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TEORIA DA PENA

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DISCIPLINA: TEORIA DA PENA
ALUNO: LÍLIAN IMPERATRIZ ARAUJO MENEZES
TEMA: RESENHA SOBRE AS TEORIAS DA PENA E A TEORIA ADOTADA NO BRASIL
A pena é uma medida imputada por parte do Estado, aplicada aquele considerado culpado pela prática de um crime. A pena é a privação ou restrição de um bem jurídico como a liberdade ou até mesmo a própria vida (no caso de países que adotam penalidade máxima).
Cada pena aplicada, tem uma teoria que é usada no momento do julgamento, onde indica aos julgadores, o intuito daquela punição. Cada grupo de teoria tem uma finalidade específica para a pena, servindo como parâmetro para cada aplicação.
A teoria absoluta, também denominada retributivas, é uma forma de retribuição ao criminoso pela conduta ilícita realizada. O único objetivo da teoria absoluta é castigar o autor do determinado crime, ou seja, criminoso é punido porque pecou, ignorando qualquer fundamentação preventiva e utilitária.
A teoria absoluta é representada pelos seus dois principais representantes filósofos, que são: a teoria kantiana, que segundo Immanuel Kant não poderia ter qualquer finalidade utilitária, que a pena é um imperativo categórico, consequência natural do delito, retribuição jurídica, onde o mal do crime impõe-se o mal da pena; a teoria hegeliana, de acordo com Hegel é retribuição ética e moral, que colocando a problemática na esfera jurídica.
A teoria relativa contraria a teoria absoluta, em razão de que não consideram a pena como um fim em si mesmo, mas como um meio que atua ao corpo social e ao indivíduo. Conhecida também como preventiva podendo ser aplicado dois tipos de pena, a geral que trata de uma penalidade que serve de aceno para a sociedade em geral.
A prevenção geral por sua vez é dividida em positiva e negativa. De acordo com a preventiva positiva, impõe um limite ao poder punitivo o Estado, não buscando intimidar a sociedade em razão da aplicação da pena ao a gente que delinquiu, mas a comprovar o direito penal que foi violado através da pratica do delito.
Na negativa, a pena é imposta ao autor do delito, estendendo para a sociedade de modo que as demais pessoas. A teoria negativa assegura o principio da legalidade, a melhor maneira de prevenir infrações penais, por meio de deixar evidente as condutas contrarias ao ordenamento jurídico.
Além das teorias citadas a cima, tem a teoria mista chamada também de teoria unificadora, tem esse nome porque é a junção das teorias absolutas e relativas, visto que sua fundamentação é a tese na ideia de que a pena deve servir, para a punição do indivíduo que infringiu uma determinada norma penal quanto para a prevenção da prática de futuros delitos e a punição ocorre porque pecou e para que não peque novamente.
O sistema jurídico brasileiro, adotou a teoria citada acima, que se encontra tipificada no art. 59 do Código Penal brasileiro que diz: “O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984).”
	Portanto a teoria adotada pelo Brasil, sofre várias críticas, principalmente, por não apresentar uma nova fundamentação à privação de liberdade, mas tão somente unir duas teorias antecessoras, ocasionando, dessa forma, uma amplitude maior no âmbito da punição. O objetivo da teoria mista é a prevenção a pratica de delito sem esquecer que a pena é considerada um mal necessário a ser aplicado a quem descumpriu as normas penais. A teoria tem mais duas teorias importantes que ganham destaque abordando os aspectos da finalidade da pena e influencia o Direito Penal, que são a teoria dialética unificadora e o garantismo.
	A teoria dialética defendida por Roxin é a ideia da prevenção e a pena não busca retribuir um mal causado pelo indivíduo, como defende a tese que retribui a pena. Logo o garantismo penal defendido por Ferrajoli da ideia de afastamento do arbítrio do Estado na aplicação da pena.
	Por fim a teoria mista, há um tríplice finalidade das penas: retribuição, prevenção e ressocialização.
Referências 
ANDREOLLA, A. H. As (des) funções da pena privativa de liberdade. Perspectiva. Erechim, v. 40, n.150, p. 51-62. 2016.
FERREIRA, J. V. A. A reinserção da vítima no direito penal e sua influência nas teorias da pena. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) – Faculdade Nacional de Direito, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020. Disponível em: https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/13877/1/JVAFerreira.pdf. Acesso em: 16 abr. 2023.
GOUVEA, C. C. Os fundamentos da pena: analisando as teorias que justificam a punição. Revista de Criminologias e Políticas Criminais, v. 6, n. 2, p. 01 - 17. 2020.
SANTOS, J. S. dos et al. A finalidade da pena no Brasil uma contradição entre a teoria e a prática. 2020. Disponível em: http://ri.ucsal.br:8080/jspui/bitstream/prefix/1643/1/TCCJAMILESANTOS.pdf. Acesso em: 16 obr. 2023.

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