-
tino. E as opções de trabalho foram se modificando, até a Revolução 
Industrial, e depois de algum tempo a real preocupação com os traba-
lhadores e as condições de trabalho que lhe eram impostas. Disserte 
sobre os casos de trabalhos análogos a escravidão que ainda são cor-
riqueiros na nossa sociedade.
NA MÍDIA
Lesões e doenças relacionadas ao trabalho provocaram a morte de 1,9 
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milhão de pessoas em 2016, de acordo com as primeiras estimativas 
conjuntas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização 
Internacional do Trabalho (OIT).
De acordo com as "Estimativas conjuntas da OMS e da OIT sobre o ônus 
de doenças e lesões relacionadas ao trabalho, 2000-2016" a maioria 
das mortes relacionadas ao trabalho deveu-se a doenças respiratórias 
e cardiovasculares.
TÍTULO: OMS/OIT: Quase 2 milhões de pessoas morrem a cada ano de 
causas relacionadas ao trabalho 
Data De Publicação: 17 de setembro de 2021
Fonte: https://www.ilo.org/brasilia/noticias/WCMS_820318/lang--pt/in-
dex.htm.
NA PRÁTICA
De acordo com o setor em que o profissional de segurança do trabalho 
estiver inserido, é importante que ele conheça as principais doenças 
ocupacionais que possam interferir no desempenho e bem-estar dos 
empregados, e assim ele consiga traçar um planejamento eliminando 
os principais riscos, em conjunto com sua equipe.
PARA SABER MAIS
Título: BENEFÍCIO MAIS VANTAJOSO PARA QUEM COMPROVA ACI-
DENTE DE TRABALHO E DOENÇA OCUPACIONAL
Data de publicação: 02/03/2022
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=2ttD3PZ8M9Y.
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Confirmação da PCR: tocar, com firmeza, os ombros da vítima 
e perguntar se está tudo bem. Quando não há nenhum tipo de resposta, 
presume-se que a vítima se encontra inconsciente, cabendo ao socor-
rista solicitar ajuda. Também cabe ao socorrista a rápida verificação da 
presença ou ausência de respiração.
Solicitação de ajuda: pedir ajuda imediatamente, solicitando por 
um desfibrilador automático. É fundamental manter a calma e fornecer 
ao atendente todos os dados solicitados, desligando o telefone apenas 
após a liberação do atendente. Em casos em que o socorrista se en-
contra sozinho e sem telefone celular, deve-se deixar a vítima momen-
taneamente para solicitar ajuda. Quando mais pessoas se encontram 
presentes, deve-se iniciar, imediatamente, o atendimento enquanto um 
dos demais presentes chama o serviço de atendimento de urgência.
RESSUSCITAÇÃO 
CARDIOPULMONAR (RCP)
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Posicionamento da vítima e do socorrista: para maximizar o 
desemprenho na massagem cardíaca, a vítima deve ser mantida em 
decúbito dorsal horizontal sobre uma superfície rígida. O socorrista 
deve ficar ajoelhado na altura dos ombros da vítima, pois essa posição 
permite acesso fácil ao tórax da vítima.
Verificação do pulso: para profissionais da saúde, é obrigatório 
a verificação da presença ou não de pulso. Para leigos, esse procedi-
mento é desestimulado por conta de dificuldades de ordem técnica, que 
acarretam perda de tempo no atendimento.
O pulso a ser checado deve sempre ser central e, por conven-
ção, o carotídeo é o escolhido. A duração dessa checagem não deve ex-
ceder dez segundos. A pulsação deverá ser checada a cada 2 minutos.
Figura 8 – Posição para checagem de pulsação
Fonte: Sanar, (2020).
 
Na ausência de pulsação, a massagem cardíaca deve ser ime-
diatamente iniciada.
Abertura das vias aéreas: realiza-se uma manobra de inclinação 
da cabeça e elevação do mento ou manobra de tração da mandíbula.
Essas manobras são necessárias, pois, quando a vítima se en-
contra inconsciente, a musculatura da base da língua relaxa, provocan-
do uma obstrução imediata da via área.
Ao abrir a via aérea, deve-se verificar rapidamente a presença 
de corpo estranho e proceder à manobra de olhar, sentir e ver a respira-
ção. Deve-se atentar a importância da estabilização da coluna vertebral 
durante a realização destas manobras.
Estabilização da coluna vertebral: etapa que exige atenção espe-
cial a fim de evitar uma lesão da coluna cervical. O movimento excessivo 
pode causar ou agravar eventuais lesões neurológicas por compressão ós-
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sea na presença de coluna fraturada. Deve-se manter uma posição neutra 
durante a abertura da via aérea e a realização das ventilações boca a boca.
Boca a boca: indicações restritas de realização. Se não houver 
respiração espontânea, o socorrista deverá realizar duas respirações 
de resgate. Pode-se utilizar técnicas de boca a boca, boca nariz ou 
máscaras próprias.
Devem ser feitas duas ventilações durante 2 a 4 segundos, per-
mitindo a expiração. As ventilações devem ser feitas de forma lenta, a fim 
de evitar distensão gástrica e eventual aspiração de conteúdo gástrico.
Compressões torácicas: para os profissionais de saúde, reco-
menda-se localizar o gradeado costal e, a seguir, o apêndice xifoide, co-
locando dois dedos acima deste e o calcanhar de uma das mãos acima 
dos dedos, na linha do esterno.
O socorrista deve manter os braços estendidos e os ombros ali-
nhados com o esterno da vítima. Devem ser feitas compressões torácicas 
rápidas e intensas, que deprimam o tórax entre 5 e 6 cm e permitam seu 
retorno à posição normal, sem que as mãos sejam retiradas do tórax.
A proporção a ser mantida entre massagem cardíaca e as ven-
tilações é de 30/2, realizando de 100 a 120 compressões por minuto. 
Aos leigos, orienta-se colocar as mãos sobre o peito, entre os mamilos, 
para realizar as compressões.
Figura 9 – Como realizar compressões
Fonte: Sanar, (2020).
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Figura 10 – Posição correta para compressões
Fonte: Sanar, (2020).
 Figura 11 – Reanimação
Fonte: Sanar, (2020).
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HEMORRAGIAS
A primeira coisa a se fazer é verificar qual o tipo de hemorra-
gia, se interna ou externa e, assim, iniciar os primeiros socorros. Saiba 
como identificar cada tipo de hemorragia.
A) Hemorragia interna
No caso de hemorragia interna, em que não se vê o sangue, 
mas há alguns sintomas sugestivos, como sede, pulso progressivamen-
te mais rápido e fraco e alterações da consciência, é recomendado:
1. Verificar o estado de consciência da pessoa, acalmá-la e 
mantê-la acordada;
2. Desapertar a roupa da pessoa;
3. Deixar a vítima aquecida, uma vez que é normal que em 
caso de hemorragia interna haja sensação de frio e tremores;
4. Colocar a pessoa em posição lateralde segurança.
Após essas atitudes, é recomendado ligar para a assistência 
médica e permanecer ao lado da pessoa até que seja socorrida. Além 
disso, é recomendado não dar comidas ou bebidas para a vítima, pois 
ela pode se engasgar ou vomitar, por exemplo.
B) Hemorragia externa
Nesses casos, é importante identificar o local da hemorragia, 
colocar luvas, acionar a assistência médica e iniciar o procedimento de 
primeiros socorros:
1. Deitar a pessoa e colocar uma compressa esterilizada ou um 
pano lavado no local da hemorragia, exercendo uma pressão;
2. Caso o pano fique muito cheio de sangue, é recomendado 
que sejam colocados mais panos e não retirar os primeiros;
3. Fazer pressão no ferimento por pelo menos 10 minutos.
É indicado que seja feito, também, um garrote que tem como 
objetivo diminuir o fluxo de sangue para a região do ferimento, dimi-
nuindo a hemorragia. O garrote pode ser de borracha ou feito de forma 
improvisada com um pano, por exemplo, devendo ser amarrado alguns 
centímetros acima da lesão.
Além disso, se a lesão estiver localizada no braço ou na perna, 
recomenda-se manter o membro elevado para diminuir a saída de san-
gue. Caso esteja localizada no abdômen e não seja possível fazer o gar-
rote, recomenda-se colocar um pano limpo na lesão e realizar pressão.
É importante que não se retire o objeto que pode estar encra-
vado no local da hemorragia, além de não ser recomendado lavar a 
ferida ou dar algo para a pessoa comer ou beber.
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Figura 12 – Artéria com rompimento
 
Fonte: Sanar, (2020).
FRATURAS
Dizemos que ocorreu uma fratura quando o osso perde sua 
continuidade. A fratura pode ser exposta quando a pele é rompida e po-
de-se ver o osso, e fechada quando a pele não se rompe. Em ambos os 
casos, é fundamental ajuda médica profissional para que a recuperação 
do osso seja feita de maneira adequada.
Primeiramente, o socorrista deve imobilizar a região acometida 
para evitar a movimentação dos fragmentos dos ossos lesionados. Não 
se deve tentar colocar o osso no local, pois isso pode agravar o quadro, 
caso seja feito de maneira inadequada. Em caso de fraturas expostas, é 
necessário tentar controlar, caso esteja presente, a hemorragia com um 
pano limpo que deve ser colocado sobre o local e pressionado. Lembre-
-se que fraturas em costas e pescoço necessitam de mais atenção e a 
movimentação só deve ser feita por profissionais.
Figura 13 – Fraturas ósseas
 
Fonte: Sanar, (2020).
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ENTORSE E LUXAÇÃO
Em caso do surgimento de fraturas, entorses ou luxações, é 
fundamental que a pessoa mantenha a calma e procure ajuda médica. 
É importante manter o local imobilizado, uma vez que a movimentação 
em qualquer um dos casos pode causar danos ainda maiores.
Vale destacar também que se deve evitar o uso de qualquer medi-
camento sem recomendação médica. É indicado apenas realizar compres-
sas frias no local afetado ou utilizar bolsa de gelo sobre o local. No caso de 
fraturas expostas, recomenda-se que o local seja coberto com pano limpo 
ou gaze e que ajuda especializada seja procurada de forma imediata.
Algumas vezes os nossos ossos saem da sua posição normal, 
ficando deslocados. Esses casos são chamados de luxações e podem 
ser perigosos porque podem afetar vasos sanguíneos, nervos, entre 
outras estruturas. As luxações causam dor, deformidades e redução dos 
movimentos articulares. Normalmente uma luxação ocorre em virtude 
de traumatismos ou movimentos muito violentos. Essa lesão é comum 
nos ombros, cotovelos e mandíbulas.
As entorses são lesões que atingem os ligamentos, porções 
de tecido fibroso que garantem a união dos ossos em uma articulação. 
Quando os ligamentos se esticam além de sua capacidade, ocorre o 
estiramento, que, algumas vezes, pode resultar na ruptura dos ligamen-
tos. Uma das causas desse problema é a prática de exercícios sem o 
devido aquecimento e preparo físico. As entorses podem causar grande 
dor local, inchaço e vermelhidão. Os locais mais atingidos pelas entor-
ses são o tornozelo, os ombros e o joelho.
QUEIMADURAS
Queimaduras são situações relativamente comuns no nosso dia a 
dia. Elas são classificadas, de acordo com o dano causado, em queimadu-
ra de primeiro grau, queimadura de segundo grau e queimadura de terceiro 
grau. A queimadura de primeiro grau afeta apenas a epiderme (camada 
mais externa da pele), já a de segundo grau afeta a derme e epiderme, 
enquanto a de terceiro grau atinge também o tecido abaixo da pele.
O primeiro passo em caso de queimadura é retirar a pessoa da 
região próxima à fonte de calor. Feito isso, deve-se avaliar a lesão. Se 
o dano for leve, recomenda-se lavar o local com água corrente ou colo-
car compressas de soro fisiológico para reduzir a temperatura do local. 
Caso apareçam bolhas, elas nunca devem ser furadas.
Se ao avaliar a lesão, você perceber que o dano é grave, é 
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fundamental procurar ajuda médica imediatamente. Outro ponto impor-
tante é nunca passar no local nenhuma substância caseira nem mesmo 
medicamentos sem que sejam recomendados por um médico.
Figura 14 – Queimadura na mão
Fonte: Sanar, (2020).
REMOÇÃO E TRANSPORTE
A remoção está relacionada a retirada de uma pessoa de um 
local que lhe oferece perigo, sendo assim, podemos considerar a remo-
ção como um resgate, já o transporte da vítima é a atitude tomada após 
o resgate. As técnicas para remoção e transporte de acidentados visam 
a proteção da vítima traumatizada, buscando evitar lesões secundárias, 
que são aquelas causadas após o trauma inicial. 
Por isso, é importante que as técnicas para remoção e trans-
porte de acidentados sejam utilizadas por socorristas leigos somente em 
situações excepcionais, quando a vida do acidentado está em risco caso 
permaneça no local, como no caso um de incêndio ou desmoronamento. 
O transporte também pode ser realizado em casos em que o acidentado 
esteja em uma zona muito afastada e que o contato com o Serviço Mé-
dico de Emergência esteja comprometido, como por exemplo, em situa-
ções de acidentes em matas ou em residências rurais muito afastadas 
onde não é possível entrar em contato com o resgate de urgência. 
No entanto, protocolos médicos alertam a jamais realizar movi-
mentos desnecessários e que possam agravar mais o estado de saúde 
do acidentado, pois cada técnica de remoção e transporte requer habi-
lidade e maneira correta para ser executada. 
• Técnicas de transporte. 
Em situações de acidentes em locais distantes, é comum ocor-
rer traumas como, entorses, luxações, picadas de animais, quedas ou 
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outras situações em que a vítima tem dificuldade de caminhar e necessita 
de apoio, nestes casos, são recomendadas algumas técnicas de trans-
porte do acidentado. Entre as técnicas de transportes, temos: Transporte 
de apoio Passa o braço do acidentado por trás da nuca do socorrista, que 
o segura com um de seus braços, passando seu outro braço por trás das 
costas do acidentado, em diagonal. Transporte nas costas. 
Na técnica de transporte nas costas, é realizada apenas com 
um socorrista, este põe os braços sobre os ombros da vítima, por trás, 
buscando e segurando os braços do acidentado, ficando as axilas do 
acidentado sobre os ombros do socorrista. A pessoa que está socorren-
do busca os braços do acidentado e os segura, carregando o acidenta-
do arqueado, como se ele fosse um grande saco em suas costas.
I) Transporte cadeirinha. 
Neste transporte, os socorristas se posicionam de pé, ficando de 
frente um para o outro. Seguram firmemente o seu próprio punho direito 
com a mão esquerda e com a mãodireita segura o punho esquerdo do 
companheiro, e com as mãos trançadas dos dois socorristas, formam uma 
cadeirinha. Em seguida, a vítima consciente é transportada sentada sobre 
esta cadeirinha, apoiando seus braços sobre os ombros dos socorristas.
II) Transporte com lençol.
Esta técnica de transporte é utilizada na ausência de uma maca 
de transporte, portanto, dobra-se uma manta, cobertor, lençol, toalha ou 
lona sobre dois paus, varas, canos, galhos de árvores ou cabos de vassou-
ra resistentes. É necessário três socorristas voluntários de cada lado para 
realizar o transporte. Para colocar a vítima sobre o lençol, é preciso colocar 
este debaixo do corpo dela, para isto, dobra-se várias vezes uma das bor-
das laterais do lençol, de modo que ela possa funcionar como cunha. 
Coloca-se esta cunha devagar para baixo da vítima, depois disso, 
é que se enrolam as bordas laterais sobre os cabos de auxílio para levantar 
e carregar a vítima. A vítima é abraçada e levantada, de lado, até a altura 
do tórax das pessoas que a estão socorrendo. O membro afetado deve 
sempre ficar para o lado do corpo das pessoas que estão socorrendo, a fim 
de melhor protegê-lo. Havendo três pessoas, por exemplo, eles se colocam 
enfileirados ao lado da vítima, que deve estar de abdômen para cima. 
Abaixam-se apoiados num dos joelhos e com seus braços a 
levantam até a altura do outro joelho, para depois ficarem de pé e re-
alizarem o transporte da vítima. Transporte pelas extremidades. Neste 
transporte, um socorrista se posiciona ajoelhado junto à cabeça da ví-
tima, enquanto o outro socorrista se ajoelha ao lado da vítima ao nível 
de seus joelhos, o primeiro socorrista levanta o tronco da vítima e o 
segundo socorrista a traciona pelos braços em sua direção. 
Em seguida, o primeiro socorrista apoia o tronco da vítima, 
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passando seus braços sob suas axilas e o segundo socorrista segura 
a vítima pelos membros inferiores, passando suas mãos pela região 
poplítea da perna. A vítima é erguida em um movimento sincronizado 
pelos dois socorristas e o transporte da vítima é efetuado no sentido de 
suas extremidades inferiores. 
Remoção de vítima com suspeita de fratura de coluna (consciente 
ou não) a remoção de uma vítima com suspeita de fratura de coluna ou de 
bacia e/ou acidentado em estado grave, com urgência de um local onde a 
maca não consegue chegar, deverá ser efetuada como se seu corpo fos-
se uma peça rígida (transporte em bloco), levantando, simultaneamente, 
todos os segmentos do seu corpo, deslocando o acidentado até a maca. 
Atenção: Vale ressaltar que o resgate ou transporte de aciden-
tados em estado grave ou incerto (quando não se sabe o estado do aci-
dentado, como por exemplo, em um acidente de moto ou uma queda, em 
que a vítima pode apresentar fraturas ou rompimento das vértebras e não 
ser visível para o socorrista) deve ser realizado apenas em último caso. 
Figura 14 – Forma de locomoção de uma pessoa com fratura
 
Fonte: INBRAEP, (2020).
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Figura 15 – Forma de locomoção de pessoas com fratura sem maca
Fonte: INBRAEP, (2020).
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QUESTÕES DE CONCURSO
QUESTÃO 01
(Instituto Consulplan - ISGH – Maqueiro - 2023)
A segunda etapa de atendimento de primeiros-socorros ao aciden-
tado consiste em avaliar e examinar o seu estado geral. Esta fase 
ocorre logo após ou simultaneamente à primeira etapa (avaliação 
do local do acidente); o exame do acidentado deve ser rápido e 
sistemático. Nesta etapa, recomenda-se, EXCETO: 
A) Proceder um exame rápido de todas as partes do corpo. 
B) Se o acidentado está consciente, perguntar por áreas dolorosas no 
corpo e incapacidades funcionais de mobilização. Pedir para apontar 
onde é a dor, para movimentar as mãos, braços etc.
C) Em vítimas conscientes, ao examinar cabeça e pescoço, procurar 
irregularidades e perguntar ao acidentado se sente alguma dor. Não 
apalpar o crânio, e não permitir que ele movimente o pescoço. 
D) Em acidentados inconscientes, observar com prioridade as seguin-
tes alterações: falta de respiração; falta de circulação (pulso ausente); 
hemorragia abundante; perda dos sentidos (ausência de consciência); 
e, envenenamento.
E) N.D.A
QUESTÃO 02
(FEPESE - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Motorista- 2023)
Os veículos de emergência precisam agir de forma rápida no aten-
dimento de socorro às vítimas ou preservação do patrimônio, sen-
do importante o condutor ter:
A) pressa e preocupação.
B) nervosismo e ansiedade.
C) calma e distração.
D) cautela e prudência. 
E) descaso e morosidade.
QUESTÃO 03
(FEPESE - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC – Motorista – 2023)
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O método de transporte de acidentado apresentado na imagem é 
conhecido como:
A) Transporte ao colo.
B) Transporte de bombeiro.
C) Transporte nas costas.
D) Transporte de arrasto. 
E) Transporte de apoio.
QUESTÃO 04
(FEPESE - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Motorista- 2023)
Quando a vítima de um acidente apresenta ruptura total ou parcial 
da estrutura óssea, isso caracteriza a ocorrência de:
A) Fratura.
B) Hemorragia.
C) Estado de choque.
D) Parada cardíaca.
E) Parada respiratória.
QUESTÃO 05
(FUMARC - AL-MG - Técnico de Apoio Legislativo - Policial Legis-
lativo - 2023)
Para o primeiro atendimento a vítimas de crise convulsiva em am-
biente extra-hospitalar, estão corretas as seguintes recomenda-
ções, EXCETO:
A) Abrir a boca da vítima com auxílio de uma espátula ou seus dedos, 
para desenrolar a língua.
B) Após a crise, certo de que não houve trauma, manter a vítima em 
decúbito lateral, para evitar aspiração de conteúdo gástrico.
C) Manter a vítima deitada no chão.
D) Proteger a cabeça da vítima de traumas enquanto ela estiver se de-
batendo.
TREINO INÉDITO
É utilizada na ausência de uma maca de transporte, portanto, do-
bra-se uma manta, cobertor, lençol, toalha ou lona sobre dois paus, 
varas, canos, galhos de árvores ou cabos de vassoura resistentes. 
A) Transporte prático
B) Transporte cadeirinha
C) Transporte rápido
D) Transporte improvisado 
E) N.D.A
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QUESTÃO DISSERTATIVA
Queimaduras são situações relativamente comuns no nosso dia a dia. 
Elas são classificadas, de acordo com o dano causado, em queimadura 
de primeiro grau, queimadura de segundo grau e queimadura de tercei-
ro grau. Em caso de emergência por queimadoras, o que fazer:
NA MÍDIA
O trabalhador de um frigorífico que sofreu queimaduras na perna e no 
pé ao limpar o filtro de uma caldeira deve ser indenizado por danos 
morais e estéticos em R$ 17 mil. A decisão é da 4ª Turma do Tribunal 
Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) e mantém sentença do 
juiz Marcelo Caon Pereira, da 3ª Vara do Trabalho de Passo Fundo. 
Os desembargadores, no entanto, aumentaram o valor da indenização, 
fixada na primeira instância em R$ 8 mil. 
TÍTULO: Empregado que sofreu queimaduras com água fervente ao 
limpar uma caldeira deve ser indenizado.
Data De Publicação: 13 de agosto de 2021
Fonte: https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/252676. 
NA PRÁTICA
É importante que o Engenheiro de Segurança do Trabalho organize na 
empresa em que presta serviço cursos para que os colaboradores este-
jam sempre bem-informados, e possam seguir as normas em casos de 
possíveis acidentes.
PARA SABER MAIS
Título: Primeiros socorros
Data de publicação: 12/02/2023
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=HU3cnde37lk.
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A toxicologiaé uma ciência multidisciplinar que tem como obje-
to de estudo os efeitos adversos das substâncias químicas sobre os or-
ganismos. No dia a dia, estamos todos expostos a diversas substâncias 
presentes, em pequenas concentrações, nos produtos de limpeza, nos 
inseticidas domésticos, nos medicamentos, nos alimentos, na água, no 
ar e na poeira, por exemplo.
As pessoas que tiveram contato ou que ficaram expostas às 
substâncias químicas liberadas ao meio em função de acidentes en-
volvendo a produção, o armazenamento, o manuseio, o transporte e o 
descarte em vias públicas, podem se intoxicar.
Isto é, poderão sentir mal-estar, tontura, ter problemas respira-
tórios, apresentar irritações na pele entre outros sintomas de intoxica-
ção. As plantas e os animais também poderão ser afetados. Os efeitos 
TOXICOLOGIA: CONCEITOS
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nocivos dependem das características do produto envolvido na ocor-
rência, da quantidade vazada, do tempo de exposição e da forma de 
exposição (direta ou indireta), entre outras variáveis.
As pessoas expostas podem ser, por exemplo, o motorista do 
caminhão que transportava o produto químico, os funcionários da in-
dústria, os responsáveis pela segurança das rodovias, técnicos de se-
gurança, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, curiosos, interessados em 
saquear a carga ou o meio de transporte avariado, e jornalistas que se 
aproximaram do local do acidente para saber o que estava acontecen-
do. Por estes motivos, é de fundamental importância:
- Ter conhecimento sobre os perigos associados às substân-
cias químicas,
- Usar equipamentos de proteção individual adequados,
- Realizar detecção e monitoramento para delimitar as áreas 
de perigo e áreas seguras,
- Isolar a área perigosa para evitar que pessoas sejam conta-
minadas,
- Conhecer os aspectos de toxicologia humana para assistên-
cia a um acidente químico.
Aspectos de toxicologia humana para assistência a emergên-
cias químicas
A quantidade de pessoas afetadas por um incidente químico pode 
ser mínima (um indivíduo) ou maior (milhares de indivíduos), pois os efeitos 
de determinadas substâncias no organismo podem se manifestar tanto de 
imediato como tempos depois do acidente, o que depende de vários fatores 
tais como intensidade da exposição, tipo do produto liberado e faixa etária.
Por exemplo, no caso do acidente na indústria química que fa-
bricava o inseticida Carbaril, em 1984, em Bhopal, na Índia, a liberação 
de grande quantidade de isocianato de metila gerou uma nuvem tóxica 
que contaminou cerca de 40 km² de área.
Estima-se que 3.800 pessoas morreram nas primeiras horas após 
o vazamento, além de muitos animais (vacas, búfalos, cães e pássaros), 
200.000 pessoas ficaram intoxicadas e nos vinte anos seguintes, mencio-
nam entre 20.000 e 30.000 óbitos associados aos efeitos do produto e dos 
resíduos perigosos gerados (Broughton, 20051 e Portal EcoDebate, 20122).
Os hospitais locais ficaram lotados de vítimas em busca de so-
corro e as equipes médicas nada conheciam sobre a toxicidade deste gás 
e sobre seus efeitos à saúde. Como consequência o tratamento foi incer-
to e possivelmente inadequado. Portanto, o conhecimento das proprieda-
des físicas, químicas e toxicológicas das substâncias químicas utilizadas 
na produção (indústria), no armazenamento, no manuseio, no transporte, 
no uso, no descarte, e inclusive nas ações de combate é essencial para a 
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segurança das equipes de resposta e para aplicação do tratamento efeti-
vo e rápido às vítimas durante as emergências químicas.
Sob este ponto de vista, considera-se importante que os in-
tegrantes do sistema de combate tenham conhecimentos básicos de 
toxicologia para a assistência de uma emergência química. Estes co-
nhecimentos facilitarão as atividades dos profissionais que participam 
na assistência da emergência bem como a proteção adequada para 
evitar os efeitos tóxicos. Conhecer os perigos e riscos ajuda a prevenir 
exposições às substâncias químicas.
Depois destas e outras ocorrências, nas décadas de 1980 e 1990 
surgiram documentos internacionais como a Diretiva de Seveso na Eu-
ropa3 e diretrizes da Organização Panamericana de Saúde/Organização 
Mundial de Saúde (OPAS/OMS) aconselhando que as autoridades locais 
devessem estar preparadas para tomar parte no processo de conscienti-
zação e preparação para acidentes químicos, incluindo o intercâmbio de 
toda a informação importante com a comunidade e a indústria local. 
Assim, os hospitais e outras instalações destinadas ao tratamen-
to, os profissionais de saúde, os centros de informação toxicológica e os 
centros para emergências químicas deveriam participar neste processo.
Frente à enorme quantidade de substâncias químicas atual-
mente disponíveis, a pergunta que surge é: “todas as substâncias quí-
micas são tóxicas?”. Provavelmente a melhor resposta seria: “Não há 
substâncias químicas seguras, mas sim maneiras seguras de utilizá-
-las” (TIMBRELL, 1989).
PROTEÇÃO NO TRABALHO COM PRODUTOS QUÍMICOS
É imprescindível utilizar meios de controle a exposição dos 
agentes químicos presentes nas atividades empregando meios de con-
trole administrativos, de engenharia, procedimentos de trabalhos ade-
quados, Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) e, somente em úl-
timo caso, o Equipamento de Proteção Individual (EPI).
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Figura 16 – Equipamento de Proteção Individual.
Fonte: Laborgene, (2020).
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS PRODUTOS QUÍMICOS
Conforme previsto na Norma Regulamentadora 9 (NR 9), do 
extinto Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), são considerados 
agentes químicos todos os compostos ou as substâncias que podem 
penetrar no corpo humano pela via respiratória (na forma de vapores, 
gases, poeiras, neblinas, fumos ou névoas) ou ser absorvidos por meio 
do contato com a pele ou por meio da ingestão.
A própria definição de agente químico trazida pela NR 9 possi-
bilita a identificação dos riscos. Confira quais são:
• a contaminação por contato com o tecido cutâneo;
• a contaminação por inalação;
• a contaminação por meio da ingestão.
Figura 17 – Uso de EPIs para manusear produtos químicos.
Fonte: Laborgene, (2020).
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COMPORTAMENTO HABITUAL DAS SUBSTÂNCIAS NO AMBIENTE 
DE TRABALHO
A exposição do trabalhador a agentes químicos nocivos pode 
causar irritações nas vias aéreas, náuseas, dores de cabeça e, até 
mesmo, convulsões. Além disso, algumas substâncias têm proprieda-
des que aumentam a probabilidade do desenvolvimento de doenças 
graves, como o câncer.
Nesse cenário, o uso dos Equipamentos de Proteção Individual 
adequados é fundamental para garantir a saúde e a segurança do tra-
balhador. Confira alguns dos EPIs indispensáveis a seguir!
I) Respiradores
Há diversos modelos de respiradores disponíveis para os dife-
rentes tipos de riscos químicos, níveis de exposição, fatores climáticos, 
geográficos, ambientais e/ou de funcionamento.
Basicamente, os respiradores podem ser divididos em 2 clas-
ses básicas, de acordo com o risco presente na atividade, podendo ser 
classificado como:
• EPR (Equipamento de Proteção Respiratório) de filtração: purifi-
ca o contaminante do ar do ambiente por meio de materiais que conferem 
essa característica e por meio da respiração do usuário, ou seja, o ar é 
purificado quando o colaborador inala e o ar do ambiente passa por meio 
dos elementos filtrantes do respirador, ficando retidos seus contaminantes;
• EPR com fornecimento de ar respirável: independentemente

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