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Vitamina B12 e Transtornos Mentais

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Teresópolis /RJ 
2021 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CAMPUS TERESÓPOLIS 
ÁREA DA SAÚDE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELAÇÃO DA VITAMINA B12 E OS TRANSTORNOS MENTAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alessandra Maria Silva de Jesus do Vale 
Fernanda Arrigoni Gomes 
Mirella Monsour Carneiro 
Renata Helena Martins Barbosa 
 
Teresópolis /RJ 
2021 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CAMPUS TERESÓPOLIS 
ÁREA DA SAÚDE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELAÇÃO DA VITAMINA B12 E OS TRANSTORNOS MENTAIS 
 
 
 
 
 
 
Alessandra Maria Silva de Jesus do Vale 
Fernanda Arrigoni Gomes 
Mirella Monsour Carneiro 
Renata Helena Martins Barbosa 
 
 
 
 
 
Artigo Científico apresentado ao Curso de Graduação em 
Nutrição da Universidade Estácio de Sá como parte dos 
requisitos para aprovação da disciplina de Trabalho de 
Conclusão de Curso em Saúde da disciplina, com 
orientação da Profa. DSc. Roberta Rollemberg Cabral 
Martins
 
 
 
 
 
ALESSANDRA MARIA SILVA DE JESUS DO VALE 
FERNANDA ARRIGONI GOMES 
MIRELLA MONSOUR CARNEIRO 
RENATA HELENA MARTINS BARBOSA 
 
RELAÇÃO DA VITAMINA B12 E OS TRANSTORNOS MENTAIS 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Estácio de Sá como parte dos 
requisitos parcial para obtenção do título de bacharel em nutrição. 
 
Avaliada em ___ / ___/ ___ 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
________________________________________ 
Prof. Me. Mariana Granito Ponte de Oliveira 
 
 
________________________________________ 
Prof. DSc. Roberta Rollemberg Cabral Martins 
 
 
________________________________________ 
Thaysi Rodrigues Pimentel de Andrade 
Esp. em Nutrição Materno Infantil e em Intolerância e Alergias Alimentares 
 
 
 
 
 
 
 
¹ Alunas do curso de graduação em Nutrição da Universidade Estácio de Sá 
² Docente dos cursos de Saúde da Universidade Estácio de Sá 
RELAÇÃO DA VITAMINA B12 E TRANSTORNOS MENTAIS 
 
Alessandra Maria Silva de Jesus do Vale¹ 
Fernanda Arrigoni Gomes¹ 
Mirella Monsour Carneiro¹ 
Renata Helena Martins Barbosa¹ 
Profa. Dra. Roberta Rollemberg Cabral Martins² 
 
 
 
RESUMO 
 
Este trabalho teve como objetivo identificar e relacionar a deficiência da vitamina B12 e os 
transtornos mentais. Foi utilizado o método de pesquisa survery. Para realizá-lo foi feito um 
questionário online através do Formulário Google com o link divulgado nas redes sociais. Foram 
333 participantes e de acordo com os resultados, pôde-se observar que 84,98% apresentam 
ansiedade, sendo a maior parte do sexo feminino, com a idade entre 11 e 74 anos. 63,4% já se 
consultaram com um médico devido ao transtorno, porém apenas em 29,5% dos casos foram 
solicitados exames laboratoriais antes de serem prescritas medicações. 90,4% dos participantes 
acreditam que a alimentação pode interferir negativamente ou positivamente no transtorno mental, 
mas apenas 14,4% buscaram ajuda de um nutricionista. 28,5% já fizeram dosagem de vitamina 
B12 no sangue e a maioria apresentou um resultado abaixo de 300 pg/mL, o que é considerado 
baixo em relação aos estudos existentes que relacionam o nível de vitamina B12 com transtornos 
mentais. 
 
Palavras-chave: nutrientes, saúde mental, alimentação, depressão, ansiedade 
 
ABSTRACT 
 
This study aimed to identify and relate vitamin B12 deficiency and mental disorder. The survery 
research method was used. To conduct an online questionnaire through Google Forms with the link 
posted on social networks. There were 333 participants and according to the results, it could be 
observed that 84.98% have anxiety, most of them female, aged between 11 and 74 years. 63.4% 
have already consulted a doctor due to the disorder, but only in 29.5% of cases laboratory tests 
were requested before medications were prescribed. 90.4% of the participants believe that eating 
can negatively or positively interfere with the mental disorder, but only 14.4% sought help from a 
nutritionist. 28.5% had already taken vitamin D and vitamin B12 in the blood and most had a result 
below 300 pg / mL, which is considered low compared to existing studies that relate the level of 
vitamin B12 with mental disorders. 
 
Key words: nutrients, mental health, diet, depression, anxiety 
 
 
2 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A saúde mental tem sido cada vez mais falada, estudada, respeitada e priorizada. Inclusive 
o mês de setembro chamado de setembro amarelo é dedicado à prevenção ao suicídio que algumas 
vezes é a solução que portadores de transtornos mentais buscam para acabar com a dor que sentem. 
Antigamente havia poucas informações disponíveis sobre o assunto e as pessoas sofriam sem 
procurar ajuda devido ao medo de julgamentos e preconceitos. 
Existem vários tipos de transtornos mentais, como a depressão, ansiedade generalizada, 
bipolaridade, síndrome de burnout, transtorno obsessivo compulsivo e síndrome do pânico. O 
principal profissional capacitado para cuidar desta doença é o médico psiquiatra. Porém um 
cuidado multidisciplinar com médico, psicólogo, educador físico e nutricionista como também a 
prática de ioga e outras terapias alternativas potencializam o tratamento trazendo resultados 
satisfatórios. 
A alimentação é uma parte fundamental para a saúde mental, pois é através dela que os 
macronutrientes que são os carboidratos, lipídeos e proteínas e os micronutrientes que são as 
vitaminas e mineirais são fornecidos para o organismo. O cérebro é um órgão muito exigente, então 
para que ele funcione perfeitamente é preciso que todos os nutrientes sejam ingeridos e absorvidos 
de maneira correta, pois são o combustível do seu bom funcionamento. 
Estudos recentes mostram que a deficiência de certos nutrientes como o triptofano, 
magnésio, ômega 3 e vitaminas do complexo B, em especial a B12 está relacionada com os 
transtornos mentais, pois a vitamina B12 tem uma função importante na formação da bainha de 
mielina que reveste os neurônios. 
Quando a pessoa desconfia que esteja com algum transtorno mental procura um médico e 
geralmente este sem pedir nenhum exame de sangue do paciente, prescreve remédios controlados 
sem saber a origem do problema. Buscam tratar a doença e não o paciente como um todo. Então, 
o presente trabalho teve como objetivo relacionar a deficiência da vitamina B12 com os transtornos 
mentais. 
 
 
 
 
 
3 
 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 OS TRANSTORNOS MENTAIS 
 
Transtornos mentais são descritos como alterações que ocorrem no funcionamento da mente 
prejudicando o desempenho da pessoa na vida como um todo, nos aspectos social, familiar, pessoal, 
nos estudos, no trabalho, na compreensão de si e dos outros, na possibilidade de autocrítica, na 
tolerância aos problemas e na possibilidade de ter prazer na vida em geral. Fatores como estresse, 
genética, nutrição, dentre outros contribuem para o desenvolvimento dos transtornos mentais 
(AMARAL, 2011). 
A Organização Mundial de Saúde (OMS, 2019) traz que o conceito de saúde é bem mais 
abrangente que a simples ausência de doença, trata-se de um completo estado de bem-estar físico, 
mental e social que merece atenção em todas as suas vertentes. Nesse contexto, a saúde mental 
assim como a saúde física, é uma parte integrante e complementar à manutenção das funções 
orgânicas. Sendo assim, a promoção da saúde mental é muito relevante para que o indivíduo tenha 
a capacidade necessária de executar suas habilidades pessoais e profissionais. A OMS dispõe que 
qualidade de vida é um conceito de alcance abrangente, afetado de forma complexa por sua saúde 
física, estado psicológico e nível de independência, por suas relações sociais e relações com as 
características do seu meio ambiente. 
Existem diversos tipos de transtornos mentais e geralmente são caracterizados por uma 
combinação de pensamentos, percepções, emoções e comportamentos anormais, que além de afetar 
a qualidade de vidado indivíduo, também podem afetar as relações com outras pessoas. Entre os 
transtornos mentais, estão a depressão, o transtorno de ansiedade, o transtorno afetivo bipolar, a 
esquizofrenia e outras psicoses, demência, deficiência intelectual e transtornos de 
desenvolvimento, incluindo o autismo (WHO, 2019). 
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS, 2019), os determinantes 
da saúde mental e transtornos mentais incluem não apenas atributos individuais, como a capacidade 
de administrar os pensamentos, as emoções, os comportamentos e as interações com os outros, mas 
também os fatores sociais, culturais, econômicos, políticos e ambientais, como as políticas 
nacionais, a proteção social, padrões de vida, as condições de trabalho e o apoio comunitário. 
Estresse, genética, nutrição, infecções perinatais e exposição a perigos ambientais também são 
4 
 
 
fatores que contribuem para os transtornos mentais. 
Segundo a World Health Organization (WHO) 2019, pessoas com graves problemas de 
saúde mental morrem prematuramente, até duas décadas antes do esperado. A depressão é uma das 
principais causas de incapacidade e o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens de 
15 a 29 anos. De acordo com a ANS, a saúde mental provoca reflexos também na economia, 
constituindo causa de afastamento do trabalho e caracterizando muitas vezes a pessoa como 
incapaz. 
No Brasil, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência (MTE), de 2008 para 2009, o 
número de afastamentos do trabalho por causa de transtornos mentais e comportamentais subiu de 
12.818 para 13.478 (BRASIL, 2020). 
De acordo com o MTE, de 2019 para 2020 houve aumento de 29% na concessão de auxílio-
doença para doenças relacionadas a transtornos mentais e comportamentais. Dentro 
dos transtornos mentais e comportamentais, as doenças que mais afastaram os trabalhadores em 
2019 e 2020 foram depressão, transtorno misto depressivo e ansioso, depressão grave e transtorno 
de ansiedade generalizada (BRASIL, 2021). 
Segundo a OMS (2019), as condições de saúde mental podem ter um grande efeito em todas 
as áreas da vida, como desempenho escolar ou profissional, relacionamento com a família e amigos 
e capacidade de participação na comunidade. Duas das condições de saúde mental mais comuns, 
depressão e ansiedade, custam à economia global US $ 1 trilhão por ano. 
 
2.2 OS TRANSTORNOS MENTAIS E A ALIMENTAÇÃO 
 
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2016), as alegações de 
propriedade funcional e de saúde de um nutriente devem estar baseadas em ensaios clínicos 
conduzidos com metodologia adequada ou em estudos epidemiológicos. Os resultados desses 
estudos devem demonstrar, de forma consistente, a associação entre o alimento ou seu constituinte 
e o efeito benéfico à saúde, com pouca ou nenhuma evidência em contrário. 
A relação entre transtornos mentais, principalmente depressão e ansiedade, e a dieta tem 
sido cada vez mais estudadas. Dependendo dos nutrientes e dos alimentos consumidos, a dieta pode 
ser considerada como fator de risco ou fator de proteção para o desenvolvimento de perturbações 
mentais. Processos inflamatórios, a flora microbiana intestinal, o estresse oxidativo e alterações na 
5 
 
 
plasticidade cerebral são fatores propícios a desempenhar um papel na depressão. Esses mesmos 
fatores são influenciados pela dieta, logo, uma melhoria da alimentação pode melhorar os sintomas 
depressivos (LEITE, 2018). 
Foi feito um estudo na Austrália chamada de SMILES que mostrou que a adesão a um 
padrão dietético mediterrâneo que possui maior ingestão de frutas, vegetais, peixe, grãos integrais 
e baixa ingestão de açúcar e produtos industrializados foi associado a uma probabilidade reduzida 
de depressão e ansiedade (JACKA, 2018). 
Dietas vegetarianas na qual o indivíduo não consome ou restringe produtos de origem 
animal que envolve os ovolactovegetarianos (que não consomem carne, mas comem ovos e 
laticínios), lactovegetarianos (adotam uma alimentação sem carne e sem ovos, mas consomem 
laticínios), os veganos que excluem todos os alimentos de origem animal e quaisquer outros 
produtos, como roupas e cosméticos derivados, estão mais propícios à carência da vitamina B12, e 
consequentemente a desenvolverem problemas relacioandos a transtornos mentais. Pessoas 
vegetarianas tendem a apresentar uma pior saúde mental em comparação com aquelas que 
consomem carne e demais produtos de origem animal (DERAM, 2019). 
A alimentação é considerada uma forma básica de sobrevivência dos seres vivos como um 
todo, por isso desempenha um papel fundamental para o desenvolvimento do organismo humano. 
Dessa forma, a maneira que nos alimentamos, bem como nossas escolhas alimentares, demonstram 
a forma como nos relacionamos com o mundo, e as relações de satisfação que vão sendo 
desenvolvidas desde a época da infância, passando pelos aspectos socioculturais que marcam a 
nossa jornada de vida (MOYER, 2015). 
 O ômega 3 desempenha importante papel nutricional na dieta, além disso, podem ajudar a 
prevenir ou tratar uma grande diversidade de doenças, dentre elas doenças do coração, câncer, 
artrite, depressão, mal de Alzheimer entre outros. São considerados alimentos funcionais, formam 
um grupo de lipídios que desenvolvem funções importantes no organismo, sendo agrupados aos 
fosfolipídios das membranas das células melhorando sua função biológica. Essa melhora acontece 
especialmente na estrutura e na função das células do cérebro (PINTO, 2010). 
 Alimentos ricos em ômega-3 são de suma importância para manutenção dos níveis normais 
de vitamina B12 no organismo. Os ácidos graxos imprescindíveis da família ômega-3 são o alfa-
linolênico, o eicosapentanóico EPA e o docasahexanóico DHA (PIMENTEL; FRANCKI; 
GOLLUCKE, 2005). 
6 
 
 
 Quando uma pessoa fica ansiosa, é liberado através da urina mais magnésio que o normal. 
O magnésio é um mineral essencial para o corpo, ou seja, deve ser obtido através da alimentação. 
Sua deficiência está associada a altos níveis de ansiedade. Ele é responsável por reduzir a ação do 
glutamato que é um neurotransmissor excitatório que em altos níveis gera irritabilidade e ansiedade 
e potencializar a ação do gaba que é um neurotransmissor inibitório que gera relaxamento 
(NAIDOO, 2020). 
Os neurotransmissores também desempenham importante papel na saúde mental. 
Deficiências em substâncias como a serotonina, dopamina e noradrenalina são associadas a quadros 
de doenças mentais como a bipolaridade, transtorno de personalidade, depressão e síndrome do 
pânico. Para a produção adequada desses neurotransmissores é preciso uma ingestão adequada de 
determinadas vitaminas, minerais e aminoácidos. Se o consumo desses nutrientes seja através da 
dieta ou de suplementação, não forem adequados, esses neurotransmissores não conseguem se 
formar corretamente, causando danos no funcionamento cerebral (LEITE, 2018). 
Segundo Leite (2018), o triptofano que é um precursor da serotonia, é um aminoácido 
essencial, ou seja, o organismo não produz, ele é obtido através da dieta em alimentos como o grão-
de-bico, queijo e a banana. Uma dieta rica em triptofano pode ajudar a aumentar o nível de 
serotonina, que é baixo em pessoas que sofrem de doenças como a depressão e a ansiedade. Porém 
o triptofano é um aminoácido pouco abundante nas proteínas. Então, para melhor efeito em relação 
aos transtornos mentais, o ideal é fazer a suplementação em forma de 5-hidroxitriptofano. 
O complexo vitamínico B é um dos mais importantes para a formação de 
neurotransmissores. Essas vitaminas funcionam como cofatores de enzimas essenciais na produção 
e no equilíbrio entre os neurotransmissores. Etapas na formação da serotonina, dopamina e 
noradrenalina são dependentes do folato (vitamina B9), piridoxina (vitamina B6) e cobalamina 
(vitamina B12) (LEITE, 2018). 
Uma dieta hiperproteicade alto valor biológico composta por alimentos como carnes, leites 
e derivados, ovos e peixes principalmente salmão, atum e sardinha contribuem para a quantidade 
adequada de vitamina B12 no organismo (NAIDOO, 2020). 
 
2.3 A VITAMINA B12 
 
Segundo a Tabela de Composição Química dos Alimentos (TACO), 2008, a vitamina B12 
7 
 
 
é um composto que contém cobalto e pertence à família das cobalaminas. Ela pode ser descrita de 
várias formas as mais comuns são a cobalamina, cianocobalamina, hidroxicobalamina e 
metilcobalamina. 
A vitamina B12, é um micronutriente essencial do grupo das vitaminas hidrossolúveis 
encontrada em alimentos de origem animal. Ela é absorvida pelo intestino e sua deficiência pode 
estar relacionada com a baixa ingesta de alimentos de origem animal ou a ausência do fator 
intrínseco que é uma glicoproteína importante para a absorção da vitamina no intestino (FRANCO, 
2008). 
A vitamina B12 é responsável pelo funcionamento adequado de capacidades cognitivas 
como aprendizagem, memória e concentração, sendo fundamental para o desenvolvimento 
intelectual e estado de alerta (CASTRO, 2021). 
A deficiência de vitamina B12 é diagnosticada quando as concentrações estão abaixo de 
200pg/mL. Porém estudos recentes mostram que quando o nível sérico de vitamina B12 está abaixo 
de 350 pg/mL, já há sintomas específicos de deficiência. Para manter o indivíduo sem deficiência 
de vitamina B12 é ideal que esse nível fique acima de 490 pg/mL (PACHOLOK; SALLY, 2017). 
Não é comum a ocorrência de hipervitaminose quando se trata de B12. Em raros casos são 
relatados reações alérgicas. Grande parte é excretada pela bile, sendo reabsorvida na porção distal 
do intestino. A excreção urinária é entre 0 a 0,25 mcg por dia (FRANCO, 2008). 
A cobalamina é encontrada em todo tecido animal, mas o principal órgão que a armazena é 
o fígado seguido dos rins. A ingestão diária recomendada da vitamina B12 de acordo com as DRIs 
(2008) pode ser encontrada na tabela 1 (PAIVA, 2011). 
 
8 
 
 
 
Tabela 1 – Recomendação Nutricional da 
Vitamina B12 
Fonte: Adaptado de Franco, 2008. 
 
 
 
2.4 EFEITOS DA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12 
 
Segundo Paiva (2011), a manifestação comum de deficiência de cobalamina é a anemia 
megaloblástica, cujas hemácias e os glóbulos brancos produzidos pela medula óssea são imaturos 
e maiores que o normal. A baixa concentração da B12 ou má absorção geralmente ocorre em 
gestantes, vegetarianos restritos, idosos, portadores de HIV, gastrite crônica, gastrectomia, doença 
de Crohn, doença celíaca e doente hepática. Pessoas que passaram por uma cirurgia bariátrica 
também devem ter atenção e suplementar a vitamina. 
A deficiência de vitamina B12 pode causar várias doenças neurológicas, incluindo a 
neuropatia periférica, degeneração subaguda combinada da medula espinal, neuropatia óptica e 
disfunção cognitiva, que varia de confusão ligeira a demência e psicose, sendo a anemia perniciosa 
a causa mais comum de deficiência de vitamina B12. Quando a falta de vitamina B12 no organismo 
é grande o cérebro perde sua capacidade de reposição de células neurais e, por consequência, pode 
trazer problemas como o AVC, arteriosclerose paralisia, ataque cardíaco, transtornos mentais e 
9 
 
 
uma série de complicações que podem ser irreversíveis (MARTINS et al., 2017). 
O uso de álcool assim como de algumas drogas como a colchicina utilizada no tratamento 
de gota, contraceptivos orais e neomicina utilizada para tratamento de infecções, são responsáveis 
pela redução da absorção da vitamina B12. Antiácidos utilizados para tratamento de azia e refluxo 
também podem diminuir a biodisponibilidade de B12 presente nos alimentos (PAIVA, 2011). 
As vitaminas do complexo B são de suma importância para homeostase do organismo 
humano, principalmente em relação à saúde mental. A deficiência de vitamina B12 pode apresentar 
sintomas diversos, dentre eles, os psiquiátricos, especialmente transtornos depressivos e de 
ansiedade que são de grande relevância ao estudo apresentado. Infelizmente por falta de 
conhecimento muitas pessoas que sofrem com problemas mentais como estresse, cansaço mental, 
ansiedade e depressão, demência desconhecem a importância da ingestão adequada da vitamina 
B12 (PINTO, 2010). 
A vitamina B12 é necessária para a formação e manutenção da bainha de mielina que 
envolve algumas células nervosas, ela reveste o trato posterior e tem a função de isolar e proteger 
os nervos, além de acelerar os impulsos nervosos. O cérebro necessita da produção de mielina para 
o bom funcionamento do sistema nervoso. Além disso, a mielina é responsável por cobrir as células 
nervosas do cérebro. Com a deficiência de vitamina B12, essa substância não é produzida, o que 
pode causar confusão mental. Diversos fatores podem acarretar transtornos mentais como a 
depessão e a ansiedade, um deles é a deficiência de B12, isso ocorre também pela quebra de 
produção de mielina, que em algumas pessoas se apresenta como depressão (PINTO, 2010). 
Estudos tem demonstrado que estados de ansiedade tem relação com a baixa ingesta ou 
absorção inadequada da vitamina B12. Por isso, suplementar esta vitamina seja por via oral ou 
intramuscular, ajuda como forma de tratamento em quadros ansiosos (PINTO, 2010). 
Entre 10% a 30% de pessoas com mais de 50 anos apresentam menor absorção de B12 e 
isso pode ocorrer devido a gastrite atrófica e hipocloridria (por uso prolongado de omeprazol) que 
reduz a acidez gástrica e também dificulta a absorção. Com a deficiência da B12, os idosos ficam 
mais propensos a demência. Outros sintomas de deficiência da vitamina B12 são formigamento, 
fraqueza generalizada nas pernas, rigidez, fadiga dentre outros que podem ser confundidos com 
outras doenças (STRECK, et al. 2017). 
De acordo com Pacholok e Sally (2017), entre 15% a 40% das pessoas com mais de 60 anos 
apresentam níveis séricos baixos de vitamina B12. A deficiência da cobalamina pode causar uma 
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atrofia cerebral, o que está ligado a danos cognitivos no idoso e a doença de Alzheimer. E pacientes 
já diagnosticados com Alzheimer que apresentam baixos níveis de B12 exibem mais sintomas 
comportamentais e psicológicos de demência do que aqueles com níveis normais. 
O sistema nervoso central é afetado de várias formas quando há falta de vitamina B12, 
como por exemplo, nas células neurais do cérebro que controlam o modo de sentir, pensar e agir. 
A falta desta vitamina, pode provocar alguns transtornos mentais severos como paranóia, transtorno 
bipolar, depressão, demência e outros que são semelhantes a esquizofrenia (PACHOLOK; SALLY, 
2017). 
Em caso de deficiência, a vitamina B12 deve ser suplementada. Algumas são as formas de 
reposição, como a via parenteral que tem uma rápida absorção e melhor adesão é recomendada 
para pacientes com dificuldas de absorção gastrointestinal como pessoas com anemia perniciosa, 
cirurgia bariátrica, gastrectomia, doença de Crohn, doença celíaca. Ela também é preferida em 
pacientes com anemia sintomática, sintomas neurológicos ou neuropsiquiátricos, em crianças, 
idosos e em gestantes. Estudos mostraram que a via oral é igualmente efetiva na correção da anemia 
e de sintomas neurológicos em pacientes com boa adesão, porém tem custo mais elevado. Pode ser 
usada naqueles pacientes assintomáticos com deficiência leve a moderada (BVS, 2019). 
Dados da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), 2018, mostram que em 
casos Assintomáticos em adultos, é recomendada a suplementação de 1000 mcg de vitamina B12, 
intramuscular, uma vez por semana, até que a deficiência seja corrigida (em geral 6 a 8 semanas). 
Após, para casos com indicação de reposição por toda a vida, uma vez ao mês (cianocobalamina) 
ou uma vez a cada dois meses (hidroxicobalamina). A dose oral de 1000 mcg, uma vez ao dia, é 
igualmente efetiva. Para casos sintomáticos em adultos de deficiência davitamina B12, o indicado 
é suplementar com 1000 mcg de vitamina B12 em dias alternados (dia sim, dia não), por duas 
semanas, seguido de uma vez ao mês (cianocobalamina) ou uma vez a cada dois meses 
(hidroxicobalamina). Para sintomas neuropsiquiátricos é importante valiar a melhora clínica após 
2 a 3 meses de tratamento. Se o paciente referir melhora parcial, considera-se continuar com a 
terapia mensalmente até seis meses após melhora dos sintomas. 
Se a deficiência é permanente como no caso de gastrectomia e dietas veganas, a 
suplementação deve ser seguida por toda a vida. Se a causa da alteração é revertida, pode-se 
interromper o tratamento quando a deficiência for corrigida. Neste caso, é recomendado dosar a 
vitamina B12 em 3 a 12 meses após o término do tratamento (UFRGS, 2018). 
11 
 
 
No Brasil, encontram-se disponível nas drogarias convencionais as formulações 
suplementares de vitamina B12 mostradas na figura 1. É possível manipular a Vitamina B12 em 
forma de metilcobalamina de forma sublingual (SL) em farmácias de manipulação. Segundo 
Tuğba-KARTAL; Cağla-Mutlu (2020), o método SL permite a absorção direta de vitamina B12 
sob a língua, evitando a necessidade da absorção intestinal. Além disso, esse método resulta em 
alta satisfação do paciente, pois não requer visita hospitalar ou na farmácia para aplicação, não é 
doloroso e não resulta a encomodos relacionados à injeção. O nutricionista pode prescrever a 
vitamina B12 na dosagem de até 500mcg, acima desta, apenas o médico pode prescrever para seu 
paciente. 
 
Cianocobalamina + 
tiamina + piridoxina
Citoneurin ® 5000 mcg Drágeas caixa com 30 comprimidos
Cianocobalamina + 
tiamina + piridoxina
Citoneurin ®
5000 mcg + 100 mg 
+ 100 mg
Injetável caixa com 3 ampolas
Cianocobalamina + 
tiamina + piridoxina
Citoneurin ®
1000 mcg + 100 mg 
+ 100 mg
Injetável caixa com 3 ampolas
Cianocobalamina Bedozil ® 5000 mcg Injetável caixa com 10 ampolas
Cianocobalamina Bedozil ® 2500 mcg Injetável caixa com 10 ampolas
Cianocobalamina
Bedozil ® 
500 mcg/ml (amp 
2ml = 1000)
Injetável caixa com 10 ampolas
Hidroxicobalamina Rubranova ® 5000 mcg Injetável com 1 ampola
 Figura 1 – Formulações prontas disponíveis no Brasil 
Fonte: Adaptado de UFRGS, 2018. 
 
O nutricionista exerce papel fundamental na prevenção de doenças através do planejamento 
de uma alimentação equilibrida e bem estruturada que vão contribuir para o bom funcionamento 
do organismo. Esse equilíbrio nutricional vai muito além da prescrição de dietas para emagrecer, 
o nutricionista é responsável por tornar o organismo humano mais saudável, buscando sempre uma 
melhor qualidade de vida e bem-estar com foco em uma alimentação saudável e balanceada, com 
isso prevenindo doenças e ajudando a obter o melhor funcionamento do organismo, consumindo 
todos os nutrientes necessários para manutenção da saúde como um todo (MARCHINI, 2008) 
 
3 METODOLOGIA 
 
A presente pesquisa comparou a quantidade de pessoas que apresentam os transtornos 
mentais, com o nível sérico da vitamina B12 no sangue e também com a quantidade em que foram 
pedidos exames de sangue antes da prescrição de fármacos. A pesquisa foi realizada pelo método 
12 
 
 
survey. Para isso foi utilizado um questionário (apêndice) online através do Google Forms e o link 
foi divulgado nas redes sociais Facebook, Instagram e Whatsapp para que mais pessoas tivessem 
acesso. O formulário ficou disponível de março de 2020 até setembro de 2021. 
No questionário estavam as seguintes perguntas: 
-Sexo (feminino ou masculino) 
-Tem ou já teve alguns dos trantornos seguintes? (ansiedade, depressão, pânico, 
bipolaridade, transtorno obsessivo compulsivo, transtorno de déficit de atenção, outro). 
- Já se consultou com um médico por causa desse transtorno? 
-Caso tenha se consultado, omédico passou alguma medicação? 
-Caso tenha se consultado, o médico solicitou algum exame de sangue? 
-Por causa desse transtorno mental você já se consultou com um nutricionista? 
-Você acredita que a alimentação pode melhorar ou piorar os transtornos mentais? 
-Você já fez dosagem da vitamina B12 no sangue? 
-Se já fez dosagem de B12, qual foi o resultado? 
-Você faz alguma suplementação? Se sim o que utiliza? 
-Você sente vergonha de falar que sofre de transtorno mental? 
-Qual a sua idade? 
-Você faz atividade física? 
- Escreva algo que ache relevante em relação à pesquisa 
- Caso deseje receber o resultado da pesquisa, escreva seu e-mail e número de Whatsapp. 
As análises de dados foram feitas através dos gráficos e respostas gerados pelo próprio 
Google Forms. 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
 Os dados obtidos na pesquisa cujo critério para inclusão foi pessoas que apresentam 
transtornos mentais, são relativos a 333 respondentes que sofrem de diferentes transtornos dos 
quais a maior parte é do sexo femino (90,1%). A faixa etária que mais apresentou algum tipo de 
transtorno mental foi entre 19 e 30 anos (35%) seguida de 31 a 40 anos (25%) como mostra o 
gráfico 1. 
 
13 
 
 
 
Gráfico 1 – Faixa etária dos respondentes com trantorno mental 
Fonte: Própria autororia, 2021. 
 
Observou-se que 63,4% dos participantes se consultaram com um médico devido seu 
transtorno mental e desses, 70,5% responderam que o médico prescreveu uma medicação. Porém 
em apenas 29,2% dos casos foi pedido um exame bioquímico antes da pescrição do medicamento. 
O gráfico 2 mostra a quantidade de participantes que apresenta cada tipo de transtorno, 
sendo que o participante podia assinalar mais de um. 
 
2%
35%
25%
20%
14%
4%
11 a 18 anos 19 a 30 anos 31 a 40 anos 41 a 50 anos 51 a 60 anos 61 a 74 anos
14 
 
 
 
Gráfico 2 – Tipos de transtornos apresentados pelos participantes 
Fonte: Própria autororia, 2021. 
 
 
A maioria dos respondentes (84,98%) mencionou ter tanstorno de ansiedade. Os 12 
participantes que mencionaram ter outros tipos de transtornos citaram síndrome de burnout, 
transtorno afetivo sazonal, autismo leve, mudança de humor, TPM severa e alucinação. 
Amorim (2000) descreve um estudo feito com 409 participantes sendo 100 de cada país 
(França, Reino Unido, Espanha e Itália) onde também encontrou o transtorno de ansiedade e a 
depressão como os principais transtornos mentais, concordando com o presente trabalho. Contudo, 
a ordem desses dois transtornos foi inversa, onde a depressão foi de 39,4%, transtorno de ansiedade 
generalizada resultando em 25,7% dos casos e fobia social em 10,5%. 
Em relação a alimentação, 90,4% dos participantes acreditam que ela possa ajudar a 
melhorar ou piorar os transtornos mentais, mas apenas 14,5% procuraram a ajuda de um 
nutricionista para adequar sua dieta. Jacka relatou em sua pesquisa que maior adesão a uma dieta 
mediterrânea foi associada a um risco reduzido de 30% para depressão. 
A pesquisa revelou que apenas 28,5% dos participantes já fizeram exame de sangue de 
dosagem de vitamina B12 e a maioria teve o resultado abaixo de 300 pg/mL como aparece no 
gráfico 3. 
 
283
153
93
28
43
28
12
0
50
100
150
200
250
300
Transtorno de
ansiedade
Depressão Síndrome do
pânico
Bipolaridade Transtorno
obsessivo
compulsivo
Transtorno do
déficit de
atenção
Outros
15 
 
 
 
 
 
 
Gráfico 3 - Níveis de vitamina B12 na dosagem sanguínea 
Fonte: Própria autororia, 2021. 
 
 
Segundo Penninx et al. (2000) pessoas depressivas apresentam níveis reduzidos de vitamina 
B12, o que pode ser visto na presente pesquisa, já que a maioria dos participantes apresenta níveis 
abaixo de 300pg/mL. Baixos níveis de B12 também estão relacionados a níveis altos de 
homocisteína que é um marcador associado a doenças cardovasculares, mas também está associada 
a doenças psiquiátricas como a demência e a ansiedade. 
 
 
5 CONCLUSÕES 
 
A saúde mental desempenha um papel tão importante quanto a saúde física na vida das 
pessoas, cuidar da saúde mental significa buscar equilíbrio entreo corpo e mente buscando sempre 
melhor qualidade de vida em todos os aspectos. A adoção de hábito de vida saudável, incluindo 
prática de atividades físicas e alimentação saudável influenciam diretamento sobre o sistema 
fisiológico e aos transtornos mentais. 
Os transtornos mentais estão cada vez mais presentes nos dias atuais. O estresse, o mercado 
de trabalho competitivo, cobranças pessoais e externas e a má alimentação são fatores que 
26,4%
30,6%
27,8%
8,3%
2,9%
0,1% 3,9%
Abaixo de 200 pg/mL
Entre 201 e 300 pg/mL
Entre 301 e 400 pg/mL
Entre 401 e 500 pg/mL
Entre 501 e 600 pg/mL
Entre 601 e 700 pg/mL
Acima de 701 pg/mL
16 
 
 
contribuem bastante para essa crescência. É preciso que com o aumento de casos dessas doenças, 
sejam mais estudados o impacto da alimentação na saúde mental do indivíduo. 
Para cuidar da saúde mental, e necessária uma alimentação apropriada com alimentos ricos 
em Triptofano, que auxiliam no melhor funcionamento do humor, ajudando na prevenção da 
depressão, além de alimentos ricos em Magnésio, ômega 3 e vitamina B12 eficazes na diminuição 
dos sintomas da ansiedade e depressão. Uma alimentação adequada e balanceada pode auxiliar na 
matetenção da saúde mental dos indivíduos como um todo. 
Logo, conclui-se que a vitamina B12 é de suma importância para o bom funcionamento do 
cérebro e deveria ser dosada como exame de rotina, especificamente nas pessoas que sofrem de 
transtornos mentais para se necessário fazer a suplementação, uma vez que ela interfere diretamente 
no comportamento do indivíduo. A deficiência de B12 pode provocar doenças mentais severas e 
irreversíveis. Nesse sentido, é importante desenvolver uma conscientização para que o indivíduo 
que sofre de transtornos mentais além de buscar ajuda psicológica, procure ajuda do profissional 
nutricionista que é responsável por tornar o organismo humano mais saudável, buscando sempre 
uma melhor qualidade de vida e bem-estar com foco em uma alimentação saudável e balanceada 
para que este possa avaliar seus nutrientes através do exame de sangue e fazer os ajustes necessários 
para uma melhor alimentação em busca de melhor qualidade de vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
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