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FREUD: PSICANÁLISE E O DESENVOLVIMENTO HUMANO- FASES DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL Freud Organização dapsique humana 1- FaseOral bocacomofontedeprazer. Fasesdo Desenvolvimento Humano 3- FaseFálica energiasexualconcentrado nosexooposto. 2- FaseAnal faserelacionadaao controledosesfíncteres. TeoriaPsicossexual Libido: interaçãodos indivíduos comomeio sedáemconstantebuscapela satisfaçãodoprazer. 4- PeríododeLatência éresultantedaresolução dosconflitosvividosna fasefálica. 5- FaseGenital aenergiasexualsevolta paraosórgãosgenitais. 1856 -1939 Id Ego Superego INCONSCIENTE PRÉ-CONSCIENTE CONSCIENTE Freud procurou desenvolver sua teoria fundamentada nas considerações sobre o papel e a influência da sexualidade nas condutas humanas. Há sexualidade desde o início da vida(lógica intersubjetiva) A sexualidade infantil difere da adulta, não se dirigindo ao ato sexual e reprodutivo, e sim, as experiências de prazer geradas no próprio corpo. A SEXUALIDADE INFANTIL E AS FASES DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL Mobile User Mobile User Freud procurou desenvolver sua teoria fundamentada nas considerações sobre o papel e a influência da sexualidade nas condutas humanas. Nesse processo, ele percebeu que o desenvolvimento da sexualidade ocorre através de diferentes fases, que se iniciam desde o nascimento do bebê. A SEXUALIDADE INFANTIL E AS FASES DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL Mobile User Freud enfatizava a sexualidade como ponto de partida para o desenvolvimento emocional infantil. A sexualidade infantil está relacionada aos desejos da pulsão e da libido, ligados ao princípio do prazer através das diversas “zonas erógenas”. Mobile User Freud vê o desenvolvimento psicológico como uma sucessão de estágios que levarão as manifestações iniciais do id, por meio de uma libido não genitalizada e ainda apenas sujeita as mediações do ego, até a conquista da sexualidade genital adulta submetida ao controle do superego. A SEXUALIDADE INFANTIL E AS FASES DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL Mobile User Mobile User Mobile User Mobile User id • Inconsciente; é regido pelo princípio do prazer; busca satisfação imediata; EGO • Consciência. Sistemas perceptivo; recebe influência do mundo externo e das forças provenientes do ID; • UMA PARTE É CONSCIENTE E OUTRA REGIDA PELA INFLUÊNCIA INCOSCIENTE SUPERGO • CRÍTICO; CONTROLANDO OS IMPULSOS DO ID, NÃO ACEITÁVEIS NO PLANO DA CONSCIÊNCIA. EMERGE DO EU, NÃO É CONSCIENTE E SURGE EM VIRTUDE DA INTROJEÇÃO AS NORMAS, VALORES, EXISTENTES NA FAMÍLIA E CULTURA. REGULA AS FORÇAS DO ID E DO EGO. Mobile User Mobile User Mobile User Mobile User Mobile User PULSÃO • A PULSÃO DE MORTE – é a tendência para a redução completa das tensões, recondução ao estado inorgânico. Tendência à autodestruição (interior) e manifestação de agressão (exterior). • PULSÃO DA VIDA - é o desejo sexual; é a libido. “Mesmo o mais insensível ato de crueldade intencional, que superficialmente parece satisfazer apenas algum aspecto da pulsão de morte, ainda assim posssui algum significado sexual inconsciente para seu autor e lhe proporciona certo grau de gratificação sexual inconsciente. Do mesmo modo, não há ato de Amor, por mais terno que seja, que não proporcione simultaneamente um meio inconsciente de descarga do impulso agressivo”. (Freud, 1920, Além do Princípio do Prazer). Mobile User Mobile User Mobile User Mobile User LIBIDO • Libido – vontade, desejo (Latim). •Energia postulada por Freud como substrato das transformações da pulsão sexual quanto ao objeto (deslocamento dos investimentos) e quanto à fonte da excitação sexual (diversidade das zonas erógenas). •Energia sexual. Mobile User • FASE ORAL – 1° ANO DE VIDA: • 1ª etapa da organização da libido • O PRAZER SEXUAL É RELACIONADO À REGIÃO DA BOCA E DOS LÁBIOS • Zonas Erógenas: boca, órgãos da digestão, da respiração, da fonação e linguagem verbal, também da pele. • Finalidade da libido oral: • Gratificação Pulsional • Incorporação • Identificação Mobile User Mobile User Mobile User • FASE ORAL – 1° ANO DE VIDA: • O prazer da sucção é autoerótico e independe das necessidades alimentares. • As primeiras palavras são uma conquista que exige esforço, recompensado pela alegria e as carícias do meio familiar. • Aparece a dentição, a criança agora se encontra num período oral mais avançado, ativo, e morde tudo que lhe vem à boca: objetos, seio, etc. • Freud considera que pessoas que fumam ou roem unhas e aquelas que têm obsessão por comer são fixadas na fase oral: elas utilizam a boca para aliviar suas ansiedades e tensões. Mobile User Mobile User Mobile User Mobile User •FASE ANAL - entre o 2° e o 3° ano de vida. • 2ª etapa da organização da libido. • Zonas erógenas – Mucosas excretórias responsáveis pela evacuação e micção, assim como, outras zonas corporais que provem da musculatura e da ação motora. Mobile User Mobile User •FASE ANAL - entre o 2° e o 3° ano de vida. Biológica: domínio dos processos expulsivos; Retentiva: Propicia a base para os mecanismos psicológicos ligados ao controle Mobile User Mobile User •FASE ANAL - entre o 2° e o 3° ano de vida. • A libido que provocava a sucção lúdica da Fase oral provoca agora a retenção lúdica das fezes e da urina. • Na fase anal a criança teme a aprovação ou rejeição dos pais se não conseguir controlar os esfíncteres. Mobile User •FASE ANAL - entre o 2° e o 3° ano de vida. • Muitos pais exageram e reprimem a criança por não conseguir ter autonomia para usar o banheiro, e por causa da ansiedade provocada é comum encontrar nessa fase crianças com intestino preso ou urinando na cama. • A preocupação excessiva com limpeza e ordem na vida adulta pode ser reflexo das exigências dos pais quando os filhos eram crianças. Mobile User Mobile User Mobile User AS FASES DA SEXUALIDADE INFANTIL •FASE FÁLICA – entre o 3° e o 5° ano de vida. • 3ª etapa da organização da libido. • Descoberta dos genitais e interesse da crianças por ele; masturbação e curiosidade com relação às diferenças entre meninos e meninas • Zonas erógenas: Pênis – nos meninos Clitóris – nas meninas AS FASES DA SEXUALIDADE INFANTIL •FASE FÁLICA – entre o 3° e o 5° ano de vida. • O despertar da zona erógena fálica - o pênis no menino e o clitóris na menina - tendo como causa provável os contatos repetidos decorrentes da assepsia e de outros cuidados higiênicos. • Inicio da curiosidade sexual, primeiramente visando saber de onde vêm os bebês. AS FASES DA SEXUALIDADE INFANTIL •FASE FÁLICA – entre o 3° e o 5° ano de vida. • O "por quê?" insistente começa a aparecer nesta fase, como reação às perguntas diretamente sexuais feitas aos adultos e da noção de "proibido" que as crianças extraem das respostas obtidas. • Nessa fase, ocorre o período que Freud denominou complexo de Édipo nos meninos e complexo de Electra nas meninas. Édipo Rei Segundo a mitologia, Édipo, quando nasceu foi abandonado por sua família, pois uma vidente teria previsto que ele iria matar seu pai e casar com sua mãe. Sendo acolhido por outra família, cresceu em um lugar distante. Quando jovem consultou um oráculo que lhe deu a mesma previsão que seus pais haviam recebido, então saiu do vilarejo para fugir do seu destino Édipo Rei Passando por uma cidade, discutiu com um homem, o qual era seu verdadeiro pai, embora não soubessem disso, e o matou. Chegando a cidade onde estava sua mãe, ele se apaixona por ela e se casa. Anos depois um sábio revela a Édipo toda a verdade, e este, com um sentimento de culpa, fura os próprios olhos e se torna um andarilho. Sua mãe se enforca em seguida Electra Ansiosa por vingar a morte do pai, morto pela esposa e seu amante Egisto, a furiosa Electra leva seu irmão Orestes a matar a própria mãe. Pouco antes de deixar o corpo, a rainha confessa que sempre amou a filha, mas não podia assumir seus sentimentos, poistinha que protegê-la das intenções assassinas do amante.A filha não se deixa convencer e a mata cruelmente. Futuramente ela desposará o melhor amigo de seu irmão, Pílades, filho mais velho do soberano Estrófio. A menina, nesta fase, sente uma espécie de frustração e ressentimento para com a mãe, culpabilizando-a por não possuir o pênis, este é um momento crítico no desenvolvimento feminino. Segundo Freud: "A descoberta de que é castrada representa um marco decisivo no crescimento da menina. Daí partem três linhas de desenvolvimento possíveis: uma conduz à inibição sexual ou à neurose, outra à modificação do caráter no sentido de um complexo de masculinidade e a terceira, finalmente, à feminilidade normal" Para a psicanálise a personalidade se estrutura na primeira infância a partir da experiências familiares. Importância de eventos como: MÃE FILHO PAI Complexo de Édipo Complexo de Castração Complexo de Édipo Acontece na fase fálica. Desejo inconsciente da criança pelo genitor do sexo oposto. Rivalidade inconsciente pelo genitor do mesmo sexo. Rompimento da relação simbiótica mãe-bebê. Entrada do outro na relação. Complexo de Castração Angústia de castração.: função interditória e normativa, o agente de experiência de corte é o PAI. Percepção da criança sobre os limites. Não se pode ter tudo. Não se pode continuar na satisfação plena. Formação do superego. Certo X Errado. Sentimento de culpa. O Complexo de Édipo faz parte da teoria montada por Freud e fala de investimentos afetivos que fazemos em nossos primeiros anos de vida, ligados aos nossos "cuidadores" e que nos ajudam a estabelecer os vínculos afetivos e o investimento no outro. Ou seja, o menino se apaixona pela mãe, sofre a ameaça de castração pelo pai e desiste. Após desistir da mãe (ou do pai) a criança entrará no período de latência. É a fase do "Clube do Bolinha", meninos e meninas não se topam muito e implicam uns com os outros o tempo todo. AS FASES DA SEXUALIDADE INFANTIL COMPLEXO DE ÉDIPO • Núcleo central na estruturação do sujeito. • Responsável pelas neuroses • Situado por volta dos três anos • Comporta duas formas: • 1ª) Positiva: desejo amoroso sexual da criança pelo genitor do sexo oposto, e ciúme ou desejo de morte pelo genitor do mesmo sexo. • 2ª) Negativa: desejo amoroso sexual pelo genitor do mesmo sexo e ciúme ou desejo de morte pelo sexo oposto. AS FASES DA SEXUALIDADE INFANTIL •O Complexo de Édipo tem um papel organizador da personalidade. • Possibilita a entrada de uma terceira pessoa na relação. • Possibilita as identificações e a formação da identidade. • Seu êxito introduz o sujeito na vida adulta e no desenvolvimento da sexualidade genital. AS FASES DA SEXUALIDADE INFANTIL • PERIODO DA LATÊNCIA – 5° ao 12º ano de vida. • Deslocamento da energia libidinal para atividades de caráter não –sexual • Impulsos sexuais são direcionadas para o desenvolvimento social e intelectual da criança • Repressão da sexualidade. • Reforço das aquisições do ego – sublimação das pulsões. AS FASES DA SEXUALIDADE INFANTIL • PERIODO DA LATÊNCIA – 5° ao 12º ano de vida. Nessa fase, aparecem barreiras mentais que impedem que a criança manifeste sua libido. Ela tem vergonha de mostrar suas emoções e os impulsos sexuais são sublimados para outras atividades como brincar com os colegas, fazer atividades escolares, esportivas, de lazer, artísticas, etc. AS FASES DA SEXUALIDADE INFANTIL • PERIODO DA LATÊNCIA – 5° ao 12º ano de vida. O superego se desenvolve e amplia seus conteúdos, que não serão somente as limitações e imposições procedentes dos pais, mas se estenderão também as aprendidas na escola e nas relações com os amigos. Periodo de declínio da conflituosidade edipiana, fruto da repressão dos desejos incestuosos e do fortalecimento do super ego. AS FASES DA SEXUALIDADE INFANTIL FASE GENITAL • PUBERDADE – entre 12° e 14° anos de vida. •ADOLESCÊNCIA – entre 15° e 17° anos de vida. • Início da maturação fisiológica do aparelho sexual. • Transformações físicas e psicológicas. • Busca da identidade individual, grupal e social. AS FASES DA SEXUALIDADE INFANTIL FASE GENITAL Nessa fase, os adolescentes começam a se conscientizar de suas identidades sexuais, há um retorno à energia sexual e aos órgãos sexuais. Os adolescentes procuram se relacionar uns com os outros e procuram satisfazer suas necessidades eróticas e interpessoais. Slide 1: FREUD: PSICANÁLISE E O DESENVOLVIMENTO HUMANO- FASES DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8: PULSÃO Slide 9: LIBIDO Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25: Complexo de Édipo Slide 26: Complexo de Castração Slide 27 Slide 28: AS FASES DA SEXUALIDADE INFANTIL Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34
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