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Laudo de Engenharia Diagnostica avaliativa

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LAUDO TÉCNICO DE ENGENHARIA DIAGNÓSTICA 
LAUDO DE PRÉ-RECEBIMENTO DE CONDOMÍNIO 
Condomínio Viva Vida Felicidade 
Rua Aporuna, nº55, Santa Cruz/RJ – Cep.23520-400, 
CNPJ:41.075.070/0001-96. 
UMPERJ – União Multidisciplinar de Peritos do Estado do Rio de Janeiro 
CNPJ: 29.312.855/0001-30, situado a Rua Senador Furtado, nº64, Maracanã/RJ, 
Cep.20270020 – Tel. 021-988881662 e 021-24112111 - e-mail: 
engenheiroatavares7528@gmail.com 
Perito do Juízo: 
 Eng.Alexandre Lima Tavares 
CREA: 
2008129799 
REVISÃO: 
5 
DATA: 
12/10/2022 
DOC.Nº 
01 
PÁGINA: 
1 de 89 
 
Condomínio Viva Vida Felicidade - Rua Aporuna, nº55, Santa Cruz/RJ – Cep.23520-400, CNPJ:41.075.070/0001-96, Assistente 
Pericial: Eng. Alexandre Lima Tavares – CREARJ2008129799 – Tel. 021-988881662, e-mail: engenheiroatavares7528@gmail.com – 
SEJUD nº 12243 – ART2020220243941, UMPERJ – União Multidisciplinar de Peritos do Estado do Rio de Janeiro, registrada com 
CNPJ: 29312855/0001-30 e sede na Rua Senador Furtado nº64, Maracanã/RJ – Cep. 20270-020, e-mail: umperjtribunais@gmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
Ao Condomínio Viva Vida Felicidade, Rua Aporuna, nº55, Santa Cruz/RJ – Cep.23520-
400, CNPJ:41.075.070/0001-96, composto de 06 blocos habitacionais de 05 andares, 
totalizando 360 unidades privativas, representado pela administradora OCI Condomínios, 
situado a Rua José Francisco Souza Porto, nº40, Apto. 808, Bloco 01 – Campo 
Grande/RJ – Cep.23016-010, CNJP: 27.190.599/0001-87, e-mail: 
jrtscontab@yahoo.com.br, ocorreu a contratação deste Laudo de Engenharia Diagnóstica, 
Investigativa e Avaliativa, para preservação de provas, cobranças de garantias junto a 
Construtora, Agentes Financiadores e demais intervenientes, bem como para tomada de 
decisões referente as obras/serviços prioritários ao Condomínio e Condôminos para que 
possam receber o empreendimento em 21/10/2022, conforme data atualmente prometida 
mailto:engenheiroatavares7528@gmail.com
mailto:engenheiroatavares7528@gmail.com
mailto:umperjtribunais@gmail.com
mailto:jrtscontab@yahoo.com.br
 
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DOC.Nº 
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Condomínio Viva Vida Felicidade - Rua Aporuna, nº55, Santa Cruz/RJ – Cep.23520-400, CNPJ:41.075.070/0001-96, Assistente 
Pericial: Eng. Alexandre Lima Tavares – CREARJ2008129799 – Tel. 021-988881662, e-mail: engenheiroatavares7528@gmail.com – 
SEJUD nº 12243 – ART2020220243941, UMPERJ – União Multidisciplinar de Peritos do Estado do Rio de Janeiro, registrada com 
CNPJ: 29312855/0001-30 e sede na Rua Senador Furtado nº64, Maracanã/RJ – Cep. 20270-020, e-mail: umperjtribunais@gmail.com 
pela Construtora Direcional Engenharia S.A, Situada a Rua R dos Otoni, nº177, Santa 
Efigênia, Minas Gerais/MG – Cep.30150-270, CNPJ: 166140750001-00, sendo contratado 
Perito Alexandre Lima Tavares, engenheiro Civil devidamente cadastrado e habilitado 
no CREARJ sobre o nº2008129799 (ART: 2020220243941), link: 
http://www.creadigital.com.br/rj/engenheiroperito, Tel. 021-988881662 e e-mail: 
engenheiroatavares7528@gmail.com, presidente da UMPERJ – União Multidisciplinar 
de Peritos do Estado do Rio de Janeiro, registrada com CNPJ: 29312855/0001-30 e 
sede na Rua Senador Furtado nº64, Maracanã/RJ – Cep. 20270-020, devidamente 
habilitada no CREARJ sobre o nº2018200170 – Tel. 021-24112111, e-mail: 
umperjtribunais@gmail.com, site: www.umperj.org, realizo a entrega do Laudo de 
Engenharia Diagnóstica, Investigativa e Avaliativa. 
1 Conteúdo 
1 Conteúdo ......................................................... 2 
2 Objetivos .......................................................... 3 
3 Definições da Demanda................................... 4 
4 Código de Obras ............................................ 10 
5 Considerações Iniciais ................................... 12 
6 Princípios e Ressalvas................................... 14 
7 Conclusões Preliminares ............................... 15 
8 Notificações ................................................... 15 
8.1 Sistema de Incêndio ................................ 15 
8.2 Telhados .................................................. 22 
8.3 Acessibilidade.......................................... 25 
8.4 Brinquedos .............................................. 31 
8.5 Água Potável ........................................... 32 
8.6 Para-Raios............................................... 37 
8.7 Gás Encanado ......................................... 40 
8.8 Coleta Seletiva ........................................ 43 
8.9 Fachadas e Empenas .............................. 44 
8.10 Concessionárias ...................................... 50 
8.11 ETE ......................................................... 53 
8.12 Placas e Vias ........................................... 55 
8.13 Cupins/Marimbondos ............................... 57 
8.14 Piscina ..................................................... 59 
8.15 Sistema de ancoragem ............................ 64 
8.16 Itens Variados.......................................... 66 
8.17 Torneiras de Jardins ................................ 75 
8.18 Elétrica .................................................... 76 
9 Divulgação em Mídias.................................... 76 
10 Fornecimentos para o Recebimento .............. 80 
11 ART 2020210243941 ..................................... 82 
12 Orientações ao Síndico/Administração .......... 82 
13 Orientações NBR16280 ................................. 84 
 
Histórico do Laudo 
REVISÃO NATUREZA DAS PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES 
1 Eng. Tavares (11/10/2022) – Inspeção 
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Pericial: Eng. Alexandre Lima Tavares – CREARJ2008129799 – Tel. 021-988881662, e-mail: engenheiroatavares7528@gmail.com – 
SEJUD nº 12243 – ART2020220243941, UMPERJ – União Multidisciplinar de Peritos do Estado do Rio de Janeiro, registrada com 
CNPJ: 29312855/0001-30 e sede na Rua Senador Furtado nº64, Maracanã/RJ – Cep. 20270-020, e-mail: umperjtribunais@gmail.com 
2 Eng. Tavares (11/10/2022) – Análise de Documentos 
3 Eng. Tavares (11/10/2022) – Emissão de Pré-Laudo 
4 Eng. Tavares (12/10/2022) – Análise de Dados 
5 Eng. Tavares (12/10/2022) – Conclusões 
2 Objetivos 
Este Expert que elabora este documento, esclarece que é profissional cadastrado e 
legalmente habilitado perante o TJRJ, para atuar no encargo de Perito Judicial, 
profissional imparcial e conhecedor de direitos e deveres inerentes ao encargo de 
confiança (Resol. 233/16 do CNJ), contendo o registro no SEJUD com nº12243, desta 
forma, com base no: (Art. 464 § 3°, do NCPC Art. 468 a 480 do NCPC), Prova 
Simplificada. 
Art. 381 do CPC. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em 
que: 
I - Haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a 
verificação de certos fatos na pendência da ação; 
II - A prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro 
meio adequado de solução de conflito; 
III - O prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação 
Elaborando este documento para que seja suscetível de viabilizar a autocomposição 
ou outro meio adequado de solução ao conflito, já esclarecendo se tratarem de 
vícios construtivos de fácil solução, apesar dos custos envolvidos. 
Desta forma, expõe-se de forma efetiva e proporcionalmente descrito através de 
imagens fotográficas, vídeos, descrições comparativas com o que as Normas 
determinam como critérios mínimos, embasados pelas legislações vigentes, expondo 
ainda os projetos elaborados e/ou aprovados pelos responsáveis implícitos pelos 
problemas fundamentados, ou seja, não trata-se apenas de Fundamentação 
Coerentecom produção de Prova Antecipada, mas também, da preservação de 
provas em elementos que divergem de Normas e Leis. 
O Código Penal Brasileiro, dita em seu Art. 13 - O resultado, de que depende a 
existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a 
ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. 
Superveniência de causa independente 
§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação 
quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a 
quem os praticou. Relevância da omissão 
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para 
evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: 
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. 
Os crimes omissivos impróprios ou comissivos por omissão, de outro lado, ocorrem 
quando o sujeito assume a posição de garantidor, de responsável por evitar a lesão ao 
bem jurídico. Nas hipóteses previstas nas alíneas do § 2.º do art. 13 do Código Penal, 
a omissão do autor equivale à própria prática do delito comissivo, justamente porque, 
na presença das circunstâncias das alíneas "a" a "c" do § 2.º do art. 13 do Código 
Penal, o autor fica obrigado a evitar o resultado. 
 
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Pericial: Eng. Alexandre Lima Tavares – CREARJ2008129799 – Tel. 021-988881662, e-mail: engenheiroatavares7528@gmail.com – 
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CNPJ: 29312855/0001-30 e sede na Rua Senador Furtado nº64, Maracanã/RJ – Cep. 20270-020, e-mail: umperjtribunais@gmail.com 
3 Definições da Demanda 
Os problemas relatados neste documento, denominado Laudo de Inspeção de 
Engenharia Diagnóstica Pré-Recebimento de condomínio, foi gerado com base nos 
documentos fornecidos ao Expert, até a data da realização da inspeção concretizada 
no dia 11/10/2022, entre 08:00 e 17:04, levando em consideração o ambiente atual do 
imóvel, o estado anterior apontado pelas imagens fornecidas, a análise dos ambientes 
conforme a NBR15575 – Norma de Desempenho de Materiais, demais conhecimentos 
do perito. 
O laudo poderá ser utilizado como prova antecipada para acelerar o julgamento do 
MM. Juiz, a favor de todos. 
“Os artigos nº441 e 442 do CC, descrevem previsão até de justa indenização pela 
diminuição do valor constatada. 
Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por 
vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe 
diminuam o valor. 
Art. 442. Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (Art. 441), pode o adquirente 
reclamar abatimento no preço. ” 
Os danos relatados neste documento e que são de responsabilidade da Construtora 
sanar, tratando-se de vícios ocultos e aparentes, sendo que o prazo para reclamar não 
é limitado pela garantia contratual, nos termos do Art. 26 do Código de Defesa do 
Consumidor e entendimento do STJ: ...”De fato, conforme premissa, o dies a quo do 
prazo decadencial de que trata o Art. 26, §6º, do Código de Defesa do Consumidor é 
de que a data em que ficar evidenciado o aludido vício (tomada de conhecimento), 
ainda que haja uma garantia contratual formal, sem abandonar, contudo, o critério da 
vida útil do bem durável, ou seja, com base na NBR15575 – Norma de Desempenho e 
demais legislações pertinentes, reforçamos que há provas de que trata-se de um dano 
evolutivo existente desde de a execução da obra ou ocasionada pela metodologia 
utilizada pela construtora, ou ainda salientando, antes da entrega do imóvel para os 
Condôminos habitarem, existem os problemas durante a comercialização dos imóveis 
e somente foram vistos e comprovados após o agravamento evolutivo embasado neste 
documento que precedeu a entrega das áreas comuns aos condôminos.” 
Nesses casos, é aplicável o Código de Defesa do Consumidor, o qual dispõe que a 
responsabilidade do construtor pela reparação dos danos causados aos consumidores 
e objetiva, ou seja, independe de culpa, conforme Art. 12: 
I. Cabe a responsabilização do empreiteiro quando a obra se revelar imprópria para os 
fins a que se destina, sendo considerados graves os defeitos que afetem a salubridade 
da moradia, como infiltrações e vazamentos, e não apenas aqueles que apresentam o 
risco de ruína do imóvel. (Pontos críticos sendo o Castelo de Água Potável e Telhados, 
bem como a inoperância de uma das bombas de esgotamento sanitário, falta de 
estanqueidade do ramal de esgotamento sanitário e águas pluviais) 
II. Na linha da jurisprudência, comprovado pelo tipo de patologia, afirmado neste laudo 
como problema existente desde antes da aquisição e/ou moradia no empreendimento 
pelos atuais proprietários, ou seja, fato existente durante os 5 anos de vigência legal 
(acarretados pela má técnica ou falha de metodologia ou ainda a baixa qualidade de 
materiais, podendo serem agrupadas ou inclusos em conjunto total, constatados antes 
do primeiro ano de vida do empreendimento). 
Com a redução do prazo prescricional realizada pelo novo Código Civil, referido prazo 
passou a ser de 10 (dez) anos. Assim, ocorrendo o evento danoso no prazo previsto 
no Art. 618 do Código Civil, o construtor poderá ser acionado no prazo prescricional 
acima referido. 
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Pericial: Eng. Alexandre Lima Tavares – CREARJ2008129799 – Tel. 021-988881662, e-mail: engenheiroatavares7528@gmail.com – 
SEJUD nº 12243 – ART2020220243941, UMPERJ – União Multidisciplinar de Peritos do Estado do Rio de Janeiro, registrada com 
CNPJ: 29312855/0001-30 e sede na Rua Senador Furtado nº64, Maracanã/RJ – Cep. 20270-020, e-mail: umperjtribunais@gmail.com 
Precedentes a serem citados no processo. 
Prazo de garantia e de prescrição conforme Art.618 CC em súmula ao STJ/194 
mantendo-se por seus próprios fundamentos, 'prescrevendo em (20) vinte anos a 
ação para obter, do construtor, indenização por defeitos na obra'. 
II. O prazo estabelecido no Art. 618 do Código Civil vigente é de garantia, e, não, 
prescricional ou decadencial. 
III. O evento danoso, para caracterizar a responsabilidade da construtora, deve ocorrer 
dentro dos 5 (cinco) anos previstos no art. 618 do Código Civil. 
Uma vez caracterizada tal hipótese, o construtor poderá ser acionado no prazo 
prescricional de vinte (20) anos. 
Onde a CEF - Caixa Econômica Federal deverá ser parte do processo, com base nos 
fundamentos abaixo expostos: 
 
Link: https://www.conjur.com.br/2015-mai-24/banco-construtoras-deverao-responder-
vicio-imovel 
Link: https://www.conjur.com.br/2018-mai-05/banco-financiador-responde-danos-
imovel-quando-fez-vistoria 
“No presente caso, razão assiste ao membro do Ministério Público Federal (MP), a 
análise dos autos que versam sobre a investigação de vícios de construção em imóvel 
adquirido por particulares mediante financiamento concedido pela CEF no âmbito do 
Programa Minha Casa Minha Vida, onde condôminos que adquiriram através de outras 
instituições bancárias, vertem sobre mesmas Leis, Normas e demais caracterizações 
deste laudo, onde justifica-se abaixo a fundamentação. 
a) Financiamento dos recursos para a Construtora erguer o empreendimento, após as 
análises de projetos, bem como visita(s) de inspeção(ões) na obra para dar como 
recebido ao constatar que o projetado foi executado conforme custeado por recursospúblicos. 
b) Financiamento dos recursos para os adquirentes realizarem a compra do mesmo 
bem que financiou a Construtora, onde obriga-se aos adquirentes pagarem por um 
Laudo de Avaliação Mercadológica NBR14653, norma brasileira vigente que impõe ao 
avaliador inspecionar as condições de habitabilidade, segurança, estabilidade, 
documentações, constatação do projetado estar corretamente executado, acessível e 
servindo então de moradia segura e habitável. 
O Programa Casa Verde e Amarela, veio para substituir o Programa Minha Casa Minha 
Vida, porém possuem as mesmas regras conforme se expõe abaixo, onde a CEF 
orienta aos adquirentes que contratem um Seguro RCPM, visto este cobrir vícios 
ocultos. 
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mailto:umperjtribunais@gmail.com
https://www.conjur.com.br/2015-mai-24/banco-construtoras-deverao-responder-vicio-imovel
https://www.conjur.com.br/2015-mai-24/banco-construtoras-deverao-responder-vicio-imovel
https://www.conjur.com.br/2018-mai-05/banco-financiador-responde-danos-imovel-quando-fez-vistoria
https://www.conjur.com.br/2018-mai-05/banco-financiador-responde-danos-imovel-quando-fez-vistoria
 
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Pericial: Eng. Alexandre Lima Tavares – CREARJ2008129799 – Tel. 021-988881662, e-mail: engenheiroatavares7528@gmail.com – 
SEJUD nº 12243 – ART2020220243941, UMPERJ – União Multidisciplinar de Peritos do Estado do Rio de Janeiro, registrada com 
CNPJ: 29312855/0001-30 e sede na Rua Senador Furtado nº64, Maracanã/RJ – Cep. 20270-020, e-mail: umperjtribunais@gmail.com 
“O imóvel é escolhido diretamente pelo(s) devedor(es), a responsabilidade pelos vícios 
construtivos é da construtora e não da CEF. Caso entrem em contato com a 
construtora e não obtenha resposta, procurar a CEF. Em casos assim também podem 
procurar o PROCON, seu advogado ou a Defensoria Pública da União ou dos Estados. 
Se você adquiriu um imóvel novo (exceto Programa Pró-Cotista), verifique se tem 
cobertura do seguro Responsabilidade Civil, Profissional e Material – RCPM. Este 
seguro sendo contratado pelo VENDEDOR, no momento da contratação do seu 
financiamento e cobrindo vícios no imóvel, relacionados a danos materiais e corporais, 
decorrentes de ações ou omissões culposas do responsável pela prestação de 
serviços (execução das obras e/ou materiais de construção utilizados), pelo prazo de 
até 60 (sessenta) meses, a partir da expedição do “Habite-se”. (não fornecido) 
Link: https://www.caixa.gov.br/Downloads/casa-verde-amarela/Cartilha_Direitos_e_Deveres.pdf 
O PMCMV – Programa Minha Casa Minha Vida, criado pela Medida Provisória nº 459, 
de 25 de março de 2009, posteriormente convertida na Lei 11.977/2009, o Programa 
Casa Verde e Amarela foi criado pelo Decreto nº 10.600, de 14 de janeiro de 2021, é 
programa habitacional federal, regulamentado pelo Poder Executivo Federal e 
subsidiado pela União, com o objetivo de “criar mecanismos de incentivo à produção e 
aquisição de novas unidades habitacionais ou requalificação de imóveis urbanos e 
produção ou reforma de habitações rurais” para famílias de baixa renda. 
A gestão do Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU) e do Programa Nacional 
de Habitação Rural (PNHR), subprogramas do PMCMV substituído pelo PCVA, é feita 
pelos Ministérios da Fazenda e das Cidades, conforme Arts. 10 e 17 da Lei 
11.977/2009, e a operacionalização dos recursos respectivos, feita pela CEF, nos 
termos dos Arts. 9º e 16 do mesmo diploma legal. 
Além das responsabilidades ligadas à gestão operacional do programa, atua a CEF, no 
âmbito do Programa Casa Verde e Amarela, como agente financeiro do SFH - Sistema 
Financeiro de Habitação, o que lhe permite utilizar os recursos dos fundos ligados ao 
programa para financiar tanto a aquisição de moradias pelos beneficiários, quanto 
empreendimentos habitacionais pelas construtoras. 
Em outras palavras, a atuação da CEF, no PCVA, pode dar-se sob duas formas 
distintas: a primeira, por meio do financiamento e acompanhamento de obras das 
unidades habitacionais que serão contempladas pelo mencionado programa social; a 
segunda, mediante concessão, em favor dos interessados que preencham 
determinadas condições previamente estipuladas pela legislação de regência do 
programa, de carta de crédito para a aquisição de imóvel residencial já edificado. 
Na primeira forma de atuação, consoante orientação firmada na jurisprudência do 
Superior Tribunal de Justiça, a CEF possui responsabilidade solidária com a 
construtora pela solidez e segurança da obra, tendo em vista sua atuação fiscalizadora 
sobre a aplicação dos recursos públicos destinados ao financiamento imobiliário. 
Na segunda forma de atuação, entretanto, uma vez que a CEF intervém na operação 
apenas na qualidade de mutuante, disponibilizando aos contratantes a importância 
necessária à aquisição do imóvel residencial, vislumbrando-se a responsabilidade da 
instituição financeira pela solidez e segurança da obra, já que exige dos adquirentes o 
pagamento de Laudo de Avaliação Mercadológica NBR14653, norma brasileira vigente 
que impõe ao avaliador inspecionar as condições de habitabilidade, segurança, 
estabilidade, documentações, constatação do projetado estar corretamente executado, 
acessível e servindo então de moradia segura e habitável, ressaltando-se que a 
escolha e contratação dos profissionais e/ou empresas que realizam as inspeções, 
avaliações e laudos, são exclusivamente realizadas pela CEF ou demais agentes 
bancários, não tendo gerência o adquirente, não possuindo os adquirentes o poder de 
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mailto:umperjtribunais@gmail.com
https://www.caixa.gov.br/Downloads/casa-verde-amarela/Cartilha_Direitos_e_Deveres.pdf
 
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Pericial: Eng. Alexandre Lima Tavares – CREARJ2008129799 – Tel. 021-988881662, e-mail: engenheiroatavares7528@gmail.com – 
SEJUD nº 12243 – ART2020220243941, UMPERJ – União Multidisciplinar de Peritos do Estado do Rio de Janeiro, registrada com 
CNPJ: 29312855/0001-30 e sede na Rua Senador Furtado nº64, Maracanã/RJ – Cep. 20270-020, e-mail: umperjtribunais@gmail.com 
escolha de profissionais qualificados para analisarem muitos dos vícios aparentes que 
se tornam ocultos a pessoas não treinadas e capacitadas para tais Análises de 
Engenharia Diagnóstica com base em normas e legislações vigentes (Art. 186 e Art. 
927 do CC, Art. 39 do CDC), sendo um Contratado de Adesão imposto. 
 
Em 2020 o Governo Federal aprovou mudanças no programa Minha Casa Minha Vida, 
que passou a ser chamado de Casa Verde Amarela. Na prática, as alterações 
impactam principalmente as famílias com renda abaixo de R$1.800,00, pois não terão 
mais a possibilidade de financiar sem taxa de juros. 
Uma das diferenças do Minha Casa Minha Vida e Casa Verde e Amarela é a divisão 
dos grupos de financiamento para compra do imóvel próprio. 
Principais diferenças do Minha Casa Minha Vida e Casa Verde Amarela 
A taxa de juros aplicada no programa MCMV é uma das mudanças trazidas para o 
programa Casa Verde e Amarela. Outra alteração foi a denominação que passou de 
faixas salariais para grupos. Veja mais nos gráficos a seguir: 
Minha Casa Minha Vida - MCMV 
Faixa Juros 
1 sem juros e prestações menores que R$300 
1,5 5% para não cotista do FGTS e 4,5% para cotista 
2 
juros de 5%a 7% para quem não é cotista e 5,5% a 6,5% para quem tem 
FGTS 
Casa Verde e Amarela - PCVA 
Grupo Juros 
** Exclusão da Faixa 1 que não tinha cobrança de juros 
1 
5% a 5,25% na região Sul para quem não é cotista do FGTS e 4,5% a 
4,75% para quem é cotista 
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Pericial: Eng. Alexandre Lima Tavares – CREARJ2008129799 – Tel. 021-988881662, e-mail: engenheiroatavares7528@gmail.com – 
SEJUD nº 12243 – ART2020220243941, UMPERJ – União Multidisciplinar de Peritos do Estado do Rio de Janeiro, registrada com 
CNPJ: 29312855/0001-30 e sede na Rua Senador Furtado nº64, Maracanã/RJ – Cep. 20270-020, e-mail: umperjtribunais@gmail.com 
2 5,5% a 7% para quem não é cotista do FGTS e 5% a 6,5% para cotistas. 
O programa Casa Verde Amarela ainda criou taxas de juros especiais para moradores 
das regiões Norte e Nordeste. Vale lembrar que é considerado cotista do FGTS o 
trabalhador que já teve, pelo menos, 3 anos de contribuição registradas na carteira de 
trabalho. 
Faixa de renda atendida pelo programa 
Os programas habitacionais do Governo Federal também delimitam a renda máxima 
para financiamento com as taxas de juros reduzidas. A seguir, exponho as diferenças 
do Minha Casa Minha Vida e do Casa Verde e Amarela: 
Minha Casa Minha Vida 
O antigo programa habitacional Minha Casa Minha Vida atendia as pessoas 
em diferentes faixas de renda: 
Salário bruto inferior a R$ 1.800,00; 
Salário bruto de R$ 1.801,00 a R$ 2.600,00 com subsídio de até R$ 29 mil dependendo 
da região e da condição de cada família; 
Salário bruto entre R$ 2.601,00 a R$ 4.000,00 com a possibilidade de receber subsídio 
dependendo da região do país e condição familiar; 
Salário bruto entre R$ 4.001,00 e R$ 9.000,00 não tem mais subsídio e pode financiar 
imóveis até R$ 300.000,00 pelo programa. 
Casa Verde e Amarela: 
O novo programa habitacional do Governo Federal fez algumas alterações na faixa de 
renda das pessoas atendidas: 
Grupo 1: renda de até R$ 2.000,00 com a possibilidade de receber subsídio do 
governo de até R$ 47.500,00 dependendo da localização do empreendimento e da 
avaliação de crédito; 
Grupo 2: renda de R$ 2.001,00 a R$ 4.000,00 possibilidade de receber subsídio de até 
R$ 29.000,00 dependendo da região do país e da avaliação de crédito; 
Grupo 3: renda entre R$ 4.001,00 e R$ 7.000,00. 
Enfim, as principais diferenças do Minha Casa Minha Vida e Casa Verde e Amarela 
são a troca das faixas por grupos de renda. Há ainda a mudança no limite de renda 
para receber subsídio do Governo Federal, as taxas de juros reduzidas e a 
diferenciação entre as regiões do país. 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, 
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato 
ilícito. 
Art. 927: Aquele que, por ato ilícito (Arts. 186 e 187), causar dano a outrem, é obrigado 
a repará-lo. 
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas 
abusivas: 
I - Condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro 
produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos; 
VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com 
as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não 
existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade 
credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade 
Industrial (Conmetro); 
Abaixo exponho as obrigações do Avaliador Mercadológico conforme a NBR14653, 
profissional que deve ser legalmente habilitado e capacitado para exercer seu encargo 
de forma a não prejudicar os condôminos adquirentes, vejamos o que este deveria ter 
considerado e avaliado. 
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SEJUD nº 12243 – ART2020220243941, UMPERJ – União Multidisciplinar de Peritos do Estado do Rio de Janeiro, registrada com 
CNPJ: 29312855/0001-30 e sede na Rua Senador Furtado nº64, Maracanã/RJ – Cep. 20270-020, e-mail: umperjtribunais@gmail.com 
 
 
Onde ainda, na própria ART – Anotação de Responsabilidade Técnica ou RRT – 
Registro de Responsabilidade Técnica gerada pelo avaliador Engenheiro ou Arquiteto 
contratado pela CEF, existe a declaração de que avaliou a acessibilidade: 
 
O trecho da via detalhada aparece como disposto acima ao profissional, onde se é 
alertado sobre a atuação da Câmara de Arbitragem do CREARJ. 
 
O trecho da via impressa já certificada, aparece com partes resumidas, conforme 
acima é exposto, desta forma, objetivando reforçar o conhecimento dos profissionais 
que atuaram no empreendimento sobre suas respectivas responsabilidades 
profissionais, civis e criminais se forem demandadas, bem como a todos os 
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CNPJ: 29312855/0001-30 e sede na Rua Senador Furtado nº64, Maracanã/RJ – Cep. 20270-020, e-mail: umperjtribunais@gmail.com 
intervenientes, se expressa a necessidade de atuação da Câmara de Arbitragem do 
CREARJ para mediar quaisquer conflitos entre o que dizem a Normas Técnicas, 
Conselho Ético Profissional, Relação empresa/profissional, bem como 
corresponsabilidades e/ou responsabilidades dos demais intervenientes citados neste 
laudo. 
Com base em tudo exposto, caso a construtora se negue a realizar os reparos e 
adequações a leis e normas explicitadas, torna-se vital para o ajuizamento, bem como 
que os órgãos e/ou instituições citadas, esclareçam suas respectivas 
responsabilidades diretas e/ou indiretas ligadas as aprovações, licenciamento, 
concessão de Habite-se, aceitação de obras em divergências com apresentações 
comercializadas, normas e legislações vigentes, com tamanhas constatações expostas 
por este Laudo de Engenharia Diagnóstica, bem como pelas parcas documentações e 
elementos probatórios complementares fornecidos pela Construtora, Condomínio e/ou 
Condôminos, contendo arquivos preservados/são parte do laudo, conforme os Art. 381 
a 383 do CPC/2015, viabilizando a antecipação do que só seria possível no curso da 
instrução processual, possibilitando assim o Direito do Contraditório e da Ampla Defesa 
assegurado pelo artigo 5º, inciso LV da Constituição Federal. 
 
Abaixo exponho os 03 links de vídeos gerados pela Construtora e divulgado em seu 
canal, arquivos estes que encontram-se também preservados caso hajam problemas 
com os links. 
Link 01: https://www.youtube.com/watch?v=vN4-z19tF1M 
Link 02: https://www.youtube.com/watch?v=smEO9BaJaxU 
Link 03: https://www.youtube.com/watch?v=eMumS97OKU4 
Material este bem similar aos folders de divulgação que serão analisados em outro 
trecho deste laudo. 
4 Código de Obras 
Lei Complementar nº198/19 
Art. 1º, § 2º Para os projetos de empreendimentos habitacionais de interesse social, 
vinculados às políticas habitacionais governamentais, prevalecerão os parâmetros 
definidos por legislação específica, quando menos restritivos. 
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https://www.youtube.com/watch?v=vN4-z19tF1M
https://www.youtube.com/watch?v=smEO9BaJaxU
https://www.youtube.com/watch?v=eMumS97OKU4
 
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§ 3º Além desta Lei Complementar, os profissionais responsáveis pelos projetos 
também deverão observar o disposto nas seguintes normas: 
I - Legislações de uso e ocupação do solo; 
II - Legislações de preservação do patrimônio natural e cultural; 
III - Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT; 
IV - Normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho ou órgão afim; 
V - Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico e demais regulamentos do Corpo 
de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro - CBMERJ; 
VI - Demais normas relacionadas ao uso específico da edificação. 
§ 5º A construção, reforma ou ampliação das edificações deverá ser executada 
de modo a garantir acessibilidade à pessoa com deficiência ou com mobilidade 
reduzida a todos os compartimentos e equipamentos de suas partes comuns, 
observada a legislação em vigor. (Decreto nº 9.296, DE 1º de Março DE 2018 
regulamentou a NBR9050, Art. 45 da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, Lei 8078/90, 
Art. 39 CDC que também torna obrigatório seguir as normas vigentes) 
Seção, IV, Partes Comuns, Art. 19. As circulações horizontais de uso comum serão 
projetadas livres de qualquer obstáculo de caráter permanente ou transitório e terão 
largura mínima de um metro e vinte centímetros para os primeiros dez metros de 
comprimento, acrescentando-se dois centímetros por cada metro excedente. 
Art. 21. As escadas de uso comum, enclausuradas ou não enclausuradas, deverão 
atender às seguintes condições: 
I - Largura útil mínima de um metro e vinte centímetros em todo o seu 
desenvolvimento, não sendo permitido o uso de degraus em leque para mudança de 
direção; 
II - Passagem livre com altura mínima de dois metros e vinte centímetros; 
III - Lance máximo de dezesseis degraus entre patamares; 
IV - Possuir corrimão em ambos os lados da escada, com as especificações previstas 
nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT. 
Art. 25. As instalações e dependências para funcionários obedecerão às seguintes 
características em todas as edificações multifamiliares, mistas ou não residenciais: 
I - É obrigatória a construção de banheiro para funcionários, constituído ao menos de 
vaso, lavatório e chuveiro, sem superposição de peças; 
II - Deverão ser atendidas as normas contidas na legislação trabalhista relativas à 
disponibilidade de áreas de vestiário, refeitório e alojamento para os funcionários; 
Link para visualização total: 
http://smaonline.rio.rj.gov.br/legis_consulta/57738Lei%20Compl%20198_2019.pdf 
Seção 01, Artigos 2º e 15º (Imagens abaixo) 
 
Se esclarece que o mero aceite de obras e/ou emissão de Habite-se por parte da 
municipalidade não pressupõe regularidade, mas simplesmente demonstram a 
omissão, negligência e imprudência de agentes públicos que devem responder junto ao 
MP por suas ações, onde os agentes civis tornam-se responsáveis pelas declarações 
de que profissionais e empresas registraram suas respectivas declarações de 
responsabilidades, onde estas são agora demandadas devido aos vícios construtivos 
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http://smaonline.rio.rj.gov.br/legis_consulta/57738Lei%20Compl%20198_2019.pdf
 
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Pericial: Eng. Alexandre Lima Tavares – CREARJ2008129799 – Tel. 021-988881662, e-mail: engenheiroatavares7528@gmail.com – 
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CNPJ: 29312855/0001-30 e sede na Rua Senador Furtado nº64, Maracanã/RJ – Cep. 20270-020, e-mail: umperjtribunais@gmail.com 
aqui listados e enumerados, respondendo todas estas solidariamente pelas garantias 
demandadas. 
5 Considerações Iniciais 
O Expert guardará as imagens, vídeos e demais documentos por no mínimo 20 anos, 
para facilitar o Leitor com a visualização das imagens e vídeos em alta resolução, 
estando os arquivos no drive, sendo parte deste laudo, todas as imagens, vídeos e 
projetos fornecidos e/ou produzidos pelo Expert, onde reforço que após várias 
tentativas de soluções pacificadas, há prévia negativa de funcionários da Construtora 
em resolver alguns dos elementos que respondem ter já aprovações dos agentes 
fiscalizadores (válvula SMU sem lacre e manopla, piscina sem acessibilidade e com 
quinas vivas, telhas com fissuras e trincas), demandando-se através de seus 
respectivos funcionários, que devem fornecer os projetos executivos válidos, 
aprovados pelo agente financiador e executado conforme projetado (os arquivos 
fornecidos não possuem assinaturas e carimbos, além de estarem em arquivos digitais 
de baixa resolução), bem como conflitam sem haver compatibilidade entre disciplinas 
diferentes. (Guardem os Arquivos por no mínimo 20 anos). 
Ficando todos livres para solicitarem o acesso a estes, já que fazem parte de jogo de 
documentos vitais para que possam realizar as manutenções necessárias e a não 
entrega destes, caracteriza por parte da Construtora que estão prejudicando a 
realização de serviços, impossibilitando o exercício de manutenção, portanto, não se 
poderá valer-se da falta de manutenções para caracterizar perda de garantia, visto que 
a Construtora e a CEF se negam a entregar elementos vitais. 
De acordo com a recomendação da Norma de Inspeção Predial Nacional do 
Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (IBAPE), as inspeções 
prediais podem ser classificadas quanto à complexidade de elaboração do laudo 
técnico em nível 1, nível 2 e nível 3. 
Esta classificação leva em consideração as características dos sistemas 
construtivos, manutenção e operação existentes, além da necessidade de formação de 
equipe multidisciplinar para execução dos trabalhos. 
• NÍVEL 1: Inspeção Predial realizada em edificações com baixa complexidade 
técnica, de manutenção e de operação de seus elementos e sistemas 
construtivos. Normalmente empregada em edificações com planos de 
manutenção muito simples ou inexistentes. A Inspeção Predial nesse nível é 
elaborada por profissionais habilitados em uma especialidade; 
• NÍVEL 2: Inspeção Predial realizada em edificações com média complexidade 
técnica, de manutenção e de operação de seus elementos e sistemas 
construtivos, de padrões construtivos médios e com sistemas convencionais. 
Normalmente empregada em edificações com vários pavimentos, com ou sem 
plano de manutenção, mas com empresas terceirizadas contratadas para 
execução de atividades específicas como: manutenção de bombas, portões, 
reservatórios de água, dentre outros. A Inspeção Predial nesse nível é elaborada 
por profissionais habilitados em uma ou mais especialidades; 
• NÍVEL 3: Inspeção Predial realizada em edificações com alta complexidade 
técnica, de manutenção e operação de seus elementos e sistemas construtivos, 
de padrões construtivos superiores e com sistemas mais sofisticados. 
Normalmente empregada em edificações com vários pavimentos ou com sistemas 
construtivos com automação. Nesse nível de inspeção predial, obrigatoriamente, é 
executado na edificação um Manutenção com base na ABNT NBR 5674. Possui, ainda, 
profissional habilitado responsável técnico, plano de manutenção com atividades 
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planejadas e procedimentos detalhados, software de gerenciamento, e outras 
ferramentas de gestão do sistema de manutenção existente. A Inspeção Predial nesse 
nível é elaborada por profissionais habilitados e de mais de uma especialidade. Nesse 
nível de inspeção, o trabalho poderá ser intitulado como de Auditoria Técnica. 
Seguem abaixo as premissas consideradas para classificação da presente 
vistoria: 
✓Edificação com média complexidade técnica, de manutenção e de operação; 
✓Edificação com vários pavimentos; 
✓Edificação sem plano de manutenção; 
✓ Edificação com empresas terceirizadas contratadas para execução de atividades 
específicas; 
✓ Elaborada por profissional habilitado em mais de uma especialidade. 
Levando em consideração o enquadramento das premissas na classificação 
mencionada, a presente inspeção predial está classificada como NÍVEL 2 
Link: http://ibape-nacional.com.br/biblioteca/wp-content/uploads/2012/12/Norma-de-
Inspe%C3%A7%C3%A3o-Predial-IBAPE-Nacional.pdf 
A fim de ordenar as não conformidades identificadas em ordem de prioridade, 
será utilizada a metodologia apresentada em GOMIDE, T. L. F.; NETO, J. C. P. F.; 
GULLO, M. A. Engenharia Diagnóstica em Edificações. Tal metodologia visa 
mensurar a importância das não conformidades, baseando-se nos conceitos de 
gravidade, urgência e tendência, caracterizados na tabela 1 
 
De acordo com a pontuação obtida, cada não conformidade será classificada e 
ordenada em três diferentes graus de risco, a saber: crítico, regular ou mínimo, cujas 
faixas de classificação estão caracterizadas na tabela 2. 
GRAU DE RISCO CRÍTICO – é aquele que provoca danos contra a saúde e segurança 
das pessoas e meio ambiente, com perda excessiva de desempenho e funcionalidade, 
causando possíveis paralisações, aumento excessivo de custo, comprometimento 
sensível de vida útil e desvalorização imobiliária acentuada. 
GRAU DE RISCO REGULAR – é aquele que provoca a perda parcial de 
desempenho e funcionalidade da edificação, sem prejuízo à operação direta de 
sistemas, deterioração precoce e desvalorização em níveis aceitáveis. 
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http://ibape-nacional.com.br/biblioteca/wp-content/uploads/2012/12/Norma-de-Inspe%C3%A7%C3%A3o-Predial-IBAPE-Nacional.pdf
http://ibape-nacional.com.br/biblioteca/wp-content/uploads/2012/12/Norma-de-Inspe%C3%A7%C3%A3o-Predial-IBAPE-Nacional.pdf
 
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GRAU DE RISCO MÍNIMO – é aquele causado por pequenas perdas de desempenho 
e funcionalidade, principalmente quanto à estética ou atividade programável e 
planejada, sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência dos riscos relativos 
aos impactos irrecuperáveis e parcialmente recuperáveis, além de baixo ou nenhum 
comprometimento do valor imobiliário. 
 
6 Princípios e Ressalvas 
O I. Assistente Perito Judicial inspecionou pessoalmente o imóvel objeto da lide por 
dentro e por fora, devido a liberação de acesso, bem como o Laudo Técnico foi 
elaborado com base nos arquivos fornecidos, utilizando-se também dos elementos 
coletados durante as diligências, material este que resultaram nas análises e as 
respectivas conclusões contidas neste Laudo de Assistência Pericial de Engenharia 
Diagnóstica. 
O Laudo Técnico foi elaborado com estreita observância dos postulados constantes 
dos Códigos de Ética Profissional (Lei 5194/66 do CONFEA); 
Os honorários profissionais do Expert, não estão, de qualquer forma, subordinadas as 
conclusões do presente Laudo Técnico; 
O signatário assume responsabilidade sobre matérias de engenharia, incluídas as 
implícitas para o exercício das suas honrosas funções, principalmente as estabelecidas 
em leis, códigos e regulamentos próprios; 
No Laudo Técnico apresentado assume-se que as documentações oferecidas estão 
corretas e que os títulos de propriedade são válidos, haja vista a não contestação das 
partes; 
Subentende-se que as informações fornecidas por terceiros o foram de boa fé e são 
confiáveis; 
O Perito não tem nenhuma inclinação pessoal em relação à matéria envolvida neste 
Laudo no presente, nem contempla para o futuro, qualquer interesse nos bens objeto 
desta avaliação judicial. 
Sendo a nobre e imprescindível função do Assistente Perito, a de examinar os 
documentos e objeto da Inspeção, apontados como probantes e sobre eles emitir o seu 
laudo, realizando sua inspeção pericial com base em Engenharia Diagnóstica e/ou 
Avaliativa, coletando dados in-loco, registrando imagens e vídeos, fazendo uso de suas 
habilitações profissionais, objetivando atender restritamente a parte técnica 
necessitada no processo, caso não ocorram conciliações entre as partes, onde se 
expõe os responsáveis em cadeia (Art. 186 e 927 do CC), visto terem o poder de ação, 
onde poderiam e deveriam ter evitado os atuais problemas constatado e não agiram 
para impedir, o que hoje afeta os consumidores finais. 
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Com base no exposto, antecipando provas, cabendo aos demais responsabilizados, 
exercerem seu direito de ampla defesa, respondendo ainda por eventuais 
agravamentos decorrentes de protelações. 
7 Conclusões Preliminares 
Expõe-se preliminarmente esta notificação aos engenheiros, Arquitetos, Prefeitura, 
CBMERJ, e demais órgãos fiscalizadores, bem como ao agente bancário financiador 
do empreendimento, bem como financiadores das unidades privativas aos condôminos, 
não se afasta a responsabilidade do tomador do serviço, tendo em vista a presunção 
da culpa in vigilando e/ou in eligendo, subsumidas nos Arts. 186 e 927 do novo Código 
Civil. Responsabilidade subsidiária amparada nas Súmulas 331, V, do TST, e 11 do 
Tribunal de Justiça, sendo a responsabilidade subsidiária amparada nas Súmulas nº 
331, V, do TST. 
CDC - Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990 
Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. 
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas 
abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994) 
VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com 
as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não 
existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade 
credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade 
Industrial (Conmetro); 
Com tudo exposto neste Laudo, caracteriza-se o fornecimento do empreendimento, 
ferindo normas e legislações vigentes, onde depreciam seu valor comercial, sua 
segurança quanto a habitação e o conforto e paz dos habitantes, onde o I. Expert 
relatou já durante as inspeções que há risco a habitação caso não sanem os 
problemas e caracterizou-se o Castelode Águas Potáveis como o elemento mais grave 
constatado. 
8 Notificações 
8.1 Sistema de Incêndio 
O Sistema de Prevenção e Combate à Incêndio (SPCI) em edificações residenciais 
multifamiliares no Estado do Rio de Janeiro é regulamentado pelo Decreto Estadual nº42 
de 17 de dezembro de 2018, que regulamente o Decreto-Lei nº247 de 21 de julho de 
1975, dispondo sobre o código de segurança contra incêndio e pânico – COSCIP, no 
âmbito do Estado do Rio de Janeiro, além das normas técnicas listadas a seguir: 
• ABNT NBR 10898/2010 – Sistemas de iluminação de emergência; 
• ABNT NBR 14276/2006 – Brigada de incêndios - Requisitos; 
• ABNT NBR 14432/2001 – Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos 
de edificação - Procedimento; 
• ABNT NBR 14277/2005 – Instalações e equipamentos para treinamentos de combate a 
incêndios – Requisitos; 
• ABNT NBR 15219/2005 – Plano de emergência contra incêndios - Requisitos; 
• ABNT NBR 9077/2001 – Saída de emergência em edifícios; 
• ABNT NBR 15526/2012 – Redes de distribuição interna para gases combustíveis em 
instalações residenciais e comerciais. 
O Sistema de Prevenção e Combate à Incêndio (SPCI) é um conjunto de procedimentos e 
instalações multidisciplinares que deve ser objeto de Processo de Segurança Contra 
Incêndio e Pânico (PSCIP) junto ao CBMERJ. 
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Pericial: Eng. Alexandre Lima Tavares – CREARJ2008129799 – Tel. 021-988881662, e-mail: engenheiroatavares7528@gmail.com – 
SEJUD nº 12243 – ART2020220243941, UMPERJ – União Multidisciplinar de Peritos do Estado do Rio de Janeiro, registrada com 
CNPJ: 29312855/0001-30 e sede na Rua Senador Furtado nº64, Maracanã/RJ – Cep. 20270-020, e-mail: umperjtribunais@gmail.com 
De acordo com o Art.23º do Decreto Estadual nº42 de 2018, trata-se de conjunto 
de procedimentos e atos que tem por finalidade a regularização junto ao CBMERJ das 
condições de segurança contra incêndio e pânico das edificações e áreas de risco. 
De acordo com o Art.25º do Decreto Estadual nº42 de 2018, após a aprovação 
do Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico junto ao CBMERJ, será emitido por 
aquele órgão, respectivo Laudo de Exigências (LE). 
Cumpre informar que, de acordo com o §1º do Art.25º do Decreto Estadual 
nº42 de 2018, o Laudo de Exigências (LE) emitido pelo CBMERJ não pressupõe 
regularização e, consequentemente, não autoriza o devido funcionamento das 
edificações e áreas de risco. 
De acordo com o §2º do Art.25º do Decreto Estadual nº42 de 2018, após o cumprimento 
das medidas de segurança contra incêndio e pânico, consignadas no Laudo de 
Exigências, o requerente deverá solicitar o Certificado de Aprovação (CA) do CBMERJ, 
documento que autoriza o devido funcionamento da edificação do ponto de vista de 
prevenção e combate à incêndio. 
Apesar da exigência legal, não foi disponibilizado pela administração do condomínio o 
respectivo Certificado de Aprovação. 
Link: http://www.cbmerj.rj.gov.br/pdfs/from_dgst/DECRETO_42- 2018_-_COSCIP_-_26.12.18.pdf 
Art. 132 (Código Penal – Lei nº 2848/40) - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo 
direto e iminente: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave. 
Art. 186 (Código Civil - Lei nº 10.406/02). Aquele que, por ação ou omissão voluntária, 
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
Art. 927 (Código Civil - Lei nº 10.406/02). Aquele que, por ato ilícito (Arts. 186 e 187), 
causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. 
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos 
casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor 
do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
Para este item, junto a Construtora, respondem pela aprovação de projetos, bem como 
pela liberação para a habitação, o agente financiador CEF, o CBMERJ, a SMU, Os RT- 
Responsáveis Técnicos das obras/construções, bem como demais profissionais que 
atuaram no empreendimento e deixaram chegar estes problemas para serem vistos 
somente próximo ao dia de entrega do empreendimento, pois poderiam e deveriam ter 
agido para evitar, podendo ainda corrigirem seus erros antes que ocorram mortes, onde 
vendeu-se uma edificação segura e habitável, encontrando-se com os vícios ocultos 
relatados acima, bem como com os demais contidos neste Laudo de Engenharia 
Diagnóstica, relatando-se ainda que durante as inspeções foram feitas algumas listas 
prévias e entregues/assinadas para agilização por parte da Construtora em relação a 
acionar seus operários e prestadores para sanarem totalmente os problemas reclamados, 
explicitando-se novamente que os engenheiros e/ou arquitetos da CEF, antes de 
aprovarem o empreendimento, deveriam ter checado os problemas e não o fizeram, onde 
nas inspeções corriqueiras para medições e liberações de verbas, tiveram chances de 
corrigirem os erros e também não o fizeram, assim sendo, respondem todos em cadeia de 
solidariedade e portanto, no caso de não solução total, indica-se ajuizamento pela Esfera 
Federal, arrolando a CEF, SMU, Construtora, Engenheiros, Arquitetos, CBMERJ e demais 
agentes públicos ou particulares que fecharam os olhos a tamanhas constatações 
explicitadas neste laudo. 
As NBRs 9050 e NBR9077, regulamentam a rota de fuga de edificações, devem ser 
seguidas. 
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http://www.cbmerj.rj.gov.br/pdfs/from_dgst/DECRETO_42-%202018_-_COSCIP_-_26.12.18.pdf
 
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Pericial: Eng. Alexandre Lima Tavares – CREARJ2008129799 – Tel. 021-988881662, e-mail: engenheiroatavares7528@gmail.com – 
SEJUD nº 12243 – ART2020220243941, UMPERJ – União Multidisciplinar de Peritos do Estado do Rio de Janeiro, registrada com 
CNPJ: 29312855/0001-30 e sede na Rua Senador Furtado nº64, Maracanã/RJ – Cep. 20270-020, e-mail: umperjtribunais@gmail.com 
 
Os hidrantes internos de paredes não possuem demarcações de piso obrigatórias e 
constante também nos projetos aprovados pelo CBMERJ, devem ser feitas de forma 
duradoura. 
 
Seguir o COSCIP: http://www.cbmerj.rj.gov.br/pdfs/from_dgst/DECRETO_42-2018_-
_COSCIP_-_26.12.18.pdf e (http://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/34380642/do1-2018-07-27-decreto-n-9-451-
de-26-de-julho-de-2018-34380600), itens que independem da prévia aprovação de órgãos 
competentes, pois, cita-se os Art. 186 e 927 do CC como base para cobrança e 
notificação dos intervenientes. 
Onde cabe a todos os Bombeiros Militares, cumprirem os requisitos mínimos do Código 
de Ética Profissional (Estatuto dos Bombeiros Militares) 
Seção II 
Da Ética de Bombeiro-Militar 
Art. 25 - O sentimento do dever, o pundonor de bombeiro-militar e o decoro da classe 
impõem, a cada um dos integrantes do CBMERJ, conduta moral e profissional 
irrepreensíveis, com observância dos seguintes preceitos da ética de bombeiro-militar; 
II - Exercer com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem em 
decorrência do cargo; 
III - Respeitar a dignidade da pessoa humana; 
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http://www.cbmerj.rj.gov.br/pdfs/from_dgst/DECRETO_42-2018_-_COSCIP_-_26.12.18.pdf
http://www.cbmerj.rj.gov.br/pdfs/from_dgst/DECRETO_42-2018_-_COSCIP_-_26.12.18.pdf
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/34380642/do1-2018-07-27-decreto-n-9-451-de-26-de-julho-de-2018-34380600
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/34380642/do1-2018-07-27-decreto-n-9-451-de-26-de-julho-de-2018-34380600http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/34380642/do1-2018-07-27-decreto-n-9-451-de-26-de-julho-de-2018-34380600
 
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Pericial: Eng. Alexandre Lima Tavares – CREARJ2008129799 – Tel. 021-988881662, e-mail: engenheiroatavares7528@gmail.com – 
SEJUD nº 12243 – ART2020220243941, UMPERJ – União Multidisciplinar de Peritos do Estado do Rio de Janeiro, registrada com 
CNPJ: 29312855/0001-30 e sede na Rua Senador Furtado nº64, Maracanã/RJ – Cep. 20270-020, e-mail: umperjtribunais@gmail.com 
IV - Cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das 
autoridades competentes; 
Link: 
http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/7905bbf78dc3
20270325680100674ffd?OpenDocument 
Pede-se observar que em projetos (não entregue) realizados pela Construtora e aprovado 
pelo CBMERJ, constam sempre que existiriam tais sinalizações, não implantadas e 
negligenciadas tanto pela Construtora, quanto pelo CBMERJ que não cobrou, bem como 
pela CEF que vistoriou e não se importou com tais incoerências entre o projetado e 
realizado, entre o pago pelos condôminos e recebido em detrimento de seus bens ainda 
recém adquiridos a época. 
A NBR9050 (dentre outras citadas), Lei Nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, Decreto 
nº9.296, de 1º de Março de 2018 que regulamentou a o Art. 53 da Lei nº 13.146 - Lei 
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), 
diz que a acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com 
mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e 
de participação social. 
Recomendava ao leitor a eliminação de qualquer dispositivo associe deficiência com 
incapacidade, ou mesmo com restrições a cadeirantes, visto ser ampla a abrangência dos 
milhões de pessoas atingidas, onde tais aparatos reclamados neste Laudo de Engenharia 
Diagnóstica relatam que devem atender a todos os habitantes/população que venham a 
transitar no empreendimento. 
 
 
Faltam etiquetas táteis no corrimão de várias escadas 
Reforçamos que acessibilidade não se limita a 
Portadores de Necessidades Especiais, mas 
devem atender a Idosos, Gestantes, 
Cadeirantes, pessoas com Crianças de Colo, 
Deficientes Físicos, ou seja, atende a todos os 
habitantes que a qualquer momento podem 
estar enquadrados em umas das possíveis 
variáveis, cabendo a todo o empreendimento 
se enquadrar. 
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http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/7905bbf78dc320270325680100674ffd?OpenDocument
http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/7905bbf78dc320270325680100674ffd?OpenDocument
 
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CNPJ: 29312855/0001-30 e sede na Rua Senador Furtado nº64, Maracanã/RJ – Cep. 20270-020, e-mail: umperjtribunais@gmail.com 
 
Trecho da NBR9050 (Acessibilidade em Edificações) tratando de degraus em rota de 
fuga, ressaltos acima de 2 centímetros devem ser considerados degraus, pendente de 
todos os aparatos de sinalização, só sendo aceitos quando não há como evitá-los. 
No presente caso evitar é possível e de simples implantação, onde todas as soleiras além 
de terem ressaltos e não estarem com cortes de 45º, poderiam estar a nível do solo, 
eliminando tal barreira, sendo assim, problema que não é aceito e demanda-se de 
remoção de tal obstáculo em todas as portas de entradas dos 06 blocos, bem como nas 
portas do salão de festas. 
 
Os desníveis são um absurdo construtivo que pode ser evitado também com a elevação 
do piso externo (daria até um melhor caimento para evitar as poças que se formam 
atualmente), poupou-se concreto em detrimento de todos que hoje podem se acidentar, 
onde ainda ocorrendo empoçamentos de grandes proporções devido a falta de caimento 
poderão ser constatados em dias de chuvas e será caracterizado mais um vício 
construtivo ainda oculto, caso ocorram. 
 
 
 
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CNPJ: 29312855/0001-30 e sede na Rua Senador Furtado nº64, Maracanã/RJ – Cep. 20270-020, e-mail: umperjtribunais@gmail.com 
 
Existindo blocos com cor de corrimão divergente de outros, partes sem soldarem, partes 
com oxidações, arranhadas ou manchadas, cabendo solução a todos estes problemas. 
Lembra-se ao leitor que o empreendimento é denominado como Minha Casa Minha Vida, 
destinado a pessoas com baixo poder aquisitivo, onde a Construtora recebeu recursos 
públicos através da CEF para erguer o empreendimento, obtendo aprovações errônias da 
Prefeitura do Rio de Janeiro e do próprio CBMERJ, onde os agente avaliador bancário 
também se calou juntamente aos engenheiros e arquitetos que são Responsáveis 
Técnicos do empreendimento, assim sendo, tamanha quantidade de órgãos, empresas e 
profissionais envolvidos, visto que os erros existem desde a construção do 
empreendimento e passaram despercebidos por tantos “especialistas”, fundamentou-se a 
caracterização de Vício Oculto aos olhos lheigos dos adquirentes, vícios estes que cabem 
a Construtora, Caixa Econômica Federal, CBMERJ, Prefeitura do Rio de Janeiro e 
também dos engenheiros e arquitetos que idealizaram o empreendimento e assinaram as 
respectivas Responsabilidades Técnicas. 
Afirma-se ainda que os enormes erros construtivos depreciam o valor comercial de todo o 
empreendimento, colocando todos em riscos, desvalorizando os bens que ainda 
encontram-se sendo custeado por pessoas que tiveram seus sonhos depositados em um 
mar de esgotamento sanitário, vazamentos e demais itens já citados acima, bem como 
aos demais abaixo. 
Para este trecho de acessibilidade, torna-se importante salientar a responsabilidade 
participativa e ativa de todos os intervenientes, ou seja, agente financiador Caixa 
Econômica Federal (https://www.conjur.com.br/2015-mai-24/banco-construtoras-deverao-
responder-vicio-imovel), CBMERJ, Construtora, Engenheiros, Arquitetos, Prefeitura e 
demais com base nos Art. 186 e 927 do CC, Artigo 13, parágrafo 2º do CP - § 2º - A 
omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o 
resultado. 
Todos os engenheiros e arquitetos que atuaram no empreendimento, devem/deveriam 
possuir a respectiva visto no CREARJ e ter gerado ART-Anotação de Responsabilidade 
Técnica, elemento obrigatório conforme a Lei 6496 
(http://normativos.confea.org.br/downloads/6496-77.pdf), onde ainda, o Decreto Lei 3688 
em seu Art. 47. Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem 
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mailto:umperjtribunais@gmail.com
https://www.conjur.com.br/2015-mai-24/banco-construtoras-deverao-responder-vicio-imovel
https://www.conjur.com.br/2015-mai-24/banco-construtoras-deverao-responder-vicio-imovel
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10638340/artigo-13-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10638280/par%C3%A1grafo-2-artigo-13-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984002/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40
http://normativos.confea.org.br/downloads/6496-77.pdf
 
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Pericial: Eng. Alexandre Lima Tavares – CREARJ2008129799 – Tel. 021-988881662, e-mail: engenheiroatavares7528@gmail.com – 
SEJUD nº 12243 – ART2020220243941, UMPERJ – União Multidisciplinar de Peritos do Estado do Rio de Janeiro, registrada com 
CNPJ: 29312855/0001-30 e sede na Rua Senador Furtado nº64, Maracanã/RJ – Cep. 20270-020, e-mail: umperjtribunais@gmail.com 
preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício: Pena – prisão 
simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de 
réis, cabendo a análise dos profissionais que assinaram Laudos, Projetos, Relatórios de 
Vistorias e outros para a possível propositura junto aos Conselhos Profissionais 
pertinentes. 
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3688.htm#:~:text=Art.,a%20cinco%20contos%20de%20r%C3%A9is.) 
Sendo solicitado que sejam notificados junto ao CREARJ, situado a Rua Buenos Aires 
nº40, Centro, Rio de Janeiro/RJ – Cep. 20070-022, Tel. 021-21792007, e-mail: 
(atendimento@crea-rj.org.br) e/ou (atendimento.covid-19@crea-rj.org.br) e/ou 
(corcoficio@crea-rj.org.br) , em caso de ocorrências. 
O Art. 20 do Código Penal Brasileiro, dispõe sobre o erro em elemento constitutivo do tipo 
legal de crime e exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em 
lei. 
§ 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe 
situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legitima. 
Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime 
culposo. 
§ 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. 
§ 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. 
Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da 
pessoa contra quem o agente queira praticar o crime. 
Não sendo acatadas informações de que exercem meramente estagios, assistências sem 
acesso a arquivos e/ou outras informações para se resguardar de induções aos 
condôminos para aceitarem o empreendimento com tamanha quantidade de vícios 
construtivos, erros de projetos, vícios de fiscalizações e problemas com materiais e/ou 
serviços que caberiam serem sanados em sua totalidade antes da entrega aos 
condôminos. 
De acordo com o que dispõe o Art. 20, caput, do CPC, o erro que causa uma falsa 
percepção da realidade, tanto pode incidir sobre os elementos estruturais do delito (erro 
de tipo) quanto sobre a ilicitude da ação (erro de proibição), estando todos os envolvidos 
no erro enquadrados mediante a legislações pertinentes. 
 
CMI com fissuras e capilarizações nas paredes, já danificando alvenaria e texturas. 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3688.htm#:~:text=Art.,a%20cinco%20contos%20de%20r%C3%A9is
mailto:atendimento@crea-rj.org.br
mailto:atendimento.covid-19@crea-rj.org.br
mailto:corcoficio@crea-rj.org.br
 
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8.2 Telhados 
No artigo 1.331, §2º, estabelece o telhado como sendo uma parte comum, ao lado de 
outros equipamentos do edifício, que será utilizado em comum pelos condôminos. No §5º, 
diz que “o terraço de cobertura é parte comum, salvo disposição contrária da escritura de 
constituição do condomínio”, sendo assim, o telhado é área comum do empreendimento. 
 
 
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CNPJ: 29312855/0001-30 e sede na Rua Senador Furtado nº64, Maracanã/RJ – Cep. 20270-020, e-mail: umperjtribunais@gmail.com 
 
A maioria das telhas estão com microfissuras verticais e transversais, várias com 
deformações que demonstram que as telhas não estão sustentando o próprio peso sem 
haver perda de desempenho e deformações, onde observa-se que a construtora deveria 
ter devolvido o lote de telhas com vícios de fabricação e não o fez, instalando estas e 
entregando ao condomínio como elemento capaz de servir como barreira para as águas 
pluviais, onde tais vícios deixam as águas passarem e afetarem diversas unidades 
privativas. 
Danificando-as internamente e afetando as lajes e alvenarias estruturais, danificando as 
pinturas e texturas, mobiliários, acarretando em proliferação de mofos e fungos 
prejudiciais a saúde, tirando a paz e socego dos habitantes e da gestão do condomínio, 
foram constatadas fissuras em lajes com tratamentos pontuais, onde sendo lajes 
cobertas, não deveriam ter existido os danos, se ocorreram já demonstram que o telhado 
falhou e a Construtora agiu pontualmente, condena-se todas as telhas do 
empreendimento, onde várias estão sem parafusos, várias sem a arruela de borracha, 
várias com a perfuração para fixação não seguindo o manual do fabricante, assim sendo, 
caracteriza-se para que o empreendimento tenha o recebimento seguro, que sejam 
trocadas todas as telhas por novas sem tais vícios e que as novas sigam as instruções do 
manual do fabricante. (vejam que o vídeo do fabricante explicita sobre tais fissuras e 
trincas e que estas ocasionarão vazamentos e infiltrações) 
 
Link: https://www.youtube.com/watch?v=C2wNJRFPR_A&t=176s 
Link: https://www.brasilit.com.br/como-instalar 
Em outras dezenas de empreendimento que tais problemas de fissuramento de telhas se 
tornaram um padrão, as Construtoras costumam informar que o Fabricante fornecerá um 
Laudo, no qual não será redigido genericamente e pontuará de forma técnica para o 
empreendimento, as questões que alega estar compatível com os critérios do fornecedor, 
cabendo a Construtora analisar e acatar ou não, visto a responsabilidade da garantia aos 
habitantes ser da mesma, já que apenas após o encerramento da garantia quinquenal 
contratual ocorre o início da contagem do prazo de decadência para a reivindicação de 
vícios do produto, constante do art. 26 do Código de Defesa do Consumidor. 
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Pericial: Eng. Alexandre Lima Tavares – CREARJ2008129799 – Tel. 021-988881662, e-mail: engenheiroatavares7528@gmail.com – 
SEJUD nº 12243 – ART2020220243941, UMPERJ – União Multidisciplinar de Peritos do Estado do Rio de Janeiro, registrada com 
CNPJ: 29312855/0001-30 e sede na Rua Senador Furtado nº64, Maracanã/RJ – Cep. 20270-020, e-mail: umperjtribunais@gmail.com 
Com base no exposto, visto o CDC – Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de 
11 de setembro de 1990), Art. 21. No fornecimento de serviços que tenham por objetivo areparação de qualquer produto considerar-se-á implícita a obrigação do fornecedor de 
empregar componentes de reposição originais adequados e novos, ou que mantenham 
as especificações técnicas do fabricante, salvo, quanto a estes últimos, autorização em 
contrário do consumidor. 
Ou seja, as adaptações de pintura sobre telhas com vícios, é uma opção do adquirente 
aceitar ou não, não sendo aceita a imposição da Construtora em entregar como está com 
base em relatório do Fabricante, que beneficia a Construtora e Fabricante em detrimento 
dos Adquirentes. 
Exponho o risco de caminharem sobre as telhas, haja visto que tais craquelamentos e 
deformações, denotam falhas que podem impactar na resistência/peso suportado, 
agravando-se pelo próprio fabricante indicar como condições de garantia: “A garantia de 5 
anos das telhas está condicionada à correta instalação conforme à Norma Técnica 
Brasileira, NBR 7196. ” 
 
O Expert orienta ao condomínio providenciar a aquisição de madeiramentos para serem 
utilizados pelos mantenedores do empreendimento, bem como pela própria construtora 
durante a realizações dos reparos demandados, desta forma, evita-se danos ao telhado e 
agravamentos possíveis as manifestações patológicas já evidenciadas neste Laudo de 
Engenharia Diagnóstica e Avaliativa. 
As telhas craqueladas, vício de fabricação que diminui o desempenho e durabilidade do 
material, onde o fornecedor deve garantir além da estética e estanqueidade, a 
durabilidade e não fragilidade ao caminhar, visto a necessidade de manutenções e 
limpezas, visto nos trechos craquelados, as águas acessarem locais que deveriam 
estarem secos e vedados por camadas superiores rompidas pelos vícios de fabricações, 
estando muitas telhas deformadas já na fabricação (verificar imagens do drive), onde, a 
aplicação de material selante que cubra tais imperfeições, é aceito como alternativa, se 
aplicado de forma eficiênte, vedando totalmente todos os craquelados e imperfeições. 
Portinholas (todas) com ferrugem, necessitando de pintura, não foi implantada a placa de 
advertência de acesso ao telhado, platibandas danificadas pela equipe de rapel da 
construtora. 
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8.3 Acessibilidade 
A NBR9050 (dentre outras citadas), Lei Nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, Decreto 
nº9.296, de 1º de Março de 2018 que regulamentou a o Art. 53 da Lei nº 13.146 - Lei 
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), 
diz que a acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com 
mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e 
de participação social. 
Recomendava ao leitor a eliminação de qualquer dispositivo associe deficiência com 
incapacidade, ou mesmo com restrições a cadeirantes, visto ser ampla a abrangência dos 
milhões de pessoas atingidas, onde tais aparatos reclamados neste Laudo de Engenharia 
Diagnóstica relatam que devem atender a todos os habitantes/população que venham a 
transitar no empreendimento. 
Art. 55. A concepção e a implantação de projetos que tratem do meio físico, de transporte, 
de informação e comunicação, inclusive de sistemas e tecnologias da informação e 
comunicação, e de outros serviços, equipamentos e instalações abertos ao público, de 
uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, devem 
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atender aos princípios do desenho universal, tendo como referência as normas de 
acessibilidade. 
§ 1º O desenho universal será sempre tomado como regra de caráter geral. 
§ 2º Nas hipóteses em que comprovadamente o desenho universal não possa ser 
empreendido, deve ser adotada adaptação razoável.), de 6 de julho de 2015, tornando 
obrigatória a observância da Norma e enquadrando o Condomínio nas seguintes 
discordâncias do CDC e normas vigentes. O artigo 39 do CDC, inciso I, do Código de 
Defesa do Consumidor (Lei 8078 /90) estabelece que é vedado ao fornecedor de 
produtos ou serviços, entre outras práticas abusivas: 
 
 
A Lei 10.098/00 estabelece as normas gerais e os critérios básicos para a promoção da 
acessibilidade mediante a supressão de barreiras e obstáculos nas vias e espaços 
públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de 
transporte e de comunicação. 
Vejamos as caracterizações normativas que o Expert disserta afirmando que devem 
considerar tais elementos em seus projetos e construções, visto existirem diversas Leis, 
Decreto, Normas e Instruções que embasam tal critério como elementos mínimos, ou 
seja, são apontados os critérios MÍNIMOS e estabelecidos como aceitos, onde claramente 
se expões que nem o MÍNIMO foi atendido em detrimento dos adquirentes. 
 
O banheiro PNE está implantado fora da norma vigente, necessário o refazimento de 
partes, sem elementos obrigatórios na porta (anti-impacto), sem sinaleira acessível, 
sanitário fora da norma (acionador da descarga enclausurado pela caixa acoplada), 
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SEJUD nº 12243 – ART2020220243941, UMPERJ – União Multidisciplinar de Peritos do Estado do Rio de Janeiro, registrada com 
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dentre outras irregularidades, em total desacordo com a NBR9050, tornou-se 
implementação obrigatória pelo Decreto nº 9.296/18, Lei Federal nº 13.146/15 e pela Lei 
Federal nº 10098/00. 
Art.39 (Lei nº 8.078/90). 
É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: 
VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com 
as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não 
existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada 
pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro); 
O Código Penal Brasileiro (Decreto-lei nº 2.848) institui em seu Art. 132 - Expor a vida ou 
a saúde de outrem a perigo direto e iminente. 
Item 7.7.2.2.3 e 7.7.2.2.4 (página 92) – Bacias sanitárias com caixa acoplada – a barra 
pode ser instalada a uma altura de até 0,89 m do piso acabado (medido pelos eixos de 
fixação), devendo ter uma distância mínima de 0,04 m da superfície superior da tampa da 
caixa acoplada (a norma antiga previa a distância mínima de 15 cm entre a barra e a 
tampa da caixa acoplada). 
Item 7.7.2.4.3 Bacia com caixa acoplada com barras lateral

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