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Medicina veterinária - UNIVERSO Doenças causadas por vírus Medicina veterinária - UNIVERSO 1- Bronquite Infecciosa Medicina veterinária - UNIVERSO Histórico - Distribuição cosmopolita - Não é zoonose - Doença viral de caráter agudo e altamente infecciosa - Acomete aves de diversas idades, sexo e finalidades - Mortalidade variável (infecções secundárias, aves muito jovens ou sorotipos com tropismo renal) -1931 – norte EUA – EPIDEMIA!! - 1957 – Minas Gerais Em 1979, o Ministério da Agricultura aprova e licencia a importação e a produção local de vacina viva contra a BI, com amostras H120 e H52, sorotipo Massachusetts, para uso em todo o país. 2014: Balestrin, E. et al.: avaliar a ocorrência de VBI em criações de aves comerciais das regiões sul (235 lotes), centro-oeste (94 lotes) e nordeste (103 lotes) com sinais clínicos de BI -frangos: respiratório e digestivo ++; - matrizes: digestivo ++; respiratório e urinário +. - alta frequência desta doença no Brasil Medicina veterinária - UNIVERSO 1.2- Agente Etiológico - Vírus da ordem Nidovirales - Gênero Coronavirus - RNA fita simples com > 20 sorotipos (controle difícil). - Capsídeo helicoidal com envelope lipídico - Sensível ao éter e compostos de amônia. Medicina veterinária - UNIVERSO 1.2- Agente Etiológico - Projeções na superfície (espículas) que lembram uma “coroa solar”. - Epizootia – propagação rápida Medicina veterinária - UNIVERSO 1.3- Vias de Transmissão - Horizontal - Contato secreções nasais e fezes - ave doente x sadia - Alta morbidade em jovens e adultas - Alta mortalidade em jovens Medicina veterinária - UNIVERSO 1.3- Vias de Transmissão - Grande importância em avicultura devido a alta morbidade e mortalidade VARIÁVEL. - Perdas econômicas relacionadas aos danos devido ao comprometimento respiratório, renal e reprodutor. - Perda peso, queda eclodibilidade, produção e qualidade dos ovos, condenação carcaças, gastos medicamentos, predispor bacterioses e síndrome nefrite-nefrose. BRONQUITE INFECCIOSA • Sinais clínicos (aves jovens) - Dispnéia - Descarga nasal - Lacrimejamento - Edema de barbela - Sinusite - Diarréia - Desidratação - Nefrite, nefrose - Sem complicações bacterianas desaparecimento dos sinais 10-15 dias BRONQUITE INFECCIOSA Quadro respiratório BRONQUITE INFECCIOSA Sinusite BRONQUITE INFECCIOSA • Achados de necropsia - Edema e exudato catarral ou mucoso em traquéia e brônquios - Congestão pulmonar - Inflamação catarral ou fibrinosa dos sacos aéreos - Nefropatia – síndrome nefrite-nefrose Rins aspecto marmóreo e pálido devido aumento cristais urato. BRONQUITE INFECCIOSA Inflamação catarral doa sacos aéreos BRONQUITE INFECCIOSA Inflamação fibrinosa dos sacos aéreos BRONQUITE INFECCIOSA Aumento renal BRONQUITE INFECCIOSA Atrofia renal e depósitos de ácido úrico BRONQUITE INFECCIOSA • Sinais clínicos (aves postura e reprodutoras) - Sinais respiratórios estão ausentes ou pouco evidentes - Queda na produção - Claudicação - Alterações na casca dos ovos - Intensa diarréia BRONQUITE INFECCIOSA Folículos atróficos e hemorrágicos BRONQUITE INFECCIOSA Ovos morfologicamente alterados BRONQUITE INFECCIOSA Morte embrionária BRONQUITE INFECCIOSA • Diagnóstico - Presuntivo - Isolamento viral Inoculação em ovos embrionados Cultivo celular - Sorológico ELISA Soroneutralização Inibição da hemaglutinação AGP ELISA de captura com anticorpos monoclonais BRONQUITE INFECCIOSA • Tratamento • Profilaxia - Em locais infectados evitar circulação de pessoas - Desinfecção É sensível a maioria dos desinfetantes Resistente ao tratamento com substâncias ácidas Termosensíveis - inativação 15 min/56°C - Vacinação Medicina veterinária - UNIVERSO Medicina veterinária - UNIVERSO Medicina veterinária - UNIVERSO Medicina veterinária - UNIVERSO Medicina veterinária - UNIVERSO Medicina veterinária - UNIVERSO Medicina veterinária - UNIVERSO Ovário degenerado apresentando folículos atróficos e hemorrágicos de uma galinha em produção Medicina veterinária - UNIVERSO Medicina veterinária - UNIVERSO -Beaudette 66579 – morte embrionária Connecticut –respiratório Gray e Holte -renal Arkansas –renal e respiratório Medicina veterinária - UNIVERSO 1.5 – Diagnóstico - Isolamento e detecção vírus - Inoculação material (macerado órgãos) suspeito em vos embrionados SPF. - 9-12 dias incubação - Lesões: nanismo, enrolamento, congestão membrana amniótica - Técnicas sorológicas: soro-neutralização, ELISA, PCR. Medicina veterinária - UNIVERSO Comparação de um embrião de galinha normal de 18 dias (à direita) e dois embriões infectados da mesma idade apresentando nanismo Medicina veterinária - UNIVERSO 1.5 – Diagnóstico - Diagnóstico diferencial difícil pois assemelha-se a outras doenças respiratórias. - Diferenciar pela baixa mortalidade e ausência de sintomas nervosos da NC. Medicina veterinária - UNIVERSO 1.6 – Controle e Tratamento - Não existe tratamento específico!! - Apesar de transcorridos mais de 50 anos desde o isolamento e identificação da bronquite, a doença continua a ser um dos principais agravos para a avicultura industrial em várias partes do mundo. - Variabilidade antigênica x diferentes tropismos demonstrados pelas estirpes virais dificultam o diagnóstico e controle da infecção. Medicina veterinária - UNIVERSO 1.6 – Controle - Adoção de medidas básicas de Biosseguridade: Isolamento, higiene, lotes com idade única, controle de trânsito de veículos e pessoas, "all-in-all-out" e vazio sanitário. - Cadastro de controle de vacinas. Medicina veterinária - UNIVERSO 1.6 – Controle - Esquemas de vacinação - Vacinação in ovo - Frangos de corte – vacinação no 1º dia por aspersão, ocular ou nasal. Revacinar na 3ª semana de idade se houver necessidade. Medicina veterinária - UNIVERSO 1.6 – Controle - Vacina de eleição é a viva atenuada (infecção = a natural, confere imunidade a longo prazo, alta proteção). Proteção > completa e duradoura com < número de dose. VÍRUS VIVO ATENUADO AMOSTRA MASSACHUSETTS H-120 água IDADE DE VACINAÇÃO Aves de corte - Uma única vacinação entre 10 e 14 dias de idade. Aves de postura: 1ª dose - 10 a 14 dias. 2ª dose - 16 semanas. Medicina veterinária - UNIVERSO atenuadas Medicina veterinária - UNIVERSO 1.6 – Controle - Via água de bebida, deve-se utilizar um volume de solução vacinal que possa ser consumida no intervalo entre 1 a 2h, uma vez que os coronavírus são muito sensíveis às condições ambientais. Medicina veterinária - UNIVERSO 1.6 – Controle - Frangos de postura durante os períodos de cria e recria (7; 30; 100 e 140 dias) - No Brasil, a vacinação contra o VBIG tem sido feita desde 1980 e o único sorotipo liberado pelos órgãos oficiais é o Massachusetts. Medicina veterinária - UNIVERSO Doenças causadas por vírus -É uma das enfermidades mais comuns nas aves, também conhecida como varíola aviária, caroço, bexiga, pipocas. Medicina veterinária - UNIVERSO 4 - Bouba Aviária Medicina veterinária - UNIVERSO 4.1- Introdução -Afeta aves em geral independente da idade. - Mortalidade 1-90% - Forma diftérica mais agressiva Medicina veterinária - UNIVERSO 4.1- Introdução -Importância econômica -Não tem importância em saúde pública Medicina veterinária - UNIVERSO Medicina veterinária - UNIVERSO - Epiteliotrópico – pele e mucosas Medicina veterinária - UNIVERSO epiderme lesionada vírus replica em células do estrato espinhoso aumento citoplasmático e ruptura fatores quimiotáticos da inflamação aguda vesículas intraepidérmicas- leucócitos e pústulas pústulas crescem, rompem-se liberando exsudato lesões crostosas Balonação – degeneração reticular- mácula-pápula- vesícula-pústula- crosta Na forma diftérica há produção de membranas mucosas fibrinonecróticas extensas. Remoção leva a hemorragia!! Dificultam a ingestão de alimentos e até formações de materiais que obstruem a traqueia e dificulta a respiração. Medicina veterinária - UNIVERSO Medicina veterinária - UNIVERSO Transmissão - Via horizontal – contato direto ou através vetores (moscas, mosquitos e carrapatos). - Ocorre de forma mecânica, quando este tem acesso a soluções de continuidade. - Insetos hematófagos podem transmitir o vírus quando se alimentam em aves infectadas e posteriormente em aves sadias. - Pessoa que faz vacinação pintos Medicina veterinária - UNIVERSO Medicina veterinária - UNIVERSO 4.3 – Transmissão e sinais - Medicina veterinária - UNIVERSO 4.3 – Transmissão e sinais - Medicina veterinária - UNIVERSO 4.3 – Transmissão e sinais - Medicina veterinária - UNIVERSO Medicina veterinária - UNIVERSO Medicina veterinária - UNIVERSO Medicina veterinária - UNIVERSO 4.3 – Transmissão e sinais - Medicina veterinária - UNIVERSO Medicina veterinária - UNIVERSO Medicina veterinária - UNIVERSO 4.5 – Tratamento - Não existe tratamento específico para aves infectadas com poxvírus. -Em aves de companhia pode se realizar um tratamento de suporte, não curativo. - O tratamento consiste em remover as lesões da pele e realizar lavagens com solução de povidine, Iodo ou solução de Lugol iodada, clorexidine. Medicina veterinária - UNIVERSO Medicina veterinária - UNIVERSO 4.5 – Tratamento -No caso da bouba diftérica, devem-se remover as membranas ou placas diftéricas da cavidade oral e aplicar solução de Lugol iodada nas lesões. - No caso de acometimento da região próxima aos olhos, esta pode ser lavada com solução salina 1-2%. THUYA OCCIDENTALIS Medicina veterinária - UNIVERSO Controle -Vacinação e medidas de higiene - Vacina no 1º dia antes da ave entrar em contato com vírus no solo. - Poedeiras e reprodutoras revacinar com 8-10 semanas de idade. - Evitar a proliferação de moscas, mosquitos e piolhos. Medicina veterinária - UNIVERSO Medicina veterinária - UNIVERSO
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