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Macroprolactinomas 250 (20,2) 1.422,9 ± 3.134,7 (108 a 21.200) Microprolactinomas 444 (36) 165,6 ± 255,1 (32 a 525) Idiopática 45 (3,6) 163,9 ± 81,8 (46 a 328) Macroprolactinemia 115 (9,3) 119,5 ± 112,9 (32,5 a 404) Induzida por medicamentos 180 (14,6) 105,1 ± 73,2 (28 a 380) Acromegalia 40 (3,2) 99,3 ± 57,4 (28 a 275) ACNF 82 (6,6) 80,9 ± 54,5 (28 a 490) Hipotireoidismo primário 78 (6,3) 74,6 ± 42,4 (30 a 253) ACNF: adenoma clinicamente não funcionante; PRL: prolactina. Adaptado de Vilar et al., 2008.28 Prolactinomas Em geral, os níveis de PRL estão intimamente relacionados com o tamanho do prolactinoma; nos pacientes com macroprolactinomas (MAC), em geral são > 200 a 250 ng/mℓ, podendo exceder 1.000 ng/mℓ. Nos com microprolactinomas (MIC), geralmente situam-se entre 100 e 200 ng/mℓ, mas, não raramente, podem ser < 100 ng/mℓ e, ocasionalmente, alcançam 500 ng/mℓ ou mais.1,2,22 No EMBH, os valores de PRL em MIC e MAC variaram, respectivamente, de 32 a 525 ng/mℓ (média de 165,6) e 108 a 21.200 (média de 1.422,9).28 No que se refere aos MIC, níveis de PRL < 100 ng/mℓ e > 250 ng/mℓ ocorreram, respectivamente, em 25 e 8% dos casos, enquanto, em 46%, estavam entre 100 e 199 ng/mℓ.28 Em contrapartida, entre os pacientes com MAC, os valores de PRL distribuíram-se da seguinte maneira: entre 100 e 199 ng/mℓ em 14%, entre 200 e 249 ng/mℓ em 21%, entre 250 e 499 ng/mℓ em 30%, e ≥ 500 ng/mℓ em 35%.28 Na série de Pinzone et al.,61 entre 96 homens com prolactinomas, os níveis de PRL variaram de 16 a 385 μg/ℓ (média de 99) em pacientes com MIC e 387 a 67.900 μg/ℓ (média de 1.415) naqueles com MAC. É também importante ressaltar que MAC volumosos podem cursar com níveis de PRL < 200 ng/mℓ ou, até mesmo, valores normais, em razão do chamado efeito gancho.2,62,63 Esse artefato se caracteriza por níveis falsamente baixos de PRL quando se empregam imunoensaios contendo dois sítios, sejam eles imunorradiométricos (IRMA), por quimioluminescência ou enzima- imunoensaios.1,2,62 Nesses ensaios, são utilizados dois anticorpos que formam “complexos sanduíches” com o antígeno (no caso, a PRL), o anticorpo de fase sólida (captura) e o de fase líquida (sinalizador) (Figura 1.7). Quando há níveis muito elevados de PRL, após a ligação da PRL ao anticorpo de captura, o excesso de PRL impede a ligação do segundo anticorpo, o sinalizador, não havendo a formação dos referidos “complexos sanduíches” (Figura 1.8).62 O efeito gancho pode ser “desmascarado” por uma nova dosagem da PRL após diluição do soro a 1:100, quando se observa um aumento alarmante do valor do hormônio.1,2 Em um de nossos pacientes, a PRL inicial era de 155 ng/mℓ (valor de referência de 2,1 a 17,7 ng/mℓ) e elevou-se para 21.500 ng/mℓ após a diluição do soro (Figura 1.9). Em um caso notável, a PRL inicial era normal e atingiu 89.700 ng/mℓ após diluições seriadas do soro!63 Figura 1.7 Representação esquemática de um imunoensaio de dois sítios. A. Ambos os anticorpos de captura e sinalizadores se ligam a locais específicos do antígeno, formando um “sanduíche” e deixando um excesso não ligado de anticorpos de sinalizadores. B. A fase líquida é liberada, deixando apenas “complexos sanduíches”. A quantidade de anticorpo sinalizador é proporcional à concentração do antígeno. (Adaptada de Atchison et al., 1989.)57 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(113).html#bib28 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(113).html#bib1 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(113).html#bib2 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(113).html#bib22 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(113).html#bib28 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(113).html#bib28 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(113).html#bib28 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(113).html#bib61 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(113).html#bib2 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(113).html#bib62 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(113).html#bib63 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(113).html#bib1 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(113).html#bib2 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(113).html#bib62 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Text/chapter01.html#ch1fig7 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Text/chapter01.html#ch1fig8 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(113).html#bib62 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(113).html#bib1 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(113).html#bib2 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Text/chapter01.html#ch1fig9 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(113).html#bib63 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(113).html#bib57 Endocrinologia Clinica - Vilar 6 edicao
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