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Gerenciamento de Riscos de Projetos Professor: João Ricardo Barroca Mendes Gerenciamento de Riscos em Projetos João Ricardo Barroca Mendes e-mail: joao.mendes@catena-ca.com.br Material no Dropbox: http://www.catena-ca.com.br/aluno.htm 4 Gerenciamento de Riscos em Projetos “There is always a certain risk in beeing alive. If you are more alive, there is more risk” Henrik Ibsen Como algumas pessoas gerenciam risco 5 Gerenciamento de Riscos em Projetos Definições Básicas • Risco do Projeto – O risco do projeto é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, terá um efeito positivo ou negativo sobre pelo menos um objetivo do projeto, como tempo,custo, escopo ou qualidade – Um risco pode ter uma ou mais causas e, se ocorrer, um ou mais impactos. • Gerenciamento de riscos do projeto – Engloba os processos necessários para garantir a correta identificação, análise, e resposta aos riscos do projeto; maximizando os riscos positivos e minimizando os riscos negativos. Total Incerteza Total Certeza Certeza Parcial Gerência de Risco “Não me preocupo com as coisas que eu sei que não sei; eu me preocupo com as que eu não sei que não sei” A. Einstein Níveis de incerteza Incerteza gerenciável 6 Gerenciamento de Riscos em Projetos • Causa Raiz: gera uma chance de ocorrência (probabilidade); • Efeito: gera um impacto, extensão da perda ou ganho BAIXO ALTO ALTA PROBABILIDADE IM P A C T O Componentes do Risco Nossa exposição ao risco depende tanto da probabilidade quanto do impacto Processos de Iniciação Processos de Planejamento Processos de Execução Processos de Controle Processos de Encerramento Início da Fase Fim da Fase Nível de Atividade Quando ocorre? Identificação Análise Respostas Monitoramento e Controle Início da Fase Fim da Fase Nível de Atividade 7 Gerenciamento de Riscos em Projetos INTEGRAÇÃO RISCOQUALIDADE RH CUSTO COMUNICAÇÃO AQUISIÇÕES ESCOPO TEMPO Ciclo de vida e Variáveis Ambientais Objetivos de Custo, Restrições Idéias, Diretrizes, Acuracidade dos Dados Expectativas, Praticabilidade Objetivos de Tempo, Restrições Serviços, Plantas, Materiais: Performance Requerimentos Padrões Disponibilidade Produtividade Relação com as outras Áreas Planejar Gerenciamento de Riscos 1 11.1 Planejar Gerenciamento de Riscos .1 Entradas .1 Declaração de Escopo .2 Plano de Gerenciamento de Custo .3 Plano de Gerenciamento de Tempo .4 Plano de Gerenciamento de Comunicações .5 Fatores Organizacionais .6 Ativos de Processos .2 Ferramentas e Técnicas .1 Reuniões de Planejamento e Análise .3 Saídas .1 Plano de gerenciamento do RiscoDecisão de como abordar, planejar e executar as atividades de gerenciamento de riscos de um projeto 8 Gerenciamento de Riscos em Projetos • Metodologia: que abordagens serão usadas para identificação, análise e controle de risco • Papéis e responsabilidades: quem faz o que • Orçamento: recursos necessários /disponíveis para gerência (incluir no custo do projeto) • Tempo: quando as atividades serão realizadas (incluir no plano de comunicações) • Categorias de risco: criação ou adaptação de categorias de riscos do projeto (RBS) • Escalas e Matrizes de probabilidade e impacto: usadas na análise • Tolerâncias a Risco: qual o nível de risco que os stakeholders desejam ou toleram • Formato de Relatórios: descreve o conteúdo e formato do registro de risco bem como de outros documentos • Tracking: documenta como as atividades serão registradas para benefício do projeto bem como para lições aprendidas e também se e como o gerenciamento de riscos será auditado. Plano de Gerenciamento do Risco • RBS – Risk Breakdown Structure Auxilia a identificação e categorização dos riscos Organiza os riscos identificados Categorias de risco (RBS) 9 Gerenciamento de Riscos em Projetos Padronização das Escalas de Impacto Probabilidade Exposição ao Risco = P x I 0.9 0.045 0.09 0.18 0.36 0.72 0.7 0.035 0.07 0.14 0.28 0.56 0.5 0.025 0.05 0.10 0.20 0.40 0.3 0.015 0.03 0.06 0.12 0.24 0.1 0.005 0.01 0.02 0.04 0.08 0.05 0.10 0.20 0.40 0.80 Escala de Impacto Matriz de Probabilidade e Impacto => Exposição Obtidas nas escalas padronizadas 10 Gerenciamento de Riscos em Projetos Sistema de Registro do Riscos Identificar Riscos 2 11.2 Identificar Riscos .1 Entradas .1 Plano de Gerenciamento do Risco .2 Estimativas de custo .3 Estimativas de duração .4 Linha de base de escopo .5 Registro de Stakeholders .6 Plano de Gerenciamento de Custo .7 Plano de Gerenciamento de Tempo .8 Plano de Gerenciamento de Qualidade .9 Outros documentos do projeto .10 Fatores Organizacionais .11 Ativos de Processos .2 Ferramentas e Técnicas .1 Revisão da Documentação .2 Técnicas de Coleta de Informação .3 Análise de Checklists .4 Análise de Premissas .5 Diagramação .6 SWOT .7 Julgamento de Especialistas .3 Saídas .1 Registro dos Riscos Determinação dos riscos que podem afetar o projeto e documentação de suas características 11 Gerenciamento de Riscos em Projetos Identificação de Riscos: Conselhos Genéricos • Analise: – Cada pacote da WBS – Cada Premissa – Cada Restrição – Cada área de conhecimento (ex.custo, prazo) • Use fontes de inspiração: – RBS – SWOT – Risk Profiles • Faça em grupo Revisão da Documentação e Análise de Premissas Brainstorming, Delphi, Entrevistas, Causas Raiz Checklists ou Risk Profiles Diagramação & SWOT Revisão e Descrição dos Riscos Categorização Lista de Riscos Categorizados RBS Julgamento de Especialistas Visão Geral Técnicas de Identificação 12 Gerenciamento de Riscos em Projetos ID Task Name Duration Predecessors 1 PROJETO TUMBA 644 d 2 Assinatura do Contrato Nilo 0 d 3 1. Gerenciamento do Projeto 644 d 4 Gerenciar o Projeto 643 d 5 Entregar Rascunho do Plano de Projeto 0 d 2FS+10 d 6 Entregar Plano de Projeto Final Aprovado 0 d 5FS+20 d 7 Reunião de Abertura Oficial do Projeto com Todos os Interessados 1 d 6 8 Reunião de Encerramento 1 d 40 9 2. Preparação 383 d 10 2.1. Impacto Ambiental 383 d 11 2.1.1. Licença Prévia 210 d 2 17 2.1.2. Licença de Instalação 60 d 16;32 20 2.2. Aquisição do Terreno 263 d 2 21 Elaboração da Proposta de Compra 20 d 24 Negociação 21 d 21;11 27 Processo de Aquisição & Registro 32 d 24 32 3. Detalhamento 60 d 11;20 33 3.1. Arquitetura 20 d 34 3.2. Engenharia 40 d 33 35 4. Infra-Estrutura 260 d 17 36 Construir Vila de operários 20 d 37 Montar Canteiro de obra 20 d 38 Implantar segurança física contra saqueadores 10 d 37 39 Criar estrutura de dejetos 35 d 31 40 Desmontar Infra-estrutura 20 d 47 41 5. Obra Civil 180 d 42 5.1. Escavação 6 mo 19 43 5.2. Edificações 160 d 44 Construir pilares e vigas de sustentação 5 mo 42SS+1 mo 45 Construir fachada da tumba 2 mo 44 46 Fazer acabamento do interior da tumba. 3 mo 44 47 6. Aparelhamento 340 d 1/1 14/1 11/2 -1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Informação De Quem Para Quem Freqüência Formato/mídia Relatório de Acompanhamento Gerente do Projeto Patrocinador Mensal (até dia 15) Relatório Word usando modelo, anexo a e-mail Produtos Acabados em versão final Gerente do Projeto Patrocinador Nas milestones Reunião para apresentação Aprovação e Encerramento Gerente do Projeto Patrocinador Ao termino do Projeto Reunião para apresentação Relatório Orçado X Realizado Controladoria Gerente do Projeto Mensal (até dia 10) Relatório Excel usando modelo, anexo a e-mail Produtos Acabados em versão preliminar Responsávelpela Atividade Gerente do Projeto Ao termino da Atividade Reunião para apresentação Informações de Acompanhamento Responsável pela Atividade Gerente do Projeto Ao termino da Atividade ou, no mínimo, Semanal Projexx e e-mail Informações de Acompanhamento Recurso da Atividade Responsável pela Atividade Ao termino da Atividade ou, no mínimo, Semanal Pessoalmente ou e-mail 2. EOP 1. EAP Dicionário da EAP 3.1. Arquitetura Descrição: Desenho Arquitetural da tumba em 3D segundo as seguintes especificações: Requisistos de Qualidade: • Aderencia as normas ABNT 666 de 20/10/2001. • Cumprimento do padrão interno ACME003 • Uso do checklist PRJCK001 1. Dic. EAP 102010403020Emissão Ordens 64402260Estoque Final 1020104003020Receb.Ordens 41663802420Nec. Líquidas 4422600Estoque Inicial 82084042420Nec. Brutas Sem10Sem9Sem8Sem7Sem6Sem5Sem4Sem3Sem2Sem1Período 102010403020Emissão Ordens 64402260Estoque Final 1020104003020Receb.Ordens 41663802420Nec. Líquidas 4422600Estoque Inicial 82084042420Nec. Brutas Sem10Sem9Sem8Sem7Sem6Sem5Sem4Sem3Sem2Sem1Período 2. Mat. Responsab. 6. Mat. Comunic. 7. Checklists. 3. Cronograma 4. Orçamento 4. Fluxo de Caixa 5. MRP Fontes de Riscos Documentação de Projetos Anteriores • O raio pode cair duas vezes no mesmo lugar. O que deu errado em projetos anteriores, especialmente em mais de um, é risco em projetos futuros • Requisito: – Existir documentação de projetos similares • histórico e/ou • lições aprendidas • Processo: – Identificar projetos similares – Analisar dados históricos – Analisar lições aprendidas – Criar / Atualizar lista de riscos – Distribuir lista aos membros da equipe para análise e complementação 13 Gerenciamento de Riscos em Projetos Checklists ou Risk Profiles • Risk Profiles são checklists desenvolvidos com base em informações históricas e conhecimento acumulado em projetos similares; • Risk Profiles deveriam ser atualizadas como parte das “lições aprendidas”; Fontes de Risco: Perguntas sobre Riscos Ambiente Faltam ferramentas necessárias para a gerência do projeto ? Ambiente Faltam ferramentas necessárias para o desenvolvimento do produto ? Cliente Trata-se de um cliente desconhecido ? Cliente O Cliente parece resistente a formalização ? Cliente O Cliente parece não engajado ao projeto ? Cliente O Cliente parece não aceitar as regras acordadas para o projeto ? Equipe Falta experiência à coordenação ? Equipe Falta experiência à equipe ? Equipe A equipe é desconhecida ? Equipe Existem membros trabalhando "part-time" no projeto ? Equipe O “turnover” da equipe pode ser um problema ? Técnicas de coleta de informações Entrevistas • Reunião para elucidar dúvidas e levantar problemas • Processo: – Identificar especialistas – Preparar questões – Selecionar entrevistadores – Preparar mini-briefing – Realizar entrevista (s) – Consolidar informações – Revisar lista com equipe do projeto 14 Gerenciamento de Riscos em Projetos Técnicas de coleta de informações Ferramentas de Criatividade • Brainstorming • Delphi • Slip de Crawford Ferramentas de Criatividade - Brainstorming • Levanta grande quantidade de potencias problemas • Processo: – Escolher um facilitador e um secretário – Reunir participantes e identificá-los – Agendar reunião – Regra 1: diga não ao não – Regra 2: retorne à Regra 1 – Secretário documenta – Revisão da lista 15 Gerenciamento de Riscos em Projetos Ferramentas de Criatividade - Delphi • Técnica de entrevista anônima • Usada quando há dificuldade de reunir envolvidos • Processo: – Escolher um facilitador – Identificar os participantes – Distribuir informações aos participantes – Participantes enviam listas de riscos para o facilitador • Individual e anonimamente – Facilitador consolida lista e reenvia aos participantes – Participantes revisam e complementam – Facilitador finaliza lista e revisa com a equipe Ferramentas de Criatividade - Slip de Crawford • Uma espécie de Brainstorming individual • Processo: – Escolher um facilitador e identificar os participantes – Agendar reunião – Facilitador define regras e determina o numero de Riscos a serem gerados por participante (10) – Cada Participantes gera 1 Risco por minuto em um post-it – Facilitador recolhe os post-its e encerra a reunião – Facilitador consolida lista e reenvia aos participantes – Participantes revisam e complementam – Facilitador finaliza lista e revisa com a equipe 16 Gerenciamento de Riscos em Projetos Técnicas de coleta de informações S W O T EXTERNA INTERNA P O S IT IV O N E G A T IV O Analise SWOT Formulação dos riscos • Dicas: – Um risco de cada vez – Seja claro e elimine ambiguidade – Não inclua ações – Descreva o fato e o impacto (causa e efeito): • se....então.... • .... logo poderão.... • CERTO: – Se os especialistas pedirem demissão então ocorrerão dificuldades na solução dos problemas técnicos do projeto • ERRADO: O gerente é inexperiente 17 Gerenciamento de Riscos em Projetos Categorias de Riscos • É um grupamento lógico dos riscos para facilitar a análise • Pode variar por projeto & varia com a organização • Auxilia a identificação dos riscos • Facilita a resposta aos riscos, organizando-os • Recomenda-se sua associação com a causa raiz do risco e não com seus efeitos Registro do Risco Riscos Identificados 18 Gerenciamento de Riscos em Projetos 1. Defina o projeto que será usado 2. Analisem as informações existentes sobre o projeto. 3. Façam um BrainStorming a) Escolham Facilitador e Secretário (que também serão participantes) b) Produzam uma Lista de Riscos para o Projeto Selecionado, a mais extensa possível (selecionando 10 riscos negativos). 4. Analisem as descrições dos Riscos – ajustem com Causa e Consequência, colocando no formato SE ... ENTÃO ... 5. Transcrevam 10 riscos para a planilha “Registro de Riscos.xls” na aba “2-Analise Qualitativa QL” 6. Criem ou Adaptem uma RBS das categorias dos riscos (ou após 1) 7. Façam a categorização dos Riscos usando a RBS Exercício de Identificação de Riscos Executar Análise Qualitativa dos Riscos 3 11.3 Executar Análise Qualitativa dos Riscos .1 Entradas .1 Registro dos Riscos .2 Plano de Gerenciamento do Risco .3 Declaração de Escopo .4 Ativos de Processos Organizacionais .2 Ferramentas e Técnicas .1 Avaliação de Probabilidade e Impacto .2 Matriz de Probabilidade e Impacto .3 Avaliação de Qualidade dos Dados .4 Categorização .5 Urgência .6 Julgamento de Especialista .3 Saídas .1 Registro dos Riscos (atualização) Priorização dos riscos para análise ou ação adicional subseqüente através de avaliação e combinação de sua probabilidade de ocorrência e impacto 19 Gerenciamento de Riscos em Projetos • Quantificação – Estimativa numérica(%) para probabilidade – Estimativa de valor($) para impacto – A exposição é calculada por valor esperado (probabilidade * impacto) – Pode existir quantificação na Análise Qualitativa – Exige Bases Históricas • Qualificação – Atribuição de um grau de probabilidade e um grau de impacto dentro de escalas predefinidas – A exposição pode ser definida usando a Matriz de Probabilidade e Impacto Definições: Qualificação & Quantificação Valor Esperado do Projeto – Dupla Visão • Soma-se as ameaças ao valor base do projeto pois elas crescem as despesas • Soma-se as oportunidades ao valor base do projeto pois elas melhoram o resultado • Diminui-se as oportunidades do valor base do projeto pois elas diminuem as despesas • Diminui-se as ameaças do valor base do projetopois elas pioram o resultado FOCO EM CUSTO FOCO EM RESULTADO X 20 Gerenciamento de Riscos em Projetos Custos Fixos Custos Variáveis Despesas Custo Total do Projeto Custos Fixos Custos Variáveis Despesas Preço Final do Projeto Margem Valor Base Valor Esperado do Projeto – Foco em Custo • Usar em – Projetos Internos (Cobrança por custo) – Propostas para Clientes Ao valor base : (+) ameaças (-) oportunidades Evento Probabilidade Impacto Valor Esperado Ameaça A 50% + US$ 100.000 + US$ 50.000 Oportunidade A 20% - US$ 200.000 - US$ 40.000 Ameaça B 90% + US$ 90.000 + US$ 81.000 Valor Esperado do Projeto – Foco em Custo • Exemplo: orçamento base antes da análise de riscos = US$ 1.000.000 • Análise: – Valor Esperado = Valor Base + VE Ameaças - VE Oportunidades – Melhor Caso = Valor Base – Oportunidades (100%) – Pior Caso = Valor Base + Ameaças (100%) US$ 1.000.000 Valor Base US$ 1.091.000 Valor Esperado US$ 1.190.000 Pior Caso US$ 800.000 Melhor Caso 21 Gerenciamento de Riscos em Projetos Valor Esperado do Projeto – Foco em Resultado • Usar em – Projetos Seus – Plano de Negócios Custos Fixos Custos Variáveis Despesas Resultado Faturamento Valor Base Ao valor base : (-) ameaças (+) oportunidades Valor Esperado do Projeto – Foco em Resultado • Exemplo: lucro base antes da análise de riscos = US$ 1.000.000 • Análise: – Valor Esperado = Valor Base - VE Ameaças + VE Oportunidades – Melhor Caso = Valor Base + Oportunidades (100%) – Pior Caso = Valor Base – Ameaças (100%) Evento Probabilidade Impacto Valor Esperado Ameaça A 50% - US$ 100.000 - US$ 50.000 Oportunidade A 20% + US$ 200.000 + US$ 40.000 Ameaça B 90% - US$ 90.000 - US$ 81.000 US$ 909.000 Valor Esperado US$ 1.000.000 Valor Base US$ 1.200.000 Melhor Caso US$ 810.000 Pior Caso 22 Gerenciamento de Riscos em Projetos • Quantificação – Estimativa numérica(%) para probabilidade – Estimativa de valor($) para impacto – A exposição é calculada por valor esperado (probabilidade * impacto) – Pode existir quantificação na Análise Qualitativa – Exige Bases Históricas • Qualificação – Atribuição de um grau de probabilidade e um grau de impacto dentro de escalas predefinidas – A exposição pode ser definida usando a Matriz de Probabilidade e Impacto Definições: Qualificação & Quantificação • Escalas – de Advérbios – de Cores – Numéricas: • Variando entre 0 e 1 • 5 ou 7 valores na escala • Exemplo de escala de Probabilidade Escalas de Qualificação 0,1 1–Muito Baixa 2–Baixa 3–Média 0.3 0,5 0,7 0,9 4–Alta 5–Muito Alta 23 Gerenciamento de Riscos em Projetos Exemplo de Escalas de Impacto Custo • – Aumento insignificante no custo • – Aumento no custo de menos do que $1K por dia • – Aumento no custo de $1K a $5K por dia • – Aumento no custo de $5K a $10K por dia • – Aumento no custo de mais do que $10K por dia 0.1 0.3 0.5 0.7 0.9 Determinação da Exposição Probabilidade 0,9 0,09 0,27 0,45 0,63 0,81 0,7 0,07 0,21 0,35 0,49 0,63 0,5 0,05 0,15 0,25 0,35 0,45 0,3 0,03 0,09 0,15 0,21 0,27 0,1 0,01 0,03 0,05 0,07 0,09 0,1 0,3 0,5 0,7 0,9 Exposição ao Risco = P x I Escala de Impacto 24 Gerenciamento de Riscos em Projetos Priorização – Maior Exposição / Valor Esperado • Normalmente os recursos disponíveis limitam o número de riscos identificados que podemos lidar. • Riscos em que só podemos rezar para não acontecerem e chorar se acontecerem são normalmente descartados • A maneira mais simples de priorizar é ordenar o risco pela maior exposição/valor esperado # Descrição da Ameaça / Risco Probabilidade Impacto Exposição 1 Se durante a troca dos ativos ocorrerem problemas técnicos Então ocorrerão quedas de disponibilidade de telefonia e dados 0,5 0,8 0,4 2 Se o contrato com o forcenedor principal não for assinado até 20/8 Então a Baseline deverá ser refeita gerando atrasos em todo o projeto 0,3 0,4 0,12 3 Se as necessidades de adequação levantadas no Site Survey forem superiores a previsão inicial Então ocorrerão atrasos e aumentos significativos de custos 0,1 0,8 0,08 4 Se o Helpdesk não for avisado com antecedência das interrupções de serviço provenientes das implantações Então ocorrerão inconsistências nos relatórios de Nível de Serviço do 0,1 0,05 0,005 # Descrição da Ameaça / Risco Probabilidade Exposição em Custo no Prazo no Escopo na Qualidade Geral (max = 0,9) (max = 0,81) 1 Se ocorrerem chuvas durante a obra Então ... 0,5 0,7 0,3 0,1 0,7 0,3 0,21 2 Se ocorrer falta de material no mercado Então ... 0,3 0,5 0,1 0,7 0,7 0,7 0,49 3 Se a obra for embargada Então ... 0,9 0,9 0,1 0,1 0,9 0,3 0,27 Exposição Média 0,32 Esposição Máxima Teorica: 0,81 Risco Geral: 39,9% Impacto (max = 0,9) Impacto Geral do Risco Impacto Geral Impacto máximo do risco no projeto Risco Geral Percentual da exposição média comparada com a máxima teórica 25 Gerenciamento de Riscos em Projetos Priorização Analise Comparativa • Comparação de todos os riscos aos pares • Conte a ocorrência de cada risco • Classifique por frequência • Preferencialmente realize esta atividade em grupo Riscos Freqüência Risco 1 Risco 1 1 Risco 2 2 Risco 2 3 Risco 3 1 2 Risco 3 0 Risco 4 4 2 4 Risco 4 2 Registro do Risco Riscos Priorizados 26 Gerenciamento de Riscos em Projetos 1. Utilizem os 10 riscos da planilha “Registro de Riscos.xls” 2. SIGAM A ORDEM 3. Na pasta “2-Priorizacao Comparativa QL”: a) Comparem risco a risco b) Coloquem o número de prioridade de acordo com a maior ocorrência do risco 4. Na pasta “2-Analise Qualitativa QL”: a) Definam a Probabilidade e o Impacto Geral b) Coloquem o número de prioridade de 1-mais importante a 10-menos importante usando a ordem decrescente de exposição (mesmo se houver empate definam números diferentes para cada risco) 5. Na pasta “2-Analise-Risco Geral QL”: a) Definam o Impacto para cada um dos 4 aspectos b) Coloquem o número de prioridade da maneira anterior 6. Chamem o professor Exercício de Análise Qualitativa de Riscos Executar Análise Quantitativa dos Riscos 4 11.4 Executar Análise Quantitativa dos Riscos .1 Entradas .1 Registro dos Riscos .2 Plano de Gerenciamento do Risco .3 Plano de Gerenciamento de Custo .4 Plano de Gerenciamento de Tempo .5 Ativos de Processos Organizacionais .2 Ferramentas e Técnicas .1 Técnicas de obtenção e representação de dados .2 Análise Quantitativa de Riscos e Técnicas de Modelagem .3 Julgamento de Especialista .3 Saídas .1 Registro dos Riscos (atualização) Análise numérica do efeito dos riscos identificados nos objetivos gerais do projeto. 27 Gerenciamento de Riscos em Projetos Decisão usando o Valor Esperado • Fábrica de computadores não sabe se fabrica teclados, compra no país ou importa. • As probabilidades de venda são: Baixa (0,2); Média (0,5); Alta (0,3) • Valor Esperado para cada opção: – Fabricar: (-15k * 0,2) + (10k * 0,5) + (55k * 0,3) = 18.500 – Importar: (10k * 0,2) + (25k * 0,5) + (30k * 0,3) = 23.500 – Comprar: (5k * 0,2) + (20k * 0,5) + (40k * 0,3) = 23.000 Eventos de Venda Decisão Baixa Média Alta Fabricar -15k 10k 55k Importar 10k 25k 30k Comprar 5k 20k 40k Decisão do Método Árvore de Decisão • Use caixas para representar as decisões (nós de decisão) • Use círculos para representar opções (nós de eventos) • Coloque a primeira decisão no lado esquerdo da árvore, e continue da esquerda para a direita • Use caminhos para representar todos os possíveis cenários • Atribua probabilidades para todos os segmentos de caminho que partam de eventos • Determine o valoresperado de cada caminho • Trabalhe da direita para a esquerda, incluindo os valores esperados de todos os segmentos de caminho que conduzam à um nó de decisão $5000 $0 $2500 Ganhar 50% $2000 Apostar Não Apostar Perder 50% 28 Gerenciamento de Riscos em Projetos Árvore de Decisão - Exemplo Exploramos Não Exploramos Achamos Petróleo 25% Reservatório Grande 120 MMBbl - 30% Reservatório Pequeno 20 MMBbl - 70% Preço $120/Barril 40% Poço Seco 75% Preço $100/Barril 50% Preço $60/Barril 10% Preço $120/Barril 40% Preço $100/Barril 50% Preço $60/Barril 10% $6,600 bi $5,400 bi $3,000 bi $600 mi $400mi $ 0 $5,640 bi $440 mi $2,000 bi ($600 mi) $50 mi $ 0 1 2/5 $200.000 $500.000 Valor Esperado1 = 100% * 200.000 = 200.000 Opção 1: manter 200.000,00 Opção 2: 50% ganhar 500.000,00 / 50% ficar com nada Valor Esperado2 = 50% * 500.000 + 50% * 0 = 250.000 1 0,75 $200.000 $500.000 Valor Esperado1 = 100% * 200.000 = 200.000 Opção 1: manter 200.000,00 Opção 2: 50% ganhar 500.000,00 / 50% ficar com nada Valor Esperado2 = 50% * 500.000 + 50% * 0 = 250.000 Utilidade Quantia Aversão ao Risco Utilidade Quantia Buscador de Risco Utilidade Quantia Indiferença ao Risco Utilidade1 = 100% * 0,75 = 0,75 Utilidade2 = 50% * 1 + 50% * 0 = 0,5 Teoria da Utilidade e Atitudes frente ao Risco 29 Gerenciamento de Riscos em Projetos Estimativas Discretas e Probabilísticas • Discreta ou Determinista – A tarefa vai durar 6 dias • Probabilística – A tarefa tem: • 10% de chance de durar menos de 4 dias • 70% de chance de durar entre 4 e 8 dias • 20% de chance de durar mais de 8 dias Bati com o CarroEngarrafamentoMenos que isso impossível Freqüentemente chego neste tempo Pequenas variações são freqüentes Em projetos, a maioria das curvas de probabilidade é assimétrica Quanto tempo você leva para chegar ao trabalho ? 30 Gerenciamento de Riscos em Projetos Análise de Monte Carlo • É uma análise computadorizada que “executa” o projeto várias vezes para fornecer uma distribuição estatística dos resultados calculados. • Pode ser usada para custo ou duração de projetos • Requer um software especializado para conduzir a simulação – @Risk - http://www.palisade.com (US$ 1.000,00) – Cristal Ball - http://www.decisioneering.com (US$ 3.000,00) • Passos da Simulação – Estabelecer a distribuição probabilística para duração e custo de cada tarefa ou atividade (ex. otimista, mais provável, pessimista) – Simulador executa diversas rodadas, escolhidas de forma aleatória – Simulador armazena o resultado de cada rodada – Gráficos são gerados com a distribuição de probabilidade (Freqüência ou Cumulativa) Análise de Monte Carlo Input: Task Name Minimum Most Likely Maximum Curve Design 5d 10d 20d Triangle Code 5d 10d 20d Triangle Test 5d 10d 20d Triangle Output: Date: 1/29/02 10:29:03 AM Samples: 1000 Unique ID: 0 Name: Module XYZ Completion Std Deviation: 5.42 days 95% Confidence Interval: 0.34 days Each bar represents 2 days Completion Date F re q u e n cy C u m u la tiv e P ro b a b ili ty 3/15/022/22/02 4/9/02 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.10 0.12 0.14 0.16 Completion Probability Table Prob ProbDate Date 0.05 3/5/02 0.10 3/6/02 0.15 3/8/02 0.20 3/11/02 0.25 3/12/02 0.30 3/12/02 0.35 3/13/02 0.40 3/14/02 0.45 3/15/02 0.50 3/15/02 0.55 3/18/02 0.60 3/19/02 0.65 3/19/02 0.70 3/20/02 0.75 3/21/02 0.80 3/22/02 0.85 3/25/02 0.90 3/27/02 0.95 3/29/02 1.00 4/9/02 31 Gerenciamento de Riscos em Projetos 0 0 0 300 0.0 2.0 0.00 1.00 0 1 0 5 0 1.2 0 3 0 1.2 0 4 Uniforme Triangular Beta Normal Lognormal Distribuições de Probabilidade mais Utilizadas Parâmetros da Distribuição e Estimativa • Dado que foi determinado que a tabela abaixo mostra o comportamento das tarefas segundo uma distribuição beta. • A pergunta é: qual o prazo que colocamos no cronograma para cada tarefa ? Evento Otimista Moda Pessimista Análise 10 15 18 Implementação 20 25 30 Testes 8 10 12 Total 38 50 60 32 Gerenciamento de Riscos em Projetos 1. Abram a Planilha “Simulador Jogo de Monte Carlo_V04.6.2.xlsm” 2. Definam os prazos na coluna D (azul) da pasta “Painel” usando a pasta “Tabelas” como referência 3. Seu objetivo é ter a proposta de menor preço da sala, mas manter o projeto dando lucro dentro do alvo. Exercício de Monte Carlo – Rodada 1 1. Usando as pastas de “Distribuicao Prazo” e “Distribuicao Lucro” ajustem a coluna D da pasta “Painel” para o seguinte apetite de risco a) Chance maior ou igual a 80% para entrega no prazo b) Chance o mais próxima de 80% para projeto dentro do lucro alvo c) Chance zero de prejuízo Exercício de Monte Carlo – Rodada 2 33 Gerenciamento de Riscos em Projetos Figura extraída do PMBOK 2000, versão português, página 68 • Segundo o PMBOK (até 2004): – CPM : Data mais provável ( moda = valor mais freqüente ). – PERT: Data média ( probabilidade de 50% ). Estimativa PERT X CPM – Segundo o PMBOK Mas ... • Pelo formato da curva (assimétrica) a data mais provável fica sempre a esquerda da média (probabilidade = 50%). • Isto significa que, se o PMBOK estiver certo, com CPM cada atividade tem menos que 50% de chance de terminar no prazo. Mais de 50% dos projetos terminariam atrasados e muitos com atrasos grandes, na “cauda” da curva. • Segundo alguns autores, na verdade, na maioria dos projetos CPM, utilizamos datas pessimistas, ajustadas pelas restrições do cliente. • Por outro lado, se o desvio padrão for pequeno, não importa ... o p m PERT= (o + 4m + p) / 6 Faixa CPM o m p Desvio padrão grande Desvio padrão pequeno PERT CPM 50% 34 Gerenciamento de Riscos em Projetos Síndrome do Estudante Estimativa de 3 Pontos Síndrome do Estudante Estimativa de 3 Pontos Xbar = (o+4m+p)/6 Xbar = (2+ 4*5,75 +16)/6 Xbar = 6,8 Em teoria existe 50% de chance de terminar em menos de 6,8 dias fdpreal( t ) = ( talvo ) Se o alvo da equipe é 16 dias, existe pouca chance de terminar em 6,8 dias 1. Ligue a “Sindrome do Estudante” colocando “S” 2. Analise o impacto nas chances de Prazo e Lucro 3. Desligue a “Sindrome do Estudante” colocando “N” 4. Clique “Recalcular” 5. Usando a pasta “Tabelas” coloque na coluna “D” durações de aproximadamente 50% de chance (números inteiros) 6. Ligue a “Sindrome do Estudante” colocando “S” 7. Ajuste o “Buffer de Tempo” em dias, para obter uma chance o mais próxima de 80% para entrega no prazo 8. Ajuste o “Buffer de Custo” em dinheiro, para obter: a) Chance zero de prejuízo b) Chance o mais próxima de 80% para projeto dentro do lucro alvo Exercício de Monte Carlo – Rodada 3 35 Gerenciamento de Riscos em Projetos “Se a natureza humana não caísse na tentação de enfrentar riscos... talvez pouco se investisse, como resultado da fria avaliação” John Maynard Keynes Planejar Respostas a Riscos 5 11.5 Planejar Respostas a Riscos .1 Entradas .1 Registro dos Riscos .2 Plano de Gerenciamento do Risco .2 Ferramentas e Técnicas .1 Estratégias para Ameaças .2 Estratégias para Oportunidades .3 Estratégias para Contingências .4 Julgamento de Especialistas .3 Saídas .1 Registro dos Riscos (atualização) .2 Decisões de contrato relacionadas a riscos .3 Plano do Projeto (atualização) .4 Documentos do Projeto (atualização) Desenvolvimento de opções e ações para aumentar as oportunidades e reduzir as ameaças aos objetivos do projeto. 36 Gerenciamento de Riscos em Projetos Tolerânciae Tipos genéricos de resposta • A tolerância ao Risco e sua resposta dependerá de vários fatores: – Individual – Política Organizacional – Tipo de Risco • Genericamente temos respostas: – Proativas ou de Contenção • utilizada antes do evento ocorrer • seu custo faz parte do custo base do projeto • por isto devem ser definidas ante do go ahead – Reativas ou de Contingência • após a ocorrência do evento • temos que reservar recursos para sua eventualidade Estratégias para Ameaças / Riscos Negativos • Aceitação Passiva - nada a se fazer – a esmagadora maioria dos riscos são aceitos passivamente porque são ignorados – se o risco virar um problema a equipe trabalha em um workaround • Aceitação Ativa – continue monitorando e – desenvolva uma contingência • Mitigação – da Probabilidade – do Impacto • Transferência - repassar a responsabilidade a uma terceira parte – Pode ser parcial ou total (o que é raro) – Seguros, Subcontratos, Garantias • Evitar - eliminar as causas – Mudar de técnica, cancelar o projeto etc. 37 Gerenciamento de Riscos em Projetos Consciência Estratégias para Ameaças / Riscos Negativos Aceitação Passiva Aceitação Ativa Mitigação / Transferência/ Evitar Primeiros Indícios Problema Real Planejamento Ação Workaround Contingência Estratégias para Oportunidades / Riscos Positivos • Aceitar – nada a se fazer • Melhorar ou Alavancar – aumentar a probabilidade e/ou o impacto • Compartilhar – alocar a responsabilidade a uma terceira parte mais competente para a atividade • Explorar ou Provocar – eliminar as incertezas (100%) para que o evento realmente ocorra 38 Gerenciamento de Riscos em Projetos Risco Residual • Risco Residual – é o que continua a existir após a implementação das contenções. • Exemplo # Estratégia Custo de Prevenção Probabilidade Residual Impacto Residual Exposição Residual 1 Mitigação de Probabilidade 10.000,00 18% 500.000,00 90.000,00 1 Mitigação de Impacto 20.000,00 18% 250.000,00 45.000,00 # Probab. Impacto Valor Esperado 1 23% 500.000,00 115.000,00 Risco Inerente Risco Residual Reservas e Contingências • Reservas de Prazo – São chamadas de reservas de tempo ou buffers • Reservas de Custo – Provisões de contingência - são calculadas pelo valor esperado dos riscos residuais e riscos conhecidos mas aceitos – Reservas gerenciais • Cobrem os riscos desconhecidos • São calculadas em 5% a 10% do custo do projeto • Podem estar alocadas fora do orçamento do projeto 39 Gerenciamento de Riscos em Projetos Indicador Responsável por Monitorar Quando Monitorar Descrição da Reação Responsável pela Reação Custo de Reação Climatempo João Duante a semana que antecede o churrasco Mover o churrasco para o Play da minha irmã Irmà 500,00 Descrição da Ameaça / Risco Se Chover Então O churrasco pode dar agua # Estratégia Descrição da Contenção Responsável por Implementar Custo de Prevenção Probabilidade Residual Impacto Residual Exposição Residual 1 (-) Mitigação do Impacto Colocamos um lonado no quintal Papai 200,00 0,7 0,5 0,35 2 (-) Mitigação da Probabilidade Resar para Santa Barbara Mamãe 10,00 0,3 0,5 0,15 Descrição da Ameaça / Risco Se Chover Então O churrasco pode dar agua Se Chover Então O churrasco pode dar agua Registro do Risco Resposta a Riscos • Prevenção • Reação Monitorar e Controlar Riscos 6 11.6 Monitorar e Controlar Riscos .1 Entradas .1 Registro dos Riscos .2 Plano de Gerenciamento do Risco .3 Informações de Performance .4 Relatórios de Performance .2 Ferramentas e Técnicas .1 Reavaliação dos Riscos .2 Auditoria de Riscos .3 Análise de Variação e Tendências .4 Medições de Performance Técnica .5 Análise das Reservas .6 Reuniões de Status .3 Saídas .1 Registro dos Riscos (atualização) .2 Ativos de Processo (atualização) .3 Solicitação de Mudanças .4 Plano do Projeto (atualização) .5 Documentos do Projeto (atualização) Acompanhamento dos riscos identificados, monitoramento dos riscos residuais, identificação dos novos riscos, execução de planos de respostas a riscos e avaliação da sua eficácia durante todo o ciclo de vida do projeto. 40 Gerenciamento de Riscos em Projetos Monit. e Controle de Riscos Técnicas e Ferramentas • Reavaliação dos Riscos: realizada periodicamente e em alguns marcos ou pontos de controle • Auditoria de Riscos: exame e documentação do que foi planejado em relação à eficiência (todo o processo) • Análise de Variação e Tendências: realizada periodicamente por meio de técnicas de acompanhamento de performance • Análise de Reservas: reavaliar as reservas de acordo com o que foi planejado, o que está ocorrendo e as modificações ocorridas Reavaliação dos Riscos Acionada por Eventos • Os seguintes eventos provocam uma reavaliação obrigatória dos riscos: – Um risco desaparece – ele deve se retirado do plano e, talvez, substituído por um novo – Um marco do projeto é alcançado – os marcos sinalizam mudanças perfil do risco do projeto (ex. fim de projeto executivo/início de construção) – Ocorre uma mudança no projeto – uma mudança, por exemplo, de escopo, pode mudar o perfil de risco. – Um risco vira evento – se um risco se torna um fato real, ele deixa de ser risco 41 Gerenciamento de Riscos em Projetos Reavaliação dos Riscos Reavaliação Periódica • Periodicamente a equipe deve reavaliar o planejamento de risco tentando detectar: – Mudanças no status dos riscos • Probabilidade – a probabilidade de um risco pode aumentar ou diminuir conforme novas informações acontecem. • Impacto – o impacto de um risco pode mudar, principalmente em resposta a uma estratégia bem sucedida de mitigação. – Ineficácia das estratégias – as estratégias escolhidas podem se mostrar inadequadas e serem substituídas. – Novos riscos – a medida que novas informações surgem, novos riscos podem aparecer. Pergunte-se sempre: • Você está se antecipando aos riscos? • Você está acompanhado os riscos? • Os riscos mitigados foram contingenciados de maneira suficiente? • Os riscos aceitos podem ser tolerados? • Os resultados do plano de contingência foram satisfatórios? • É necessária a tomada de alguma ação extra? • Todos os stakeholders estão cientes dos riscos, das responsabilidades e das ações? • Todos os stakeholders estão sendo informados das atualizações? • Você está estimulando a gerência de riscos em todos os níveis? • Você esta anotando lições aprendidas? • O processo está sendo seguido? 42 Gerenciamento de Riscos em Projetos “Se você não atacar os riscos de frente, eles irão atacá-lo” Tom Gilb 1. Utilizem no mínimo os 10 riscos da planilha Registro de Riscos.xls 2. Escolham a 2-Analise Qualitativa QL OU 2-Analise-Risco Geral QL 3. Para cada risco decidam o que fazer: a) Definam uma (ou mais) resposta(s) proativa na pasta “4-Contenção QL” OU b) Definam uma (ou mais) resposta(s) reativa na pasta “4-Reação QL” OU c) Ambas 4. Desenvolva em Word um Plano de Gestão de Riscos.docx Exercício de Resposta a Riscos & Planejamento 43 Gerenciamento de Riscos em Projetos Obrigado !!! joao.mendes@catena-ca.com.br 44 Gerenciamento de Riscos em Projetos
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