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PUNÇÃO VENOSA E CATETERES VENOSOS Prof.º Enf.º Thiago Camargo Definição A terapia endovenosa utiliza a rede venosa que constituem a circulação sistêmica. As principais características que fazem com que as veias sejam indicadas para este fim são sua espessura mais fina e com menos tecido muscular, em relação as artérias Objetivos • Obtenção de amostras de sangue para exames laboratoriais, • Administração de derivados de sangue, • Manutenção de fluídos, eletrólitos e nutrição parenteral e • Via de administração de medicamentos. Pontos importantes • Idade • Condições da veia • Calibre da veia • Condições clínicas • Propósito da infusão • Preferência • Quantidade e tipo de infusão • Duração da infusão Locais para punção • Veias distais de membros superiores. • Veias superficiais de couro cabeludo • Cefálica • Basílica • Cefálica acessória • Cefálica superior • Antebraquial mediana • Basílica mediana • Cubital mediana • Antecubital Punção Venosa Material Necessário: - 01 Par de luvas de procedimento, - 03 álcool Swab, - 01 Tegaderm IV fix - 01 garrote, - 01 solução salina 10ml, - 01 cateter venoso periférico ( scalpe ou jelco) - 01 conexão de 2 vias - 01 bandeja. Punção Venosa Pré - Execução: - Observar prescrição médica; - Preparar o material; - Lavar as mãos. Punção Venosa Execução: - Identificar-se; - Checar o nome e o leito do cliente; - Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento; - Observar rede venosa periférica, selecionando o melhor acesso; - Escolher cateter venoso mais adequado e cortar o micropore; - Calçar as luvas; - Colocar o garrote; - Proceder a antissepsia do local à ser puncionado em um único sentido; - Segurar o membro à ser puncionado com a mão não dominante, mantendo tração da pele; - Com a mão dominante, proceder a introdução do cateter venoso, com bisel da agulha para cima, numa angulação de 15 a 30 graus, de 1 a 2cm abaixo do ponto onde a agulha penetra a veia; - Mantendo a pele tracionada, introduzir a agulha na veia lentamente; - Após a introdução completa do cateter, retirar o garrote e conectar-se o que estiver prescrito; - Fixar o cateter com micropore e datá-lo; - Limpar o local da punção, se necessário; - Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance; - Deixar o ambiente em ordem. Punção Venosa Pós - Execução: - Desprezar o material utilizado no expurgo; - Lavar as mãos; - Realizar as anotações necessárias. Avaliação: - Avaliar integridade da pele; - Avaliar o posicionamento adequado do cateter; - Avaliar o calibre adequado de cateter; - Avaliar permeabilidade da veia; - Avaliar se há sinais flogísticos; - Avaliar a fixação adequada. Definição Cateteres Venosos • Cateter é todo e qualquer dispositivo feito para ser introduzido em órgão oco, cavitário ou que possua luz, para a introdução ou retirada de algum liquido. • Podem ser dividido em cateteres venosos periféricos e centrais. Definição Cateteres Venosos • Cateter periférico: seus tamanhos variam de 4 a 8 cm e são indicados para administração de drogas não irritantes e coleta de sangue. Disponíveis para curta e longa permanência. • Cateteres Centrais: possuem tamanho suficiente para que a ponta distal tenha uma localização a nível central, em geral no terço médio da cava superior. Disponíveis para curta e longa permanência. Tipos de cateteres periféricos • Cateter agulhado ( escalpe) Indicações: Coleta de amostras de sangue Infusão única de medicamentos endovenoso • Cateter sobre agulha (jelco - teflon ou vialon) Indicações: Terapia medicamentosa com previsão de até uma semana. Acesso salinizado. Importante: Trocar o acesso a cada 96hs conforme protocolo do SCIH, com exceção de crianças, a troca será de acordo com as condições do ponto de inserção. Cateter venoso periférico Cateter venoso central • Curta permanência: utilizado em pacientes críticos que necessitem receber quimioterápico, droga vasoativa, nutrição parenteral, reposição de volume, solução hipertonica e hiperosmolar, acesso dialítico e falência circulatória periférica. Sua inserção é pela veia jugular, subclávia e femoral. Dura em torno de 15 dias dependendo da rotina da CCIH padronizada na instituição. Cateter venoso central de curta permanência Cateter venoso central de longa permanência • Semi-implantados: posseum um trecho de sua extensão exteriorizada,com implantação em veia subclávia. São conhecidos como Broviac, Hickman e Groshong • Totalmente implantado: são protegido pelo tecido subcutâneo e colocado no terço médio da veia cava superior, conhecido como Port- cath Cateter venoso central de longa permanência semi-implantado Broviac Hickman Groshong Cateter venoso central de longa permanência totalmente implantado Cateter venoso central de Inserção Periférica longa permanência Cateteres Centrais de Inserção Periférica: cateter longo de aproximadamente 30 a 60cm de comprimento, é inserido para ser locado em terço médio de veia cava superior através de acesso pela veia cefalica ou basilica, são confeccionados com 1 ou 2 lumens e com valvulas anti-refluxo de sangue. Indicado em situações como: trauma de tórax, resseção radical de pescoço, fratura de arcos costais, queimadura no tronco, terapia antimicrobiana em idosos Cateter venoso central de inserção periférica Infecção do sitio de inserção do cateter • Bitencourt, J. J. G; Didático de Enfermagem: teoria e prática, v.3 – 1ª ed. - São Paulo: Eureka, 2017. • PIANUCCI, A. Saber Cuidar: Procedimentos básicos em enfermagem. 10 Ed. São Paulo. Editora Senac. 2010. • Volapto, A. C. Técnicas Básicas de Enfermagem. 5ª edição. São Paulo. Editora Martinari. 2018 Referências
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