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AULA 1 
ADMINISTRAÇÃO DE REDES 
DE COMPUTADORES 
TEMA 1 – INTRODUÇÃO À 
ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA DE 
REDES 
Nos primórdios das redes de computadores, 
quando elas ainda eram artefatos de 
pesquisa e não uma infraestrutura usada por 
milhões de pessoas por dia, gerenciamento 
de rede era algo de que nunca se tinha 
ouvido falar. Como a internet pública e as 
intranets privadas cresceram e se 
transformaram de pequenas redes em 
grandes infraestruturas globais, a 
necessidade de administrar mais 
sistematicamente a enorme quantidade de 
componentes de hardwares e softwares 
nessas redes também se tornou mais 
importante. 
Quando centenas ou milhares de 
componentes são montados em conjunto por 
alguma organização para formarem uma 
rede, não é nada surpreendente que, por 
vezes, eles apresentem defeitos, que 
elementos da rede sejam mal configurados, 
que recursos da rede sejam utilizados em 
excesso ou que componentes simplesmente 
parem de funcionar (Kurose; Ross, 2013). 
1.1 Importância da administração de 
rede 
Com o crescimento vertiginoso das redes de 
computadores, o aumento de aplicações; 
com usuários gerando uma maior 
complexidade: hardwares e softwares 
diferentes, empresas dependentes das redes 
para aumentar seu lucro e eficiência; com a 
necessidade de coordenação (controle da 
estrutura, monitoramento de recursos), 
confiabilidade, organização e segurança das 
redes, houve um aumento da importância da 
administração e gerência das redes de 
computadores. 
Os impactos gerados por uma falha na rede 
produzem perdas de receitas ou 
impossibilitam a prestação de serviços. Isso 
causa transtornos institucionais, financeiros e 
consequências sérias para organizações, 
com implicações legais. Portanto, a 
preocupação com qualificação de uma 
equipe para cuidar dessas novas 
tecnologias, bem como o contínuo esforço na 
administração e melhoria das redes são 
fatores de grande importância da área de 
administração de redes. 
1.2 Atuação do administrador de rede 
O administrador de redes monitora 
equipamentos remotos e analisa os dados 
para garantir que os equipamentos estejam 
funcionando e operando conforme os limites 
especificados, controla reativamente o 
sistema, fazendo-lhe ajustes de acordo com 
as modificações que nele ocorrem ou em seu 
ambiente e 
2 
gerencia proativamente o sistema (por 
exemplo, detectando tendências ou 
comportamentos anômalos que permitem 
executar uma ação antes que apareçam 
problemas sérios). Em suma, o administrador 
de rede vai monitorar, gerenciar e controlar 
ativamente o sistema do qual está 
encarregado (Kurose; Ross, 2013). 
1.3 Atividades comuns de administração 
de redes 
As atividades mais comuns da administração 
de redes são: monitoramento e controle. Os 
equipamentos utilizados nas redes de 
computadores conseguem prover uma série 
de informações sobre o seu funcionamento. 
Os componentes de softwares também 
possuem dados estruturados para 
proporcionar grande quantidade de 
informações sobre o seu funcionamento. 
Dessa forma, a quantidade e a diversidade 
de informações sobre o funcionamento das 
redes são bem grandes e crescem 
continuamente. 
A administração de redes envolve algumas 
atividades, tais como: 
• Registro de ocorrência de eventos 
• Detecção e diagnóstico de falhas de 
rede 
• Estabelecimento de critérios de disparo 
de alertas 
• Controle de alterações na rede 
• Acompanhamento do desempenho da 
rede e de seus serviços 
• Garantia da segurança 
• Contabilização dos recursos 1.4 O que 
administrar? 
No âmbito das redes, é possível 
administrar: equipamentos de rede, 
serviços e aplicações, servidores, 
dispositivos de armazenamento, bancos 
de dados, entre outros. As informações 
de administração de redes são definidas 
por padrões. Existem protocolos de 
gerenciamento padronizados, facilitando 
a gerência e possibilitando a 
interoperabilidade entre redes 
diferentes. 
TEMA 2 – ÁREAS FUNCIONAIS 
DE GERENCIAMENTO 
(MODELO OSI) 
A International Organization for 
Standardization (ISO) criou um modelo 
de gerenciamento de rede, numa 
primeira tentativa de padronizar a 
operação entre sistemas em que a 
arquitetura de rede e as funções de 
interconexão entre 
3 
sistemas foram organizadas em sete 
camadas, conforme a Figura 1, chamadas de 
modelo OSI, em que cada camada seria 
responsável por uma tarefa. 
Figura 1 – O modelo OSI 
Fonte: elaborado com base em Santos, 2015. 
Para as funções de gerenciamento e 
administração da rede feitas na camada de 
aplicação do modelo OSI, como na Figura 1, 
são definidas cinco categorias para a função 
de gerenciamento de rede, algumas vezes 
referidas como fault, configuration, 
accounting, perfomance, security (Fcaps). 
Esse gerenciamento de redes é estruturado 
em cinco áreas: 
• Gerenciamento de falhas 
• Gerenciamento de desempenho 
• Gerenciamento de configuração 
• Gerenciamento de segurança 
• Gerenciamento de contabilização 
2.1 Gerenciamento de falhas 
O objetivo do gerenciamento de falhas é 
registrar, detectar e reagir às condições 
de falha da rede. A linha divisória entre 
gerenciamento de falha e 
gerenciamento de desempenho é 
bastante indefinida. Podemos entender 
o primeiro como o tratamento imediato 
de falhas transitórias da rede (de, por 
exemplo, interrupção de serviço em 
enlaces, hospedeiros ou em hardwares 
e softwares de roteadores), enquanto o 
segundo adota uma abordagem de 
longo prazo em relação ao desempenho 
da rede em face de demandas variáveis 
de 
 
4 
tráfego e falhas ocasionais na rede. Como 
acontece no gerenciamento de desempenho, 
o simple network management protocol 
(SNMP) tem um papel fundamental no 
gerenciamento de falhas. As principais 
atividades dessa área de gerenciamento são, 
segundo Kurose e Ross (2013): 
• Detecção, isolamento e registro de 
problemas 
• Registro de ocorrências 
• Execução de testes de diagnóstico 
• Investigação dos eventos ocorridos 
• Ações proativas e reativas a falhas 
• Reparação dos problemas e testes de 
todos os sistemas importantes 
2.2 Gerenciamento de desempenho 
A meta do gerenciamento de 
desempenho é quantificar, medir, 
informar, analisar e controlar o 
desempenho (por exemplo, utilização e 
vazão) de diferentes componentes da 
rede. Entre esses componentes estão 
dispositivos individuais (por exemplo, 
enlaces, roteadores e servidores). Esse 
acompanhamento requer ferramentas 
de gerência: é necessário se 
disponibilizar médias e gráficos, se 
observar tendências de crescimento da 
demanda. A gerência de desempenho 
tem um grupo de funções que 
envolvem: 
• Controle dos recursos de rede 
• Análise dos componentes de 
comunicação da rede 
• Monitoramentos diários da rede 
• Identificação de gargalos de rede, 
pontos de falha, áreas críticas da 
rede 
• Registros de dados e informações 
da operação de rede 
• Análise do uso dos recursos e 
desenvolvimento planejamento de 
capacidade 
2.3 Gerenciamento de 
configuração 
O gerenciamento de configuração 
permite que um administrador de 
rede saiba quais dispositivos 
fazem parte da rede administrada 
e quais são suas configurações de 
hardware e software. 
2.4 Gerenciamento de 
segurança 
5 
A meta do gerenciamento de segurança é 
controlar o acesso aos recursos da rede de 
acordo com alguma política bem definida. As 
centrais de distribuição de chaves e as 
autoridades certificadoras são componentes 
do gerenciamento de segurança. O uso de 
firewalls para monitorar e controlar pontos 
externos de acesso à rede é outro 
componente crucial, assim como 
mecanismos de autenticação, permissões de 
acesso e uso apropriado da rede. As funções 
dessa área são: 
• Cuidado com procedimentos de 
segurança 
• Controle de acesso à rede 
• Tratamento de informações 
relacionadas à segurança 
• Monitoramento de eventos de 
segurança 
• Suporte e garantia das políticas de 
segurança criadas 
2.5 Gerenciamento de 
contabilização 
O gerenciamento de contabilizaçãopermite que o administrador da rede 
especifique, registre e controle o acesso 
de usuários e dispositivos aos recursos 
da rede. Quotas de utilização, tarifação, 
cobrança por utilização e alocação de 
acesso privilegiado a recursos fazem 
parte do gerenciamento de 
contabilização. Essa categoria de 
contabilização tem as seguintes 
atribuições: 
• Controle dos recursos computacionais 
• Aplicação de tarifas em relação ao uso 
de recursos de rede (discos, tráfego 
de rede, serviços de telecomunicações, 
mensageria, memória, 
processamento) 
• Identificação dos recursos e custos de 
rede 
• Limitação e cotas de uso de recursos 
• Análise de utilização de recursos, 
distribuição e planejamento de recursos 
TEMA 3 – GERENCIAMENTO 
SEGUNDO O MODELO OSI 
A administração e gerência dos 
elementos de toda a rede em grande 
parte se fazem na própria rede. As 
ferramentas e soluções de 
gerenciamento devem atuar de uma 
maneira eficiente e eficaz nesse 
gerenciamento. É possível administrar a 
rede entre seus níveis de conectividade: 
• Níveis de conectividade local 
(tecnologias de rede) 
• Níveis de interconexão 
6 
• Níveis de conectividade lógica (aplicações) 
3.1 Conceitos 
O gerenciamento de rede inclui a 
implementação, a integração e a 
coordenação de elementos de hardware, de 
software e humanos para se monitorar, 
testar, consultar, configurar, analisar, avaliar 
e controlar os recursos da rede; e de 
elementos para satisfazer às exigências 
operacionais, de desempenho e de qualidade 
de serviço a um custo razoável (Kurose; 
Ross, 2013). 
Em relação aos conceitos de gerenciamento, 
podemos elencar: as informações e os 
protocolos de gerência. Aplicações de 
gerência tratam os dados coletados sobre os 
mais diversos componentes de rede. O 
protocolo de gerência é normalmente um 
protocolo de nível de aplicação e tem como 
objetivo especificar a comunicação entre os 
elementos definidos na arquitetura de 
gerenciamento. 
3.2 Arquiteturas de gerenciamento 
Existem duas arquiteturas de gerenciamento 
de rede, que são: arquitetura OSI, utilizada 
no contexto de rede, com a padronização de 
cada camada, cujo protocolo de 
gerenciamento de rede usado é o common 
management information protocol (Cmip); e a 
arquitetura utilizada pelo modelo de simple 
network management protocol (SNMP, em 
português protocolo simples de 
gerenciamento de rede), que é a mais 
utilizada, derivou do gerenciamento OSI e 
teve sua estrutura simplificada. 
3.3 Modelo de comunicação 
A arquitetura de um sistema de 
gerenciamento de rede é conceitualmente 
idêntica, análoga a uma organização 
humana. Há três componentes principais 
nessa arquitetura: uma entidade 
gerenciadora (o chefe, na analogia 
apresentada), os dispositivos gerenciados 
(as filiais) e um protocolo de gerenciamento 
de rede. 
A entidade gerenciadora é uma aplicação 
que em geral tem um ser humano no circuito 
e que é executada em uma estação central 
de gerenciamento de rede na network 
operations center (NOC, em português o 
mesmo que centro de operações de rede). 
Ela é o centro da atividade; ela controla a 
coleta, o 
7 
processamento, a análise e/ou a 
apresentação de informações de 
gerenciamento de rede. 
É nela que são iniciadas ações para controlar 
o comportamento da rede e o administrador 
humano interage com os dispositivos da 
rede. Um dispositivo gerenciado é um 
equipamento de rede (incluindo seu 
software) que reside em uma rede 
gerenciada. Um dispositivo gerenciado pode 
ser um hospedeiro, um roteador, um 
comutador, um hub, uma impressora ou um 
modem. Em seu interior pode haver diversos 
objetos gerenciados. Estes são, na verdade, 
as peças de hardware propriamente ditas 
que estão dentro do dispositivo gerenciado 
(por exemplo, uma placa de interface de 
rede) e os conjuntos de parâmetros de 
configuração para as peças de hardware e 
software. 
Esses objetos gerenciados têm informações 
associadas a eles que são coletadas por 
uma base de informações de gerenciamento 
(management information base – MIB); 
veremos que os valores dessas informações 
estão disponíveis para a entidade 
gerenciadora (e, em muitos casos, podem 
ser definidos por ela). Estudaremos as MIBs 
nas próximas aulas. 
Por fim, reside também em cada dispositivo 
gerenciado um agente de gerenciamento de 
rede, um processo executado no dispositivo 
gerenciado que se comunica com a entidade 
gerenciadora e que executa ações locais nos 
dispositivos gerenciados sob o comando e o 
controle da entidade gerenciadora. 
O terceiro componente da arquitetura é o 
protocolo de gerenciamento de rede. Esse 
protocolo é executado entre a entidade 
gerenciadora e o agente de gerenciamento 
de rede dos dispositivos gerenciados, o que 
permite que a entidade gerenciadora 
investigue o estado dos dispositivos 
gerenciados e, indiretamente, execute ações 
sobre eles, mediante seus agentes. 
Esses agentes podem usar o protocolo de 
gerenciamento de rede para informar à 
entidade gerenciadora a ocorrência de 
eventos excepcionais (por exemplo, falhas 
de componentes ou violação de patamares 
de desempenho). É importante notar que o 
protocolo de gerenciamento de rede em si 
não gerencia a rede. Em vez disso, ele 
fornece uma ferramenta com a qual o 
administrador pode gerenciar (monitorar, 
testar, consultar, configurar, analisar, avaliar 
e controlar) a rede. A Figura 2 mostra os 
componentes de uma arquitetura de 
gerenciamento de rede. 
8 
Figura 2 – Componentes de uma arquitetura 
de gerenciamento de rede 
Fonte: elaborado com base em Kurose; Ross, 2013. 
3.4 Detecção de problemas 
Os problemas de rede precisam ser 
investigados. É bem comum usarmos 
ferramentas e comandos básicos de 
sistemas operacionais para identificar falhas 
na rede (comandos como ping e traceroute) 
e fazer testes de conectividade. Caso o 
problema seja realmente constatado, é 
necessário isolar as causas desse problema, 
identificando equipamentos ou componentes 
de rede que apresentem falha. Com essas 
informações, é possível pular para a próxima 
etapa de solução de problema. Isso pode ser 
feito por meio da reinicialização de um 
elemento de rede, de uma aplicação ou ou 
de um serviço. Em alguns casos, pode haver 
mau funcionamento e uma investigação mais 
específica pode ser necessária, mediante 
análise de informações de gerência, coleta 
de outras informações sobre sistema 
operacional utilizado, portas de 
comunicação, tráfego de rede, tabelas de 
roteamento, erros encontrados, localização 
do equipamento. Esse tipo de problema deve 
envolver softwares de gerenciamento que 
consigam ler uma série de informações de 
gerência de rede. Alterações de software ou 
até mesmo a substituição de equipamentos 
são bens comuns de acontecer. 
O registro de informações é muito importante 
na resolução de problemas. Isso ajuda na 
documentação de mudanças na rede, o que 
é muito importante para 
9 
se ter um histórico e para prevenção de 
diagnósticos de problemas futuros. Entre 
essas informações, podemos destacar: 
• Data e horário do problema 
• Identificação do usuário, computador 
envolvido, endereços de rede 
• Sistema operacional e aplicações 
envolvidas 
Os dados da resolução do problema 
podem ser utilizados como base de 
conhecimento para futuros problemas. 
Isso gera uma série de vantagens 
como: redução do tempo de diagnóstico 
de falhas, correção de problemas, 
redução de probabilidades de erros, 
identificação de causas e formas de 
correção. 
3.5 Modelo Itil 
A Information Technology Infrastructure 
Library (Itil) é uma biblioteca de boas 
práticas em relação ao gerenciamento 
de serviços de tecnologia da 
informação, que apresenta um conjunto 
abrangente de processos e 
procedimentos que, por sua vez, 
buscam melhorar a qualidade dos 
serviços de tecnologia da informação, 
quais sejam: 
• Central de serviços: fornece uma 
área única para contato e 
atendimento e serviço de apoio ao 
usuário para suporte e resolução 
de problemastécnicos de 
tecnologia da informação (TI). 
• Gestão de incidentes: faz registro 
de incidentes, classificação, 
suporte inicial, investigação, 
diagnóstico e tenta encontrar 
soluções e recuperar um incidente 
de TI. 
• Gestão de problemas: faz registro 
dos problemas, classificação, 
controle de erros, investigação e 
diagnóstico, resolução de 
problemas de TI. 
• Gestão de mudanças: promove 
mudanças na estrutura de TI com 
menor impacto, mantendo 
qualidade e melhorando a 
operação da infraestrutura de TI. 
• Gestão da liberação: garante 
instalações de versões de 
hardwares e softwares 
devidamente homologadas, 
testadas, seguras e operacionais. 
• Gestão de configuração: identifica 
os itens de configurações, revisa e 
altera 
esses itens conforme alterações no 
ambiente de TI. 
• Gerência de nível de serviço: 
garante os prazos e acordos de 
nível de 
serviço estabelecidos entre o 
suporte de TI e seus usuários e 
clientes. 
10 
• Gerência financeira de serviços de TI: 
gerencia os custos dos serviços de TI 
prestados. 
• Gerência de disponibilidade: gerencia 
os níveis de disponibilidade da rede e 
seus sistemas. 
• Gerência de capacidade: gerencia a 
capacidade dos equipamentos de TI, a 
adequação ao negócio conforme 
necessidade e crescimento da rede. 
• Gerência de continuidade de serviços 
de TI: gerencia os recursos de TI 
necessários para continuidade do 
negócio, recuperação de sistemas, 
cópias de segurança e segurança da 
informação. 
TEMA 4 – PROTOCOLO SNMP 
O protocolo SNMP é usado para 
transmitir informações e comandos 
entre uma entidade gerenciadora e um 
agente que os executa em nome da 
entidade, em um dispositivo de rede 
gerenciado (Kurose; Ross, 2013). 
4.1 Agentes e gerentes 
Na arquitetura de gerenciamento de 
rede temos entidades que fazem 
funções de: gerentes e agentes. A 
Figura 3 mostra o modelo de 
comunicação entre o gerente e o 
agente. 
Figura 3 – Modelo de comunicação 
entre gerente e agente SNMP 
Fonte: elaborado com base em Santos, 2015. 
O gerente faz a coleta de informações e 
controla as ações. Trabalha em 
conjunto com os agentes, gera 
relatórios e pode executar atividades 
mais complexas. 
 
11 
O agente está instalado ou integrado no 
elemento gerenciado (como um 
equipamento), responde às solicitações do 
gerente, por meio da rede, e promove o 
acesso a informações de gerência do 
elemento de rede. 
Os protocolos de gerência disponibilizam ao 
gerente consultar o agente pela rede, como 
em uma aplicação de rede. Um agente 
consegue interagir com outros dispositivos 
de rede, mantendo atualizados os dados e 
informações de gerência dos dispositivos 
gerenciados. 
4.2 Modelo operacional SNMP 
O protocolo de gerenciamento SNMP 
trabalha utilizando um conjunto de operações 
como: 
• GetRequest: requisição para valor de 
uma variável 
• SetRequest: requisição de alteração de 
valor de variável (gerente) 
• GetNextRequest: requisição para valor 
de próxima variável 
• Response: mensagem de resposta do 
agente para mensagens Get e Set 
• Trap: disparo de evento do agente para 
o gerente 
Essas mensagens são enviadas pelo 
protocolo UDP. O gerente SNMP solicita 
informações a agentes SNMP, modifica 
valores e captura respostas desse 
grupo de comandos. Esse número de 
operações do protocolo SNMP foi 
alterado com a evolução do SNMP. A 
Figura 4 mostra o modelo operacional 
SNMP. 
Figura 4 – Modelo operacional SNMP 
Fonte: elaborado com base em Santos, 2015. 
 
12 
4.3 Rmon 
Com a necessidade de gerenciar dispositivos 
e elementos de rede que não possuem 
disponíveis um agente SNMP, o remote 
network monitoring MIB (Rmon) tem atuação 
de modo análogo ao de um analisador de 
rede, na captura de todo o tráfego de rede 
detectado. Um agente Rmon pode usar um 
serviço de log de sistema (syslog) para envio 
de alertas e notificações. O protocolo syslog 
é utilizado na gerência de equipamentos e na 
auditoria de sistemas. Na Figura 5, mostra-se 
a estrutura de um syslog. 
Figura 5 – Estrutura de um sistema de log 
Fonte: elaborado com base em Santos, 2015. 
TEMA 5 – INFORMAÇÕES DE 
GERENCIAMENTO 
As informações de gerenciamento de rede 
têm uma estrutura-padrão com: regras, 
procedimentos, nomenclatura e organização. 
Existem algumas situações em relação à 
coleta dessas informações, como: intervalo 
de tempo de coleta, que tipo de dados 
coletar, como ajustar essas configurações de 
gerência para não acarretar um grande 
tráfego de rede, criar uma estrutura de 
informações de gerenciamento para 
padronizar redes de múltiplos fabricantes, 
com sua nomenclatura, procedimentos de 
acesso e alteração, modelagem das 
informações, classes de dados (endereços 
lógicos, físicos, portas de comunicação, 
endereços de origem). 
 
13 
5.1 Conceito de orientação a objetos 
A orientação dos objetos gerenciados segue 
um padrão: classes, relação entre os objetos, 
operações, métodos, tipos de dados e 
eventos. Os fabricantes de equipamentos de 
rede devem adotar essa padronização para 
uma melhor compreensão e manipulação 
dessas informações de gerenciamento. 
5.2 MIB 
A MIB pode ser imaginada como um banco 
virtual de informações que guarda objetos 
gerenciados cujos valores, coletivamente, 
refletem o estado atual de uma rede. Esses 
valores podem ser consultados e/ou 
definidos por uma entidade gerenciadora por 
meio do envio de mensagens SNMP ao 
agente que está rodando em um dispositivo 
gerenciado em nome da entidade 
gerenciadora. 
Sobre as definições dos objetos de 
gerenciamento de rede, conhecidos como 
objetos MIB, na estrutura de gerenciamento 
de padrão da internet as informações de 
gerenciamento são representadas como uma 
coletânea de objetos gerenciados que, 
juntos, formam esse banco de informações 
virtuais que ora chamamos MIB. 
Um objeto MIB pode ser um contador, tal 
como o número de datagramas IP 
descartados em um roteador por causa de 
erros em cabeçalhos de datagramas IP ou o 
número de erros de detecção de portadora 
em uma placa de interface ethernet; um 
conjunto de informações descritivas, como a 
versão do software que está sendo 
executado em um servidor DNS; informações 
de estado, como se um determinado 
dispositivo está funcionando corretamente; 
ou informações específicas sobre protocolos, 
como um caminho de roteamento até um 
destino. 
Assim, os objetos MIB definem as 
informações de gerenciamento mantidas por 
um dispositivo gerenciado. Objetos MIB 
relacionados são reunidos em módulos MIB 
(Kurose; Ross, 2013). 
5.3 SMI 
A estrutura de informações de gerenciamento 
(do inglês structure of management 
information – SMI), um componente da 
estrutura de gerenciamento de rede cujo 
nome é bastante estranho e não dá nenhuma 
pista quanto à sua funcionalidade, é a 
linguagem usada para definir as informações 
de gerenciamento que residem em uma 
entidade gerenciada de rede. Essa 
14 
linguagem de definição é necessária para 
assegurar que a sintaxe e a semântica dos 
dados de gerenciamento de rede sejam bem 
definidas e não apresentem ambiguidade. 
Note que a SMI não define uma instância 
específica para os dados em uma entidade 
gerenciada de rede, mas a linguagem na 
qual a informação está especificada. 
5.4 ASN.1 
Entre os tipos de dados, nomes de objetos, 
códigos e sintaxe de objetos, a MIB formaliza 
a estrutura, define os padrões de acesso, os 
tipos básicos de dados como: lógico, inteiro, 
texto e nulos. Existem estruturas de 
gerenciamento mais complexas, com tipos 
compostos como: lista ordenada de tipos de 
dados, listas não ordenadas, iterações 
ilimitadas e campos de valores combinados. 
A ASN.1 é uma notação que especifica 
valores e definições de tipos, coleção de 
campos, identificadores, etiquetas, rótulos, 
campos opcionais e omitidos. Essas 
definições permitem a leitura desses dados 
de gerência por programas e isso ajuda na 
especificação e compilação de novos 
objetos, aumentando o acervo de valores 
que são consultadosde forma periódica. 
15 
REFERÊNCIAS 
KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de 
computadores e a internet: uma 
abordagem top-down. Tradução de Daniel 
Vieira. Revisão técnica: Wagner Luiz Zucchi. 
6. ed. São Paulo: Pearson Education do 
Brasil, 2013. 
SANTOS, M. T. Gerência de redes de 
computadores. 2. ed. Rio de Janeiro: RNP; 
ESR, 2015. 
16 
© Luiz Cabalo 
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semper dolor. Lacus non pariatur et dolor. Risus mattis. Eu 
tristique erat a, morbi vel. Tempor quis elit ac maxime et. 
Amet mauris nec voluptatum, habitant tellus dignissim sed 
eros, justo fames. 
Capítulo 1 
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Autoria 
 
Luiz Cabalo et libero laoreet, volutpat elit ac, iaculis ipsum. 
Aenean et efficitur quam. Mauris hendrerit metus in 
volutpat efficitur. Aenean vel odio volutpat, porttitor urna 
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	Prólogo
	Capítulo 1
	Autoria

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