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Conteudista: Prof.ª Dra. Ana Paula Oliveira Borges Revisão Textual: Me. Luciano Vieira Francisco Objetivos da Unidade: Compreender a importância do brincar como recurso terapêutico ocupacional; Estudar formas de utilização de atividades lúdicas, expressivas e criativas em ambiente terapêutico; Descrever práticas de terapia ocupacional no contexto escolar. 📄 Material Teórico 📄 Material Complementar 📄 Referências O Uso do Brincar na Terapia Ocupacional Introdução O brincar é a maior ocupação da criança e é considerada uma atividade fundamental, compondo elementos sensoriais, cognitivos, motores, afetivos e sociais. Essa atividade deve ser estudada e explorada pelos profissionais. Dessa forma, esta Unidade tem o objetivo de lhe ajudar a compreender a importância do brincar como recurso terapêutico ocupacional. Estudar formas de utilização de atividades lúdicas, expressivas e criativas em ambiente terapêutico, além de descrever práticas de terapia ocupacional no contexto escolar. Leia atentamente o conteúdo e os materiais complementares desta Unidade. Bom estudo! Página 1 de 3 📄 Material Teórico - MONTESSORI “Brincar é o trabalho da criança” Utilização de Atividades Lúdicas, Expressivas e Criativas como Recursos Terapêuticos Ocupacionais Em 2002, a Associação Americana de terapia ocupacional – American Occupational Therapy Association (Aota) – definiu a atuação do terapeuta ocupacional como facilitador do engajamento em diversas ocupações em diferentes contextos. Essa atuação está alinhada ao conceito de saúde da Organização Mundial de Saúde (OMS), que se direciona à saúde e funcionalidade – e não para a doença. Dentro das áreas de atuação da terapia ocupacional definida pela Aota está o desempenho do brincar. Assim, o papel do brincante, do brincar como ação e como recurso terapêutico têm sido objetos de estudo e interesse dos terapeutas ocupacionais. Figura 1 – O brincar como ocupação humana Fonte: Getty Images #ParaTodosVerem: a imagem mostra quatro crianças de diferentes idades brincando em um quarto. Usam chapéus de aniversário na cabeça. Ao fundo, bandeirinhas e balões estão pendurados nas paredes. Em primeiro plano há uma mesinha de madeira com dois copos e vasilhas com pipoca. Fim da descrição. O brincar é uma atividade essencial para o desenvolvimento infantil. Trata-se de uma atividade espontânea e prazerosa, em que a criança expõe os seus sentimentos, as suas preferências, os seus receios e hábitos, além de estimular a criatividade, autoexpressão, o desenvolvimento da cognição, motricidade, linguagem, autoestima e socialização. Finalmente, considera-se que o brincar é um processo essencial a ser vivido durante a infância, no qual a criança se constitui no mundo e o mundo se constitui para a qual, em uma relação mútua. Importante! Durante o brincar, a criança desenvolve os seus aspectos físicos, psíquicos e as suas relações sociais. Dessa forma, a sua criatividade, memória, imaginação, os seus valores morais, sentimentos e a sua personalidade tendem a se formar. Todos esses aspectos são essenciais ao estímulo de suas potencialidades. As crianças consideram a diversão como principal fator de diferenciação do brincar e não brincar, e isso pode ser percebido pelo interesse e pela motivação em realizar as atividades. A brincadeira prazerosa proporciona, à criança, expressar-se e se desenvolver. A brincadeira pode ocorrer com o uso de brinquedos, mas também por meio de música – como ouvir ou cantar –, atividades da vida diária – como tomar banho, comer –, atividades expressivas – como pintar, colorir, desenhar, conversar – etc., que estimulem a imaginação, o “faz de conta”, engajamento e a satisfação pessoal. A Importância do Brincar no Desenvolvimento Infantil Vídeos O brincar é uma ocupação extremamente importante para a criança, de modo que amplie esse olhar assistindo aos seguintes vídeos. A Importância do Brincar para o Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança A importância do BRINCAR no desenvolvimento infantil | #ComuniA importância do BRINCAR no desenvolvimento infantil | #Comuni…… A importância do brincar para o desenvolvimento e aprendizagemA importância do brincar para o desenvolvimento e aprendizagem…… https://www.youtube.com/watch?v=evkvmkyVrYo https://www.youtube.com/watch?v=tdp4R1xYu3c Assim, o brincar pode ser visto como um comportamento complexo, motivado de forma mais intrínseca que extrínseca. Envolve mais atenção ao processo do que ao produto, além do compromisso ativo de envolvimento. Nesse contexto, a literatura traz que o brincar facilita o desenvolvimento social, intelectual, emocional e as habilidades físicas, proporcionando compreensão cultural, desenvolvendo a flexibilidade cognitiva, adaptação, o aprendizado e a resolução de problemas. A Utilização do Brincar como Recurso Terapêutico na Prática dos Terapeutas Ocupacionais O brincar pode ser utilizado como recurso terapêutico a fim de promover o desenvolvimento de habilidades físicas, cognitivas, emocionais, relacionais e sociais, ou como fim autêntico em si, por ser um elemento essencial da experiência humana. No olhar do brincar como ocupação infantil, é entendido como forma de preparação para que a criança assuma papéis posteriores. Essa ocupação é considerada impulsionadora de capacidades, habilidades, interesses e hábitos de competição e cooperação, condições essas necessárias para a competência na vida adulta. O brincar é a ação básica da criança e um elemento valioso para o terapeuta ocupacional, tendo em vista que um de seus pressupostos básicos é o de que o “fazer” pode exercer um efeito terapêutico sobre aquele que o faz. Esse profissional pode utilizar o brincar em diferentes contextos, sob distintas perspectivas e práticas, e com a população infantil em diversas condições. Na área da saúde, temos forte presença do terapeuta ocupacional atuando com a população infantil nos hospitais, nas unidades básicas de saúde, nos centros de reabilitação, ambulatórios de especialidades, consultórios particulares, entre outros ambientes. Conheça a Brinquedoteca do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Contribua com Doações de Brinquedos Saiba Mais Uma das importantes atuações do terapeuta ocupacional no ambiente hospitalar é promover o acesso à criança hospitalizada, para a oportunidade de ela vivenciar o brincar em um contexto criativo e estimulante. A utilização da brinquedoteca deve estimular e promover o brincar como forma de desenvolvimento de autonomia das crianças. Trata-se de um espaço da criança e para a criança, que preza, em sua concepção, pela valorização da infância como momento a ser vivido em suas potencialidades culturais próprias, com base nas relações que essa estabelece com o contexto em que está inserida. Vídeos Conheça exemplos desse importante espaço assistindo aos vídeos a seguir. Brinquedotecas Hospitalares Conheça a brinquedoteca do Hospital das Clínicas da UFMG e conConheça a brinquedoteca do Hospital das Clínicas da UFMG e con…… BRINQUEDOTECAS HOSPITALARESBRINQUEDOTECAS HOSPITALARES https://www.youtube.com/watch?v=OrYypOxFtiY https://www.youtube.com/watch?v=Bfq7qEIBdbM Figura 2 – Brinquedoteca Fonte: Getty Images #ParaTodosVerem: a imagem mostra uma brinquedoteca. No centro da sala há mesas verdes rodeadas por pu�s e cadeiras coloridas. Nas laterais da sala, estão dispostas algumas prateleiras e com caixotes organizadores. Fim da descrição. Quando o terapeuta ocupacional utiliza o brincar em sua prática profissional, precisa ter clareza da perspectiva que fundamenta a sua intervenção. Uma das perspectivas do uso do brincar enquanto ferramenta terapêutica é a utilização do brinquedo como recurso para a criança manusear o objeto, para chamar a sua atenção, distraí-la ou a motivar. Vários componentes de desempenho podem ser estimulados nessa situação, tais como postura, concentração, coordenação motora, interação com objetoshumanos e não humanos etc. No entanto, tais ações não representam o brincar de fato, pois a criança torna-se um ser passivo quando o brincar é utilizado para se conseguir algo da criança, ou até como forma de recompensa. A intervenção mais atual é focada na habilidade de brincar, sendo utilizada com crianças que apresentam um repertório pobre de habilidades que podem comprometer o seu desempenho. Nessa perspectiva, o brincar é associado às habilidades motoras, psicossociais, à capacidade de escolha, resolução de problemas, criatividade, autoexpressão, cognição etc. Desse modo, o brincar é utilizado de forma a estimular habilidades da criança que, de certa forma, favorecerão também a ação da própria criança ao brincar. Acredita-se que as práticas cotidianas dos terapeutas ocupacionais na área da infância apresentam transformações quanto à utilização do brincar, este que pode ser utilizado como meio para se atingir habilidades, ou utilizado como fim em si, como objetivo principal à promoção do brincar. Portanto, sistematizar e analisar essas práticas pode contribuir para a produção de conhecimento na área e reflexão sobre o brincar na atenção à população infantil. Importante! A criança é o grande potencial a ser explorado para desenvolver a sua capacidade de brincar. Não existe material que por si seja suficiente para o brincar; na verdade, o que faz um “brinquedo” é o jogo do brincante. Procedimentos de Avaliação da Qualidade do Brincar na Prática da Terapia Ocupacional: Um Estudo Exploratório Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE O Faz de Conta e as Brincadeiras Como Estratégia de Intervenção para uma Criança Com Atraso no Desenvolvimento Infantil Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE A Utilização do Brincar nas Práticas de Terapeutas Ocupacionais da Baixada Santista Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Ludicidade: O Jogo e a Brincadeira Leitura Muito interessante esta temática, não é mesmo? Gostaria de saber mais sobre a utilização do brincar pelos terapeutas ocupacionais? Então leia os artigos a seguir. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/7014903/mod_resource/content/1/artigo%20brincar%20TO%20aula%205.pdf https://www.cadernosdeto.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/1957/944 https://www.revistas.usp.br/rto/article/view/59943/87156 A palavra lúdico vem do latim ludus e significa jogo, exercício ou imitação. Dessa forma, o conceito de ludicidade está diretamente relacionado ao jogo, no seu sentido amplo, ou seja, uma atividade dotada de participação voluntária e em que ocorrem diversas expressões de sentimentos. Figura 3 – Atividades lúdicas Fonte: Getty images #ParaTodosVerem: a imagem mostra duas crianças brincando de corda em uma área verde aberta; uma das quais segura a corda enquanto a outra criança a pula. Fim da descrição. Inúmeros estudos têm se dedicado a abordar as contribuições das atividades lúdicas no desenvolvimento humano. A ludicidade apresenta benefícios em todas as fases da vida. Desde a infância, as atividades lúdicas promovem o desenvolvimento da linguagem e das interações sociais; até o envelhecimento, no combate às disfunções advindas do próprio processo de envelhecer ou na presença de doenças, por meio de atividades físicas prazerosas e que promovem o bem-estar geral. As possibilidades de se trabalhar com aspectos lúdicos são inúmeras. O jogo pode estar presente nos diversos espaços, tais como escolas, instituições de educação não formal e empresas; com diversos sujeitos e ser abordado a partir de inúmeros objetivos, tais como instruir, entreter, socializar e/ou movimentar. Importante! Quando mencionamos ludicidade, referimo-nos à palavra “lúdico”, que está relacionada aos jogos, às brincadeiras e ao “faz de conta”. Porém, a ludicidade não é apenas o brincar. Está relacionada à espontaneidade e autonomia das crianças. Na verdade, as crianças não precisam de qualquer brinquedo ou instrução para fazerem algo lúdico. Podemos perceber isso quando elas inventam histórias ou Atividades com fins educacionais e sociais são amplamente utilizadas em instituições educacionais, pois se utilizam desse meio para o desenvolvimento de diversas habilidades motoras, cognitivas e psicossociais. No entanto, a atividade lúdica pode ser trazida de diversas formas no atendimento ocupacional. Na terapia ocupacional, a atividade lúdica pode ser utilizada tanto como método quanto como recurso de intervenção. criam brincadeiras com qualquer objeto. A ludicidade está ligada a essa capacidade e ao prazer associado à qual. Vídeo O Que é Lúdico? Atividades Lúdicas Diversas formas de utilização da ludicidade nas escolas podem contribuir para o aprimoramento do raciocínio na prática clínica do profissional terapeuta ocupacional. Vamos conhecer? O Modelo Lúdico e o Papel do Brincar na Intervenção Terapêutica Ocupacional Reflexões sobre o papel do brincar na vida das crianças com deficiência e formas de intervenção em terapia ocupacional inspiraram a terapeuta ocupacional canadense Francine Ferland a publicar, em 1994, o modelo lúdico, com uma proposta de redescobrir o potencial terapêutico do brincar e de abordar a criança através do brincar, um domínio que lhe é próprio. Por meio de quatro questionamentos a respeito da prática de terapia ocupacional com crianças, Francine Ferland desenvolveu um modelo em terapia ocupacional que pudesse contemplar a ludicidade enquanto abordagem terapêutica. Os questionamentos foram os seguintes: O que é lúdico? - Atividades lúdicasO que é lúdico? - Atividades lúdicas Dispomos de uma abordagem global para a criança em terapia ocupacional? Podemos dizer que a nossa abordagem é centrada na criança? https://www.youtube.com/watch?v=QhD4usMy3T8 Assim, o propósito do modelo lúdico é fazer do brincar um objetivo para o tratamento da terapia ocupacional, desenvolvendo e mantendo uma atitude lúdica na criança. Essa autora propõe enumerar alguns conceitos-chave, que integrados formarão o quadro conceitual do modelo lúdico, vejamos: Quadro 1 – Conceitos do modelo lúdico Brincar Atitude em que o interesse, a espontaneidade e o prazer se encontram. É uma conduta escolhida livremente sem um resultado esperado. Atitude lúdica É caracterizada por prazer, curiosidade, senso de humor e espontaneidade, pela iniciativa e superação de desafios. Ação do brincar Componentes instrumentais que possibilitam a atividade do brincar. Interesse pelo brincar É a atração pelo brincar. Prazer da ação É uma sensação agradável que surge do interesse por determinada atividade. O que devemos privilegiar: a autonomia da criança ou a sua independência? A melhor maneira de trabalhar com os pais é lhes solicitar fazer, em casa, atividades com objetivos terapêuticos? Capacidade de agir Capacidade de realizar a atividade de forma habitual, de adaptar (se necessário) e reagir frente a uma impossibilidade. Autonomia Determinar livremente as regras da ação. Bem-estar Sensação agradável proporcionada pela satisfação das necessidades físicas e ausência de tensões psicológicas. Fonte: Adaptado de ZEN; OMAIRI, 2009, p. 48 O quadro conceitual proposto pelo modelo lúdico coloca o brincar como objetivo da intervenção, ou seja, busca desenvolver o brincar na criança que não brinca. Esse brincar é definido pela interação de três elementos: a atitude, ação e o interesse. A partir dessa interação, o brincar gera o prazer de ação e a capacidade de agir, que levam a criança a desenvolver a autonomia e um sentimento de bem-estar. Figura 4 – Quadro conceitual do modelo lúdico Fonte: Adaptada de ZEN; OMAIRI, 2009, p. 48 #ParaTodosVerem: a imagem mostra um desenho esquemático de um círculo com as palavras “interesse”, “atitude”, “ação” e, ao centro em azul, a palavra “brincar”. Nesse círculo há setas que ligam uma palavra às outras. Abaixo do círculo há uma sequência de duas setas com as frases “prazer da ação e capacidade de agir” e, embaixo, “autonomiae bem-estar”. Fim da descrição. O modelo lúdico busca o potencial da criança a partir da sua atitude lúdica, e alinhada à terapia ocupacional, a prática é centrada na criança e realizada através da atividade própria da infância, o brincar. Esse olhar aborda a criança em sua globalidade – e não somente em suas dificuldades –, propondo uma abordagem positiva da criança, considerando as suas habilidades, dificuldades e adaptações, de acordo com as mais diversas situações. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Modelo Lúdico – Terapia Ocupacional Leitura Modelo Lúdico: Favorecendo o Brincar da Criança com Deficiência Física O quadro conceitual e os instrumentos de avaliação do modelo lúdico são utilizados por terapeutas ocupacionais e por outros profissionais cujo foco de atuação esteja centrado no brincar, para o planejamento terapêutico e para o desenvolvimento da criança com deficiência física. Você gostaria de saber mais sobre essa importante atuação terapêutica? Vídeo https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/sobama/article/view/4965 Práticas de Terapia Ocupacional no Contexto Escolar O terapeuta ocupacional que tem como foco de intervenção as ocupações humanas pode atuar no contexto escolar, seja no ensino regular, seja na perspectiva da educação inclusiva, reunindo as áreas da saúde e educação, objetivando o bem-estar de todos os envolvidos. A escola tem papel fundamental na vida social das crianças. É o lugar de intermediação entre a família e sociedade, colocando a criança em contato com novas regras sociais, novos conhecimentos, inéditas experiências e diferentes convivências. Lugar para aprender a estar com o outro, trocar afetos, ouvir e ser ouvida e sentir-se pertencente ao seu grupo social. A escola é o ambiente no qual o conhecimento é ensinado, promovendo a formação e manipulação de conceitos, assim como a aprendizagem de comportamentos sociais. Modelo lúdico - Terapia OcupacionalModelo lúdico - Terapia Ocupacional https://www.youtube.com/watch?v=u5d7vhBE2Tc Tendo em vista que a escola desempenha papel fundamental para o desenvolvimento da criança, deve proporcionar um espaço onde experiências significativas sejam oferecidas – nesse sentido, vemos a importância do brincar nos contextos educacionais, sob três diferentes perspectivas, conceituadas como recreação: Como promotora de educação e desenvolvimento das crianças que dela fazem parte, a escola tem sido, cada vez mais, espaço de atuação do terapeuta ocupacional. Nesse cenário, as atividades lúdicas se tornam um dos principais aliados para se alcançar o aprendizado criativo, responsável, reflexivo e questionador do próprio contexto em que as crianças vivem. Instrumental: são as atividades lúdicas planejadas para se atingir objetivos curriculares específicos; Lúdica: são as atividades desenvolvidas no espaço físico da escola, mas que não têm relação com o conteúdo curricular, como as brincadeiras que ocorrem durante o recreio, por exemplo; Ilícita: são as atividades que as crianças gostam, mas que são proibidas no contexto da sala de aula, como passar bilhetes e fazer caretas, por exemplo. Vídeos Você conhece o papel do terapeuta ocupacional nas escolas e todos os benefícios dessa importante atuação? Saiba sobre essa prática assistindo aos vídeos a seguir. Encontros de Práticas – Terapia Ocupacional em Contexto Escolar Terapia Ocupacional em Contexto Escolar Encontros de Práticas - Terapia Ocupacional em Contexto EscolarEncontros de Práticas - Terapia Ocupacional em Contexto Escolar Terapia Ocupacional em Contexto Escolar | Dra. Cínthia Ap. Sant'aTerapia Ocupacional em Contexto Escolar | Dra. Cínthia Ap. Sant'a…… https://www.youtube.com/watch?v=XRciGWuwKIc https://www.youtube.com/watch?v=V_xsyROFCnM Terapia Ocupacional no Contexto Escolar O Brincar como Recurso Terapêutico Ocupacional Como discutimos, podemos utilizar o brincar em diferentes contextos, e um deles é inserido na psicomotricidade, esta que vem dos termos “psi” (emoção), “co” (cognição), “motric” (movimento humano) e “idade” (etapas da vida do ser humano). Dessa forma, entende-se que a psicomotricidade é o estudo do movimento, que é realizado pelo sujeito fazendo com que esse se desenvolva de forma integral. É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, intelecto e afeto; está estruturada por três pilares: o querer fazer (emocional), envolvendo o sistema límbico; o poder fazer (motor), envolvendo o sistema reticular; e o saber fazer (cognitivo), envolvendo o córtex cerebral. Terapia ocupacional no contexto escolar - Marcia Valiati | NeuroSaTerapia ocupacional no contexto escolar - Marcia Valiati | NeuroSa…… https://www.youtube.com/watch?v=7iOurUt7_CE A psicomotricidade enfoca vivências que vão além da motricidade. De acordo com a Associação Brasileira de Psicomotricidade (ABP), a psicomotricidade é a concepção de movimento integrado e organizado que se desenvolve por meio das experiências vivenciadas pela pessoa. Essa ação resulta na sua individualidade, linguagem e socialização. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE O estudo da psicomotricidade desperta o interesse de vários profissionais, principalmente das áreas da saúde e educação, uma vez que o trabalho psicomotor auxilia na aprendizagem. Crianças com dificuldades de aprendizagem podem manifestar dificuldades no desenvolvimento psicomotor, tais como dificuldades de controle tônico, no equilíbrio, nas noções do corpo e/ou na coordenação dos movimentos. Site Associação Brasileira de Psicomotricidade Visite o site da ABP e explore essa importante abordagem. https://psicomotricidade.com.br/ A psicomotricidade permite que a criança desenvolva os aspectos motores, cognitivos e afetivos, uma vez que vivencia intensa e emocionalmente a relação com os objetos e com outras pessoas à sua volta, no contexto ambiental em que está inserida. Figura 5 – Psicomotricidade Fonte: Getty Images #ParaTodosVerem: a imagem mostra uma criança em pé, em uma sala e encaixando peças coloridas, formando uma pilha. Sentado no chão, ao seu lado, está um homem que a incentiva na brincadeira. Fim da descrição. Fatores Psicomotores O desenvolvimento psicomotor é um componente essencial do desenvolvimento global da criança e ele depende não somente da maturação do sistema nervoso, como também de todos os demais fatores – motor, cognitivo, social, afetivo, econômico – envolvidos no contexto. Ao longo do desenvolvimento infantil, acompanhamos as diversas fases que vão surgindo em cadeia, desde o controle da cabeça – quando o bebê está de barriga para baixo (chamado de postura em decúbito ventral) –, passando pelo equilíbrio na posição sentada sem apoio, ou quando dá os primeiros passos, ou ainda quando ele começa a segurar no lápis e faz os primeiros rabiscos, entre tantas outras conquistas que são adquiridas. Tudo isso representa o desenvolvimento motor – movimento –, cognitivo – aprendizado de novos conceitos, memória sobre os movimentos aprendidos, atenção, etc. – e emocional – a sensação de prazer ou frustação, a motivação em fazer, a curiosidade que desperta. Tudo isso é desenvolvimento psicomotor e acontece da evolução hierárquica dos fatores psicomotores. Desenvolvemos sete fatores psicomotores que vão surgindo e cujo aprimoramento global é fundamental para uma aprendizagem e ritmo de desenvolvimento típico, vejamos: Quadro 2 – Fatores psicomotores Tonicidade Fenômeno entendido como a tensão fisiológica dos músculos, garantindo os equilíbrios estático e dinâmico, a coordenação e postura em qualquer posição adotada pelo corpo, esteja ele parado ou em movimento. Toda motricidade necessita do suporte da tonicidade. O fator da tonicidade é o “alicerce” fundamental para o desenvolvimento motor. O tônus muscular pode ser hipotônico, ou seja, uma tonicidade ou tensão menor do que a normal, fazendo com que haja aumento da mobilidade, flexibilidade e diminuição do equilíbrio, dapostura e coordenação; ou hipertônico, que representa tonicidade menos extensível, ativa e com desenvolvimento postural mais precoce, de modo que as suas atividades mentais são mais impulsivas, dinâmicas e, por esse fato, são descoordenadas e inadequadas. É por meio do tônus que são transmitidos os sentimentos – alegria, prazer, tristeza, medo e dor – expressos através da postura, das atitudes e do comportamento. Equilíbrio A equilibração envolve um conjunto de ajustamentos posturais antigravitacionais, que darão suporte às respostas motoras do indivíduo nas diferentes tarefas diárias. O desenvolvimento do controle postural estabelece autocontrole nas posturas estáticas e no desenvolvimento de padrões locomotores. Movimento e postura são inseparáveis no que se refere a controle motor. Lateralidade Representa a conscientização integrada e simbolicamente interiorizada dos dois lados do corpo – esquerdo e direito –, o que pressupõe a noção de linha média do corpo. Depende de informações sensoriais e da percepção do corpo no espaço. A partir disso, ocorre a orientação face aos objetos. Esse fator psicomotor possui importante relação com a especialização hemisférica cerebral. A noção de esquerda e direita, estímulo aos lados do corpo, possui importante impacto na formação de noção do corpo no espaço. Noção do corpo – esquema corporal/imagem corporal Compreende a recepção, análise e o armazenamento das informações advindas do corpo, reunidas sob a forma de uma tomada de consciência estruturada. É representada como o “atlas do corpo”, sendo uma verdadeira composição de memória de todas as partes do corpo e de suas experiências. A formação da noção do corpo marca o início da aprendizagem para a criança e será desenvolvida em esquema e imagem corporal. Assim, imagem corporal é a representação mental que fazemos (temos) de nosso corpo; e esquema corporal é a integração da imagem corporal ao conceito de corpo em movimento, nunca se repetindo e ligando-se ao modelo postural do corpo. Organização espaço-temporal As organizações espaciais e temporais estão interligadas, de modo que a estrutura espacial intervém nas relações de localização, orientação, reconhecimento, visuoespacial, conservação da distância, superfície, volume, velocidade, entre outras características, além de ser considerada a base da formulação de muitos conceitos de matemática. A estruturação espaço-temporal intervém nas relações de ordem, duração, processamento, armazenamento e rememoração, que são as bases de inúmeros conceitos linguísticos, sendo a sequência temporal inseparável da espacial nos processos de aprendizagem. Praxia global Está relacionada à possibilidade de controle dos movimentos amplos do corpo. É um movimento intencional, organizado com a obtenção de um fim, de um resultado. Compreende tarefas motoras sequenciais globais. Para o desenvolvimento da praxia global, torna-se necessária a integração de fatores psicomotores como a tonicidade, equilibração, lateralização, noção do corpo e da organização espaço-temporal. Praxia fina Compreende as tarefas motoras sequenciais finas. Essa forma de praxia está relacionada à coordenação dos movimentos dos olhos durante as manipulações de objetos que exigem controle visual, além de ter importante impacto na manutenção da atenção – tão relevante no desenvolvimento da aprendizagem da leitura, escrita e do cálculo, por exemplo. Trata-se da habilidade de acionar os pequenos músculos para a realização de exercícios refinados, tais como recorte, perfuração, colagem, encaixe etc., relacionando-se a essa praxia. Constitui-se em um dos fatores mais importantes da aprendizagem escolar, já que a mão é um órgão de adaptação envolvendo segurar, bater, riscar, cortar, lançar, puxar, empurrar, reconhecer, sentir os objetos e o corpo, por meio da palpação e discriminação tátil. Fonte: Adaptado de TAVARES, 2019; FONSECA, 2012 Figura 6 – Estimulação de fatores psicomotores Fonte: Getty Images #ParaTodosVerem: a imagem mostra uma criança agachada sobre uma plataforma de brinquedo. Há várias dessas plataformas, uma em frente da outra, todas coloridas, e ela deve saltar de uma para outra. Ao seu lado esquerdo há uma mulher, com os membros superiores estendidos próximos a criança, caso ela precise de apoio. Fim da descrição. Esses fatores psicomotores estão estruturados hierarquicamente e acompanham o desenvolvimento da criança. Primeiramente, temos o desenvolvimento do tônus muscular (de 0 a 12 meses de vida) e equilíbrio (de 12 meses a 2 anos de idade). Acima desses pilares temos a lateralização (de 2 a 3 anos), noção de corpo (de 3 a 4 anos) e organização espacial e temporal (de 4 a 5 anos) e no ápice temos a praxia global (de 5 a 6 anos) e fina (de 6 a 7 anos). Embora tenhamos um conceito hierárquico, sabemos que esses fatores psicomotores são aprimorados ao longo de toda a infância. Essa hierarquia também foi amplamente estudada por Lúria, quem os relacionou e distribuiu em três unidades funcionais. Lúria foi um neuropsicólogo russo e que em seus estudos sobre os processos mentais humanos, dividiu o encéfalo em três unidades básicas e funcionais que, conforme as suas pesquisas, são representados como circuitos dinâmicos, autorreguladores, dependentes de uma hierarquização funcional, ocorrendo no desenvolvimento infantil – as três unidades funcionais básicas estão descritas a seguir: Quadro 3 – Fatores psicomotores e unidades funcionais básicas Unidade Definição Fatores psicomotores Primeira unidade Alerta e de atenção Compreende a tonicidade e o equilíbrio, os quais são compostos pelos sistemas reticular, vestibular e proprioceptivo. Segunda unidade Recepção, integração, codificação e processamento sensorial e situacional Abrange lateralidade, noção de corpo e organização espaço-temporal. Unidade Definição Fatores psicomotores Terceira unidade Execução motora, planificação e autorregulação São responsáveis pela praxia global e praxia fina. Fonte: Adaptado de FONSECA, 2008, p. 429 A primeira unidade funcional compreende a tonicidade e o equilíbrio, que são necessários para a criança desenvolver a motricidade, postura e realizar as trocas posturais – rolar, sentar-se, engatinhar, ficar em pé e andar. Essa unidade é responsável pela regulação tônica de alerta e dos estados mentais, tais como atenção, sono, seleção da informação, regulação e ativação, vigilância-tonicidade. Figura 7 – Primeira unidade funcional: alerta e atenção. As áreas encefálicas envolvidas são o tronco encefálico e o cerebelo Fonte: Adaptada de Freepik #ParaTodosVerem: a imagem mostra um desenho do encéfalo colorido, com os nomes das áreas encefálicas. Pintado em bege, representando a primeira unidade funcional, há o tronco encefálico. Fim da descrição. A segunda unidade funcional compreende os seguintes fatores psicomotores: lateralização, noção do corpo (esquema corporal e imagem corporal) e organização espaço-temporal. Esses fatores psicomotores são responsáveis pela recepção, análise e armazenamento da informação, organização espacial e temporal, simbolização esquemática, decodificação e codificação, integração perceptiva e elaboração gnósica. Reconhecer o lado esquerdo-direito, reconhecer as partes de seu corpo, orientação e organização no espaço, ordem, sucessão e ritmo são alguns exemplos dessas aquisições. Figura 8 – Segunda unidade funcional: codificação. As áreas cerebrais envolvidas são o lobo occipital, temporal e parietal Fonte: Adaptada de Freepik #ParaTodosVerem: a imagem mostra um desenho do encéfalo em cinza, azul e bege, com os nomes das áreas encefálicas. Pintada em azul-escuro, representando a segunda unidade funcional, figura a região posterior do cérebro, localizada posteriormente à fissura central do cérebro. Fim da descrição. A terceira unidade funcional apresenta os fatores psicomotores praxia global e praxia fina. São responsáveis pela programação, regulação, pelo sequenciamento como a intenção, planificação motora,elaboração práxica, execução e correção. A praxia global está envolvida com as atividades de grandes grupos musculares e depende da habilidade de equilíbrio e noção do corpo; já a praxia fina diz respeito à coordenação e destreza manual. Figura 9 – Terceira unidade funcional: planificação. A área cerebral envolvida é o lobo frontal Fonte: Adaptado do Freepik; FONSECA, 2008, p. 433 #ParaTodosVerem: a imagem mostra um desenho do encéfalo em cinza, azul e bege, com os nomes das áreas encefálicas. Pintada em azul escuro, representando a terceira unidade funcional, figura a região anterior do cérebro, localizada anteriormente à fissura central do cérebro. Fim da descrição. Alexander Lúria – As Três Unidades Funcionais Vídeos Muito interessante conhecer os fatores psicomotores da psicomotricidade, não é mesmo? Gostaria de saber mais sobre essa temática? Então assista aos vídeos a seguir. ALEXANDER LURIA (2) – AS TRÊS UNIDADES FUNCIONAIS | NEUALEXANDER LURIA (2) – AS TRÊS UNIDADES FUNCIONAIS | NEU…… https://www.youtube.com/watch?v=h2ftUTb098Q Fatores Psicomotores – Psicomotricidade O que são os Fatores Psicomotores? Fatores Psicomotores - PsicomotricidadeFatores Psicomotores - Psicomotricidade https://www.youtube.com/watch?v=FYi_IgeFMTA Psicomotricidade por Idade O que são os Fatores Psicomotores?O que são os Fatores Psicomotores? PSICOMOTRICIDADE POR IDADEPSICOMOTRICIDADE POR IDADE https://www.youtube.com/watch?v=PvoHY4TkhYw https://www.youtube.com/watch?v=WZ-XqeC6MxQ Transtornos Psicomotores Na psicomotricidade, quando não há o desenvolvimento ou estagnações dos fatores psicomotores, denomina-se distúrbio ou transtorno psicomotor. Considera-se que os atrasos na motricidade não se limitam a aspectos físicos, mas envolvem outras áreas, como a cognitiva e afetiva, pois como mencionado, esses processos estão interligados. Esses transtornos psicomotores são distúrbios manifestados no corpo, sem necessariamente haver relação com alterações neurológicas ou orgânicas aparentes. Além disso, estão relacionados com problemas que envolvem o indivíduo em sua totalidade – e por isso geralmente estão associados aos distúrbios afetivos. Os distúrbios psicomotores podem se apresentar através de comportamentos como o jeito desajeitado de andar, aquela criança que iniciou o andar mais tarde ou que cai mais facilmente, além de possuir movimentos mais lentos, desajeitados e/ou inadequados para a faixa etária. Além da coexistência de problemas motores de maior ou menor gravidade, há presença de transtornos na área do ritmo, da atenção, do comportamento, esquema corporal, da orientação espacial e temporal, lateralidade e Importante! Você sabe o que são distúrbios afetivos? São alterações na regulação do humor, comportamento e afeto que vão além das flutuações esperadas em situações do dia a dia. maturação. Esses distúrbios psicomotores são agrupados em instabilidade psicomotora ou hipercinesia, debilidade psicomotora, inibição psicomotora, lateralidade cruzada e imperícia ou apraxia motora. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Características dos Distúrbios Psicomotores Leitura Disfunções Psicomotoras: Uma Revisão Bibliográfica As disfunções psicomotoras estão amplamente presentes na prática clínica do profissional terapeuta ocupacional. Nesse sentido, o artigo a seguir traz uma revisão bibliográfica sobre as disfunções psicomotoras e os vídeos agregam diversas informações importantes. Vamos lá! Vídeos https://www.researchgate.net/publication/359523080_Disfuncoes_psicomotoras_uma_revisao_bibliografica Como Identificar um Transtorno Psicomotor na Criança? 5 Alterações Psicomotoras nas Dificuldades de Leitura CARACTERÍSTICAS DOS DISTÚRBIOS PSICOMOTORESCARACTERÍSTICAS DOS DISTÚRBIOS PSICOMOTORES COMO IDENTIFICAR UM TRANSTORNO PSICOMOTOR NA CRIANCOMO IDENTIFICAR UM TRANSTORNO PSICOMOTOR NA CRIAN…… https://www.youtube.com/watch?v=AuAgujtBNBw https://www.youtube.com/watch?v=DuT4hwr_crM Como podemos perceber, a psicomotricidade é inerente ao desenvolvimento da criança. Dentro da abordagem utilizando os seus conceitos há três campos de atuação, vejamos: 5 Alterações psicomotoras nas di�culdades de leitura5 Alterações psicomotoras nas di�culdades de leitura Educação psicomotora: é geralmente vista dentro do âmbito escolar, principalmente nos segmentos da Educação Infantil e no Ensino Fundamental I, e busca a prevenção de problemas motores, visando ao desenvolvimento global do indivíduo por meio dos movimentos, e mais especificamente evitar distúrbios de aprendizagem. Proporciona ambientes que estimulam as vivências corporais; Reeducação psicomotora: é o atendimento individual ou em pequenos grupos de crianças, adolescentes ou adultos que apresentam dificuldades e/ou atrasos psicomotores. Esses sintomas podem vir acompanhados de distúrbios mentais, orgânicos, psiquiátricos, neurológicos, relacionais e afetivos; https://www.youtube.com/watch?v=3_ggE5yaALk Outro avanço dentro da prática profissional é a presença do psicomotricista. Esse profissional pode atuar com bebês, crianças, adultos e idosos, porém, sempre tendo em mente que para cada público há um alvo de desenvolvimento a ser acertado. Desse modo, o psicomotricista aposta em um trabalho que englobe os aspectos emocionais, cognitivos e motores, a fim de identificar e/ou minimizar as suas deficiências e dificuldades, de modo a estimular o desenvolvimento integral do sujeito. Para isso, deverá identificar as limitações e potencialidades do indivíduo atendido, no que tange aos elementos psicomotores. O que faz um Psicomotricista? Terapia psicomotora: é também realizada com essas diferentes populações, que apresentam grandes perturbações de ordem patológica. Vídeos A psicomotricidade nos amplia o olhar na atuação prática. Saiba mais sobre essa atuação assistindo aos vídeos a seguir. Qual é a Diferença entre Educação e Reeducação Psicomotora? Regulamentação da Profissão Psicomotricista O que faz um PSICOMOTRICISTA?O que faz um PSICOMOTRICISTA? QUAL A DIFERENÇA ENTRE EDUCAÇÃO E REEDUCAÇÃO PSICOMQUAL A DIFERENÇA ENTRE EDUCAÇÃO E REEDUCAÇÃO PSICOM…… https://www.youtube.com/watch?v=AZiGLtj6zD8 https://www.youtube.com/watch?v=978Z4C2d6Kc A partir dessa discussão, percebemos que a psicomotricidade pode utilizar diversos recursos como instrumentos psicomotores – e o brincar é um dos quais. O brincar é um recurso psicomotor acessível, que proporciona leveza ao processo terapêutico – como planejamento personalizado –, oportunizando à criança a superação de eventuais defasagens psicomotoras e/ou educacionais – preventivamente, acrescentando qualidade ao desenvolvimento infantil e facilitando o aprendizado –; porém, precisa estar sempre fundamentado pela psicomotricidade, para que realmente seja um instrumento psicomotor eficaz. O brincar acrescenta qualidade ao desenvolvimento psicomotor porque proporciona exploração de habilidades; aprendizagem prática de conceitos; a oportunidade de escolha, respeitando-se os interesses e ritmos de cada criança. Chegamos ao final desta Unidade, na qual você pôde relacionar conceitos importantes, estudar o brincar como ocupação infantil e importante recurso terapêutico, ampliar os Regulamentação da Pro�ssão PsicomotricistaRegulamentação da Pro�ssão Psicomotricista https://www.youtube.com/watch?v=LF1gNp_7_bA seus conhecimentos sobre psicomotricidade e o papel do terapeuta ocupacional no ambiente escolar. Leia todo o conteúdo, assista aos vídeos sugeridos e busque, nos materiais complementares, ampliar os seus conhecimentos nestas temáticas para que possa se qualificar cada vez mais. Bom estudo! Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros Terapia Ocupacional: Fundamentação e Prática CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia ocupacional: fundamentação e prática. [1. ed.] Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Vamos Brincar?: Como Desenvolver o Bebê com Brincadeiras Diáriasem seu Primeiro Ano de Vida MENDES, F. A. A.; ARAÚJO, L. A. Vamos brincar?: como desenvolver o bebê com brincadeiras diárias em seu primeiro ano de vida. [1. ed.] Barueri: Manole, 2019. Página 2 de 3 📄 Material Complementar Educação Física na Educação Infantil PRIESS, F. G. et al. Educação Física na Educação Infantil. [1. ed.] Porto Alegre: Grupo A, 2021 Vídeos Aspectos Psicomotores 7 Habilidades Psicomotoras Essenciais na Educação Infantil ASPECTOS PSICOMOTORESASPECTOS PSICOMOTORES https://www.youtube.com/watch?v=sVPM1AqU2XI Terapia Ocupacional para as Crianças: Sugestões de Brincadeiras Educativas 7 HABILIDADES PSICOMOTORAS ESSENCIAIS NA EDUCAÇÃO IN7 HABILIDADES PSICOMOTORAS ESSENCIAIS NA EDUCAÇÃO IN…… [Terapia Ocupacional] Para as crianças: sugestões de brincadeiras[Terapia Ocupacional] Para as crianças: sugestões de brincadeiras…… https://www.youtube.com/watch?v=aYUE99y7elI https://www.youtube.com/watch?v=cWE-VCigSyY A Importância do Brincar – Terapia Ocupacional Dislexia e Psicomotricidade A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR | TERAPIA OCUPACIONALA IMPORTÂNCIA DO BRINCAR | TERAPIA OCUPACIONAL https://www.youtube.com/watch?v=QZntdPIIZso Leitura Manual Ilustrado de Atividades Psicomotoras para a Educação Infantil: Prevenindo Dificuldades de Aprendizagem Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE O Brincar e a Psicomotricidade Clique no botão para conferir o conteúdo. Dislexia e PsicomotricidadeDislexia e Psicomotricidade https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/571675 https://www.youtube.com/watch?v=qloE6gCM4y4 ACESSE O Uso da Avaliação do Brincar de Faz de Conta Iniciado Pela Criança (Chippa): uma Revisão de Escopo Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Adaptação Transcultural dos Protocolos de Avaliação do Modelo Lúdico Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE O Brincar para a Criança Com Transtorno do Espectro Autista (TEA): Possibilidade de Intervenção da Terapia Ocupacional Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2022/08/O-BRINCAR-E-A-PSICOMOTRICIDADE-p%C3%A1g-121-a-134.pdf https://www.scielo.br/j/cadbto/a/6DSPzdxPw6zGYwxhLyPf8Xf/?format=pdf&lang=pt https://www.revistas.usp.br/rto/article/view/14026/15844 https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/36473/pdf A Importância da Psicomotricidade e o Brincar como Influência da Aprendizagem na Educação Infantil Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE O Brincar e a Criança com Deficiência Física: a Construção Inicial de uma História em Terapia Ocupacional Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Avaliação do Comportamento Lúdico da Criança com Paralisia Cerebral e da Percepção de Seus Cuidadores Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/10579/4405 https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/227/181 https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/103663/102116 FERLAND, F. O modelo lúdico: o brincar, a criança com deficiência física e a terapia ocupacional. 3. ed. São Paulo: Roca, 2006. FONSECA, V. Manual de observação psicomotora: significação psiconeurológica dos fatores psicomotores. [1. ed.] Rio de janeiro: Wak, 2012. FONSECA, V. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. [1. ed.] Porto Alegre: Grupo A, 2008. GONÇALVES, P. S.; HERNANDEZ, S. S. S.; RONCOLI, R. N. Recreação e lazer. [1. ed.] Porto Alegre: Grupo A, 2018. GRADIM, L. C. C.; FINARDE, T. N.; CARRIJO, D. C. M. Práticas em terapia ocupacional. [1. ed.] Barueri: Manole, 2020. LIMA, C. C. N.; CORTINAZ, T.; NUNES, A. R. Desenvolvimento infantil. [1. ed.] Porto Alegre: Grupo A, 2023. PEREIRA, R. C. Transtorno psicomotor e aprendizagem. 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