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Aula 06 - OS BASTIDORES DA PRÁTICA

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PROCESSO DE TRABALHO EM SERVIÇO 
SOCIAL II
OS BASTIDORES DA PRÁTICA 
PROFISSIONAL: CONDIÇÕES DE 
TRABALHO E RESPOSTAS PROFISSIONAIS
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Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Identificar as possibilidades e limites da prática profissional.
2. Reconhecer os s aspectos constitutivos dimensão técnico – operativa do Serviço Social.
3. Realizar uma análise crítica teórica da realidade com a intervenção crítica das condições de trabalho do
assistente social.
1 Introdução
Esta aula compreende uma reflexão em torno da prática profissional. Quais são as possibilidades e limites da
intervenção profissional? Quais questões permeiam o debate acerca da operacionalidade da ação profissional?
Quais os aspectos constitutivos da dimensão técnico – operativo do Serviço Social? Como o profissional tem
articulado a análise teórica da realidade com a intervenção crítica? Estas questões são inesgotáveis, e devem ter
como premissa a relativa autonomia que o assistente social dispõe em sua intervenção profissional. As técnicas e
instrumentos, a tais como entrevistas, reuniões de grupo, orientações, encaminhamentos, visitas domiciliares,
desenvolvimento e propostas de programas e projetos dependem das especificidades das instituições
empregadoras, que interferem na forma como são efetivados. Como salienta Iamamoto (1999, p. 99): “O
assistente social, em função de sua qualificação profissional dispõe de uma relativa autonomia teórica, técnica e
ético política na condução de suas atividades. Todavia essas demandas dependem de meios e condições em que
se realiza o trabalho – como por exemplo, as diretrizes ditadas pelas políticas sociais públicas ou empresariais,
as relações de poder institucional, as prioridades políticas estabelecidas pelas instituições, os recursos humanos
e financeiros que se possa mobilizar, as pressões sociais, etc - não se afiguram como condicionante externos ao
trabalho profissional. Ao contrário são condições e veículos de sua realização, indispensáveis como elementos
constitutivos desse trabalho”. Seu primeiro contato enquanto estudante de Serviço Social com a dimensão
técnico – operativa da profissão ocorrerá quando você iniciar o estágio. Este é um momento de grandes
questionamentos e surpresas, pois é quando se depara com questões do cotidiano profissional. Mas não se
esqueça, é no estágio você terá oportunidade de recuperar o que foi estudado, ou melhor, fazer a relação entre a
teoria e a prática do Serviço Social. Quais dificuldades são enfrentadas pelos profissionais? Quais as alternativas
de enfretamento para os entraves ao trabalho do serviço Social nas diversas áreas de atuação? Esta aula, é um
convite para um passeio e reflexão sobre os bastidores da ação profissional.
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2 Serviço Social: parada obrigatória?
Ao longo da trajetória profissional o Serviço Social sofreu com o estigma da execução, o que foi reforçado sobre
tudo pelas demandas postas pelo Estado no período de sua gênese.
No espaço institucional, os usuários continuam sendo direcionados para o assistente social, sem que se tenha
conhecimento sobre quais são as competências do profissional naquele espaço de atuação. Como preservar a
identidade profissional, num espaço em que se mantém uma imagem equivocada do profissional do Serviço
Social como mero repassador de informações. O que podemos perceber com uma certa frequência é que os
assistentes sociais ao direcionar a sua atuação para as demandas postas pela dinâmica institucional acaba
limitando-se a prestação de determinados esclarecimentos e informações pertinentes a rotina e ao
funcionamento de um setor de serviço, orientação previdenciárias e trabalhistas, encaminhamentos e recursos
institucionais, entre outras atribuições.
A Lei de Regulamentação da Profissão (Lei n. 8.662, DE 7 de junho de 1993) no Art. 4º apresenta como
competências do Assistente Social:
I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou
indireta, empresas, entidades e organizações populares;
II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do
Serviço Social com participação da sociedade civil;
III - encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população;
IV - (Vetado);
V - orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso
dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos;
VI - planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais;
VII - planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para
subsidiar ações profissionais;
VIII - prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e
outras entidades, com relação às matérias relacionadas no inciso II deste artigo;
IX - prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais, no exercício e
na defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade;
X - planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de Unidade de Serviço Social;
XI - realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos
da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades.
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Já no Art. 5º apresenta as atribuições privativas do Assistente Social:
I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na
área de Serviço Social;
II - planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social;
III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas privadas e outras
entidades, em matéria de Serviço Social;
IV - realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço
Social;
V - assumir, no magistério de Serviço Social tanto a nível de graduação como pósgraduação, disciplinas e funções
que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de formação regular;
VI - treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social;
VII - dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos de Serviço Social, de graduação e pós-graduação;
VIII - dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo e de pesquisa em Serviço Social;
IX - elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões julgadoras de concursos ou outras formas
de seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos conhecimentos inerentes ao Serviço Social;
X - coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntos de Serviço Social;
XI - fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e Regionais;
XII - dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas;
XIII - ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos e entidades
representativas da categoria profissional.
Com base nas atribuições previstas para o assistente observamos que a atuação profissional nas instituições não
se restringe ao caráter meramente informacional e, por vezes, coercitivo da ação profissional.
Como destaca Veloso, (1992, p. 35):
“tal posição demarca um papel ativo para o assistente social, que detém os dados informativos, em contraste com
uma posição pouco participativa da população usuária, que ora aparece como simples respondente das
perguntas que lhe são feitas, ora com mera expectante do discurso informacional que lhe é transmitido, pela via
da ação educativa. E isto tem sido objeto de um certo mal-estar entre os profissionais de serviço social, na
medida em que se atribuí a rotina institucional o estabelecimento de um papel pouco relevante para a prática, e
na medida em que imprime um caráter burocratizante e repetitivo”.
A coercitividade e o desenvolvimento de açõesirrefletidas acabam por atribuir um caráter burocrático e
mecanicista a intervenção profissional. Instaurar-se um mecanismo de compulsoriedade a rotina dos serviços
institucionais, mediante a passagem obrigatória da população pelo Serviço Social (Veloso,1995, p. 35). Desta
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forma, a entrevista enquanto instrumento do assistente social pode aparecer para usuário como espaço pouco
agradável de invasão de privacidade.
Anette Garret (1991), outra autora que se dedicou estudos sobre a entrevista afirma que é preciso escuta, saber
ouvir. É preciso garantir o caráter democrático e pluralista. Do contrário não superaremos a ótica autoritária do
adestramento e da prática auto – referente ( Borges,1986) , comum nos programas institucionais.
Segundo Iamamoto (1992, p. 106), “na ótica de poder, que estabelece a demanda profissional, o interesse está
em estimular a participação controlada, dentro da legalidade e da ordem, integrando as classes subalternas na
órbita do poder e da reprodução do capital”.
“É necessário estabelecer a intercomunicação entre as teorias e opiniões, assegurando a pluralidade, a
diversidade de informações e práticas. Só assim a proposta de ação educativa encaminhada pelo assistente social
poderá garantir de forma mais democrática o acesso amplo ao conhecimento e crítica e ,não apenas, como tem
sido a tônica no cotidiano institucional, a veiculação de um discurso ideológico empobrecido, porque repetitivo,
fechado e mutilador da reflexão (Veloso, 1995, p.44)”.
O que observamos nesta atuação é uma reedição do conservadorismo, novos discursos e velhas práticas. Como
afirma Iamamoto (1992, p. 111).
“a ruptura com o conservadorismo, com a tutela e o controle das classes subalternas implica num novo perfil
profissional, alicerçado em outros pontos: na luta pela ampliação e democratização dos serviços e pelo
alargamento dos canais de participação de interferência da população usuária, respeitando-se a pluralidade de
expressões culturais e políticas que lhes são próprias”.
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Apesar de uma nova roupagem teórica, se mantém a uma percepção da sociedade como harmônica e consensual
onde os assistentes sociais têm que informar, orientar e os atores sociais têm que escutar e se integrar.
“As soluções que se colocam como ´normais`, por oposição a qualquer outra vista como anormal, dependem da
consideração ideológica do saber profissional e poder profissional. A orientação torna-se um processo de
adaptação, de submissão do sujeito cliente à intervenção profissional. O homem é reduzido a uma mentalidade e
não visto no conjunto de suas ações em que se vai produzindo. Uma análise mais profunda da orientação dada
aos clientes do serviço Social revela que se situa nos limites do saber do orientador. É em função dessa ideologia
que se encaminha o cliente, que se distribuem os recursos, sem uma análise política da situação e das relações de
classe do próprio cliente. As classificações dos problemas segundo uma taxonomia pré-fabricada empiricamente
mostram-se como uma formulação circunstancial, submetidas ao sistema institucional. A orientação significa
uma percepção imediata da dificuldade tomada isoladamente, segundo um esquema institucional que busca o
controle do indivíduo (FALEIROS, 1983, p. 53)”.
A intervenção profissional é permeada por:
Tensões;
Conflitos;
Resistências;
Momentos de negociação.
Pois a realidade social é uma totalidade constituída de diversidades. Sobre esta questão a antropóloga Alba
Zaluar (1985, p. 57) afirma que “ um todo uno, convive com a diversidade, o conflito, a contestação, a dúvida e o
riso dos que, mesmo sem serem reconhecidos como intelectuais, pensam sobre o que lhe acontece e participam
ativamente do processo de produção dos significados sociais. Se muitas vezes esse processo de pensamento
permanece velado ou mesmo reprimido, é porque não se ligaram os canais para ouvi-lo”.
“Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais variadas expressões quotidianas, tais como
os indivíduos as experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social
pública, etc. Questão social que sendo desigualdade é também rebeldia, por envolver sujeitos que vivenciam as
desigualdades e a ela resistem, se opõem. É nesta tensão entre produção da desigualdade e produção da rebeldia
e da resistência, que trabalham os assistentes sociais, situados nesse terreno movido por interesses sociais,
distintos, aos quais não é possível abstrair ou deles fugir porque a vida em sociedade. [...] a questão social, cujas
múltiplas expressões são o objeto do trabalho cotidiano do assistente social (IAMAMOTO, 1997, p. 14)”.
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O que se quer, como ressalta Veloso (1995, p.43) “é ir além, incorporando o ruído inerente a toda comunicação.
Nossa apreensão abarca o relativismo cultural, o movimento dialético, que compreende o verso e o reverso, a
negociação e a luta, avanços e recuos, e não uma visão singularizada da prática social.
O que se espera é uma apreensão do caráter contraditório da ação entre o assistente social e a população, na
medida em que a sua prática é polarizada pelos interesses de classe”, o que faz da instituição “palco da luta de
classes. Uma análise dessa ordem desconsidera também a dimensão política e o conteúdo de classe da prática do
Serviço Social, que deve ser compreendida como atividade socialmente determinada pelas condições histórico –
conjunturais (IAMAMOTO, 1992, p.99 -101)”.
3 Serviço Social e prática reflexiva
Agora que você já conheceu alguns entraves à prática profissional, vamos trilhar pela grande contribuição que a
professora Ana Vasconcellos nos dá no artigo que ela denominou como “Serviço Social e a prática reflexiva”.
Vasconcelos inicia sua reflexão com os seguintes questionamentos:
Como pensar em uma sociedade democrática sem pensar em cidadania, em direitos sociais? E como pensar em
cidadão, sem informação, este capital utilizado tão brutalmente para manter o estado de dominação e exploração
sobre a maioria da população?
Assim para que uma prática profissional possa contribuir na construção de uma sociedade democrática faz-se
necessário ser uma prática politizante, que veicule a informação, uma prática onde o profissional não substitua a
população, mas tenha um papel na sua organização, o que é diferente de fazer a organização ou organizar o povo.
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É nesse sentido que a socialização da informação no trabalho social é determinante numa prática que priorize as
demandas da população usuária. Socializar a informação implica competência teórica, política e técnico
operativa (VASCONCELOS, 1994, p. 5).
4 Aspectos da dimensão técnico operativa
Para Vasconcelos, o sucesso da prática profissional depende uma reflexão sistemática. A prática enquanto
movimento e ato precisa ser pensada, analisada e revista.
“Este voltar-se permanente sobre a prática vai contribuir para uma ação concebida, avaliada, quanto aos seus
objetivos, metas e resultados, mostrando como está se realizando este caminhar. Uma prática voltada para
criação/reprodução de relações solidárias, horizontais, democráticas, não se encontra de forma acabada
(VASCONCELOS, 1994, p. 9)”.
5 As possibilidades da prática profissional
Para a autora a formação acadêmica e o lugar social que o assistente social ocupa lhe permite ter uma visão mais
abrangente acerca das informações sobre a instituição, os usuários e as especificidades de seu trabalho nas
diferentes áreas de atuação. O assistente também é capaz de fazer pesquisas, que lhes garante um maior
conhecimento do espaço que ocupa e de possibilidade de ampliação de atuação e de ofertas de novas ofertas de
serviços para além daquelas previstas pela instituição.
Como destaca Vasconcelos, no primeiro contato estabelecido entre o assistente social e o usuário “faz-se
necessária à elucidação de várias questões:
• Quem é esse usuário?
• Qual demanda que traz?
• Por que busca o Serviço Social com esta demanda?
• Com que expectativastraz esta demanda?
• Qual o projeto que o assistente social traz a partir do lugar que ocupa?
• O usuário aceita e está disponível para a proposta que o serviço social lhe faz?
• O Serviço Social tem condições de atender a sua demanda?
Para o usuário, questões como:
• Qual a proposta que o serviço tem a partir da demanda que traz?
• Quais os recursos, materiais e técnicos que o Serviço Social lhe oferece?
• Quais os objetivos do Serviço Social nas propostas que faz?
• Quais os limites do Serviço Social?
• Quais os seus direitos? (VASCONCELOS, 1994, p. 10)”.
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Estas questões precisam ser trabalhadas pelo usuário e o assistente social para que possam encontrar
alternativas e formas de encaminhamento. Este processo permite que a condução do processo tenha uma
participação mais efetiva do usuário para as alternativas de enfrentamento de suas demandas.
“O usuário participa na definição da direção e do encaminhamento do processo, tendo respeitada a demanda que
traz para o serviço, ainda que, utilizando seu esquema referencial, o assistente social possa criar condições para
que ele possa repensar e /ou reencaminhar suas demandas e o entendimento que tenha sobre elas. No processo
de desmontar, recriar, recuperar, desmistificar, negar, analisar, desvendar... seu cotidiano, o usuário vai
articulando um novo esquema referencial sob novas bases, a partir de interpretações, avaliações, interrelações,
analogias, socializando informações entre o usuário/usuário e usuário/profissional (VASCONCELLOS, 1994, p.
12)”.
A partir do conteúdo abordado o que podemos concluir sobre os limites e possibilidades da prática profissional?
Os avanços e retrocessos da prática profissional precisam ser compreendido a partir de uma compreensão dos
diferentes contextos e realidades sociais que irão determinar a escolha dos instrumentos e metodologias, o que
pode ser criado e recriado a partir da capacidade do assistente em conhecer os espaços de atuação enquanto
totalidades constituídas de singularidades.
Cabe ao assistentes sócias o investimento em pesquisa para conhecer as pluralidade de práticas presentes em
seu cotidiano profissional, e isso como destaca Sousa (2008, p.132) “ só será possível quando todos nós
entendermos necessidade e importância da sistematização de nossas prática” o que Vasconcelos denominou
“prática reflexiva”.
Saiba mais
ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do
trabalho. São Paulo, Cortez/ Unicamp, 1985.
BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.
IAMAMOTO, Marilda Vivela. Serviço social em tempo de capital fetiche - capital financeiro
trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007.
Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 5. ed. São Paulo:
Cortez, 2001.
OFFE, C. Trabalho e sociedade. Problemas estruturais e perspectivas para o futuro da
sociedade do trabalho. V.1. A crise. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1989.
VASCONCELLOS, Ana Maria Vasconcelos. Prática Reflexiva.
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O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você vai estudar:
• O serviço social como especialização do trabalho coletivo na sociedade.
• Os novos contornos da questão social. Novos padrões de regulação. As ações privatistas e filantrópicas.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Identificou as possibilidades e limites da prática profissional.
• Reconheceu os s aspectos constitutivos dimensão técnico - operativa do Serviço Social.
• Realizou uma análise crítica teórica da realidade com a intervenção crítica das condições de trabalho do 
assistente social.
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