Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
REALISMO É um movimento artístico do final do Século XIX que nasceu na Europa, mais precisamente na França. Com duração de pelo menos duas décadas o Realismo ganhou outros países europeus e americanos. O movimento nasceu num cenário de mudanças, transformações e descobertas da sociedade da época. Abordando temas do cotidiano e criticando a sociedade burguesa da época, o Realismo veio para retratar a realidade vida das pessoas. Dessa forma a principal característica do Realismo é a tentativa do pintor se aproximar o máximo da realidade, recusar a evasão e dar maior nitidez e definição na pintura, na tentativa de captar as cores como as vemos. Características do realismo: · Oposição ao movimento romanista; · Reprodução da realidade; · Linguagem comum; · Temáticas sociais e o cotidiano; · Apego com o presente; · Ausência de heróis; · Histórias protagonizadas por pessoas comuns; · Análise crítica da sociedade; Principais artistas e obras do Realismo: Gustave Courbet – Os quebradores de pedras (1849) – Um funeral em Ornans (1849) – Bom dia, senhor Courbet (1854) – O ateliê do artista (1854) – O sono (1866) – O mar tormentoso (1870) Edouard Manet – O cantor espanhol (1860) – Música dos Jardins dos Tulherias (1862) – Olímpia (1863) – Almoço na relva (1863) – Le Balcon (1868) Honoré Daumier – Gargântua (1831) – Abaixem a cortina, a farsa acabou (1834) – O melodrama (1860) – O vagão da terceira classe (1864) – O levantamento (1870) – O conselho de guerra (1872) Jean-François Millet – O semeador (1850) – Os catadores (1857) – O Angelus (1857) – Os coletores de ninhos (1874) Théodore Rousseau – Mercado na Normandia (1848) – A aldeia de Barbizon (1850) – Pôr do Sol sobre a floresta (1866) – O Sol perto de Arbone (1868) Jules Breton – Representação de um calvário (1858) – O fim de um dia de trabalho (1867) – Arco-iris no céu (1883) – A canção da Cotovia (1884) – Verão (1891) Jean-Baptiste Camille Corot – La Rochelle entrada do porto (1851) – Lembranças de Mortefontaine (1864) – Ville de’Avray (1867) – Vacas numa paisagem pantanosa (1870) Adolph Menzel – A janela francesa (1845) – Sala de estar com irmã de Menzel (1847) – Entardecer nos jardins dos Tulherias (1867) – Voltaire na corte de Frederico II (1849) – Concerto de flauta (1852) Edward Hopper – Noite azul (1914) – Sombras da noite (1921) – Moça na máquina de costura (1921) – Casa perto da estrada de ferro (1925) – Automat (1927) Realismo no Brasil A história das artes de maneira institucional no Brasil começa com a vinda da família real, que traz para o Brasil a Missão Francesa. Artistas como Taunay (1755-1830) e Debret (1768-1848) deixam uma grande quantidade de quadros que registraram o cotidiano no Brasil. Em 1826, a Academia Imperial de Belas-Artes abriu seus cursos. Surge uma arte acadêmica que abrangia retratos, temas bíblicos e históricos. Batalha do Avaí (1877) e Independência ou Morte (1888), de Pedro Américo (1843-1905), exemplificam esse tipo de arte. Mas foi Almeida Junior (1850-1899) que alterou os rumos da pintura dita acadêmica. Depois de concluído o curso de Belas-Artes, ele recebeu uma bolsa de estudos dada pelo Imperador e viveu em Paris entre 1876-1882. Quando retornou, expôs quadros com temática mais cotidiana como Leitura (1892), Picando fumo (1893) e O violeiro (1899). Nas duas últimas, observa-se inspiração regionalista. Alteram-se os temas consagrados pela academia. A imitação dos clássicos e dos temas mitológicos ou heroicos cede lugar para o cotidiano. Os grandes nomes dessa nova vertente artística são: Belmiro Barbosa de Almeida (1858-1935) e Benedito Calixto (1853-1927). image1.png
Compartilhar