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Patologias do Aparelho Digestório

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Enfermagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
Enfermagem em Clínica 
Médica 
(Módulo II) 
 
 
 
 
 
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Enfermagem 
 
 
Aula 01 – Aparelho Digestório 
 
 
 
Estão classificadas nessa categoria as patologias que não envolvem tratamento cirúrgico. 
 
 
GASTRITE 
 
Inflamação da mucosa gástrica. Pode ser classificada em: 
 Aguda: processo que varia em torno de três dias e o tratamento serão feitos nesse 
período, com orientação de dieta por um tempo mais prolongado. Em média a 
mucosa gástrica demora dez dias para recuperar-se. 
 Crônica: ocorre um espessamento da mucosa gástrica e diminuição da quantidade e 
qualidade da secreção gástrica, provocando uma diminuição da função gástrica. 
 Gastrite auto-imune: presença de auto-anticorpos para células parietais das glândulas 
gástricas. 
 
GASTRITE AGUDA 
 
Causas: 
 
 Estresse; 
 Erro alimentar; 
 Fumo, drogas, álcool; 
 Medicamentos. 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Náuseas; 
 Vômitos; 
 Anorexia; 
 Pirose; 
 Eructação; 
 Desconforto abdominal; 
 Cefaléia; 
 Mucosa gástrica hiperemiada. 
 
Tratamento: 
 
 Correção de hábitos alimentares; 
 Dieta fracionada; 
 Medicamentos; 
 Medidas de diminuição do estresse; 
 
 
 
 
 
 
 
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Enfermagem 
GASTRITE CRÔNICA 
 
Causas: 
 
 Uremia crônica; 
 Úlceras; 
 Cirrose hepática; 
 Presença do microorganismo H.pylori. 
 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Anorexia; 
 Pirose; 
 Náuseas; 
 Vômitos matinais. 
 
Tratamento: 
 
 Controle da acidez estomacal; 
 Redução de estresse; 
 Orientação nutricional; 
 Medicamento. 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 Verificar e observar aceitação alimentar; 
 Observar e anotar queixas álgicas; 
 Promover ambiente calmo e repousante; 
 Observar sinais e sintomas de complicações: hematemese, melena, (rigidez 
abdominal). 
 
Exames complementares: 
 
 Endoscopia digestiva alta 
 
 
 
gastrite 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Enfermagem 
 
 
 
 
 
ÚLCERA GÁSTRICA 
 
Lesão (ferida) na mucosa do estômago, piloro ou duodeno causado por uma erosão em 
decorrência do aumento da produção de ácido e diminuição da resistência normal da mucosa. 
 
Fatores Predisponentes: 
 
 Estresse; 
 Fumo; 
 Cafeína; 
 Álcool; 
 Erros alimentares; 
 Susceptibilidade genética e individual; 
 Medicamentos. 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Epigastralgia; 
 Náuseas; 
 Vômitos; 
 Pirose; 
 Eructação; 
 Anorexia; 
 Hematemese; 
 Melena; 
 Dor abdominal em forma de crises. 
 
Tratamento: 
 
 Repouso; 
 Medidas para diminuir o estresse; 
 Orientação nutricional; 
 Medicamentos. 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM: 
 
 Observar e anotar eliminação intestinal (cor, odor, volume, coloração e aspecto); 
 Observar e anotar aceitação de dieta; 
 Observar e anotar evolução de sinais e sintomas; 
 Promover ambiente calmo; 
 Observar e anotar sinais de complicações (hemorragia, piora brusca da dor); 
 Atenção para cuidados pré-operatórios de urgência. 
 
 
 
 
 
 
 
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Enfermagem 
CONSTIPAÇÃO 
 
Ressecamento das fezes no intestino grosso associada à movimentos lentos, erro alimentar, 
pouca hidratação. 
 
Causas: 
 
 Hábito intestinal irregular; 
 Alguns medicamentos; 
 Obstruções mecânicas; 
 Abuso no uso de laxativo; 
 Fatores psicológicos; 
 Erro alimentar; 
 Baixo volume de ingestão de líquidos. 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Alteração na coloração das fezes; 
 Alteração na consistência das fezes; 
 Dificuldade de evacuar; 
 Dor em região abdominal baixa; 
 Dor em região anal. 
 
Tratamento: 
 
 Correção de hábitos alimentares; 
 Horários regulares para dieta; 
 Exercício físico; 
 Hidratação adequada: 
 Medicamentos; 
 Apoio psicológico. 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 Observar e anotar aceitação alimentar 
 Estimular hidratação 
 Proporcionar condições favoráveis para a eliminação intestinal 
 Estimular horário e periodicidade para evacuação 
 Administrar medicamentos prescritos 
 Estimular atividade física (deambulação) 
 
 
 
DIARRÉIA 
 
Resulta em aumento dos movimentos peristálticos promovendo eliminação das fezes de maneira 
mais rápida, com aumento de sua fluidez e freqüência. 
 
Causas: 
 
 Infecções no trato gastrointestinais 
 Viroses 
 
 
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Enfermagem 
 Úlceras e/ ou irritação da mucosa intestinal 
 Intoxicação alimentar 
 Agentes químicos irritantes 
 Uso de laxativo em quantidades errôneas 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Hiperemia da mucosa intestinal 
 Aumento da secreção pela mucosa intestinal 
 Desidratação 
 Fraqueza 
 Cólicas abdominais 
 Anorexia 
 Sede 
 Tenesmo 
 
Tratamento: 
 
 Adequação alimentar 
 Hidratação 
 Medicamentos se necessário 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 Estimular hidratação via oral 
 Administrar administração parenteral, quando prescrito. 
 Higiene rigorosa após eliminação intestinal 
 Promover a manutenção da integridade cutâneo-mucosa, principalmente em região 
perianal 
 Manter roupas de cama limpa 
 Observar e anotar aceitação da dieta 
 Manter repouso relativo 
 Manter isolamento enteral, se necessário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Enfermagem 
Aula 02 – Aparelho Digestório 
 
 
 
DOENÇA DE CROHN 
 
Doença inflamatória que acomete qualquer porção do intestino, com comprometimento de 
segmentos inflamados intercalado com porções de alça de aspecto normal, linfadenomegalia e 
espessamento do mensetério. 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Dor abdominal com piora após refeições 
 Diarréia crônica 
 Emagrecimento 
 Complicações ( perfuração de alça intestinal,abcessos, estenose, fístulas, etc.) 
 
Tratamento: 
 
 Adequação de dieta 
 Suplementação de vitaminas e ferro 
 Cirurgia em caso de complicações 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 Observar e anotar aceitação alimentar 
 Observar e anotar aspecto de eliminação intestinal 
 Controle de peso 
 Observar e anotar sinais de complicações 
 Observar sinais de hemorragia interna 
 
 
 
 
CIRROSE HEPÁTICA 
 
 
Definição: 
É uma doença difusa do fígado, que altera as funções das suas células e dos sistemas de canais 
biliares. 
É o resultado de diversos processos, entre eles, morte celular e a produção de um tecido fibroso 
não funcionante, prejudicando a estrutura e função hepática. 
 
Causas: 
 
 Alcoolismo 
 Infecções causadas por vírus 
 Esquistossomose 
 Medicamentos 
 Substâncias químicas 
 Hepatite pelos vírus B e C 
 
 
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Enfermagem 
 Hepatite auto-imune 
 Doenças genéticas 
 Cirrose biliar 
 Atresia biliar (RN) 
 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Anorexia 
 Náuseas 
 Vômitos 
 Hipertemia 
 Flatulência 
 Distúrbios intestinais 
 Fraqueza e cansaço 
 Perda de peso 
 Alterações de sono 
 Dores abdominais 
 
Crônica: 
 
 Icterícia 
 Ascite 
 Hepatomegaliaou 
 Atrofia hepática 
 Melena 
 Hematemese 
 Anemia 
 Fraqueza 
 Encefalopatia 
 Coma 
 Perda de interesse sexual 
 Aumento de mamas nos homens 
 Aumento de baço 
 Varizes de esôfago e estômago 
 Edema em membros inferiores 
 Desnutrição 
 Escurecimento de pele 
 
 
Tratamento: 
 
 Repouso 
 Sintomático 
 Anti-hemorrágico 
 Adequação alimentar 
 Medidas de conforto 
 Medidas de contenção de hemorragia: balão Sengstaken-Blakemore 
 Suspensão do agente agressor 
 Transplante de fígado 
 
 
 
 
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Enfermagem 
 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 Proporcionar repouso relativo; 
 Observar, comunicar e anotar nível de consciência; 
 Aferir sinais vitais com ênfase em pressão arterial e pulso; 
 Observar, comunicar e anotar aceitação alimentar; 
 Observar, comunicar e anotar sinais e sintomas; 
 Controle de peso em jejum; 
 Balanço hídrico; 
 Medir circunferência abdominal; 
 Observar, comunicar e anotar sinais de hemorragia; 
 Observar, comunicar e anotar sinais de abstinência alcoólica. 
 
 
 
 
PANCREATITE 
 
Definição: inflamação no pâncreas, podendo ser aguda ou crônica. 
O pâncreas é um órgão situado na cavidade abdominal, aproximadamente atrás do estômago. 
Apresenta várias funções, entre elas, produção de insulina e substâncias necessárias para a 
digestão de alimentos. 
 
Causas: 
 
 Calculose biliar 
 Alcoolismo 
 Tumores 
 Doenças auto-imune 
 Viroses 
 Certos medicamentos 
 Infecções virais como caxumba 
 Traumatismo grave abdominal 
 Excesso de funcionamento da glândula paratireóide 
 Excesso de triglicérides no sangue 
 Má formação 
 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Dor abdominal alta, com irradiação para a região dorsal; 
 Náuseas; 
 Vômitos. 
 Diarréia com eliminação de gordura nas fezes 
 
Tratamento: 
 
 Diminuição da atividade da glândula pancreática 
 Sintomáticos 
 Cirúrgico 
 
 
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Enfermagem 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 Observar, comunicar e anotar nível de consciência; 
 Manter repouso relativo; 
 Proporcionar medidas de conforto; 
 Cuidados com nutrição parenteral, se necessário; 
 Observar, comunicar e anotar aspecto e característica de eliminação intestinal; 
 Cuidados dom sondagem nasogástrica, se necessário; 
 Cuidados pré-operatórios, se necessário. 
 
 
 
 
COLICISTITE 
 
 
Definição: inflamação da vesícula biliar e seus condutores, podendo ser aguda ou crônica. 
 
Causas: 
 
 Hereditariedade 
 Obesidade 
 Calculose biliar 
 
 Sinais e Sintomas: 
 
 Dor em quadrante superior direito; 
 Rigidez abdominal; 
 Náuseas; 
 Vômito; 
 Icterícia; 
 Acolia; 
 Colúria; 
 Intolerância a alimentos gordurosos. 
 
 Tratamento: 
 
 Proporcionar ambiente calmo e tranqüilo; 
 Observar, comunicar e anotar aceitação de dieta; 
 Observar, comunicar e anotar evolução de sinais e sintomas; 
 Cuidados pré-operatórios, se necessário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Enfermagem 
 
 
 
INFECÇÃO URINÁRIA 
 
Definição: é a presença de microorganismos em alguma parte do trato urinário. 
 
Causas: 
 
 Contaminação por via ascendente 
 
Fatores Pré-disponentes: 
 
 Obstrução urinária 
 Corpos estranhos (sondas) 
 Doenças neurológicas: bexiga neurogênica 
 Fístulas genito-uirnário e do trato digestivo 
 Doença sexualmente transmissíveis 
 Infecções ginecológicas 
 Higiene inadequada 
 
 Sinais e Sintomas: 
 
 Dor 
 Ardência 
 Dificuldade para urinar 
 Urgência para urinar 
 Micções freqüentes com volume diminuído 
 Urina com alteração de coloração e odor 
 Presença de muco na urina 
 Hipertemia 
 
Tratamento: 
 
 Hidratação 
 Medicamento 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 Emprego de técnica correta de sondagem vesical 
 Administração de medicamentos 
 Aferir sinais vitais com ênfase em temperatura 
 Observar, comunicar e anotar características da urina. 
 Orientação sobre higiene 
 
 
 
 GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA (nefrite) 
 
Definição: 
Aula 03 – Aparelho Urinário 
 
 
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A nefrite é o resultado de um processo inflamatório difuso dos glomérulos renais tendo como 
base um fenômeno imunológico. 
O fenômeno imunológico responsável ocorre quando uma substância estranha (antígeno) entra 
na circulação e é levada aos setores de defesa do nosso organismo. O organismo para se 
defender produz um anticorpo. A reunião do complexo antígeno-anticorpo pode depositar-se nos 
tecidos, criando uma lesão inflamatória. 
Quando o tecido atingido for o glomérulo, a lesão denomina-se glomerulonefrite. 
 
Causas: 
 
 Infecções de vias aéreas superiores mal curadas: faringites, amidalites, sinusites, etc. 
 Certos medicamentos 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Náuseas 
 Vômitos 
 Fadiga 
 Cefaléia 
 Dor lombar 
 Oligúria 
 Hematúria 
 Edema facial 
 Anasarca 
 Hipertensão 
 
Tratamento: 
 
 Adequação alimentar 
 Medicamentos: antibióticos, hipotensores, diuréticos, etc. 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 Repouso absoluto; 
 Aferir sinais vitais: ênfase em pressão arterial; 
 Balanço hídrico; 
 Observar, comunicar e anotar aceitação alimentar; 
 Controlar peso em jejum; 
 Observar, comunicar e anotar evolução de edema. 
 
 
PIELONEFRITE 
 
Definição: 
Infecção bacteriana que acomete a pelve renal, túbulos e tecido intersticial, atingindo um ou os 
dois rins. Pode ser aguda e crônica. Como agravamento pode levar a insuficiência renal, 
hipertensão e calculose renal. 
 
Causas: 
 Refluxo uretrovesical 
 Litíase renal 
 Outras infecções. 
 
 
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Enfermagem 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Disúria 
 Hipertemia 
 Dor lombar 
 Proteinúria 
 Fadiga 
 Cefaléia 
 Anorexia 
 Piúria 
 
Tratamento: 
 
 Medicamentoso 
 Hidratação oral ou endovenosa 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 Estimular hidratação, anotar volume; 
 Controle de diurese; 
 Higiene íntima 
 Aferir sinais vitais com ênfase em temperatura. 
 
 
 
 
 
LITÍASE RENAL 
 
Definição: presença de cálculos ou cristais no sistema urinário, formados pela deposição de 
substâncias cristalinas ou depósitos granulosos. 
 
Fatores predisponentes: 
 
 Infecções urinárias de repetição 
 Obstrução e estase urinária 
 Hipercalcemia 
 Hipercalciúria 
 Deficiência de vitamina A 
 Hereditariedade 
 
Sinais e Sintomas 
 
 Dor em região lombar com irradiação para a pelve 
 Náuseas 
 Vômitos 
 Hematúria 
 Disúria 
 Piúria 
 Polaciúria 
 Hipertemia 
 
 
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Enfermagem 
 
 Tratamento 
 
 Analgesia potente 
 Hidratação 
 Adequação alimentar 
 Litotripsia 
 Cirurgia 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 Controle de diurese 
 Estimular hidratação 
 Proporcionar ambiente calmo e tranqüilo; 
 Administração de analgésicos 
 Manter acesso venoso permeável 
 
cálculo no ureter cálculo renal 
 
 
INSUFICIÊNCIA RENAL 
 
Os rins apresentam as seguintes funções: 
 
 Remover as substâncias indesejáveis do nosso corpo, filtrando uréia e ácido úrico; 
 Reabsorver a albumina e sais desejáveis como sódio, potássio e cálcio; 
 Excreção de substâncias desnecessárias como fósforo e hidrogênio; 
 Secretar hormônios para o controledo volume, da pressão arterial, do cálcio e fósforo e 
da formação de hemáceas. 
 
 A insuficiência renal é um diagnóstico que expressa uma perda maior ou menor da função 
renal. 
 
 INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA 
 
A falta abrupta e intensa de água, a perda repentina de sangue ou plasma faz com que não haja 
uma formação de urina ou somente de pequena quantidade. Pode ocorrer também por ingestão 
de substâncias tóxicas e obstrução de vias urinárias. 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Oligoanúria 
 Náuseas e vômitos 
 Tontura 
 Cefaléia 
 
 
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Enfermagem 
 Letargia 
 Convulsões 
 Edema 
 Hipertensão arterial 
 Hálito urêmico 
 
Tratamento: 
 
 Tratar o fator desencadeante 
 Manutenção do estado geral 
 Adequação de dieta 
 Medicamentos 
 Diálise 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 Balanço hídrico 
 Controle de peso 
 Observar, comunicar e anotar presença de edema; 
 Aferir sinais vitais com ênfase em pressão arterial 
 Higiene oral 
 Cuidados com métodos dialíticos, se necessário. 
 
 
 
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA 
 
Muitas doenças renais são progressivas. Quanto mais progridem a gravidade aumenta e os 
danos renais também. As lesões perturbam a funcionalidade do rim, provocando a insuficiência 
renal crônica. 
 
Causas: 
 
 Obstrução do trato urinário 
 Infecções 
 Agentes nefrotóxicos 
 Hipertensão arterial 
 Doenças metabólicas 
 Complicações de outras doenças renais 
 
Sinais e sintomas: 
 
 Anorexia 
 Náuseas 
 Vômitos 
 Hálito amoniacal 
 Úlceras gastrointestinais 
 Soluços 
 Eructações 
 Hipertensão 
 Pericardite 
 Irritabilidade 
 
 
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Enfermagem 
 Sonolência 
 Convulsão 
 Coma 
 Anemia 
 Manchas cutâneas 
 Disfunção sexual 
 
Tratamento: 
 
 Acompanhamento clínico 
 Métodos dialíticos 
 Transplante renal 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 Depende do método dialítico 
 Balanço hídrico 
 Controle rigoroso de pressão arterial 
 Controle de peso 
 Medidas de conforto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Enfermagem 
Aula 04 – Aparelho Endócrino 
 
 
 
 
DIABETES MELLITUS 
 
Definição: 
Doença provocada pela deficiência de produção e/ou de ação de insulina, que leva à sintomas 
agudos e complicações crônicas. 
O distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas. 
Pode ser classificada em: 
 
 Diabetes Mellitus tipo I: 
Ocasionada pela destruição da célula beta do pâncreas, em geral por decorrência de doença 
auto-imune, levando a deficiência total de insulina. 
 
 Diabetes Mellitus tipo II: 
Provocada por um estado de resistência à ação da insulina associados a uma relativa 
deficiência de sua secreção. 
 
 Outras formas de Diabetes Mellitus: 
Associado a desordem genética, infecções, doenças pancreáticas, uso de medicamentos, 
drogas ou outras doenças endócrinas. 
 
 Diabetes gestacional: 
Doença diagnosticada na gravidez, sem aumento prévio da glicose. 
 
 
Sinais e Sintomas 
 
 Sede excessiva 
 Aumento do volume de urina 
 Aumento do número de micções 
 Surgimento do hábito de urinar a noite 
 Fadiga 
 Fraqueza 
 Tontura 
 Visão borrada 
 Aumento de apetite 
 Perda de peso 
 Edema 
 Proteinúria 
 Lesões de difícil cicatrização 
 Perda de sensibilidade periférica 
 
Fatores agravantes: 
 
 Idade maior ou igual há 45 anos 
 Histórico familiar de diabetes 
 
 
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Enfermagem 
 Sedentarismo 
 Triglicérides elevados 
 Hipertensão arterial 
 Doença coronariana 
 Diabetes gestacional prévio 
 Nascimento de filhos com mais de 4kg 
 Abortos de repetição 
 Uso de medicamentos que aumentam a glicose 
 
Tratamento: 
 
 Consiste em manter os níveis glicêmicos, tanto em jejum como pós-prandial, e controlar 
as alterações metabólicas. 
 Adequação alimentar 
 Atividade física 
 Medicamentos 
 Prevenir complicações 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 Observar, comunicar e anotar valores de glicemia capilar 
 Observar, comunicar e anotar aceitação alimentar 
 Estimular atividade física 
 Cuidados de higiene rigorosos em membros inferiores 
 Administrar medicamento 
 Observar, comunicar e anotar sinais e sintomas de hipoglicemia e hiperglicemia 
 Rodízio de lugar de aplicação de insulina 
 Observar, comunicar e anotar presença de lesões cutâneas 
 
 
 
HIPOGLICÊMIA 
 
Condição causada por baixos níveis de glicose no sangue. 
 
Causas: 
 
 Deficiência alimentar 
 Jejum prolongado 
 Doses excessivas de insulina 
 Exercício físico em excesso 
 Vômitos, diarréias 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Diplopia 
 Fraqueza 
 Sudorese 
 Palidez 
 Tremores 
 Taquicardia 
 Cefaléia 
 
 
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Enfermagem 
 Palpitação 
 Rebaixamento de nível de consciência 
 
Tratamento: 
 
 Adequação alimentar 
 Administração de glicose oral ou endovenosa 
 Correção da causa 
 
 
HIPERGLICEMIA 
 
Condição clínica causada pelo aumento de glicose no sangue. 
 
Causas: 
 
 Excesso de ingestão alimentar 
 Estresse 
 Infecções 
 Falta de insulina 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Fadiga 
 Mal estar 
 Sede excessiva 
 Alterações respiratórias 
 Hálito cetônico 
 Alteração do nível de consciência 
 
Tratamento: 
 
 Administração de insulina 
 Adequação alimentar 
 Hidratação 
 
 
 
glicosímetro insulina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Enfermagem 
Aula 05 - Aparelho Respiratório 
 
 
 
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) 
 
Definição: 
É uma doença crônica dos pulmões que diminui a capacidade de respiração. 
As doenças pulmonares obstrutivas crônicas mais comuns são: 
 
 Bronquite crônica 
 Enfisema pulmonar 
 Asma brônquica 
 Bronquiectasias 
 
Bronquite Crônica 
 
Está presente quando uma pessoa tem tosse produtiva na maioria dos dias, por pelo menos três 
meses, por dois anos consecutivos. Excluindo-se outras patologias como infecções respiratórias, 
tumores. 
O enfisema pulmonar ocorre quando muitos alvéolos estão destruídos e o restante fica com o 
funcionamento comprometido. 
Na DPOC há uma obstrução ao fluxo de ar, muitas vezes em decorrência de tabagismo de longa 
data. 
 
Causas: 
 
 Tabagismo 
 Exposição a poeira por muitos anos (mais de 30) 
 
 Sinais e Sintomas: 
 
 Tosse produtiva 
 Encurtamento da respiração 
 Chiado no peito 
 Dispnéia aos esforços mínimos 
 Alterações cardíacas 
 Edema em membros inferiores. 
 
Tratamento: 
 
 Parar de fumar 
 Medicamentos (broncodilatadores) 
 Oxigenoterapia 
 Fisioterapia respiratória 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 Aferir sinais vitais com ênfase em respiração 
 Repouso relativo 
 
 
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Enfermagem 
 Auxílio para cuidados pessoais 
 Cuidados com oxigenoterapia 
 Administração de medicamentos 
 Observar, comunicar e anotar a realização de exercícios respiratórios 
 
 
 
ASMA BRÔNQUICA 
 
Definição: 
Doença caracterizada pela inflamação crônica das vias aéreas, provocando seu estreitamento,causando dificuldade respiratória. 
Esse estreitamento é reversível e pode ocorrer em virtude de vários fatores desencadeantes, 
diferentes de pessoa para pessoa e, na mesma pessoa em situações diferentes. 
 
Fatores desencadeantes: 
 
 Alterações climáticas 
 Poeira doméstica 
 Mofo 
 Pólen 
 Cheiros fortes 
 Pêlos de animais 
 Gripes ou resfriados 
 Fumaça 
 Ingestão de determinados alimentos 
 Ingestão de determinados medicamentos 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Tosse produtiva ou não 
 Falta de ar 
 Chiado no peito (sibilância) 
 Dor ou aperto no peito 
 
Tratamento: 
 
 Procurar afastar agentes desencadeantes 
 Broncodilatadores 
 Antiinflamatório a base de corticóides 
 
 
ATELECTASIA PULMONAR 
 
Definição: 
É o colapso de parte ou de todo o pulmão, causado por um bloqueio na passagem de ar. 
 
Causas: 
 
 Acúmulo de secreções pode impedir a passagem do ar, levando a um colapso parcial ou 
total da área pulmonar afetada; 
 Algum objeto atinge o brônquio provocando interrupção na passagem de ar. 
 
 
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Enfermagem 
 Tumores pulmonares que façam pressão nos brônquios promovendo interrupção na 
passagem de ar; 
 Paciente acamados por muito tempo ou após anestesia geral 
 
Sinais e Sintomas: 
Dependerá do tamanho da área atingida. 
 
 Dor torácica 
 Tosse 
 Dificuldade em respirar 
 
Tratamento: 
Será baseado na causa da atelectasia. 
 
 Medidas para expansão pulmonar 
 Fisioterapia respiratória 
 Aspiração de secreções 
 Medicamentos 
 Broncoscopia: retirada de objeto 
 
Complicações: 
 
 Pneumonia 
 
 
PNEUMONIA 
 
Definição: 
Infecção que acomete um lobo pulmonar ou parte dele, caracterizada pela presença de 
exsudato. 
 
Causas: 
 
 Bactérias, vírus, fungos 
 Substâncias químicas na forma de pó 
 Aspiração de secreção gástrica 
 Imobilização prolongada 
 Exposição ao frio intenso 
 Exposição a umidade 
 Baixa resistência 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Hipertemia 
 Dor torácica 
 Dispnéia 
 Cianose 
 Sudorese 
 Taquicardia 
 Tosse produtiva 
 Fadiga 
 Mal estar geral 
 
 
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Enfermagem 
 
Tratamento: 
 
 Antibióticos 
 Sintomáticos 
 Fisioterapia respiratória 
 Oxigenoterapia 
 Hidratação 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 Repouso relativo 
 Manter ambiente arejado e tranqüilo 
 Aferir sinais vitais 
 Cuidados com oxigenoterapia 
 Administrar medicamentos 
 Mudança de decúbito 
 Elevar a cabeceira do leito 
 Auxiliar nos cuidados de higiene 
 Observar, comunicar e anotar aceitação alimentar e hidratação 
 Proceder aspiração de vias aéreas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Enfermagem 
 
Aula 06 – Aparelho Cardiovascular 
 
 
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 
 
Definição: 
Alteração com elevação dos níveis de pressão arterial, mesmo em estado de repouso. 
Preocupante quando a diastólica está igual ou maior de 110mmHg. 
Patologia de início lento que poderá levar as várias complicações. 
Doença para a qual a cura é desconhecida, mas com bom prognóstico de manutenção. 
 
 Causas: 
 
 Aumento da resistência vascular 
 Alterações hormonais 
 Problemas renais 
 Fatores emocionais 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Cefaléia 
 Tontura 
 Alteração visual 
 Náuseas 
 Desconforto respiratório 
 Elevação dos níveis pressóricos 
 
Tratamento: 
 
 Adequação de dieta (hipossódica ou assódica) 
 Medicamentos 
 Controle da obesidade 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 Aferir sinais vitais com ênfase em pressão arterial 
 Controle de diurese 
 Observar, comunicar e anotar nível de consciência 
 Manter ambiente calmo e arejado 
 Observar, comunicar e anotar aceitação de dieta 
 Administrar medicamento 
 Ajustar horário de medicamento para evitar nictúria 
 Orientação sobre cuidados com hipertensão 
 
 
 
 
 
 
 
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Enfermagem 
 
EDEMA AGUDO DE PULMÃO 
 
Definição: é o acúmulo anormal de líquidos nos alvéolos pulmonares, impedindo a troca gasosa 
e como conseqüência retenção de sangue nos vasos pulmonares. 
 
 
Causas: 
 
 Cardiopatologias 
 Complicações pulmonares 
 Processos inflamatórios 
 Falência renal 
 Toxemia 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Agitação 
 Ansiedade 
 Dispnéia 
 Sudorese fria 
 Palidez cutânea 
 Cianose 
 Respiração ruidosa 
 Tosse de início seca e depois produtiva 
 Expectoração espumosa de coloração rósea 
 Confusão mental 
 Coma 
 
Tratamento: 
 
 Manter decúbito elevado 
 Oxigenoterapia 
 Medicamento: diurético, broncodilatadores 
 Restrição hídrica 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 Manter decúbito elevado 
 Aferir rigorosamente sinais vitais 
 Observar, comunicar e anotar alterações respiratórias 
 Balanço hídrico 
 Observar, comunicar e anotar nível de consciência 
 Administrar medicamentos 
 Cuidados com oxigenoterapia 
 Manter material para atendimento de urgência 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Enfermagem 
INSUFICIÊNCIA CARDÏACA CONGESTIVA 
 
Definição: 
Doença caracterizada pela incapacidade do coração em bombear sangue na quantidade 
suficiente para suprir o organismo. 
 
Causas: 
 
 Hipertensão arterial 
 Insuficiência coronariana 
 Valvulopatias 
 Miocardiopatias 
 Arritmias 
 Doenças pulmonares 
 Alterações renais 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Edema de membros inferiores 
 Dispnéia aos mínimos esforços 
 Agitação 
 Tosse seca 
 Taquicardia 
 Insônia 
 
Tratamento: 
 
 Medicamentos 
 Repouso 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 Aferir sinais vitais 
 Controle de balanço hídrico 
 Manter decúbito elevado 
 Manter ambiente calmo e arejado 
 Observar, comunicar e anotar perfusão periférica 
 Realizar mudança de decúbito 
 Observar, comunicar e anotar presença de edema 
 Administrar medicamentos 
 Auxiliar nos cuidados de higiene 
 Observar, comunicar e anotar aceitação alimentar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Enfermagem 
 
Aula 07 - Aparelho Cardiovascular 
 
INFARTO AGUDO DOMIOCÁRDIO 
 
Definição: 
Lesão no músculo cardíaco com presença de necrose causada por obstrução de uma ou mais 
artérias coronarianas, prejudicando a irrigação sangüínea do coração. 
 
Causas: 
 
 Doenças aterosclerótica 
 Hipertensão arterial 
 Embolia 
 Erro alimentar 
 Sedentarismo 
 Hereditariedade 
 Estresse 
 Tabagismo 
 Colesterol elevado 
 Obesidade 
 Diabetes 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Dor precordial com ou sem irradiação para membro superior esquerdo 
 Náuseas 
 Vômitos 
 Sudorese 
 Taquicardia 
 Alteração respiratória 
 Alterações eletrocardiógrafas 
 Alterações de enzimas cardíacas 
 
Tratamento: 
 
 Situação de urgência 
 Medicamento trombolítico 
 Oxigenoterapia 
 Repouso 
 Angioplastia 
 Cirurgia 
 Medicamento antiagregador plaquetário 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 Manter repouso absoluto 
 Promover ambiente tranqüilo e arejado 
 Cuidados com oxigenoterapia 
 Aferir rigorosamente sinais vitais 
 
 
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Enfermagem 
 Observar, comunicare anotar perfusão periférica 
 Manter acesso venoso calibroso e pérvio 
 Controlar balanço hídrico 
 Instalar monitor cardíaco e oxímetro de pulso 
 Administrar analgésico e observar, comunicar e anotar evolução da dor 
 Observar, comunicar e anotar nível de consciência 
 Auxiliar nos cuidados de higiene 
 Auxiliar nos cuidados de alimentação 
 Auxiliar nos cuidados de eliminações fisiológicas 
 Observar, comunicar e anotar aceitação de dieta 
 
 
 
 
 arteriosclerose infarto 
infarto 
 
arteriosclerose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Enfermagem 
ARRITMIAS 
 
Definição: 
 
As arritmias são alterações no ritmo normal do coração. 
As arritmias podem ser assintomáticas ou sintomáticas, dependendo da intensidade e condições 
clínicas do portador. 
 
Entre as arritmias podemos citar: 
 
 Taquicardia: ocorre quando o batimento cardíaco, em um adulto, supera 100 bat/min. 
 Em situações de atividade física o valor eleva-se temporariamente. Alterações patológicas 
ocorrem em repouso, ou não voltam ao normal ao término da atividade física. 
 Bradicardia: é quando a freqüência cardíaca for inferior a 60 bat/min. 
 Fibrilação: existe a auricular e a ventricular. Na fibrilação auricular a freqüência pode 
atingir até 600 bat/min. Como somente alguns impulsos chegarão ao ventrículo, essa 
arrtimia pode não ser fatal. No caso de fibrilação ventricular os batimentos não se elevam 
a esse ponto, pois seria incompatível com a vida. A fibrilação ventricular será tolerada por 
pouco tempo. 
 Flutter auricular: o foco ectópico pode elevar a freqüência entre 250 e 350 bat/min. 
Somente um a cada três impulsos chega ao ventrículo. 
 Palpitções: a pessoa sente o batimento cardíaco no peito ou no pescoço. 
 Parada cardíaca: quando os impulsos para contração param. 
 
 
 
 
bradicardia taquicardia 
 
 
 
 
fibrilação flutter 
 
 
 
 
sem atividade elétrica PCR 
 
 
 
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Enfermagem 
Aula 08 - Aparelho Neurológico 
 
 
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL AVC 
 
Definição: condição de perda súbita das funções cerebrais em decorrência da falta de oxigênio, 
por interrupção do fluxo sangüíneo. 
 
Tipos: 
 
 Acidente Vascular Cerebral Isquêmico – AVCI 
 Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico – AVCH 
 Ataque Isquêmico Transitório – ATI 
 
Fatores de risco: 
 
 Hipertensão arterial 
 Cardiopatia: insuficiência coronariana, insuficiência cardíaca congestiva, fibrilação atrial, 
etc. 
 Obesidade 
 Sedentarismo 
 Tabagismo 
 Estresse 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Vertigem 
 Cefaléia 
 Síncope 
 Turvação da visão 
 Alterações respiratórias 
 Paresia 
 Plegia 
 Afasia 
 Ataxia 
 Torpor 
 Coma 
 Edema cerebral 
 Desvio de rima 
 
Tratamento: 
 
 Definir através de exames qual o tipo de acidente vascular ocorreu, para melhor 
direcionar o tratamento. A extensão da lesão também influenciará no tratamento 
proposto. 
 Oxigenoterapia 
 Medicação 
 Repouso 
 Fisioterapia 
 Adequação alimentar 
 
 
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Enfermagem 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 Proporcionar ambiente calmo e tranqüilo 
 Monitorização cardíaca de oxímetro de pulso 
 Monitorização de pressão arterial 
 Aferir sinais vitais com maior ferqüência 
 Balanço hídrico 
 Observar, comunicar e anotar nível de consciência 
 Observar, comunicar e anotar queixas álgicas 
 Realizar mudança de decúbito 
 Auxiliar nos cuidados de higiene 
 Auxiliar na alimentação 
 Estimular fisioterapia 
 Administrar medicamentos 
 
AVC hemorrágico 
 
CONVULSÃO 
 
São distúrbios elétricos cerebrais que causam perda da consciência, fortes contrações 
musculares involuntárias e desordenadas em todo o corpo. 
 
Causas: 
 
 Epilepsia 
 Trauma de crânio 
 Febre alta 
 Drogas 
 Tumores cerebrais 
 Choque elétrico 
 etc. 
 
 
 
Sinais e Sintomas: 
 
 Queda ao chão inconsciente 
 Salivação abundante 
 Contrações musculares 
 Perda de urina 
 Respiração ruidosa 
 
 
 Cuidados de Enfermagem 
 
 
 
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Enfermagem 
 Manter o paciente longe de móveis e objetos 
 Desobstruir vias aéreas superiores 
 Lateralizar a cabeça 
 Não tentar conter as contrações musculares 
 Administrar medicação durante ou após a crise 
 Após a crise 
 Manter o paciente confortável 
 Aferir sinais vitais 
 Observar presença de lesões e fraturas 
 Auxiliar cuidados de higiene 
 Monitorar avaliação neurológica 
 Administrar medicamentos 
 Preparar o paciente para exames ou cirurgias 
 
 
 
 convulsão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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33 
Enfermagem 
Aula 09 - Laboratório 
 
 
Tópicos a serem abordados: 
 
 Escala de glasgow 
 
 Exercícios respiratórios 
 
 Mudança de decúbito 
 
 Transporte de paciente 
 
 Oxigenoterapia 
 
 Sinais vitais 
 
 Atendimento em crise convulsiva

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