Ideologias Raciais e Imperialismo

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Etapa Ensino Fundamental
Anos Finais
Ideologias Raciais e o Imperialismo na África
8º ANO
Aula 15 – 4º Bimestre
História
(EF08HI24) Reconhecer os principais produtos, utilizados pelos europeus, procedentes do continente africano durante o imperialismo e analisar os impactos sobre as comunidades locais na forma de organização e exploração econômica.
Compreender as ideologias racistas que surgiram no contexto do Imperialismo europeu;
Analisar como essas ideologias foram utilizadas para justificar a dominação, exploração e discriminação de povos colonizados;
Refletir sobre os impactos duradouros dessas ideologias racistas nas dinâmicas sociais e culturais contemporâneas.
Surgimento das ideologias raciais;
Justificativas para a dominação e exploração imperialista;
Impactos do Imperialismo.
Conteúdo
Objetivos
“Tomai o fardo do Homem Branco 
Enviai vossos melhores filhos 
Ide, condenai seus filhos ao exílio Para servirem aos vossos cativos; Para esperar, com chicotes pesados 
O povo agitado e selvagem 
Vossos cativos, tristes povos, 
Metade demônio, metade criança.”
Trecho do poema “O fardo do homem branco”, em: KIPLING, Rudyard. O fardo do homem branco, 1899.
Para começar
https://m.media-amazon.com/images/I/91jGTQm3juL._AC_UF1000,1000_QL80_.jpg 
Qual é a mensagem que o poeta quer transmitir?
Após a leitura do trecho do poema de Rudyard Kipling, responda:
Para começar
Retomada – Darwinismo Social
Pensadores buscavam aplicar a teoria da evolução das espécies na sociedade.
Dessa forma, compreendiam o desenvolvimento das sociedades a partir de qualidades que colocavam uma sociedade em condição de superioridade às outras. 
Foco no conteúdo
Para saber mais, assista ao vídeo ao lado sobre a questão do Darwinismo social:
Duração: 5 minutos e 53 segundos. 
https://youtu.be/1Ewx53AvQeg
Foco no conteúdo
https://youtu.be/1Ewx53AvQeg
Todo mundo escreve!
A partir do que estudamos até o momento, responda:
O Darwinismo Social pode ser definido corretamente como:
a) o estudo da vida biológica em sociedade, como as sociedades das abelhas, das formigas etc.
b) a tentativa de igualar os animais superiores, como os mamíferos, e a sociedade dos homens.
c) o período da atividade intelectual de Charles Darwin em que o naturalista inglês dedicou-se à criação da Sociologia.
d) a transposição da teoria da evolução das espécies e da seleção natural do terreno da ciência natural para a realidade sociocultural.
Na prática
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Correção
O Darwinismo Social pode ser definido corretamente como:
d) a transposição da teoria da evolução das espécies e da seleção natural do campo da ciência natural para a realidade sociocultural.
Todo mundo escreve!
Na prática
https://s2-g1.glbimg.com/FZy1t_LZxwbAtXgP9uTU8HsTEYw=/0x0:1600x1706/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/K/Z/As6WvISpaK1vNDrMBBSQ/projecao-do-numero-de-imigrantes-venezuelanos-no-brasil.png
Impactos nas dinâmicas sociais e culturais contemporâneas
No século XIX, o darwinismo social era considerado uma ciência e serviu até mesmo para justificar a colonização da África e da Ásia. 
Com base nessa e em outras teorias racistas, os líderes europeus acreditavam que tinham o dever de civilizar os demais povos, o que significava levar a eles o “progresso” e os “bons costumes", isto é, seus valores. 
A disseminação destes valores perpetuaram visões distorcidas e preconceituosas sobre os povos dos continentes africano e asiático.
Foco no conteúdo
Todo mundo escreve!
A partir dos seus conhecimentos, vamos analisar a imagem para responder as questões:
Em qual posição o homem branco se encontra nesta imagem?
Qual é a mensagem que esta imagem passa?
Qual ideologia racial podemos relacionar a esta imagem?
Estudo de Ernst Haeckel, biólogo, de 1868
Na prática
https://i.etsystatic.com/32836888/r/il/d02b1e/5076988713/il_fullxfull.5076988713_nalt.jpg
Todo mundo escreve!
Em qual posição o homem branco se encontra nesta imagem?
Resposta esperada: O homem branco, caucasiano, se encontra no topo das demais “raças” humanas.
2. Qual é a mensagem que esta imagem passa?
Resposta esperada: Passa a mensagem de que o homem branco é superior as outras “raças”.
3. Qual ideologia racial podemos relacionar a esta imagem?
Resposta esperada: Darwinismo Social
Correção
Na prática
Impactos nas dinâmicas sociais e culturais na África e na Ásia
Devemos lembrar que não existem raças humanas dos pontos de vista genético ou biológico. 
Porém, o conceito de raça é uma construção social, advindo daí o próprio racismo, ou, melhor dizendo, a transformação de uma diferença em desigualdade.
Foco no conteúdo
Vamos analisar a imagem ao lado para responder às questões:
Como a França foi representada na imagem?
Como é possível afirmar que se trata da França?
Como os marroquinos estão representados na imagem?
A partir do que foi estudado nesta aula e na observação da imagem, o que representa o ouro que a mulher-França distribuiu aos marroquinos?
Le Petit Journal, em 19 de novembro de 1911. Coleção particular
Aplicando
Como a França foi representada na imagem?
R. Ela está representada como uma mulher alta, altiva, que distribui ouro aos marroquinos.
2. Como é possível afirmar que se trata da França?
R. Alguns elementos nos permitem saber disso: o barrete frígio dos revolucionários franceses de 1789 e as cores de sua roupa (as mesmas da bandeira da França).
Correção
Aplicando
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3. Como os marroquinos estão representados na imagem?
R. Eles são mostrados em tamanho menor do que a mulher, fazendo trabalho com um arado de madeira antigo, beijando as roupas da mulher-França ou ainda olhando para ela com enorme admiração.
4. A partir do que foi estudado nesta aula e na observação da imagem, o que representa o ouro que a mulher-França distribuiu aos marroquinos?
R. O ouro representa a civilização que ela estaria distribuindo aos marroquinos.
Correção
Aplicando
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTKMAsFxOUjlOI0z0ETD9-3RyETXTM6asKLqA&usqp=CAU 
Compreendemos como foi o início das ideologias raciais; 
Entendemos quais foram as justificativas para a dominação e exploração imperialista;
Analisamos quais foram os principais impactos do Imperialismo.
O que aprendemos hoje?
Tarefa SP
Localizador: 102607
Professor, para visualizar a tarefa da aula, acesse com seu login: tarefas.cmsp.educacao.sp.gov.br
Clique em “Atividades” e, em seguida, em “Modelos”.
Em “Buscar por”, selecione a opção “Localizador”.
Copie o localizador acima e cole no campo de busca.
Clique em “Procurar”. 
Videotutorial: http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/
17
ANDERSON, Benedict. Nação e Consciência Nacional. São Paulo: Editora Ática. 1989.
BOLSANELLO, M. A.. Darwinismo social, eugenia e racismo "científico": sua repercussão na sociedade e na educação brasileira. Educar em Revista, n. 12, p. 153–165, jan. 1996. 
ENCINA y Pérez de Onraita, Ricardo de la;. Poder y Comunidad. Una sociología del nacionalismo. Pamplona: Pamiela, 2004.
HOBSBAWM, Eric J. Era dos impérios: 1875-1914. São Paulo: Editora Paz e Terra S/A, 2005. 551 p.
HOBSBAWM, Eric. Nações e Nacionalismo desde 1780. Tradução de Maria Célia Paoli e Anna Maria Quirino. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
Referências
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PENA, Sérgio D.J.; BIRCHAL, Telma S. A inexistência biológica versus a existência social de raças humanas: pode a ciência instruir o etos social? Revista USP, São Paulo, n.68, p. 10-21, dezembro/fevereiro 2005-2006. Disponível em: file:///C:/Users/cintia.shintate/Downloads/13479-Texto%20do%20artigo-16453-1-10-20120517.pdf.Acesso em: 16 ago. 2023.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo Paulista: Etapas Educação Infantil e Ensino Fundamental. São Paulo, 2019.
Referências
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo em Ação. Coordenadoria Pedagógica – COPED. São Paulo, 2023.
SILVA, Cintia Rufino Franco da. Francis Galton, Charles Darwin e a eugenia. Revista Hominum, São Paulo, n.09, out. 2012. Disponível em: https://www.revistahominum.com/wp-content/uploads/2020/08/Ed09OUT2012.pdf. Acesso em 16 ago. 2023.
SOARES RANGEL, Pollyanna. Apenas uma questão de cor? As teorias raciais dos séculos XIX e XX. Simbiótica. Revista Eletrônica, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 12–21, 2015. DOI: 10.47456/simbitica.v2i1.10324. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/simbiotica/article/view/10324. Acesso em: 16 ago. 2023.
Referências
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Material 
Digital
 
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