Buscar

apostila de endodontia (Recuperação Automática)

Prévia do material em texto

Anatomia interna dos dentes APOSTILA DE ENDO
EMILLY PEREIRA
emilly pereira
   
O tratamento endodôntico é feito de 3 etapas sendo elas:
1. ACESSO ENDODONTICO: onde vou ter acesso aos canais radiculares 
2. PREPARO QUIMICO MECANICO: ele é químico pois preciso de substancias químicas irrigadoras que são antimicrobiana, ela tem poder de matar, eliminar bactéria e limpar o fluxo do canal e o mecânico é a ação que o meu instrumento faz para poder limpar o canal. EX: as limas são o material que eu utilizo para realizar o preparo mecânico, o preparo mecânico é realizado a partir do momento que eu insiro a lima dentro do canal, a minha lima vai tocar as paredes e pela ação mecânica vamos remover. Existe biofilme dentro do canal que é removido pela ação da lima e da substância irrigadora. Essa etapa então é onde eu vou limpar o canal.
3. OBTURAÇÃO: fiz o acesso, localizei os canais e limpei, agora eu irei selar o canal, e esse selamento precisar ser em todas as dimensões do canal, para eu manter o canal livre de bactérias e livre de subprodutos que poça levar a reinfecção do dente.
a endodontia é uma disciplina voltada ao tratamento e a prevenção de patologias Peri radiculares, pois não iremos mexer somente com polpa, inclui ligamento periodontal, cemento e com osso alveolar, na endo eu irei eliminar a infecção dentro do canal e no Peri ápice do dente, na parte mais apical do dente uma vez que essas doenças apresentam etiologia mais infecciosa ou seja tem bactérias dentro do canal. Entende-se então que a endodontia é a disciplina voltada no controle e na prevenção das infecções pulpares e Peri radiculares, nos iremos controlar, eliminar e prevenir essas doenças, tanto da polpa quanto do peri ápice. 
Os objetivos básicos no tratamento endodôntico para atingir sucesso em seu tratamento engloba 3 aspectos:
 1-Remoção do tecido pulpar : para fazer endodontia precisa remover todo tecida, toda a polpa seja coronária ou seja polpa radicular, além disso eu tenho que 
2-remover os microrganismos: porém com a endo nós não removemos todos pois o canal ele não é central, nós temos ramificações que devido a anatomia isso vai dificultar que a gente limpe o canal completamente. Além disso é necessário 3-remover toda dentina infectada: Assim eu vou das condições de fazer o preparo químico mecânico de uma forma adequada, o selamento dessa cavidade eai eu vou dar condições do organismo do meu paciente de reparar aquela lesão e prevenir que uma lesão se instale futuramente também.
As tecnologias elas nos ajudam, porém, a complexidade anatômica ela continua sendo um fator limitante durante o preparo químico mecânico, acontecendo muitas vezes a permanência de bactérias e istmo, reentrâncias e ramificações.
O resultado do processo químico mecânico ele sofre muito mais influência da anatomia do canal do que dos instrumentos ou técnicas utilizadas, não importa se temos a melhor tomografia , o melhor aparelho de ultrassom ainda assim a minha única limitação será a anatomia pois varia muito de pessoa para pessoa.
A anatomia interna é a anatomia dos sistemas de canais radiculares que te dará os parâmetros sobre os quais o tratamento endodôntico deve ser realizado.
exemplo utilizado em aula :dente 36.
O meu ponto de eleição que é o ponto que eu irei eleger para abrir esse dente é no centro do sulco oclusal, eu sei que a minha broca tem que esta direcionada para o canal mais volumoso e eu sei que esse canal é o distal, pois a chance de eu localizar ele vai ser muito mais fácil do que localizar os canais mais difíceis, sei que vou encontrar 2 raízes nesse dente a distal e a mesial, sei que a raiz mesial vai ter 2 cais e a raiz distal 1 canal. Então eu preciso acessar o dente e fazer o planejamento do que eu poço encontrar. 
DEFINIÇAO DA CAVIDADE PULPAR:
A cavidade pulpar a sua superfície ela é expressa pela dentina coronária e pela dentina radicular, ela é uma cavidade que engloba a polpa coronária.
A cavidade pulpar pode ser dividida em 2 estrutura:
1- Porção coronária (câmara pulpar)
2- Porção radicular (canal radicular)
Nos dentes posteriores ou nos dentes que possuem mais de uma raiz eu consigo diferenciar onde a minha câmara pulpar termina e onde o meu canal radicular se inicia pois eu tenho uma caixinha, já nos dentes anteriores eu não consigo e tenho que ter mais cuidado ao acessar. Caso incisivo tenha mais de um canal aí sim eu vou conseguir pois esse espaço da minha câmara pulpar vai ser maior.
CARACTERISTICA DA CAMARA PULPAR NOS DENTES ANTERIORES:
Normalmente continua ao canal radicular e é delimitada por 5 paredes as minhas paredes axiais elas são 4: distal, mesial, vestibular e lingual\palatina e também temos a parede incisal que é chamada pelo nome de teto. Quando eu tenho mais de um canal além dessas 5 paredes eu vou ter o assoalha da câmara pulpar, caso o incisivo tenha 2 cais eu tenho 6 paredes. Esse teto ele tem reentrâncias que são saliências chamadas de divertículos, quando expõem normalmente é esse divertículo.
 
CARACTERISTICA DA CAMARA PULPAR EM DENTES POSTERIORES: 
nos dentes posteriores nós conseguimos ver a separação desse teto pela coloração pois a sua coloração é escura. Nos dentes posteriores ela apresenta formato quadrangular com 6 lados: teto, assoalho e minhas paredes axiais vestibular, lingual, mesial e distal.
 
Existem algumas alterações que pode mudar a minha câmara pulpar fazendo ela diminuir sendo elas:
· Idade, nosso organismo são alterações fisiológicas durante toda a vida nos produzimos dentina
· Carie, que é uma alteração patológica onde a polpa forma dentina reacional, terciaria.
· Calcificações distróficas, quando falta oxigênio levei uma pancada no dente e alguns vasos sanguíneos vão se romper e faltar oxigênio.
· Nódulos pulpares, resultado de algum processo patológico é defesa da polpa por alguma agressão, são pedrinhas calcificadas.
 O espaço da minha câmara pulpar vai diminuindo e com isso eu vou tendo mais dificuldade para identificar os canais.
O canal inicial ele tem uma conicidade de 20, enta vamos pegar a lima 20, ela vai entrar e vamos ate a lima 40\50 pq vamos ampliar aquele espaço porque também vamos limpar as paredes não so o canal.
4 LEIS QUE NOS AJUDA ALOCALIZAR OS CANAIS:
- Leia da centralidade concentricidade: o assoalho da câmara pulpar ele esta sempre no centro do dente, as paredes da câmara estão sempre concêntrica em relação a superfície externa do dente, ela sempre vai acompanhar a anatomia externa as paredes axiais. A distancia da superfície externa a parede da câmara é a mesma em toda circunferência do dente.
 
- Lei simetria dos orifícios dos canais:
Durante o acesso eu estabeleço uma linha imaginaria de mesial para distal ou o contrario, o meu canal Ex; canal vestibular, ele esta na mesma distancia o outro vai estar normalmente. 
- Lei da mudança de cor:
a cor do assoalho é sempre mais escura é mais amarronzado do que as paredes do teto.
-Lei da localização: a junção das paredes com o assoalho, os ângulos da junção entre o assoalho e a parede e o teto das linhas de fusão desenvolvimento radicular ( quase não irar existir).
CANAIS RADICULARES
Os canais radiculares é a parte da cavidade pulpar localizada na porção radicular do dente seguindo um contorno externo da raiz.
o canal sempre vai ter um formato cônico progressivo, vai começar mais amplo e ir se afunilando a medida que se aproxima do ápice. Sempre a minha porção cervical vai ser mais amplo que o terço médio que vai ser mais amplo que o terço apical.
Os canais radiculares apresentam variações quanto:
· Número 
· Forma 
· Direção 
· Configuração 
2 classificações dessa morfologia de quantos canais tem quantas raízes tem em cada dente que é a:
 classificação de weine e vertucci
A classificação de weine é composta por 4 classificações :
I. Canal tipo 1: canal se este de da câmara pulpar até o ápice, é um canal, começa e termina.
II. Canal tipo 2: dois canais distintos deixam a câmara pulpar mas eles convertem eles se unem no terço apical.
III. Canal tipo 3:dois canais distintos separados na porção radicular e eles terminam independentes, não se encontram.
IV. Canal tipo 4: o canal deixa a câmara pulpar e se divide perto do ápice se junta novamente.
 (não serão cobradas) 
Classificaçao de vertucci: 
Trabalho feito por Leoni em 2013 eles avaliaram 100 incisivos inferiores: esses incisivos foram escaneados em um aparelho de micro cd a anatomia de cada dente bem como os aspectos morfológicos bidimensionais dos canais foram avaliados e eles chegaram a seguinte conclusão: os incisivos centrais, laterais inferiores foram semelhantes em termos dos parâmetros analisados bidmencionalmente tridimensional, os tipos 1 e 3 de vertucci foram as configurações de canal mais prevalente dos incisivos inferiores no entanto mais de 8 tipos foram descritos.
Hoje em dia nos contamos com a ajuda da irrigação; hipoclorito, clorexidina , são técnicas que vão fazer com a minha solução, meu irrigante chegue ate os canais que eu não consigo instrumentar que são aqueles canais de ramificações.
Estudo de 2014: avaliaram a raiz distal do primeiro molar inferior: eles concluíram que 13 porcento das amostras foram encontradas configurações de canais que não foram incluídos no sistema, ou seja a variação ela é aberta.
As vezes quando tem por exemplo um canal tipo 4 eu não consigo fazer aquela curva na raiz e isso pode ser um problema futuro, por isso não consigo garantir para aquele paciente um sucesso em seu tratamento, eu tenho que limpar as outras áreas o máximo que eu conseguir, diminuir o máximo de virulência para que eu fique a baixo do linear de infecção, pois eu estando abaixo desse linear eu vou da condições do meu organismo de se reparar.
CANAIS ASSESORIOS:
São canais, comunicações que deixam o canal principal e se comunicam pelas laterais com a superfície externa do dente, e também não conseguimos instrumentar isso aqui e é muito difícil de ver na radiografia então podemos desconfiar desses quando eu vejo na radiografia lesão do lado da raiz. Esses canais servem de via de passagem irrigantes. Os canais acessórios eles estão localizados no terço apical, os canais laterais são localizados no terço médio e terço cervical (mesma coisa porem muda seu nome por estar em terços diferentes) as vezes também temos um canal acessório na região de furca.
- os pre molares e molares são os dentes que mais apresentam canais acessórios, principalmente no terço apical e não são visualizados em exames radiográficos. 
 
ISTMOS:
São visualizados nos dentes que possuem duas ou mais raízes ele é a comunicação de um orifício de entrada no outro, de um canal no outro tenho essa linha de comunicação, essa linha a gente não consegue limpar, podemos lançar mão de algumas técnicas como escopar, to com o canal a minha lima eu insiro dentro do canal realizo o movimento e eu pincelo as paredes, movimento de pincelamento normalmente feito com o motor. Podem apresentar diferentes configurações e sua prevalência depende do GRUPO DENTÁRIO, do NÍVEL DA RAÍZ e da IDADE do paciente. A limpeza e desinfecção dos istmos representam um desafio clínico, uma vez que todas as técnicas de preparo de canais radiculares geram debris (raspas de dentina) que podem se acumular nestas áreas de difícil acesso essas raspas de dentina vão servir como um nicho de reinfecção as bactérias vão formar biofilme ali e pode levar ao insucesso do tratamento.
 
Classificações dos istmos:
 (não será cobrado na prova)
I. Dois canais sem comunicação quando não tem esse istmo 
II. Conexão extremamente estreita entre os dois canais principais.
III. Diferente do tipo II pela presença de 3 canais, 2 canais principais e um no meio.
IV. Os canais principais se estendem por toda área do istmo
V. Há uma conexão mais larga entre os dois canais principais.
Como é a limpeza desses istmos: nos temos a ponta de ultrassom mais fina, onde colocamos a solução irrigadoras.
CANAL RADICULAR APICAL
Compreende a porção apical do canal principal, o forame apical e ramificações, como canais acessórios e delta apical, assumindo grande importância durante o preparo e obturação do canal radicular apical, em razão de sua complexidade. 
Forame menor é a área mais estreita do canal.
Muita das vezes o meu canal não acaba no ápice.
Nem sempre no ápice eu tenho apenas um forame, eu poço ter múltiplos forames que eles não vão ser limpos e não vão ser ampliados mas não atrapalham, elas são denominadas de foraminas.
Incidência das foraminas:
50% em raízes mesiais molares inferiores .
48,3% pre molares superiores . 
41,7% raiz mesio vestibular de molares superiores.
ACESSO EM DENTE ANTERIOR
Durante o acesso nos temos 4 etapas 
1- O ponto de eleição 
2- Forma de contorno 
3- A direção de trepanação 
4- Forma de conveniência 
1: ponto escolhido para ser iniciado o desgaste. Ex: incisivo central, lateral e canino superior é a mesma coisa que o inferior. Então o ponto de eleição é feito na face palatina do incisivo. Nessa face palatina nos vamos a dividir em quadrantes, e o ponto de acesso será o quadrilátero central logo abaixo do cíngulo( superior e no inferior acima do cíngulo). Esse ponto sempre é feito com a alta rotação, com a broca 1014HL, estando com a broca sempre perpendicular ao longo eixo do dente, após eu eleger o meu ponto de eleição eu vou atingir a dentina, depois que eu atingi a dentina eu vou mudar a inclinação da minha broca, agora eu irei trabalhar com ela paralela ao longo eixo do dente, eu preciso fazer isso pois por exemplo o incisivo tem uma inclinação natural no arco, então eu sei que a coroa do incisivo ela é voltada para a vestibular , então se eu continuar com a direção perpendicular eu irei trepanar. Quando se atingir dentina preciso mudar a broca para CA HL 2, 4 ou 6 em baixa rotação.
2: após acessar e chegar em dentina vamos fazer a forma de contorno que é triangular com a base voltada para a incisal, esse desenho vai permitir que você visualize melhor a câmara pulpar.
3 : vou ir em dentina vou remover a máxima quantidade que eu puder em dentina mas não irei atingir a câmara pulpar , para atingir a câmara pulpar precisa estar em baixa rotação, direção de trepanação nada mais é do que chegar no teto, após chegar no teto eu preciso trabalhar com uma broca de ponta inativa que é a broca 3082.
4: preciso alisar as paredes para que elas fiquem expulsivas, quando eu colocar a sonda endodôntica ela precisa sair com facilidade.
Passo a passo:
1- Após radiografias iniciais e isolamento absoluto
2- Risco o meu dente fazendo os quadrantes e elegendo o meu ponto de eleição 
3- Com a alta rotação com a broca 1014HL, perpendicular até atingir a dentina ar referencia ate perder a pontinha da broca e sempre removendo o ombro e fazendo a forma de contorno.
4- Mudo a direção, paralela ao longo eixo e pego a broca pego a broca esférica CA 2 HL em baixa rotação.
5- Quando atinjo o teto pego a broca ponta inativa 3082 em alta rotação, aliso as paredes laterais, sempre fazendo o triangulo que é a forma de contorno.
6- Em caso de duvida se removel todo o teto, pego a sonda reta e ela tem que entrar e ela gruda no canal e encontramos resistência e na saída para saber se as paredes estão lisas eu pego a sonda e ela não pode garrar.
7- Passo uma lima 10.
 ACESSO ENDODONTICO 
Acesso endodôntico é a primeira fase do tratamento endodôntico, esse tratamento é dividido basicamente em 3 etapas; acesso, preparo químico mecânico e obturação dos canais .
O acesso vai me permitir visualização, vai permitir com que as paredes fiquem planas e não acumule resto necrótico, resto de polpa, resto de dentina, pois toda vez que eu instrumento o meu dente, o contato mecânico da lima com o canal vai levar uma fricção nas paredes da dentina e essa raspa de dentina vai ficar dentro do canal, se eu tiver permanência de teto por exemplo na minha câmara pulpar esse resto de dentina que ta infectada vai fazer com que ali se aglomere, vire biofilme que vai servir como um nicho para a reinfecção do dente.
Existem varias terminologias sendoelas:
acesso endodôntico, cavidade de acesso, preparo coronário ou preparo intracoronario, cirurgia de acesso e abertura coronária.
Princípios básicos que devem ser obedecido durante o acesso coronário :
· ANATOMIA INTERNA: ela que vai ditar as regras que o tratamento endodôntico o acesso do canal vai ser feito, pois o acesso depende da quantidade de canais, da direção que esses canais estão e da amplitude da minha câmara pulpar.
· É importante obedecer a inclinação do dente.
· TOMADAS RADIOGRAFICAS: para olhar o tamanho da câmara pulpar, quantidade de canais, quantidades da raiz, se tem abcesso.
· Observar as qualidades da câmara pulpar e a proximidade do teto com o assoalho.
Abertura coronária recuperatório
engloba desde o acesso a câmara pulpar a sua limpeza e a sua assepsia e a sua localização dos orifícios e entrada dos canais radiculares.
Erros durante a abertura pode fazer com que esse canal fique inoperável e muita das vezes inascíveis, a permanência do teto pode gerar um escurecimento da coroa , pois se eu deixo remanescentes de polpa dentro da câmara pulpar pode escurecer o dente. Os divertículos quando não removidos podem abrigar bactérias e servi para reinfecção.
Etapas do aceso: 
acesso a câmara pulpar:
 inicia com o estabelecimento de uma área ou ponto de eleição, forma de contorno e a direção de trepanação, sendo o ponto de eleição o ponto escolhido para ser iniciado o desgaste do dente, e esse desgaste é realizado apenas em esmalte pois quando chega em dentina é mudado tanto a broca quanto a sua direção e com movimentos oscilatórios sem atingir a câmara pulpar, então meu objetivo é desgastar esmalte sendo nos dentes anteriores esse ponto na palatina\lingual e nos posteriores na oclusal, pode ter alguns casos onde precisamos mudar essa localização como por exemplo por traumatismo Ex: classe IV muito profunda eu poderia acessar por mesial ou distal, não precisaria desgastar a palatina ou lingual, porem via de regra deve se seguir sempre que poder essa descrição. A forma de contorno seu objetivo é da uma conformidade a cavidade pulpar facilitar os outros procedimentos operatórios, procurando sempre respeitar a anatomia interna do dente. Para trepanar eu mudo a direção e mudo a minha broca e o objetivo é atingir o teto da câmara pulpar para conseguir penetrar e trabalhar no interior do canal principalmente em dentes anteriores, nos dentes posteriores essa inclinação com a palatina ela não é tão acentuada como nos posteriores então a minha broca ela sempre vai trabalhar em uma única direção. 
limpeza e assepsia:
após eu atingir o teto e remover todo o tecido cariado, calculo, barreira gengival, restaurações insatisfatórias, nos vamos manter a antissepsia, vamos embeber álcool com gaze, ou hipoclorito ou clorexidina a 2%, eu enxarco essa gaze com a solução e passo tanto no lençol de borracha quanto no grampo e no dente, pois quando a gente atingiu ali o teto eu preciso limpar pois eu não quero que esse resto de carie essa contaminação entre via canal.(faço sem isolamento ate atingir o teto, após atingir o teto ou esta próximo dele eu faço o isolamento do campo operatório.) após a assepsia do campo operatório, nos faremos a assepsia da câmara pulpar, durante todo o procedimento nos iremos realizar lavagem com solução irrigadora microbiana que é o hipoclorito de sódio ou clorexidina assim que eu localizo os canais já início esse processo com seringa e agulha. A quebra da barreira asséptico durante toda fase a fase operatória, poderá comprometer os resultados do tratamento. Fazemos a anssepsia do campo operatório e durante o tratamento a assepsia intra canal câmara pulpar.
preparo da câmara pulpar:
vamos fazer a remoção de todo o teto e das paredes laterais de toda a cavidade e da parede axial que é o teto, deixando essas paredes livres de interferências, essa etapa é realizada com broca de ponta inativa ou com a broca endo z.
(Se utilizar brocas esféricas pode, correr o risco de perfurar o assoalho e so pode estar fazendo a limpeza do assoalho em caso de nódulos pulpares, calcificação.) via de regra so irrigamos o assoalho.
Caso eu tenha um canal obliterado, para localizá-lo eu poderia fazer o uso de insertos ultrassónicos ou de uma broca CA 2 HL em baixa rotação, aí eu consigo acessar o canal, nunca devo optar por uma alta rotação.
Um instrumento auxiliar é a sonda que irar me auxiliar a localizar os canais e manter a entrada dos canais livres de raspas de dentina, livre de interferência, livre de tecido amolecido, cariado, e também podemos utilizar as limas de calibre menor 10, 6 para nos auxiliar também, elas são limas especiais. Via de regra, lima 10 especial, em alguns casos por exemplo um senhor de 70 anos dificilmente essa lima 10 vai descer então eu poderia tentar uma lima 6 ou 8 que são utilizadas para acessar os canais. 
forma de conveniência:
é realizada com a intenção de da um desenho, uma conformidade final e facilitar os outros procedimentos operatórios, permitir com que minha lima chegue no ápice sem nem uma interferência, seu objetivo é facilitar a entrada dos instrumentos e fazendo com que tenha paredes lisas e planas, é feita com a 3082 ou com a broca endo z.
Ex: vou fazer um molar e tem uma restauração mesmo que ela esteja satisfatória: removo toda a restauração para daí em tão fazer o acesso. Caso seja uma classe II, remove ela, reconstrói a parede proximal e faz a endo.
ANATOMIA DOS DENTES:
Incisivo central:
canal único, reto e volumoso, a câmara pulpar é estreita no sentido vestíbulo palatino e é mais ampla no sentido mesio distal, isso é importante para saber em qual sentido devemos andar com a broca. O forame apical se localiza a 1mm do ápice anatômico, pois o forame nem sempre coincide com o ápice anatômico (normalmente a distância entre o forame maior e o ápice, ta a cerca de 0,5 a 1mm).
O eixo da coroa e da raiz não se coincidem, o ombro palatino ele precisa ser removido, que é o formato de triangular, o ápice radicular possui uma formatura agrupita para vestibular e não aparece no raio -x, devendo ter cuidado na hora de inserir a lima, sabemos isso quando inserimos a lima e na pontinha quando há removemos ela sai dobrada, aí sabemos que tem a curvatura para o ápice principalmente no:
incisivo lateral superior:
Raiz única (99,94% -98,5%)/Amplo
Remover ombro palatino – acesso direto ao canal
onde temos uma curvatura acentuada para a distal. Raiz única e deve se remover o corno palatino, raiz ligeiramente cônica tende apresentar curvatura no sentido disto palatino, ápice radicular se localiza próximo a tabua óssea vestibular, dente que mais pode sofrer anomalias dentarias devido a sua fase embrionária, pode ter dens em dens, giroversao entre outros.
Incisivos central inferiores:
 normalmente uma única raiz mas pode apresentar 2 ou 3 raízes se apresentar 2 canais um é vestibular e o outro lingual, maior prevalência de curvatura na porção apical da raiz e no sentido distolingual, a secção transversal do canal normalmente é oval ou achatada, seu maior diâmetro sendo vestíbulo lingual, caso apresente 2 canais é necessário a remoção do ombro lingual, pois se apresentar 2 canais eu vou ter um assoalho e eu preciso trabalhar no assoalho, o ápice radicular, encontra-se próximo a tabua óssea lingual dificultando os procedimentos cirúrgicos. A abertura desse dente tem que respeitar o cíngulo e ficar cerca de 2 mm acima da incisal e 2mm para a cervical do dente. Canino superior :
normalmente raiz única e é reta, e maior dente que nós temos, normalmente cerca de 26,27mm, remover ombro palatino, porção igual ao incisivo inferior, cônica, a secção do canal ela é oval apresentando maior diâmetro no sentido vestíbulo lingual. 
Caninos inferiores:
Já os inferiores normalmente possui um delta apical que deve se ficar atento durante a irrigação, normalmente canal único, canal volumoso tendo que fazer o uso de lima de 31mm, canal oval achatado no sentido mesio distal . quando é achatado em um, sentido ele é amplo no outro. A forma de conveniência é mais ovoide, devese remover o ombro palatino, mas deve se respeitar a anatomia externa do dente.
 
Pré-molares superiores:
normalmente tem 2 raízes, com 2 canais, sendo a raiz vestibular com o canal vestibular e na raiz palatina o canal palatino sendo ele normalmente o mais amplo, procurando na abertura sempre por ele primeiro. Também pode apresentar somente uma única raiz com 2 canais, normalmente o primeiro pre, 2 raízes e 2 canais, segundo molar superior 1 raiz e 2 canais normalmente, conicidade radicular na função mesial da raiz logo abaixo da câmara pulpar tem risco de penetração durante o preparo químico mecânico, pode ter canais acessórios, porém menor prevalência sendo nos incisivos uma maior prevalência. Na presença de 2 canais que concluem a porção apical o canal palatino apresenta acesso direto ao ápice, ou seja, começa canais distintos e se unem lá embaixo. Sua porção apical é próximo ao assoalho do seio maxilar, sendo assim uma estrutura nobre, não pode passar pelo forame. O ponto de eleição será no sulco central na face oclusal, sendo no centro do sulco, a minha broca vai sempre está paralela ao longo eixo do dente, não preciso fazer a inclinação como nos anteriores. Sempre fazer o sentindo vestibular para palatino, após atingir o teto mudo a broca e irei trabalhar lateralmente, vou inserir a broca no teto e vou em direção a vestibular. Temos 2 divertículos após trepanar eu preciso trabalhar lateralmente para tirar aquele formato criado por eles.
Pre molares inferiores:
normalmente raiz única com um único canal, é um dente que tem muita variação anatômica, quando não conseguimos ver todo o limite do canal na radiografia nós temos que começar a desconfiar que tem alguma alteração anatômica no canal. Normalmente os 2 inferiores tem raiz única, a raiz única é mais ampla na direção vestíbulo lingual, se tiver 2 canis normalmente será um vestibular e um lingual, pode apresentar múltiplos canais, quando apresenta 2 cais eles podem se juntar no terço médio ou apical, tem canal em formato de c, que são canais diferentes a anatomia sendo normalmente em formato de c mesmo, acontece normalmente em dentes com raízes afuniladas. O forame mentual pode estar localizado distalmente ou entre os segundos molares, raiz única, quase sempre cônica com um único canal o canal lingual quando presente em um ângulo agudo, o ponto de eleição normalmente no centro do sulco e deslocado um pouquinho para a mesial para assim cair direto no canal. Eu consigo perceber se é 1 ou dois canis so pelo teto, se eu inserir a lima e ela for para o centro 1 canal e se ela se vestibularizar tem 2 canais. A forma de conveniência ela é cônica ovoide. 
Primeiro molar superior:
 normalmente 3 raízes e 3 canais, raiz mesio vestibular normalmente 2 canais e na maioria das vezes esses canais são calcificados, raiz disto vestibular normalmente 1 canal e raiz palatina que é maior e mais volumosa, normalmente tenho 1 canal em uma única raiz, frequentemente na porção apical ela se curva na direção da raiz mesio vestibular, a raiz disto vestibular é cônica , reta e o orifício do canal se encontra próximo ao orifício palatino do que o canal mesio vestibular. 
 segundo molar superior :
mesma coisa que o primeiro porem suas dimensões são menores, em questão de raiz, volume de canal, ele também apresenta somente 3 canais o mv2 normalmente não está presente , são raízes mais curtas com maior tendencia a um fusionamento e devido a isso eu posso ter um canal em formato de c, no caso da fusão o formato da câmara pulpar torna-se distorcido na direção vestíbulo lingual e assim maior proximidade dos canais mesio vestibular com o disto vestibular, o ponto de eleição, no centro do sulco central vou deslocar um pouco para a mesial e fazer abaixo da cúspide mesio vestibular que é a mais volumosa , a forma de contorno devido essas 2 raízes vestibular vai fazer com que a forma de contorno fique triangular com vértice voltada para vestibular pode ter alguma alteração quando existe 4 ou 5 canais , AQUI PRECISA QUE DESENHE COM A BROCA ESFERICA ESSE FORMATO, diferente dos incisivos que era com a broca de ponta inativa. A direção de trepanação sempre iremos procurar pelo canal palatino que é o mais volumoso e depois trabalho nas paredes laterais e temos sempre preservar a ponte de esmalte.
Primeiro molar inferiores:
 normalmente 36 e 46 pois são os primeiros dentes a nascer e que mais dão canal por isso.
Normalmente 2 raízes e 3 canais, sendo 2 na raiz mesial e 1 na raiz distal, porém também pode apresentar 2 canais também. Sendo o canal distal mais volumoso, a raiz mesial pode convergir no limite ou no terço médio ou no terço apical apresentando um forame único e pode apresentar anastomose entre eles, podem ser calcificados muita das vezes. Pode ser múltipla foraminas tendo um monte de delta apical.
Segundo molar inferior:
mesma coisa que o primeiro, podendo ter 2 raízes com 3 canais e normalmente se fusionam e as dimensões também são menores que o primeiro molar inferior, raízes mais curtas com ápice mais próximo, e é um dente que pode ter variações anatômicas, canais em formato de c, ponto de eleição no centro do sulco, inclino um pouco para distal para achar o canal mais volumoso que é o distal e a forma é triangular com a base voltada para mesial. Se tiver 4 canais vai ser retangular.
 
ODONTOMETRIA
a odontometria é saber o comprimento de trabalho, que vamos instrumentar o dente e que vamos obturar o dente.
Odontometria é o Conjunto de procedimentos executados com o objetivo de se localizar a
Posição do forame apical maior, imprescindível referência para o
estabelecimento do limite apical de instrumentação e para o cálculo que vamos fazer posteriormente dos comprimentos de modelagem e limpeza do canal radicular.
Muito se fala de limpeza do canal e sobre obturação, é necessário que eu limpe completamente o canal, que eu modele o canal, mas também é necessário que eu estabeleça um comprimento de trabalho, essa é uma etapa que não pode ser negligenciada pois por ex: se meu dente tem 20mm e eu trabalho so 16mm, aqueles 4mm que ficaram intocável ficaram sem receber a limpeza correta e esses 4mm vão me dá uma chance de reinfecção, aquelas bactérias ali podem se proliferarem e trazer uma chance de insucesso nesse dente Canais sobreobturados podem apresentar um índice quatro vezes maior de insucessos do que os demais casos, ou seja canis que não foram obturados até o ápice.
 Esse comprimento de trabalho sempre terá 2 referencias:
· Ápice anatômico, meu vértice.
· E um ponto que eu irei eleger, normalmente na coroa do dente, ou na borda incisal ou na borda oclusal. É ideal que esse ponto seja anotado na ficha do paciente 
A determinação é passível de erro uma vez que ela é realizada através de radiografia.
Radiografias são exames, então eu tenho distorções radiográficas, tenho um exame bidimensional de um objeto que é tridimensional que é o nosso dente, então isso é passível de erro.
Além disso nós temos que realizar cálculos odontometricos que são realizados na radiografia.
E os pontos de referência que devemos anotar na ficha do paciente. ex: molar superior 26, existem normalmente 3 raízes com 3\4 canais, por exemplo então o canal palatino vai ter 21mm, vamos anotar na ficha os milímetros e o ponto de referência, normalmente esse ponto de referência é na cúspide palatina. So assim que nós estabelecemos a correta determinação dos limites apicais de instrumentação.
Não tem como falarmos sobre sucesso endodôntico sem limite apical. Pois pode chegar um dente obturado para você e não conseguimos saber do trabalho de outro dentista pela radiografia olhando os canais, então sucesso e insucesso endodôntico nos vemos pelo limite apical.
 
APICE RADICULAR
Ponto anatômico mais distante da borda 
incisal ou face oclusal do dente por vezes tem sido erroneamente utilizada no sentido de limite apical.
Muitas das vezes ele não coincide com a saída do forame, as vezes o meu forame pode esta lateral a esse vértice, a esse ápice anatômico, isso nos interessa pois quandovamos medir esse dente na radiografia e vamos ver a referência oclusal e o vértice. Se eu não tiver a percepção que eu forame possa estar lateralmente eu posso instrumentar além do forame.
COMPRIMENTO REAL DO TRABALHO CRT
Localização: Distância entre um ponto de referência, situado na coroa dental, e
outro, no limite terminal do preparo e obturação do canal no vértice ou no ápice anatômico.
Seria ideal se ele fosse no limite da Junção cemento-dentinaria( limite CDC): esse limite é na zona de constrição apical, é o ponto mais estreito e a maioria dos autores concorda que, hipoteticamente, o preparo e a obturação do canal deve estar limitados apicalmente pela junção cemento-dentina-canal. Porem isso não é exato então vamos obturar no limite apical. Vamos obturar 1 a quem ex dente de 20 mm vamos travar o cone nos 19mm.
O forame apical muita das vezes se localiza lateralmente ao canal radicular, não conseguimos ver radiograficamente, mas via de regra em lesões lateralmente podemos desconfiar de sua presença ali. A contrição apical que é o limite CDC Conceituado como limite apical ideal de instrumentação, constitui-se propriamente em um ou mais pontos de menor diâmetro do trajeto do canal radicular.
Situada na porção apical e de percepção unicamente microscópica, pode estar estabelecida, quando única, a uma distância que varia de 0,1 a 2,8 mm (distância do limite cdc com o forame apical) anteriormente à saída foraminal (ou forame maior).
 
Vamos instrumentar do 0, no limite.
LOCALIZAÇAO MORFOLOGICA DO FORMAME APICAL
Foi feito um estudo onde avaliaram diferentes posições do forame apical, em relação ao ápice radicular para ver se eles se coincidem:
pode acontecer em casos de lesão que o cimento extravase porem o cimento que nos utilizamos não pode extravasar, precisamos maneirar na quantidade que colocamos no cone, pois o nosso cimento tem eugenol que pode vim ocorrer uma lesão quando extravasa.
Estudo
OBJETIVO
Determinar o número e localização do forame, foraminas e distâncias do ápice radicular.
Foram avaliados 140 dentes humanos extraídos.
CONCLUSÃO
Todos os canais apresentavam desvio do trajeto – distância forame e ápice: 0,2 – 3,80mm, ou seja, o meu forame pode estar a 3mm do ápice.
- Conseguimos ver o canal lateral quando vamos obturar. 
 3 métodos de determinação do comprimento real de trabalho (CRT)
· Sensibilidade tátil digital:
Devido a variação de forma e posicionamento da constrição apical.
· Métodos Radiográficos: apresenta algumas limitações como distorções, imagem bidimensional, não visualização do forame apical e interpretações subjetivas, não temos so interferências anatômicas, mas também do isolamento absoluto como por exemplo a haste do isolamento e o grampo utilizado pode gerar uma interferência. E o método radiográfico vem perdendo espaço para o método eletrônico. O método radiográfico mais utilizado é a técnica de Ingle: medidas mais próximas das reais
PASSO A PASSO DA TECNICA:
Vamos usar uma radiografia inicial e a técnica do paralelismo:
Posições das radiografias inicial ou de diagnóstico. Ex: paciente chegou hoje, vou fazer a radiografia, anamnese, essa radiografia tem que obedecer os padrões do paralelismo e precisa centralizar o dente em questão no centro. 
Dente que sofrerá intervenção endodôntica deve estar centralizado no filme.
 
RADIOGRAFIAS
Utilizada para medir ou mensurar o
comprimento aparente do dente: vamos medir na radiografia da incisal do dente ate o vértice, e vamos esta estabelecendo o (CAD).
CAD: Comprimento Aparente do Dente
Distância em milímetros da borda 
incisal ou oclusal e vértice 
radiográfico. Essa distância sempre é medida no negatoscópio, vamos utilizar a régua milimetrada ou a régua plástica transparente e uma lupa de aumento para conseguir ter exatidão.
Após anamnese, diagnóstico clínico
provável, valor do CAD, anestesia,
isolamento relativo e absoluto, cirurgia de acesso e exploração: a gente consegue inserir a lima dentro do canal. instrumentos endodônticos do tipo K após isso vamos irar uma nova radiografia.
O diâmetro é selecionado, por meio da introdução e prova do instrumento no comprimento desejado.
Primeiro eu preciso utilizar limas menos calibrosas ideal que essa lima não fique folgada pois vamos inserir no dente e levar para fazer a radiografia.
TECNICAS RADIOGRAFICAS
TÉCNICA DE INGLE: mais utilizada, Posicionamento do filme em relação ao 
Objeto, Angulação correta do feixe do raio-x, Interferências de estruturas 
Anatômicas e Processamento 
radiográfico adequado.
PROBLEMA 1:
-Boa imagem radiográfica
-Dado subjetivo:
Interpretação da imagem
-Sobreposição da imagem
PROBLEMA 2
-Interpretação da Imagem
A- Radiografia inicial do primeiro pre 
B- Odontometria com 2 limas inseridas no canal, tentando chegar ao vértice.
C- Prova do cone.
D- Cone obturado 
E- Radiografia final.
PASSO A PASSO DA TEC. DE INGLEE;
1- TOMADA RADIOGRÁFICA INICIAL.
ESTABELECER:
Comprimento Aparente do Dente (CAD);
Com auxílio do negatoscópio, lupa e régua milimetrada transparente, o comprimento do dente (pontos referenciais: o incisal ou oclusal e o vértice radiográfico de cada raiz).
2- DIMINUIR 2 a 3mm:
A partir do CAD, subtrair 2 ou 3 mm da medida observada a partir da medição do dente na radiografia. EX: CAD deu 21, vou posicionar a lima em 19mm e vou prosseguir para a tomada radiográfica.
3- TRANFERIR O COMPRIMENTO PARA A LIMA;
Transferir o comprimento para o instrumento endodôntico inicial, o qual será́ delimitado por um cursor de borracha.
EX: CAD - 2mm = CRI ou CI
(Comprimento Real do Instrumento ou Comprimento Inicial).
Ex: meu dente tem 21mm próximo passo é diminuir esses milímetros, então vou calibrar minha lima a 19mm, vou descer com a lima 19mm e vou tirar uma radiografia esse comprimento inicial da minha lima é CRI ou CI.
4- INSERIR A LIMA NO CANAL 
Introduz-se o instrumento no canal até o valor do CRI ou CI, ficando aquém do vértice radiográfico.
CURSOR DA LIMA
Tangenciando a borda incisal ou a cúspide do dente, utilizada como ponto de referência, sendo um dos pontos que definirá o comprimento real de trabalho;
5- COMPRIMENTO DO DENTE
Processada a radiografia, mede-se, com o auxilio do negatoscópio, lupa e régua milimetrada transparente, o espaço entre a ponta do instrumento e o vértice radiográfico. A esta medida teremos um valor X. Após estabelecer o CAD, inserir o instrumento 2mm a quem, vamos tirar uma nova radiografia e vamos medir agora a diferença entre a ponta do meu instrumento e o vértice, com isso vamos ter um parâmetro se foi 2mm que nos tiramos ou foi mais.
6- COMPRIMENTO DE TRABALHO
Nos casos em que essa diferença for igual ou superior a 4 mm, o instrumento deve ser reposicionado mais perto do ápice, executando-se nova tomada 
radiográfica;
De posse da medida: que é o x 
Vamos acrescentar ao valor determinado pelo CRI ou CI, totalizando desta forma o valor do Comprimento Real do Dente
(CRD / CD = CRI / CI + X ).
Comprimento real do dente vai ser igual ao comprimento inicial do instrumento mais o x. ( o x é o valor da ponta do meu instrumento ate o ápice)
Ex: comprimento real 21mm, você vai recuar 2mm então fica 19, você tira uma nova radiografia e vai determinar o valor de x. se o x da 2, vamos fazer 19 mais 2 .
TÉCNICA DE BREGMAN
TÉCNICA DE GROSSMAN: determina o comprimento médio do dente em milímetro. Ex: incisivo central 21mm, eu posso através do método radiográfico, medir na radiografia também posso juntar esses 2 métodos e se basear nesse comprimento do dente.
Ex: o incisivo, eu tenho que ir fazer a minha radiografia já pensando que esse dente tem 21mm.
Mas não é via de regra, é uma media dos dentes que ele avaliou.
· Métodos eletrônicos: 
Tudo que foi falado até agora foi abolido, através desse método pois não preciso mais fazer conta, é o localizador apical que nos da a medida desse dente.
Vantagens: 
-Exposição à radiação 
reduzida
-Otimização do tempo de 
trabalho
-Capacidade de detectar perfurações radiculares
-Fácil de utilizar em pacientes com 
dificuldade de abertura de boca
-Pode ser usado em gestantes-Maior reprodutibilidade de medidas
-Capacidade de detectar reabsorções 
Internas e externas e fraturas radiculares.
É composto pelas alças labiais, por um dispositivo acoplado na lima, e um cabo para conectar a alça, o dispositivo no aparelho.
Sempre devemos comprar a marca de terceira geração.
As linhas do aparelho vão sendo preenchidas até vc chegar no ligamento periodontal que é o ápice do dente dispara um monte de sons falando que você chegou. 
SEQUENCIA OPERATORIO:
Radiografias que precisamos: inicial, prova do cone, obturação e final.
Precisamos do isolamento do campo operatório.
Caso o dente tenha restaurações em amalgama, elas precisam ser removidas pois pode gerar uma interferência no localizador fazendo com que as medidas não fiquem tão precisas.
Após a remoção nos vamos irrigar, é importante que o canal não esteja completamente seco. Insiro a lima, ligo o localizador, coloco a alça no lábio do paciente e o dispositivo da lima acoplado nela.
 
O dispositivo nos mostra qual limite nós estamos e também quando passamos do limite apical do dente.
Devemos escolher limas compatível com o diâmetro radicular.
A lima so não pode ficar bamba dentro do canal.
O momento ideal para utilizar o localizador apical é após a instrumentação do terço médio, apical. E antes da obturação.
Localizador não funciona, o que pode ser?
-Presença de Amálgama/ coroa metálica
-Sangramento Perfuração/desvio
-Lima incompatível
-Canal muito seco/ muito úmido
-Pouca carga
-Clip enferrujado
Instrumentos
limas endodônticas: as limas são ferramentas, instrumentos metálicos, empregadas como agentes mecânicos na instrumentação do canal radicular. São as limas que vão promover o preparo mecânico, a limpeza e a remoção de toda dentina cariada e resto pulpar.
Cinemática: limagem, contato que eu faço com as paredes do canal e vou limar para poder desobstruir, para poder limar essas paredes do canal radicular.
Ela é multicortante e apresenta arestas cortantes.
1961 foi feita a padronização dessas limas.
(ISO): significa padronização.
Durante muitos anos não existia essa padronização nessas limas com isso tinha muita divergência de um canal para o outro e de um profissional para o outro. 
Limas metálicas
Por volta dos anos 50\60 as limas eram confeccionadas com cordas de piano, depois passaram a ser feitas com a mola do relógio e ai não tinha essa padronização.
Em 1912 foram confeccionadas as primeiras limas de aço de carbono, essas limas não tinham uma padronização e sofriam uma influência de corrosão, são ligas metálicas e esse metal quando entra em contato com algumas soluções eles vão oxidar, essas limas sofriam corrosão por causa do hipoclorito utilizado no tratamento de canal.
1961 faram criadas as limas de aço inoxidável que são as limas que nos utilizamos hoje em dia, as limas manuais. Ela é composta basicamente por limas metálicas composta principalmente por cromo e níquel, sendo o cromo responsável por dá o efeito de proteçao da lima, formanda uma camada pacificadora, quando entra em contato com substância química; o níquel é responsável por aumentar a resistência dessa lima ao calor, a corrosão e a sua tenacidade que é prorrogar o seu uso.
Atualmente também temos as limas de níquel titânio que são as limas rotatórias, limas mecanizadas. Sua principal característica é o efeito de memória de forma e do seu efeito de super elasticidade. São limas altamente flexíveis, sendo assim quando eu faço uma tenção a lima volta fazendo jus a sua memória de forma.
Algumas limas podem ser tratadas com o uso de calor, onde eu pre curvo a lima e após um tratamento térmico elas voltam ao seu normal, mas elas são limas de níquel titânio melhorado.
A lima de super elasticidade é super indicada para canais curvos que iram se adequar as paredes do canal.
Porém essas limas também podem fraturar, sendo essas fraturas por torção (prender a ponta do instrumento no canal) ou flexão.
Movimento de cateterismo: ampliar o canal, explorar o canal com lima 10 especial. Abrindo espaço para descer com outra lima.
 As Limas metálicas métodos de fabricação:
Fios metálicos que vão ser submet5idos a dois métodos, um por torção e o método de usinagem .
Método de torção: relacionado com a haste de corte da lima que é a parte ativa da minha lima que é onde corta.
No método de torção uma parte é fixa e a outra é torcida que é um método manual que são as limas manuais que nós usamos. A torção sempre no sentido ante- horário.
Método de fabricação por usinagem: o corte da parte aviva ela é feita através de maquina, com um processo denominado rosqueamento externo, as máquinas fazem como se fosse espirais, principalmente limas mecânicas. 
O material mais resistente é o de torção comparado com a usinagem em questão de resistência da lima.
Pois na usinagem os cristais dos metais eles são rompidos durante o processo de fabricação por maquina e acabando perdendo um pouco de resistência.
Durante o processo de usinagem pode ser que aconteça algum processo na superfície dela podendo gerar uma trinca ou uma micro trinca podendo promover quebra ou essa fragilidade da lima.
Cabo: extremidade da lima onde vamos empunhar o instrumento endodôntico. Ele nos mostra algumas características da lima sabendo qual é a secção transversal que essa lima tem (cortar o instrumento) quando vemos o quadrado no cabo significa que a secção transversal do cabo é quadrangular. limas hedstroem a sua secção é ovoide sendo assim no seu cabo tem uma bolinha. O cabo pode ser de plástico ou de silicone e a cor do cabo também pode esta relacionada por exemplo a cor do cabo vermelho pode ser o diâmetro por exemplo 55.
As limas mecanizadas ao invés de ter um cabo vai ter a haste de acionamento que vai ser acoplado ao micromotor podendo ser de latão ou de ligas de alumínio. Nas limas manuais eu tenho o cabo e nas mecânicas eu tenho haste.
Parte de trabalho: toda a parte ativa do instrumento que se estende desde a ponta do instrumento até o termino da haste de corte, essa parte é sempre fixa independentemente do tamanho do instrumento, ela sempre terá 16mm. Ela é projetada para fazer o corte ou a raspagem das paredes da dentina.
Essa parte de trabalho é dividida em duas:
1. haste de corte: se estende desde a base da ponta até o intermediário do instrumento.
2. ponta ou guia de penetração: porção terminal, mais aguçado e é a parte terminal de trabalho, pode ser cônica piramidal ou cônica circular.
A haste de corte varia com cada instrumento, sendo na maioria das vezes de um cone com menor diâmetro voltado para a base da ponta. Essa haste pode ter diferentes formatos, nos instrumentos mecanizados começa em forma de espiral, nas limas hedstroem é como se eu tivesse vários cones interpostos um em cima do outro e nos instrumentos tipo k eu tenho a torção, vários espirais.
A lima sempre vai ter uma conicidade o menor diâmetro sempre estará voltado para a ponta.
Cônicas piramidais: tem maior velocidade de avanço de instrumento no interior do canal. Em canais curvos tem maior incidência de perfuração. Tem sua ponta ativa, as vezes é melhor pegar uma lima inativa.
Cônicas circulares: menor velocidade de avanço e em canais curvos tem menor incidência de desvio e perfuração. E tem sua ponta inativa.
Vértice da ponta: extremidade da ponta que é classificada de acordo com sua forma, podendo ser pontiagudo (maior capacidade perfurante), trucado (tem entupimento e extravasamento) ou arredondado (mais indicado). (não irá cobrar na prova) 
Intermediário: é localizado entre o cabo e a parte de trabalho; onde eu parte ativa da lima, que é ele que vai variar de uma pra outra. Ex: se a lima tem 21mm eu tenho 16 de parte avita e o restante de intermediário.
Secção transversal do instrumento
A forma geométrica do cabo esta relacionado a secção transversal do instrumento.
Círculo: limas hedstroem (muito poder de corte, utilizadas por exemplo em retratamentos para remover a guta)
Quadrado preenchido: limas flexofile(indicadas para canais curvos)
Quadro sem preenchimento: limas tipo- k
secção ela é reta transversal comdiferentes perfis, podendo ser triangular, quadrangular ou circular.
Isso pode ter interferência na resistência da lima pois quanto mais metal eu tenho na lima mais resistente é essa lima e apenas pela secção eu consigo saber. Sendo assim a minha lima tipo-k é mais resistente que a flexofile pois eu tenho mais metal.
A resistência da lima é Inversional a flexibilidade. Quanto mais resistente é essa lima menos flexível ela é, mais dura.
Dimensões dos instrumentos
Comprimento: pode ser de 21, 25 e de 31mm, isso na lima endodôntica sendo na gates outro tamanho. Sendo representada desde o intermediário até a ponta do instrumento. Nos alargadores a getes é menor e vai ser de 18, 19ate 21mm.
Diâmetro externo que é o tiper:
ponta do instrumento, é o diâmetro virtual que consiste na projeção da conicidade da haste. Ele é fixo, diâmetro do instrumento que está relacionado ao diâmetro externo da ponta do instrumento.
O diâmetro junto ao intermediário é determinado de (D) junto a um valor numérico correspondente ao comprimento da parte de trabalho em milímetros.
A parte de trabalho mede 16mm
E a minha ponta é o (D0) 
EX: no meu instrumento 80 o meu TIPER é 0,80mm.
Tiper (ponta do instrumento).
 As limas são padronizadas divididas em series.
Quanto maior o diâmetro do instrumento maior rigidez, maior resistência a flambagem. E maior resistência a fratura por torção. 
Quanto menor o diâmetro da lima, maior a sua flexibilidade, menor a sua resistência a flambagem. 
conicidade do instrumento que é o taper:
conicidade que esse instrumento tem ate atingir o (D16) é a relação do aumento do diâmetro por unidade de comprimento da parte de trabalho.
A aumento de 2% a cada um milímetro da parte de trabalho.
A lima é cônica progressiva, a cada 1 milímetro eu tenho o aumento de 0,02 isso é padrão nas limas manuais.
Nas limas rotatórias esse TAPER varia, podendo ser 0,04 a cada milímetros ou 
outro tanto.
Ex: lima 10
O D0 vai ser 0,10mm
Eu quero saber quanto é o D8.
No meu D1 eu vou ter 0,2 
 Tipos de limas
As limas hedstroem: são fabricadas a partir de giros na haste de aço inoxidável puro, sua morfologia se assemelha a vários cones superpostos na forma crescente. Normalmente no cabo ela vem com a forma circular, apresenta pouca flexibilidade com auto índice de fratura. É utilizada por movimentos de limagem, apresenta um grande poder de corte e sua capacidade perfurante é nula pelo seu guia de penetração. Essa lima é excepcionalmente raspadora. 
Cinemática: Deve ser aplicada após a abertura do espaço do canal radicular ter sido feita por qualquer outro instrumento.
Limas k: são fabricadas a partir de hastes quadrangulares, vai ser mais ou menos resistentes, sua parte ativa apresenta espirais de passos curtos e regulares com ponta ativa e tem que tomar cuidado com canais curvos, apresenta boa resistência e flexibilidade. A sua indicação é esvaziamento e modelagem do canal radicular. É trabalhada na forma de cateterismo e limagem.
O alargamento é feito com a introdução do instrumento e essa oscilação um quarto de volta, vai ser mais um quarto de volta com meio, com menor amplitude e faz tração com as paredes laterais.
Limas flexofile: maior número de espirais e maior flexibilidade comparadas com a lima tipo k, apresenta maior qualidade e longevidade de corte. São resistentes a fraturas. É indicada para todos os tipos de canais principalmente para canais curvos. Cinemática igual as do tipo k.
Diferença do tipo k para a flexofile:
A lima tipo k tem de 18 -24 espirais quanto a flexofile tem 29, mais espirais e corta 
mais. A flexofile tem menos 37% de massa sendo mais flexível.
Limas gates: são produzidas de aço inoxidável, apresente haste fina, e longa com ponta inativa em forma de chama com 3f e so corta em sua lateralidade, com ponta inativa. Vamos utilizar no preparo do terço cervical e médio do canal. Tem menor comprimento e usar no máximo ate 16mm. Sempre utilizadas no sentido horário com movimentos de introdução e tirar. Não pode alargar com ela pois tem alto potencial de corte.
Preparo químico mecânico
Basicamente o tratamento endodôntico é dividido em 3 etapas:
- Acesso Endodôntico
-Preparo Químico Mecânico
-Obturação dos canais
Preparo químico mecânico:
Promover a limpeza do canal, essa limpeza é feita através de 3 técnicas:
- Ação mecânica do Instrumento: a lima vai tocar nas paredes existe biofilme dentro dos canais, e no movimento nos arrastamos a lima em direção a parede, a ação mecânica é realizado pela lima tocando as minhas paredes do canal.
-Ação Química das soluções irrigadoras: hipoclorito, clorexidina, estarei desinfectando o canal.
-Ação Física das soluções irrigadoras
Irrigação e Aspiração: toda vez que eu irrigo o canal a minha cânula de aspiração ela tem que esta na embocadura do meu canal, eu irrigo primeiro para lubrificar o canal e segundo eu tenho bactérias dentro do Cl e a minha instrumentação quando eu vou raspando a parede vai entrando detritos essas raspas de dentina no interior do canal, quando eu irrigo e aspiro isso vai desorganizar aquilo e vai tirar e remover esses detritos dentro do canal.
Objetivo: Realizado por meio do emprego de instrumentos endodônticos, de substâncias ou soluções químicas auxiliares e de irrigação-aspiração.
Em caso de polpa viva onde eu não tenho necrose o meu tratamento endodôntico vai prevenir uma reinfecção futura, vai atuar mantendo a saúde dos tecidos peri radiculares, osso, ligamento periodontal e cemento.
No caso de necrose a minha instrumentação promove a minha desinfecção dos canais.
Podemos dividir em 2 partes:
Ampliar, modelar e limpar o canal radicular para que o mesmo possa receber o material obturador: as limas que trabalham nas paredes
Em casos infectados, promover a desinfecção: associo a minha instrumentação com a irrigação dos canais.
Ampliação e Modelagem: inserir uma lima dentro do canal e essa lima tem que ser com um diâmetro maior que o diâmetro anatômico, o diâmetro anatômico do dente é o diâmetro próprio, natural do dente. Nos ampliamos para colocar o material lá dentro.
Visam, por meio da instrumentação, à confecção de um
canal de formato cônico com o menor diâmetro
apical e o maior em nível coronário. Esse formato cônico obtido, também chamado canal cirúrgico, deve, obrigatoriamente, conter em seu interior o canal anatômico. Esse objetivo é, geralmente, facilmente logrado em canais retos.
Como eu sei se eu ampliei esse canal de forma correta; Correta ampliação, modelagem, limpeza e a desinfecção: utilizando-se diâmetros, conicidades e movimentos dos instrumentos adequados à anatomia do canal, substâncias químicas auxiliares dotadas de atividade solvente e antimicrobiana, assim como
irrigações-aspirações eficientes.
 O preparo químico mecânico é feito pela ação mecânica do meu instrumento e pela ação química da minha solução irrigadora, essas duas etapas se complementam e a cada troca de lima nos iremos fazer a irrigação. Ex: to com a lima 10 e vou para a 15, vou irrigar. Irrigação e aspiração, a lima so vai ser inserida no canal inundado, eu inundo o canal com a solução irrigadora e so depois eu insiro a lima.
 Desinfecção e limpeza: o seu objetivo é Eliminação de irritantes como bactérias, seus produtos e tecido pulpar vivo ou necrosado, criando um ambiente propício para a reparação dos tecidos 
perirradiculares.
Diferença entre limpeza e desinfecção:
Limpeza: Ação mecânica dos instrumentos endodônticos junto às paredes do canal radicular principal e ao fluxo e refluxo da solução irrigadora.
Desinfecção: Emprego de soluções químicas auxiliares de instrumentação.
E essas substancias vão ter basicamente 3 efeitos sobre a polpa, sobre o canal:
· Baixa tensão superficial e viscosidade: capacidade da minha irrigação de mobiabilidade, de escoar para dentro dos canais 
· Antimicrobiana: Capacidade de ELIMINAR microrganismos de dentro do canal.
· Solvente de matéria orgânica: Remoção de tecido pulpar vivo ou necrosado do sistema de canais mecanicamente inacessíveis aos instrumentos endodônticos, são os casos dos istmos,canais laterais e deltas apicais.
Para determinar qual técnica escolher ou não precisamos saber as condições que essa polpa pode apresentar.
· Polpa Viva: Ainda que acometida por inflamação irreversível e mesmo quando exposta à cavidade bucal, é livre de infecção. Ex: normalmente a polpa ta com 
inflamação essa inflamação pode ser reversível ou irreversível quando ela é reversível eu consigo reverter a situação sem precisar do canal que é a pulpite reversível que eu faço um capeamento pulpar direto, e a irreversível onde eu trato o canal.
· Necrose Pulpar: como devesa de microrganismo, eles vão se multiplicar ali dentro e vão ocupar o lugar que era ocupado pela polpa e ai eu tenho um quadro de necrose pulpar. (toda pulpite irreversível se não tratada ela evolui para uma necrose, precisamos intervir quando esta em uma pulpite reversível)
· Casos de fracasso do tratamento anterior (Retratamento): já fez tratamento de canal e paciente tem uma lesão lá no periacipe.
 A presença ou não de infecção é o fator mais importante que deve ser levado em consideração para a tomada de decisão clínica quanto ao:
· Número de sessões necessárias para concluir o tratamento. 
· Estratégia de desinfecção.
· Limite apical para instrumentação e obturação do canal radicular.
Limite apical de instrumentação
Ponto mais apical que os instrumentos devem atingir durante a instrumentação e a obturação, por meio da aplicação 
do material obturador.
Isso vai ter uma dissociação, geralmente nos livros é polpa viva e polpa necrosada, para nós, SEMPRE IRREMOS INTRUMENTAR DO 0.
Limite apical de instrumentação PARA CANAIS INFECTADOS: 
Como a infecção em muitos casos pode se estender até o forame apical, o limite de instrumentação deveria atingir toda a extensão do canal principal até seu término, em uma tentativa de remover
ou pelo menos reduzir significativamente a contagem bacteriana antes que se proceda obturação, preciso trabalhar todo o meu canal, pois quando eu passo a lima nas minhas paredes, são geradas raspas de dentinas, e essas raspas quando eu não instrumento até o terço apical elas ficam compactadas ali, e tem um grande problema de contaminação e pode ocorrer uma reinfecção.
Instrumentação de canais infectados:
· Compactação de detritos
· Perda do comprimento de patência ou de trabalho: a cada troca de instrumento devemos realizar a patência, com a lima 10, se o dente tem 21mm eu vou com a lima 10 a 21mm, o objetivo é o obstruir o forame.
· Comprometimento do reparo tecidual: Presença de bactérias residuais 
· Extrusão de detritos Infectados :Podem ser responsáveis por inflamação persistente.
(levar raspas de dentina para fora do canal.
Limite apical de instrumentações dentes não infectados:
Nesses canais a literatura é muito controversa então nesses canais eu tenho ausência de infecção.
A literatura pede para não instrumentar no 0 para preservar o coto pulpar. Porem o hipoclorito toca lá e por isso vamos instrumentar do 0
Cinemática dos Instrumentos
Movimento realizados pelos instrumentos 
endodônticos no interior dos canais radiculares e está intimamente relacionado à configuração da parte ativa da lima.
São composto por 6 movimentos:
· Movimento de Remoção; remover polpa e em caso de retratamento , lima tipo k e a hedstroem que tem maior poder de corte .
· Movimento de Cateterismo/Exploração; Introdução de um instrumento endodôntico no interior de um 
canal radicular com finalidade de conhecer a sua anatomia interna. o que fazemos com a lima 10 por exemplo 
· Movimento de Limagem; praticamente alargando o canal
· Movimento de alargamento; remover raspa de dentina, ele n encosta nas paredes.
· Movimento de Alargamento e Limagem; alarga as paredes
· Movimentos Oscilatórios ou Alargamento parcial alternado; 
Técnica de Instrumentação
TÉCNICA Seriada: Os instrumentos endodônticos são utilizados durante o preparo químico-mecânico de um canal radicular em ordem crescente de diâmetro nominal (D0) em toda a extensão do comprimento de trabalho.( so em termos de curiosidade essa)
TÉCNICA Escalonada: seu principal objetivo é da uma configuração, da uma forma ao cônica ao canal, cônica progressiva, maior diâmetro cervical e menor diâmetro apical, essa tec que vai fazer isso. E essa tec é dividida em 2:
· Ápice-Coroa (Step-Back)
Os instrumentos endodônticos, em ordem crescente de diâmetro, são empregados a distâncias menores que o comprimento de trabalho do canal radicular. A instrumentação apical antecede a instrumentação segmentada.
· Coroa-Ápice (Crown-Down)
Os instrumentos endodônticos, em ordem decrescente de diâmetro, são empregados a distâncias maiores para 
o interior do canal radicular. A instrumentação segmentada coroa-ápice antecede a instrumentação apical. Essa tec é utilizada principalmente para dente necrosado, pois o meu preparo vou começar primeiro na cervical pra depois no ápice. Tenho que primeiro descontaminar o terço médio para depois ir para o terço apical para não jogar a bactéria para o ápice.
TÉCNICA COROA-ÁPICE Crown-Dowm (mais vamos utilizar)
Princípios :
1. Desenvolver uma forma cônico progressiva;
2. Manter o canal mais estreito apicalmente.
3. Obter o preparo cônico em múltiplos planos. 
4. Manter o forame pequeno e limpo
Em primeiro momento precisamos dividir esse dente em terços 
Ex: dente tem 21 mm então se são 3 terços vamos ter 7mm em cada terço, se em um terço tenho 2 juntos, vamos ter então 14mm, então primeiro eu trabalho nesses 14mm e depois vou para o restante.
O canal radicular pode ser segmentado em duas partes: segmento cervical representado por 2/3 e segmento apical por 1/3 do comprimento de trabalho(CT) do canal radicular.
Vantagens dessa técnica:
· Menor prevalência de dor pós 
operatória decorrente de menor 
extrusão de restos necróticos e 
microrganismos.
· Eliminação conteúdo do canal, 
minimizando o risco de sua compactação 
para o segmento apical ou mesmo de 
extrusão para a região perirradicular.
· Favorece o sistema de irrigação: ampliando a cervical e ampliando o terço médio, a agulha de irrigação vai conseguir penetrar mais profundo então consequentemente eu vou conseguir limpar melhor.
· Facilita a instrumentação do segmento apical, reduzindo a 
possibilidade de defeitos, como 
deslocamento apical, interno ou 
externo.
· Facilita a compactação do 
material obturador do canal 
radicular
· Permite maior penetração de agulha irrigadora em sentido apical.
Primeira etapa é a etapa de pre instrumentação, é a etapa que intercede a instrumentação em si. 
Primeira etapa: Préinstrumentação
Eliminação ou regularização das interferências anatômicas, buscando a determinação do comprimento de trabalho (CT), do comprimento de patência (CP), e a criação do leito do canal radicular (glide path).
I- Localização do canal ou canais 
radiculares; 
II- Cateterismo ou exploração inicial 
do canal radicular 
III- Ampliação cervical do canal 
radicular 
IV- Determinação do comprimento de 
trabalho e de patência do canal. 
V- Instrumentação inicial ou leito do 
canal radicular.
Passo a passo
· RADIOGRAFIA INICIAL E PLANEJAMENTO 
- Determinação do (CAD) 
- Seleção das limas: comprimento.
· ANESTESIA 
· CIRURGIA DE ACESSO 
· TÉCNICA COROA-ÁPICE
SEQUÊNCIA DE INTRUMENTAÇAO:
Após acessar o dente vou escolher uma lima de menor diâmetro, lima 15 e vou tentar descer com essa lima até o meu terço cervical e médio, pois eu preciso trabalhar aqui pois preciso sentir o canal, se ele ta estreito ou mais amplo, se existe alguma curvatura que não consigo vê na radiografia e por isso se chama limpeza passiva, não estão ampliando não estou tocando nas paredes.
Vamos utilizar a lima inicial mais duas no diametro9 crescente.
 
Sempre irrigando após cada lima.
Quando nos dividimos o dente ele é desde a coroa até o ápice e ai eu preciso tirar o comprimento dessa coroa fazendo o cad -4 que é a nosso coroa.
Quando eu trabalho com as gates:
Ex:19mm em um dente, porem so vou trabalhar com a gates em 16mm independente pois a minha gates so tem 16mm. Porem se o dente tem 19mm eu vou trabalhar com a gatesa 15mm pois sempre -4mm apical.
Nos temos as gates:
Gates 1 corresponde a lima 50 utilizada no cad -4
Gates2 corresponde ao diâmetro de uma lima 70 vou trabalhar o cad -6
Como a gates so tem 16 mm a minha primeira gates vai a 16mm, vou trabalhar a 16mm, a segunda gates ela vai -2 e ela vai então a 14mm se eu fosse trabalhar com uma terceira gates ela iria a 12.
Quando se acopla o cursor na broca gates vc perde 2mm.
 Riscos da gates:
I- Fratura da broca 
II- Desgaste excessivo
III- Obstrução por partículas
 o sexto passo é a odontometria:
I- Medir o comprimento aparente 
do dente (CAD) 
II- Inserir a Lima Tipo K de 
pequeno calibre no CAD -2mm
IV- Medir a distância entre a 
ponta da lima e o ápice 
radiográfico.
 V- Acrescentar essa 
Medida.
 Sétimo passo é a patência que é passar um milímetro do forame; a patência vai ser realizada toda vez que trocar de lima.
· Realizada durante toda a pré-instrumentação e mantida durante toda a instrumentação do canal radicular.
· Ponta cônica do instrumento deve ser conduzida até um milímetro além do forame do canal radicular.
· Instrumentos de pequeno diâmetro: das limas #10 ou #15
NÃO PODE PASSAR OUTRA LIMA NO FORAME A NÃO SER A DE PATENCIA, SE NÃO VAI ALARGAR.
Porque a patência é importante:
· Impede a obstrução do segmento apical do canal radicular.
· Possibilita que a solução química possa fluir até a região mais apical do canal.
A partir do momento que eu realizo a minha odontometria faço a patência, meu objetivo é alargar esse canal a nível do forame então meu objetivo vai ser sempre descer com a lima.
Ex; utilizei a gates 2 que equivale a uma lima de 70 então vou começar com a lima de 60. É sempre a gates -10 que eu vou pegar a primeira lima para tentar chegar no ápice. 
Trabalhei terço médio e estou caminhando para o terço apical, sempre trabalho de maior diâmetro para menor, primeiro pego uma lima de menor para descer.
Sempre precisa esta com o cursor e anotando na ficha.
Pego a 60 desceu 1mm pego a 55 desceu mais um mm e vou assim ate chegar no meu instrumento apical inicial .
Agora cheguei com MINHA LIMA 40 no meu IAI ( Instrumento apical inicial) eu vou realizar um batente apical. Que nada mais é a minha lima inicial mais 3 limas de maior diâmetro todas essas limas no comprimento de trabalho a 21mm.
Vou trabalhar com a lima ate ela ficar frouxa, ela ficou frouxa eu faço a irrigação, patência e mudo de lima para maior diâmetro. 
É o ponto de parada, não vou mais trabalhar forame.
@ODONTOBYMILLY 
 @ODONTOBYMILLY 
image3.png
image4.png
image5.png
image6.png
image7.png
image8.png
image9.png
image10.png
image11.png
image12.png
image13.png
image14.png
image15.png
image16.png
image17.png
image18.png
image19.png
image20.png
image21.png
image22.png
image23.png
image24.png
image25.png
image26.png
image27.png
image28.png
image29.png
image30.png
image31.png
image32.png
image33.png
image34.png
image35.png
image36.png
image37.png
image38.png
image39.png
image40.png
image41.png
image42.png
image43.png
image44.png
image45.png
image46.png
image47.png
image48.png
image49.png
image50.png
image51.png
image52.png
image53.png
image1.png
image2.png

Continue navegando