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Introducao-a-Enfermagem-em-Hospitais-Psiquiatricos-6

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Administração de medicamentos 
psicotrópicos
Medicamentos 
Psicotrópicos
Medicamentos 
psicotrópicos são 
substâncias que 
atuam diretamente 
no sistema nervoso 
central, afetando as 
funções mentais e 
emocionais dos 
pacientes. Esses 
medicamentos 
incluem 
antidepressivos, 
ansiolíticos, 
antipsicóticos, 
estabilizadores de 
humor e sedativos, 
entre outros. São 
amplamente 
utilizados no 
tratamento de 
transtornos mentais, 
como depressão, 
ansiedade, 
esquizofrenia e 
transtorno bipolar.
Papel do 
Enfermeiro
O enfermeiro 
desempenha um 
papel fundamental 
na administração 
segura e eficaz de 
medicamentos 
psicotrópicos. Ele é 
responsável por 
realizar a 
prescrição, preparo, 
administração e 
monitoramento 
desses 
medicamentos, 
garantindo que o 
paciente receba a 
dose correta no 
momento certo. 
Além disso, o 
enfermeiro deve 
estar atento aos 
possíveis efeitos 
colaterais e 
interações 
medicamentosas, a 
fim de prevenir 
complicações e 
promover a 
segurança do 
paciente.
Práticas Seguras
Para garantir a 
administração 
segura de 
medicamentos 
psicotrópicos, o 
enfermeiro deve 
seguir rigorosos 
protocolos e 
procedimentos. Isso 
inclui a verificação 
da prescrição 
médica, a 
conferência do nome 
do paciente, a 
checagem da dose, a 
via de administração 
e o horário correto. 
Além disso, o 
enfermeiro deve 
orientar o paciente 
sobre os efeitos 
esperados do 
medicamento, 
possíveis efeitos 
colaterais e a 
importância da 
adesão ao 
tratamento.
Monitoramento e 
Registros
Após a administração 
do medicamento, o 
enfermeiro deve 
monitorar o 
paciente, observando 
sinais vitais, reações 
adversas e a eficácia 
do tratamento. Todos 
os dados relevantes 
devem ser 
devidamente 
registrados no 
prontuário do 
paciente, incluindo a 
dose administrada, o 
horário, as reações e 
o acompanhamento. 
Esses registros são 
essenciais para a 
continuidade do 
cuidado e a avaliação 
do tratamento.
Cuidados de enfermagem na contenção 
física e química
Avaliação cuidadosa
Antes de aplicar qualquer tipo de contenção, 
o enfermeiro deve realizar uma avaliação 
minuciosa do paciente, identificando os 
fatores que estão desencadeando o 
comportamento agressivo ou de risco. Isso 
envolve analisar sinais vitais, histórico de 
saúde mental, medicações em uso e 
interações com a equipe e familiares. Essa 
análise cuidadosa permite escolher a 
intervenção mais adequada e minimizar os 
riscos ao paciente.
Contenção física
A contenção física deve ser utilizada como 
último recurso, apenas quando outras 
estratégias de manejo falharem. Consiste no 
uso de meios mecânicos, como cintos e 
amarras, para restringir temporariamente 
os movimentos do paciente. O enfermeiro 
deve seguir protocolos rigorosos, garantindo 
a segurança e o conforto do paciente, além de 
monitorá-lo constantemente durante todo o 
processo.
Contenção química
A contenção química envolve a administração 
de medicamentos psicotrópicos para acalmar 
e controlar o comportamento do paciente. O 
enfermeiro deve conhecer profundamente os 
efeitos e possíveis reações adversas desses 
medicamentos, ajustando a dosagem de 
acordo com as necessidades individuais. Essa 
intervenção deve ser realizada com cautela, 
sempre priorizando a segurança e o bem-
estar do paciente.
Registro e comunicação
Todas as etapas do processo de contenção, 
física ou química, devem ser cuidadosamente 
registradas no prontuário do paciente. Isso 
inclui os motivos que levaram à intervenção, 
os procedimentos adotados, a evolução do 
quadro e os resultados obtidos. Essa 
documentação é essencial para manter a 
equipe de saúde informada e garantir a 
continuidade do cuidado.

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