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PPCSAValéria Santos 2 TRATAMENTO DE FERIDAS É toda e qualquer lesão que produz a perda da integridade cutânea. Causas · Físicas- traumas, incisões · Químicas- queimaduras. · Mecânicas-lesões por pressão · Biológicas-infecções, afecções dermatológicas. Classificação Ferida aberta – perdeu tecido Ferida fechada-geralmente de incisões cirúrgicas Processo de cicatrização: · Fase inflamatória: minutos após ocorrer a lesão, durando cerca de 3 dias · Fase proliferativa: aparecimento de novos vasos como um progresso de reconstrução, estendendo-se de 03 a 24 dias. (Tecido granuloso e vermelho-vivo) · Fase de Maturação: último estágio da cicatrização, pode demorar mais de uma anos Tipos de cicatrização Cicatrização por Primeira Intenção: geralmente com lesões causadas por instrumentos cortantes, com bordos regulares e de ajuste por suturas. Mínimo de perda tecidual, com resposta inflamatória rápida, tecido de granulação não-visualizado. Cicatrização por Segunda Intenção: há perda acentuada de tecido, não possibilitando o fechamento dos bordos. Necessita meio úmido para formação de um novo tecido. Cicatrização por Terceira Intenção ou Primária Retardada: ocorre mediante fechamento de bordos por sutura, após a ferida estar granulada, após infecção ou complicação. Fatores adversos a cicatrização da pele Fatores Sistêmicos · Condições nutricionais · Oxigenação · Perfusão Tissular · Diabetes Mellitus · Idade · Imunossupressão · Drogas sistêmicas Fatores Locais · Infecção · Tecido desvitalizado · Ambiente seco · Uso de anti-séptico · Maceração (pele extremamente úmida) · Pressão ficção · Corpos estranhos · Hematomas, edemas Avaliação da Ferida História do cliente Monitorar e registrar lesão: tamanho, espessura, localização, fase do processo de cicatrização, tempo de existência, estado da pele adjacente, características do exsudato, presença de tecido necrótico, presença de sinais de infecção. Feridas granuladas: tecido de coloração vermelho e não sangra Epitelizada: possui margem elevada com coloração variando do azulado para róseo. Infectada: exsudato purulento com odor fétido. Necrosada: tecido escuro e duro. Monitorar a lesão- tamanho – aspecto- localização-cultura—pele adjacente Feridas granuladas: · Tecido de coloração vermelho e não sangra. Vermelha: indica tecido de granulação saudável e limpo. Quando uma ferida começa a cicatrizar, cobre seu leito uma camada de tecido de granulação róseo-pálido, que posteriormente torna-se vermelho-vivo. FERIDA Epitelizada · possui margem elevada com coloração variando do azulado para róseo. Infectada · exsudato purulento com odor fétido Amarelo: indica a presença de exsudato e a necessidade de limpeza da ferida. O exsudato pode ser amarelo-claro, amarelo-cremoso, amarelo-esverdeado ou bege Tecido desvitalizado Necrosada · tecido escuro e duro. Preta: indica a presença de necrose. O tecido necrótico torna mais lenta a cicatrização e proporciona um local para proliferação de microrganismos Curativo Ideal Manter o meio úmido Permitir a troca gasosa Fornecer isolamento térmico Ser impermeável Estar isento de partículas e toxinas contaminantes da lesão Permitir uma retirada sem traumas Ter capacidade de gerenciar a absorção Curativo - Material · Material de Curativo – pinças estéreis ou luva estéril · Luva de procedimento · Gaze estéril · Soro Fisiológico estéril e morno. · Curativo adequado · Adesivo hipoalergênico · Seringa 20ml · Agulha 40X12 Produtos utilizados · Hidrogel – Proporciona meio úmido e tem poder de desbridamento em áreas de necrose. Troca – diária · Papaína – Enzima proveniente do látex das folhas e frutos do mamão verde. Promove a limpeza das secreções, necroses tecidos desvitalizados. Troca – diária · Carvão ativado – tem ação bactericida e de desbridamento. Troca – no mínimo 5 dias · AGE – Possui grande capacidade de promover a regeneração dos tecidos, acelerando o processo de cicatrização. Troca – diária · Cavilon – Solução polimérica de secagem rápida que, aplicada à pele forma uma película protetora incolor e transparente. Não possui álcool, portanto não provoca ardor ao ser aplicado em regiões hiperemiadas e lesadas. Barreira que oferece total proteção contra irritações de pele decorrentes de incontinência urinária e anal, e danos caudados por adesivos de curativos repetitivos. Indicado também para ser aplicado ao redor de ostomias, fístulas e feridas drenantes. Aplicação –3/3 dias. · Alginato – Derivado de algas marinhas, interage com a ferida sofrendo alteração estrutural: as fibras de alginato transformam-se em um gel suave e hidrófilo à medida que vai absorvendo o exsudato. È indicado para feridas com exsudação (pequena ou grande). Troca – no mínimo 3 dias. Curativo – Procedimento Pontos Importantes- Lesões Abertas · Utilizar luvas não estéril para a retirada. · Utilizar material de curativo ou luva estéril para realizar o curativo. · Limpeza: irrigar a ferida com soro fisiológico em · jato. Não secar a área interna, somente área externa. · Aplicar a solução, impregnar toda a gaze e moldar a área da ferida. · Sempre secar as bordas da ferida, evitando maceração. Curativo – Lesão Fechada · Utilizar material de curativo ou luva estéril para realizar o curativo. · Limpe a ferida da área menos contaminada para a mais contaminada. · Movimentos únicos. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS Pneumonia · Invasão de microrganismos (bactérias, fungos, vírus) no parênquima pulmonar por falha dos mecanismos de defesa (filtração da nasofaringe, ação mucociliar). · É uma inflamação do parênquima pulmonar causada por um agente infeccioso ou outras causas que levam ao dano do tecido pulmonar. Esse agente, ao invadir o tecido pulmonar, leva a reação inflamatória. Os alvéolos então produzem um exsudato que interfere na entrada e saída dos gases envolvidos no processo de ventilação. Classificação de Pneumonia Adquirida na comunidade: Ocorrem no ambiente comunitário ou dentro das primeiras 48hs de hospitalização; Ex: Streptococcus pneumoniae (pneumococo) coco gram positivo que coloniza o trato respiratório superior e pode invadir o trato respiratório em algumas situações. Adquiridas no hospital ou nosocomial: Início dos sintomas após 48hs da admissão; Ex.: pseudomonas aeroginosa- bacilo gram negativo possui capacidade de invadir os vasos sanguíneos, causando hemorragia e infarto pulmonar. Cepas resistentes paciente deve ser isolado – isolamento de contato. Podem ser classificadas em: · Pneumonia adquirida na comunidade; · Pneumonia adquirida no hospital; · Pneumonia no hospedeiro imunocomprometido; · Pneumonia por aspiração. · Os agentes etiológicos mais comuns nas pneumonias comunitárias que necessitam de internação são: S. pneumoniae, H. influenza, Legionella, Pseudomonas aeruginosa, entre outros bastonetes Gram negativo · Os mais comuns na pneumonia hospitalar são: Enterobacter, Escherichia coli, Klebsiella, Proteus, Serratia marcescens, P. aeruginosa e Staphylococcus aureus. · A pneumonia resulta do desenvolvimento da flora do próprio organismo cuja resistência foi alterada, ou da aspiração da flora presente na orofaringe. · Com frequência, a pneumonia afeta a ventilação e difusão. · Uma reação inflamatória pode ocorrer nos alvéolos, produzindo exsudato que interfere com a difusão. Além da presença de leucócitos (neutrófilos) no local onde anteriormente havia ar. Fatores de risco · Condições que produzem muco ou obstrução brônquica: câncer, tabagismo, doença pulmonar obstrutiva crônica. · Imunossupressão com baixa contagem de neutrófilos · Tabagismo · Imobilidade prolongada · Reflexo de tosse deprimido · Jejum prolongado · Uso de sonda nasogástrica e nasoentérica · Uso de tubo endotraqueal · Terapia com antibiótico · Intoxicação por álcool · Uso de substância que promovam a depressão respiratória · Idade avançada · Higiene oral inadequada PREVENÇÃO · Promover a tosse e expectoração das secreções · Cessar o tabagismo · Reposicionar o paciente e desenvolver exercícios respiratórios. · Realizaraspiração e fisioterapia respiratória. · Observar a frequência e profundidade respiratórias durante a recuperação anestésica. · Deambulação e mobilização precoce. · Material limpo corretamente Prevenção - Vacinação 1. Vacina anti-infuenza A vacinação anti-influenza tem como maior benefício diminuir as taxas de hospitalização e óbito, principalmente em indivíduos de alto risco, que são: idosos, profissionais da saúde, cuidadores, portadores de doenças crônicas e imunossuprimidos. Assim, a vacinação para influenza está indicada para estes grupos de pacientes, devendo ser repetida anualmente, no período de maior circulação do vírus - no Brasil, de março a agosto. 2. Vacinação antipneumocócica O maior benefício desta vacina é o de proteger tanto indivíduos saudáveis como aqueles de alto risco para doença pneumocócica invasiva, caracterizada por bacteremia e/ou meningite. A vacina antipneumocócica está indicada para todos os pacientes com idade ≥ 65 anos, imunossuprimidos e portadores de patologias crônicas com idade entre 2 e 64 anos e indivíduos institucionalizados. Revacinação deve ser realizada a cada cinco anos naqueles em que a vacina foi aplicada antes dos 60 anos e em pacientes imunossuprimidos ou esplenectomizados. Prevenção de PAVM – pneumonia adquirida na ventilação mecânica · Implementação das precauções padrão ou de contato adequadamente; · Educação periódica da equipe da saúde sobre importância das precauções; · Protocolos de prescrição de antimicrobianos de acordo com a flora local e monitorização constante pela Comissão de Infecção Hospitalar; · Reduzir ao máximo o tempo de intubação; · Manter cabeceira elevada há 30-45 graus nos pacientes intubados; · Manter pressão do balonete da cânula entre 20-30 mmHg, para diminuir conteúdo aspirado da orofaringe; · Realizar aspiração de secreções conforme demanda e não em horários programados; · Limpeza frequente da tubulação do ventilador mecânico; · Higiene oral com antisséptico bucal frequente; · Deve-se evitar sedação profunda e constante, se possível realizar despertares diários; · Realizar exercícios respiratórios diários em pacientes em pós-operatório reduz as taxas de PH e PAVM; · Preferir nutrição enteral para evitar atrofia do trato gastrointestinal, o que aumenta a translocação bacteriana; SAE & Pneumonia Investigação – coleta de dados · História clínica, exame físico (temperatura), raio X tórax, hemocultura e exame de escarro. · Ausculta pulmonar com presença de estertores ou roncos. Marcadores inflamatórios e hemograma Devem ser solicitados para os pacientes que serão tratados em ambiente hospitalar. · Proteína C Reativa (PCR) >100 mg/L: Pneumonia é altamente provável <20 mg/L em paciente com >24 h sintomas: Pneumonia é improvável · Bioquímicos Considerar a realização de outros exames conforme indicação clínica do paciente (ex: glicemia para avaliar DM descompensado). Investigação etiológica · A investigação etiológica de pneumonia deve ser realizada em todos os pacientes que forem internados. · Cultura de escarro: o escarro deve ser imediatamente encaminhado para semeadura após colhido. Na interpretação é importante notar se o escarro é representativo (>25 polimorfonucleares e <10 células epiteliais por campo) · Hemocultura: devem ser colhidas 2 amostras, de locais de punção diferentes, porém podem ser realizadas simultaneamente. · Teste para influenza: solicitar em suspeita de etiologia viral; se possível, swab para pesquisa de H1N1. COVID 19 · Método invasivo de cultura: considerar realização se o paciente estiver intubado ou traqueostomizado. · Radiologia - realizar para todos os pacientes com suspeita de pneumonia. RX tórax PA e P – infiltrado pulmonar novo. Evidências clínicas – relato do cliente, sinais e sintomas, RX, exames laboratoriais Diagnósticos de enfermagem: · Troca de gases prejudicada · Dor aguda · Hipertermia · Desobstrução ineficaz de vias aéreas Resultados · Melhorar padrão respiratório · Cessar a febre · Aliviar a dor = Implementar a assistência Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica DPOC – é um estado patológico caracterizado pela limitação do fluxo de ar e que não é plenamente reversível. · É causa importante de morbidade e mortalidade. · Incidência de DPOC aumenta com a idade. · Pode incluir doenças que causam obstrução do fluxo aéreo (ex. enfisema, bronquite crônica). DPOC - Doença com repercussões sistêmicas, prevenível e tratável · Caracterizada por limitação do fluxo aéreo pulmonar, parcialmente reversível e geralmente progressiva · Essa limitação é causada por uma associação entre doença de pequenos brônquios (bronquite crônica obstrutiva) e destruição de parênquima (enfisema). Bronquite Crônica: Presença de tosse e expectoração na maioria dos dias por no mínimo três meses/ano durante dois anos consecutivos. Enfisema Pulmonar: Definido anatomicamente como aumento dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal com destruição das paredes alveolares. Enfisema Pulmonar: É caracterizado por um aumento permanente dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, acompanhado por destruição de suas paredes. Bronquite Crônica: A bronquite é uma inflamação do recobrimento dos tubos bronquiais. Quando os brônquios estão inflamados e/ou infectados, entra e sai menos ar dos pulmões e tosse-se muito com escarro. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica DPOC – Fisiopatologia Na DPOC, a limitação do fluxo aéreo é progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões a partículas ou gases nocivos. RI ocorre por toda via aérea, parênquima e vasculatura pulmonar. O processo de lesão-e-reparação Provoca a formação de tecido cicatricial Estreitamento da luz da via aérea · A obstrução do fluxo de ar pode ocorrer também pela destruição do parênquima (enfisema). · Além da inflamação, ocorre desequilíbrio das proteinases e antiproteinases. (alfa¹-antitripsina) - pode ser também por genética na deficiência de alfa¹-antitripsina · Espessamento da vasculatura pulmonar – espessamento da parede vascular (pode ocorrer devido a exposição a fumaça de cigarro ou tabaco, ou pela liberação de mediadores inflamatórios). DPOC – Fatores de Risco · A exposição ao fumo de tabaco contribui com uma estimativa de 80 a 90% dos casos de DPOC. · Tabagismo passivo. · Exposição ocupacional. · Poluição de ar ambiente. · Anormalidades genéticas (deficiência de alfa¹-antitripsina). DPOC - Manifestações Clínicas Bronquite Crônica Caracteriza-se por 3 sintomas primários: · Tosse - crônica · Escarro – precede a limitação do fluxo de ar · Dispneia aos esforços - Pode ser intensa e, com frequência, interfere com as atividades diárias, exercícios. - Recrutamento de músculos acessórios. - Risco de insuficiência respiratória e infecções respiratórias · Tórax em barril Manifestações Clínicas Enfisema Pulmonar Características: · Baixo peso; · História de dispnéia a longo prazo; · Pouco escarro; · Crises pouco frequentes; · Uso de musculatura acessória ( tórax em barril); · Respiração com lábio semi-serrado; · Oxigenação normal. Diagnósticos de Enfermagem · Padrão Respiratório Ineficaz · Troca de Gases Prejudicada · Perfusão Tissular Periférica Ineficaz · Desobstrução Ineficaz das Vias Aéreas DPOC – Intervenções · Redução dos riscos · Tratamento da exacerbação · Terapia farmacológica · Broncodilatadores – aliviar broncoespasmo · Corticosteróides – melhora dos sintomas · Terapia com oxigênio Assistência de Enfermagem · Oxigenioterapia (nos retentores até 1l/min); · Manter cabeceira elevada a 45º; · Estimular tosse e expectoração; · Observar aspecto e quantidade de secreção; · Observar padrão respiratório; · Aspirar VA s/n; · Estimular movimentação no leito e deambulação; · Controlar SSVV (T, FC, FR, Sat de O2)- estar atento a arritmias cardíacas; · Evitar irritantes respiratórios e tabaco; · Estar atento aos efeitos colaterais dos broncodilatadores (Teofilina, Berotec - taquicardia) e antibióticos (inapetência, alergias cutâneas e diarréias). Assistência Cardiovascular Sintomasrelacionados a alterações cardíacas · Dor Precordial: Isquêmica – irradia para face interna do braço; surge após exercícios físicos e emoções, alivia-se com a interrupção do mesmo; Pericárdica – irradia para a região cervical e torácica posterior; contínua; agrava-se com a respiração; · Palpitações: percepção incômoda dos batimentos = arritmias; · Tosse e expectoração: congestão pulmonar devido a insuficiência de VE. · Dispneia: constitui um dos sintomas mais importantes das cardiopatias. Subjetiva: sensação Objetiva: aumento da FC + uso de musculatura acessória; Indica: congestão pulmonar devido a insuficiência de VE. Dispneia: de esforço De decúbito = ortopnéia Paroxística noturna (DPN) PERIÓDICA OU DE Cheyne-Stokes. · Sincope ou lipotimia: perda súbita ou transitória da consciência devido perfusão cerebral inadequada = arritmias, redução do DC e do retorno venoso, hipovolemia. · Alterações do sono: insônia = estase sanguínea encefálica, com edema cerebral e hipertensão do LCR, anóxia dos neurônios relacionado a redução do DC. · Astenia: redução do DC = má oxigenação muscular esquelética; · Intolerância à esforços; · Cianose; SINDROME CORONARIANA Síndrome Coronariana Aguda “Engloba todas as situações em que o conjunto de sinais e sintomas clínicos são compatíveis com isquemia miocárdica aguda (angina instável, infarto agudo do miocárdio.)” Fatores de RiscoModificáveis: Não modificáveis: Dislipidemias (colesterol alto) História Familiar Sedentarismo Sexo Hipertensão Idade Obesidade Diabetes Estresse Tabagismo Consumo de álcool Angina estável: é mais caracterizada por desconforto no tórax e que melhora com o repouso ou uso de medicação vasodilatadora “é um quadro de dor no peito típica e previsível, que surge quando o paciente faz alguma atividade física ou sofre algum estresse emocional. A dor desaparece após alguns minutos em repouso ou quando o paciente utiliza um medicamento dilatador das artérias coronarianas, como nitrato sublingual.” -internet. Angina Instável: mais prolongada mesmo em repouso, mais intensa e com maior frequência.Lesão miocárdica “A angina instável é um quadro de isquemia mais grave, distinguir clinicamente uma angina instável de um infarto agudo do miocárdio é muito difícil, pois os sintomas são praticamente iguais. Para tal, costumam ser necessários o eletrocardiograma e a dosagem das enzimas cardíacas “-internet.Liberação de enzimas na circulação IAM com Supra IAM sem Supra Infarto Agudo do Miocárdio · Morte ocorre 50% dos casos antes da chegada ao hospital. · Ritmo inicial FV – desfibrilação precoce. · Diagnóstico e terapia de perfusão rápida – diminui mortalidade e tamanho da área necrosada – diminui a incidência cardíaca; Manifestações clínicas: dor torácica (70-80%) com irradiação para mandíbula/pescoço/MSE, náuseas, vômitos, sudorese fria e pegajosa e dispneia; · Idosos, mulheres e diabético – podem ter sintomas atípicos; Fatores de risco: cigarro, DM, HAS, estresse, alimentos ricos em colesterol e sedentarismo. Pronto atendimento (avaliação imediata < 10 minutos) · SSVV inclusive saturação de Oxigênio; · Instalar monitor cardíaco; · Obtenção de um a dois acessos venosos; · Coleta de amostra de sangue: enzimas cardíacas, eletrólitos, coagulograma, Rx de tórax (descartar outras causas de dor precordial – por ex, pneumotórax espontâneo.) · ECG de 12 derivações: até 10 min da admissão, seriado nas primeiras horas e repetidos em intervalos maiores. Exames Laboratoriais: Lesão miocárdica > Membranas celulares perdem a integridade > Liberação de enzimas na circulaçãoMembranas celulares perdem a integridade Cuidados de enfermagem · Monitorar SSVV e queixas de dor precordial; · Sinais de Falência Ventricular Esquerda: sinais de hipoxemia (agitação, sensação de morte iminente), diminuição do débito urinário, congestão pulmonar, pele fria e pegajosa, taquicardia/bradicardia, dispneia, hipotensão arterial, queda da saturação. · Observar presença de arritmias; · Manter repouso absoluto no leito por 72 horas; · Manter cabeceira do leito elevada; · Manter ambiente tranquilo e restringir visita se necessário. · Auxiliar nas atividades de autocuidado; · Alimentação de acordo com a tolerância – jejum/ dieta leve – menor dispêndio de energia na digestão. · Uso de emoliente fecal – evitar esforços para evacuar. · Monitorar sinais de sangramento e hipotensão induzido por medicamentos anticoagulantes/trombolíticos/vasodilatadores.) Insuficiência Cardíaca Congestiva -ICC Doença crônica caracterizada por insuficiência das câmaras cardíacas direita e/ou esquerda que pode ocorrer devido a hipertensão arterial, lesões no miocárdio por infartos prévios, doença de chagas. Hipertrofia ventricular esquerda; Falência VE - diminuição da quantidade de sangue bombeada pelo coração – congestão pulmonar (edema pulmonar) e menor irrigação sangüínea de órgãos e tecidos. Falência VD - acúmulo de sangue que chega no lado direito – congestão venosa: hepatomegalia, ascite, derrame pleural, edema, estase jugular. · A IRC ou IRC agudizada é reflexo de um menor fluxo sangüíneo renal. Semiologia IC direita · Confusão, dificuldade de concentração, cefaleia, insônia e ansiedade. · Cardiomegalia, taquicardia, Pulso alternante, arritmias, baixa reserva · Nictúria · Estase jugular · Hepatomegalia, dor, pulsátil e esplenomegalia (Refluxo hepatojugular). · Derrames Cavitários · Edema em MMII · Cianose · Fadiga, astenia Diagnóstico Clínico · Anamnese – sintomas: dispnéia aos mínimos esforços/ ortopnéia, inapetência e náuseas; · Exame físico (estase jugular, edema membros, hepatomegalia, ascite); · Rx de tórax – cardiomegalia e opacidade pulmonar difuso -infiltrado intersticial (edema pulmonar); · Ecocardiograma – Avalia força de contração -Fração de ejeção VE < 50% - valores alterados; dimensões das câmaras cardíacas, alterações valvulares; · ECG – pode ou não evidenciar arritmias devido a sobrecarga cardíaca; · OBS: classificada em graus de gravidade : I,II,III,IV; Estase Jugular Quando a pressão na veia jugular está mais alta que o normal, as suas paredes podem dilatar ou distender, resultando em um sinal no exame clínico conhecido como estase jugular. Farmacologia Aplicada Medicamentos de uso oral e rotineiro: Digitálicos - ex: digoxina - aumenta a força de contração + reduz a FC. Diuréticos – ex: lasix (furosemida) – diminuir líquidos circulantes e edema; IECA- ex: capoten - inibidores da enzima conversora de angiotensina – diminuem a retenção de sal e água- ação diurética e indiretamente na pressão arterial/ remodelam a contração ventricular; Nitratos- ex: monocordil – ação vasodilatadora; B-bloqueadores- ex: propanolol/atenolol – ação bradicárdica melhorando a performance contrátil; OBS: Medicamento de uso endovenoso nas situações de descompensação da doença: Dobutrex ou Dobutamina; Cuidados de Enfermagem · Manter cabeceira do leito semi elevada; · Manter repouso no leito de acordo com o grau de dispnéia e necessidade de drogas endovenosas contínuas; · Estimular e auxiliar nas mudanças de decúbito; · Manter ambiente calmo e restringir visitas SN; · Monitorar SSVV – freqüência e ritmo cardíaco, PA, saturação de oxigênio; · Verificar PA antes de administrar nitratos e diuréticos – não administrar se PAS<90mmHg – apenas sob orientação médica; · Verificar FC antes de administrar beta bloqueador – não administrar se < 60bpm – apenas sob orientação médica; · Estar atento aos efeitos colaterais dos fármacos: tosse seca e piora da função renal (uso de capoten), bradicardia importante (uso de beta bloqueadores), hipotensão arterial com uso de dobutamina, hipocalemia (uso de lasix); · Dieta assistida e de fácil mastigação e digestão – diminuir esforço cardíaco; · Oferecer emolientes fecais (óleo mineral)– prevenção de constipação e evitar esforços para evacuar; · Controlar ingesta e eliminações – realizar balanço hídrico; · Orientar paciente quanto a necessidade de restrição hídrica; · Pesar o paciente diariamente, se possível; · Medir circunferênciaabdominal; · Não é recomendado elevar MMII para diminuir edema; Edema Agudo de Pulmão Emergência clínica Extravasamento de líquido dos capilares pulmonares para dentro dos alvéolos. Etiologia: HAS, Insuficiência cardíaca, arritmias, valvopatias. Sinas e Sintomas: Dispneia de início súbito, sensação de morte iminente, “sede de ar” agitação, ansiedade, cianose, taquipneia, sudorese, estertores difusos bilateral, taquicardia, tosse e expectoração de aspecto róseo, tiragem intercostal e infraclavicular. Tratamento: Corrigir causas precipitantes da descompensação e medidas terapêuticas para estabilização clínica do paciente. Condutas médicas: · Morfina – ação vasodilatadora (diminui o retorno venoso e enchimento ventricular) e diminuição da sensação de dispneia; · Lasix (furosemida) IV – diurético para eliminar líquidos e diminuir o volume intravascular · Nitratos (vasodilatadora)- Isordil SL se PAS>90mmHg Cuidados de enfermagem · Manter paciente em decúbito de 90 graus com MMII pendentes no leito. · Chamar médico de plantão imediatamente; · Oxigenoterapia (máscara de oxigênio 5 a 10k/min, VM); Cuidados preventivos de enfermagem · Manter vigilância do padrão respiratório, saturação de oxigênio e pressão arterial · Observar queixas de dispnéia · Realizar ausculta pulmonar rotineiramente · Estar atento a diminuição do débito urinário · Controlar ingesta hídrica e orientar o paciente necessidade de restrição dídrica prescrita. ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS Anamnese: Dor- caráter, duração, padrão, frequência. Indigestão Eructação (arroto) e flatulência Náusea e Vômito Mudança de hábitos intestinais e características das fezes (diarreia, constipação); GECA: GASTROENTEROCOLITE AGUDA A GECA pode ser provocada por vírus, bactérias e parasitas, transmitidos pelo ar, contato da mão com a boca e/ou intoxicação alimentar. Por isso é muito comum nos dias mais quentes, em locais com pouca higiene e onde se manipula alimentos com pouco cuidado. · Gastroenterocolite aguda: diarreia, náusea e vômito. · Diarreia aguda: aumento da frequência de evacuações, eliminação de fezes liquidas e não formadas. · Aumento do peristaltismo intestinal. DIARRÉIAS · Aumento no número de evacuações (mais que 3x/dia.) · Aumento da quantidade (mais que 200g/dia) · Fezes de consistência diminuída, disformes, pastosas ou líquidas. Causas · Maioria: vírus, bactérias ou parasitas; · Germes produtores de toxinas; · Exagero na ingestão de fibras; · Laxantes; · Efeitos adversos de medicamentos; · Uso de antibióticos; DIARRÉIA AGUDA · Geralmente associada a infecções; · início súbito; · Duração de 3 a 5 dias; SINTOMAS DE DIARRÉIA AGUDA · Alteração da consistência habitual das fezes; · Número de evacuações varia de 3 a 10 em 24 h; · Desconforto, cólicas ou câimbras abdominais; · Contrações espasmódicas dolorosas do ânus; · Força ineficaz (tenesmo) durante a defecação; · Distensão abdominal // Excesso de flatos; · Mal-estar generalizado, anorexia e sede; · Náuseas e vômitos; · Menos frequentemente: Sangue, pus ou muco nas fezes; além de febre. Náuseas e vômitos · NÁUSEA: uma sensação desagradável de vontade de vomitar; · VÔMITO: ato involuntário que consiste na expulsão do conteúdo gástrico, provocado por contração enérgica dos músculos abdominais; CARACTERÍSTICAS DAS FEZES · Fezes líquidas = intestino delgado; · Fezes soltas, semi-sólidas = cólon; · Fezes volumosas e gordurosas = má absorção intestinal; · Gotas de óleo = insuficiência pancreática; · Presença de muco e pus = enterite ou colite inflamatória; COMPLICAÇÕES DAS DIARRÉIAS · Desidratação; · Disritmias cardíacas = perdas significativas de líquido e eletrólitos; · Atentar para franqueza muscular, parestesia, hipotensão, anorexia, sonolência, K abaixo de 3,0 mEq/l. Afecções – GECA & Processo de Enfermagem Levantamento de problemas: · Início dos sintomas · Observar no exame físico: dor abdominal, distensão, RHA ↑ · Identificar se paciente consegue fazer ingesta de líquidos por boca · Identificar se paciente apresenta náusea e vômitos · Alto risco para déficit de volume de líquidos, especialmente nos mais idosos · Risco para desequilíbrio hidroeletrolítico · Atenção para sinais de desidratação SINAIS DE DESIDRATAÇÃO Assistência de enfermagem · Orientar repouso · Auxiliar e estimular a reposição hídrica · Auxiliar na ingesta de dieta, após controle dos sintomas como a náusea · Constante avaliação de sinais de desidratação · Avalição das perdas hídricas (diarreia e vômito) · Controle de SSVV (atenção para hipotensão) · Se necessário reposição volêmica endovenosa CONSTIPAÇÃO · Frequência anormal (< 1x\dia) + endurecimento das fezes + defecação dolorosa – Constipação Colônica. · Sintomatologia: distensão abdominal, diminuição dos sons intestinais, dor e pressão, diminuição do apetite, indigestão, sensação de plenitude gástrica, força para evacuar, eliminação de pequeno volume de fezes duras e secas. · Tratamento: Ingestão de fibras e líquidos, exercícios, laxantes, supositórios e enemas; Enemas · Posição de SIMS. · Frascos descartáveis · Não é um procedimento estérilLubrificar a extremidade da sonda orifício da sonda GASTRITE · Mucosa do estômago está inflamado · Produz menos ácido, enzimas e muco · Aguda ou crônica · Gastrite erosiva · Muitas vezes não causa inflamação significativa, mas faz uma lesão superficial na mucosa do estômago · A gastrite erosiva pode causar sangramento, erosões ou úlceras. Causas da gastrite · Helicobacter pylori (H. pylori) · Uso prolongado de antiinflamatórios não-esteróides (AINEs) como aspirina e ibuprofeno · Álcool, cocaína e radiação · Lesões traumáticas · Queimaduras graves · Doença crítica e cirurgia gastrite de estresse Causas menos comuns de gastrite erosiva e não erosiva são: · Doenças autoimunes, · Doenças: Crohn e anemia perniciosa · Viroses, parasitas, fungos e bactérias diferentes do H. pylori. Sinais e Sintomas da Gastrite · Algumas pessoas com gastrite não apresentam sintomas · Dor ou desconforto no abdome superior · Náusea / Vômito Gastrite erosiva: · Pode causar úlceras ou erosões sangramentos Complicações · Crônica úlcera péptica, pólipos gástricos e tumores gástricos benignos e malignos · Gastrite crônica pelo H. pylori ou gastrite auto-imune desenvolvem gastrite atrófica. · A gastrite atrófica destrói as células do revestimento do estômago que produzem ácidos digestivos e enzimas. Gastrite & Processo de Enfermagem Levantamento de Problemas · Identificar sintomas e queixas do paciente · Levantar hábitos de alimentação, fumo, ingesta de álcool · Identificar medicações em uso · Sinais de desidratação, perda de apetite · Atentar complicações Orientações · Orientação com relação à dieta, fracionada, evitar muito tempo em jejum. · Realizar orientações com relação à medicação em uso. · Cuidados de enfermagem para pacientes desidratados por vômito ou pouca ingesta líquida · Controle da dor ÙLCERA PÈPTICA · Ferida formada na mucosa Gástrica, Duodenal ou Esofagiana; · Etiologia: H pylori, hipersecreção ácida, estresse, hereditariedade, uso crônico de AINES, ingesta de álcool e tabagismo; · Fisiopatologia: aumento na concentração ou atividade ácido – pepsina\ redução da resistência normal da mucosa – EROSÃO; · Sintomatologia: Dor (corrosiva\queimação no médio epigástrio e região posterior), Pirose, Vômito, Constipação e Sangramento; · Tratamento: redução do estresse\repouso, parar o fumo, reeducação alimentar, medicamentos (antagonista receptores da histamina – redução da secreção ácida), antiácido, anticolinérgico (inibe a secreção ácida), antibiótico; CIRURGIA; HEMORRAGIA GASTRO-INTESTINAL CAUSAS · Úlceras pépticas, gástricas ou duodenais são a maior causa de sangramento (mais da metade das hemorragias). · Varizes de esôfago. · Vômitos frequentes (alcoólatras) DIVIDIDA EM: · HEMORRAGIA DIGESTVA ALTA (HDA) sangramento intraluminal de qualquer localização entre o esôfago e o ligamento de treitz; (ponto onde termina o duodeno e se inicia o jejuno); · HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA (HDB) SINAIS E SINTOMAS ·Sangue vivo nas fezes ou no vômito; SANGRAMENTO · Maciço: perda de 20-25% do volume intravascular – comprometimento hemodinâmico (transfusão sanguínea); · Manifesto: sem comprometimento hemodinâmico; Oculto: sem repercussão hemodinâmica aguda – anemia Afecções – Úlcera péptica- Processo de enfermagem: Levantamento de problemas: · Identificar sinais de estresse · Identificar sintomas e queixas do paciente · Levantar hábitos de alimentação, fumo, ingesta de álcool · Identificar medicações em uso · Observar vômito com presença de sangue · Investigar se paciente apresenta fezes escurecidas (sangramento) · Atentar para emergência Clínica. Assistência de Enfermagem · Orientação com relação à dieta fracionada, evitar muito tempo em jejum. · Orientação para o paciente não fumar · Manutenção de medicações que irritam a mucosa gástrica pode agravar o quadro de úlcera e predispor à sangramentos graves (avaliação criteriosa sobre o uso destas medicações e protetores gástricos associados) · Redução da ansiedade/estresse · Controle da dor · Orientar paciente para alterações nas fezes (escurecidas, avermelhadas), complicações hemorrágicas. Necessidade de eliminação urinária Retenção urinária (Globo vesical- Bexigoma) Acúmulo acentuado de urina na bexiga devido incapacidade da bexiga para esvaziar-se Principais sintomas: distensão vesical e ausência de débito urinário por várias horas. Causas: obstrução uretral, trauma cirúrgico, efeitos colaterais de medicamentos e alterações na inervação motora e sensorial da bexiga. Infecção do trato urinário É a colonização por agentes infecciosos, com invasão tecidual, em qualquer parte do trato urinário. A ITU baixa (cistite) ocorre na bexiga, apresenta-se habitualmente com disúria, urgência miccional, polaciúria, nictúria e dor suprapúbica. A febre nas infecções baixas não é um sintoma usual. O antecedente de episódios prévios de cistite deve sempre ser valorizado na história clínica. A urina pode se apresentar turva, pela presença de piúria, e/ou avermelhada, pela presença de sangue, causada pela presença de litíase e/ou pelo próprio processo inflamatório. · Disúria: é a micção acompanhada de dor, desconforto ou queimação. · Polaciúria: eliminação de urina várias vezes, em um curto intervalo de tempo, em pequena quantidade. · Nictúria ou noctúria: necessidade de urinar durante a noite. · Piúria: presença de leucócitos na urina, que pode se apresentar com pus, e, desta forma, turva e com presença de sedimentos. A ITU alta (pielonefrite) ocorre nos rins, se inicia habitualmente com quadro de cistite, sendo frequentemente acompanhada de febre elevada, geralmente superior a 38ºC, associada a calafrios e dor lombar uni ou bilateral. Febre, calafrios e dor lombar formam a tríade de sintomas característicos da pielonefrite, estando presentes na maioria dos casos. A dor lombar pode se irradiar para o abdômen ou para os flancos ou ainda, para a virilha, situação que sugere mais fortemente a presença de litíase renal associada. Os sintomas gerais de um processo infeccioso agudo podem também estar presentes, e sua intensidade é diretamente proporcional à gravidade da pielonefrite. Manifestações clínicas Polaciúria, urgência miccional, disúria, alteração na coloração e no aspecto da urina, com surgimento de urina turva acompanhada de alterações no sedimento urinário, hematúria e piúria (>10.000 leucócitos/Ml). É comum a ocorrência de dor abdominal mais notadamente em topográfica do hipogástrio (projeção da bexiga) e no dorso (projeção dos rins) podendo surgir febre. Observação O sexo feminino é mais vulnerável do que o sexo masculino para ocorrência de infecção urinaria, devido a menor extensão anatômica da uretra feminina e à maior proximidade entre a vagina e o ânus. A instrumentação das vias urinarias – incluindo-se o cateterismo vesical e a ocorrência de doenças prostática são os fatores mais implicados no aumento da incidência no sexo masculino. Diagnósticos e intervenções de enfermagem · Eliminação Urinária Prejudicada - Controle da eliminação urinária: Monitorar a eliminação urinária incluindo frequência, consistência, odor, volume e cor. Monitorar quanto aos sinais e sintomas de retenção urinária. Orientar paciente/família a registrar o débito urinário. Orientar o paciente a responder imediatamente às urgências miccionais. Orientar a ingestão de líquidos conforme apropriado. · Dor aguda – Controle da dor: avaliar a dor quanto a sua localização, características, início/duração, frequência, qualidade e intensidade, observar expressões não verbais de dor, fatores que melhoram ou pioram a dor, frequência de avaliação da dor, Reduzir ou eliminar fatores que propiciem o aumento da dor, · Proteção Ineficaz – Controle de infecção: Assegurar o manuseio asséptico e higiene intima regular. Monitorar sinais e sintomas de comprometimento do trato urinário como dor lombar, hipertermia, frequência, consistência, odor, volume e cor. Monitorar os resultados de leucograma, urinálise e urocultura. Orientar a ingestão de líquidos conforme apropriado. Administrar terapia com antibióticos, conforme prescrição. LITÍASE RENAL Também chamada de urolitíase, define-se pela presença de cálculos (pedras) no trato urinário. · A formação dos cálculos no sistema urinário está associada a um processo multifatorial que envolve o equilíbrio entre o aumento dos promotores da excreção de substâncias formadoras dos cálculos aliado a uma diminuição nos fatores que causam sua inibição. Cerca de 85% das litíases renais são causadas por cálculos de cálcio. Manifestações CLÍNICAS Cálculo na pelve renal · Dor intensa e profunda na região costovertebral · Piúria · Náusea · Vômito · Desconforto abdominal Cálculo no ureteres · Dor aguda, em cólica, que se irradia para a coxa e a genitália · Pouca eliminação de urina · Hematúria Cálculo na bexiga · Hematúria · Retenção urinária Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem · Retenção urinária / Eliminação Urinária Prejudicada- Controle da eliminação urinária: Monitorar a eliminação urinária incluindo frequência, consistência, odor, volume e cor. Monitorar quanto aos sinais e sintomas de retenção urinária. Orientar quanto a sinais e sintomas de infecção do trato urinário. Orientar paciente/família a registrar o débito urinário. Orientar o paciente a responder imediatamente às urgências miccionais. Orientar a ingestão de líquidos conforme apropriado. · Dor aguda – Controle da dor: avaliar a dor quanto a sua localização, características, início/duração, frequência, qualidade e intensidade, observar expressões não verbais de dor, fatores que melhoram ou pioram a dor, frequência de avaliação da dor, reduzir ou eliminar fatores que propiciem o aumento da dor. Incontinência urinária é a perda involuntária da urina, suficiente para ser um problema, pode ser temporária ou permanente, contínua ou intermitente - Mais associada aos idosos - Pode comprometer a imagem corporal - Idosos: limitações físicas > possibilidade de ficarem incontinentes - Potencial para comprometimento cutâneo
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