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Aula 10 - Slides Sigmund Freud

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Sigmund Freud
FREUD E O DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL
Psicologia da Criança I
Sigmund Freud
Nasceu em 6 de maio de 1856, em uma
cidade do Império Austríaco, mas que hoje
pertence à República Tcheca
Morreu em Londres, em 23 de setembro de
1939
De origem judia, estudou medicina e atuou
como médico neurologista, antes de ficar
conhecido como o criador da Psicanálise
A partir do estudo da histeria, e do uso de
técnicas como a da hipnose, acabou
formulando ideias revolucionárias sobre o
funcionamento da mente humana
Sua teoria serviu e ainda serve de base
para muitos conceitos e abordagens
psicológicas, mesmo não psicanalíticas
Sigmund Freud
SEXUALIDADE
INFANTIL
Desvelou, nos discursos dos adultos, a
sexualidade presente nos bebês, o que era
impensável na época, pois as crianças eram
vistas como seres inocentes e puros (Freud,
1895/1996)
SEXUALIDADE
INFANTIL
Três ensaios sobre a sexualidade
(1905/1996): ultrapassa noção de
sexualidade como atrelada apenas à
genitalidade
Desmascarou seu sentido “natural”, propondo
a sexualidade como o dispositivo por meio do
qual o ser humano se torna humano
Para se tornar alguém, a criança precisa
desejar e para isso, alguém a desejou e a
antecipou nesse lugar de desejante,
inscrevendo-a no campo pulsional
DESENVOLVIMENTO
PSICOSSEXUAL
Em cada fase, a pessoa deve
aprender a resolver certos
problemas específicos, ou a
realizar determinadas tarefas
próprias do desenvolvimento,
originados do crescimento físico e
da interação com o meio
Desde o nascimento, o
ser humano irá
desenvolver-se através
de uma sucessão de
fases, numa sequência
praticamente inevitável
As diversas fases, ou
estágios, diferenciam-se
pelo tipo de objeto ao qual
a energia psíquica (libido)
está dirigida
Em cada fase há uma fonte de gratificação
específica
Excesso ou privação de gratificação pode atrasar
o desenvolvimento da criança para a fase
subsequente, criando uma fixação
Frente a novas dificuldades, pode haver retorno
da libido a uma fase anterior e, mais
especificamente, regressão a pontos de fixação
A passagem de uma fase a outra resulta em um
tipo peculiar de personalidade
DESENVOLVIMENTO
PSICOSSEXUAL
DESENVOLVIMENTO
PSICOSSEXUAL
Ênfase de Freud
Desenvolvimento psicossexual
Fases oral, anal, fálica e latência
Estruturação da personalidade
Aparelho psíquico: id, ego e superego
FASE ORAL
Configuração do aparelho psíquico na 
fase oral:
 
ID (inato)
 
Indiferenciação eu-não eu
 
FASE ORAL
0 – 12/18 meses
Necessidades e interesses concentrados na
porção superior do trato gastrointestinal:
boca, esôfago e estômago
Prazer ligado ao chupar e engolir (mais tarde,
também morder)
Libido associada ao processo de alimentação
Alimentação = alimento + relação
 
 
FASE ORAL
A tarefa central dessa fase é reconhecer-
se como um ser separado da mãe 
 
 
FASE ANAL
Configuração do aparelho psíquico na fase anal:
ID
EGO rudimentar
Precursores do SUPEREGO (ideal de ego)
Narcisismo 
 
FASE ANAL
12/18 meses – 2/3 anos
Necessidades e interesses concentrados na porção posterior do
trato gastrointestinal: ânus e regiões adjacentes
Regiões excretoras: funções de expulsar e reter fezes e a urina
Valorização do controle esfincteriano pelos adultos
Início da adequação das necessidades e impulsos às exigências
do meio
Uso dos excrementos como forma de manipulação ativa do meio
 
FASE ANAL
Desenvolvimento de outros hábitos de higiene: maior autonomia
Conflitos típicos:
Independência X dependência
Dominação X submissão
Atividade X passividade
Amor X ódio
Precursores do superego: normas sociais, introjeção das
proibições, vergonha e culpa
FASE FÁLICA
Configuração do aparelho psíquico na 
fase fálica:
 
ID
EGO 
SUPEREGO em formação
 
FASE FÁLICA 3 – 7 anos
Maior consciência de si e do mundo que a cerca
Interesse cada vez maior pelo próprio corpo
Libido concentra-se nos órgãos genitais
Curiosidade pelo sexo oposto, fantasias sexuais e
masturbação
Entrada na fase fálica:
Constatação da diferença anatômica entre os
sexos
Só é possível se não existem graves fixações nas
fases anteriores 
 
 
FASE FÁLICA
Conflito central:
 
Complexo de Édipo
 
FASE FÁLICA No início, existe apenas o sexo masculino, isto é, o
pênis = supervalorização
Núcleo edipiano típico:
Identificação do menino com o pai: abandono da
mãe por medo de perda do amor do pai e por medo
da castração
Identificação da menina com a mãe: abandono da
mãe por decepção pela castração anatômica e
retorno a ela por identificação
Superego: herdeiro do Édipo
Norma social intransponível = proibição do incesto
 
Primeiramente
Relação dual com a mãe 
Posteriormente
Tríade (entrada de uma terceira pessoa para cortar
a simbiose)
 
1ª Fixação
Intensa carga libidinal na mãe – pai rival
2ª Fixação
Intensa carga libidinal no pai – pai ora rival, ora
modelo
Imitar o pai para conquistar a mãe
Superação do Édipo
Medo da castração
FASE FÁLICA
Angústia de castração mais cedo: ressente-se com a mãe por
não ter lhe dado um pênis
Relação dual com a mãe
Carga libidinal na mãe – pai rival
É preciso uma torção para que o pai seja o objeto de desejo e a
mãe a rival
1ª Fixação
Intensa carga libidinal no pai – mãe rival
2ª Fixação
Intensa carga libidinal na mãe – mãe ora rival, ora modelo
Imitar a mãe para conquistar o pai
Superação do Édipo
Desejo de ter um filho (completude)
FASE FÁLICA
LATÊNCIA
6/7 anos – Puberdade
Aparelho psíquico completo e funcional: ID, EGO e
SUPEREGO
Superação do Complexo de Édipo inaugura a
latência
Aparente interrupção do desenvolvimento
psicossexual
Afastamento temporário dos interesses sexuais e
utilização da libido para o fortalecimento do EGO
Amnésia da sexualidade infantil 
LATÊNCIA
Possibilidade de sublimação: 
Canalização da libido para atividades reconhecidas
socialmente (aprendizagem, relacionamentos
sociais, jogos)
Referências
KAHN, Michael. Freud básico: pensamentos psicanalíticos para o século
XXI. Editora Record, 2003. 
Cap. 3: Desenvolvimento Psicossexual 
Cap. 4: O complexo de édipo

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