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Analisar as fases do processo de cicatrização

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1. Analisar as fases do processo de cicatrização:
(1) FASE INFLAMÁTORIA: CDP 3 REPARO:
Essa fase inclui hemostasia e as fases vascular e celular da inflamação. No momento da lesão, os processos hemostáticos são ativados imediatamente. Ocorre a constrição dos vasos sanguíneos lesionados e o início da coagulação do sangue por meio da ativação e agregação de plaquetas. Após breve período de constrição, os mesmos vasos se dilatam e os capilares aumentam a permeabilidade, possibilitando que componentes plasmáticos e sanguíneos extravasem para a área lesionada. Em pequenas feridas superficiais, o coágulo perde líquido e se transforma em uma crosta desidratada que protege a região afetada. Depois disso, dá-se a fase celular da inflamação, que pode ser evidenciada pela migração de leucócitos fagocíticos, que digerem e removem os microrganismos invasores, a fibrina, os fragmentos extracelulares e outras substâncias estranhas ao organismo. Os neutrófilos são as primeiras células a chegar, e isso geralmente ocorre em 3 ou 4 dias. Eles ingerem bactérias e fragmentos celulares. Depois de aproximadamente 24 h, os macrófagos, que são células fagocíticas maiores, alcançam a área da ferida e permanecem por um longo período. Essas células, resultantes de monócitos do sangue, são essenciais para o processo de cicatrização. Dentre suas funções, destacam-se a fagocitose e a liberação de fatores de crescimento que estimulam a proliferação de células epiteliais e a angiogênese e atraem fibroblastos. Quando ocorre grande defeito nos tecidos mais profundos, são necessários neutrófilos e macrófagos para remover os detritos e facilitar o fechamento da ferida. Embora uma ferida possa cicatrizar sem neutrófilos, isso não sucede sem macrófagos. Depois disso, dá-se a fase celular da inflamação, que pode ser evidenciada pela migração de leucócitos fagocíticos, que digerem e removem os microrganismos invasores, a fibrina, os fragmentos extracelulares e outras substâncias estranhas ao organismo. Os neutrófilos são as primeiras células a chegar, e isso geralmente ocorre em 3 ou 4 dias. Eles ingerem bactérias e fragmentos celulares. Depois de aproximadamente 24 h, os macrófagos, que são células fagocíticas maiores, alcançam a área da ferida e permanecem por um longo período. Essas células, resultantes de monócitos do sangue, são essenciais para o processo de cicatrização. Dentre suas funções, destacam-se a fagocitose e a liberação de fatores de crescimento que estimulam a proliferação de células epiteliais e a angiogênese e atraem fibroblastos. Quando ocorre grande defeito nos tecidos mais profundos, são necessários neutrófilos e macrófagos para remover os detritos e facilitar o fechamento da ferida. Embora uma ferida possa cicatrizar sem neutrófilos, isso não sucede sem macrófagos.
(2) FASE PROLIFERATIVA: 
A fase proliferativa da cicatrização geralmente começa 2 a 3 dias após a lesão e pode durar até 3 semanas em ferida com cicatrização por primeira intenção. Os processos primários durante esse intervalo estão concentrados na construção de um novo tecido para preencher o espaço da ferida. A célula fundamental nesta fase é o fibroblasto, que é uma célula de tecido conjuntivo que sintetiza e secreta colágeno e outros elementos intercelulares necessários ao processo de cicatrização de feridas. Os fibroblastos produzem também uma família de fatores de crescimento que induzem a angiogênese e a proliferação e migração de células endoteliais. Já em 24 ou 48 h após a lesão, os fibroblastos e as células endoteliais vasculares começam a proliferar para formar o tecido de granulação que serve de base para o desenvolvimento do tecido cicatricial. Esse tecido é frágil e sangra facilmente devido aos inúmeros brotos capilares recém-formados. Feridas que cicatrizam por segunda intenção apresentam quantidade maior de fragmentos necróticos e exsudato que deve ser removida, e isso envolve grande quantidade de tecido de granulação. Os vasos sanguíneos recém-formados são semipermeáveis e possibilitam o extravasamento de proteínas plasmáticas e leucócitos para os tecidos. O componente final da fase proliferativa é a epitelização, que engloba a migração, a proliferação e a diferenciação das células epiteliais nas margens do ferimento, de modo a formar uma nova camada de superfície semelhante à destruída pela lesão. Em ferimentos que cicatrizam por primeira intenção, essas células epidérmicas proliferam e selam a ferida em um intervalo de 24 a 48 h. Como a migração de células epiteliais requer uma superfície vascular úmida e não pode ocorrer em superfícies ressecadas ou necróticas, a epitelização é atrasada em feridas abertas, até que se forme um leito de tecido de granulação. Quando a crosta foi formada sobre a ferida, as células epiteliais migram entre ela e o tecido viável subjacente; quando uma porção significativa da ferida tiver sido recoberta por tecido epitelial, a crosta da ferida se desprende. À medida que a fase proliferativa evolui, existe acúmulo continuado de colágeno e proliferação de fibroblastos. A síntese de colágeno alcança um pico em um intervalo de 5 a 7 dias e continua por várias semanas, dependendo do tamanho da ferida. Na segunda semana, a maior parte dos leucócitos já deixou a área, o edema diminuiu e a ferida começa a ficar esbranquiçada, à medida que os pequenos vasos sanguíneos começam a trombosar e degenerar.
(3) – FASE DE REMODULAÇÃO: 
A terceira fase de cicatrização de feridas, o processo de remodelação, começa cerca de 3 semanas após a lesão e pode continuar por 6 meses ou mais, a depender da extensão da ferida. Como o nome indica, acontece a remodelação contínua do tecido cicatricial mediante a síntese simultânea de colágeno pelos fibroblastos e a lise pela enzima colagenase. Como resultado desses dois processos, a arquitetura da cicatriz é reorientada para aumentar a resistência à tração.

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