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• • ° Introdução Prolactinomas respondem por menos de 2% das neoplasias intracranianas, mas são os tumores hipofisários mais comuns (aproximadamente 40% dos casos).1,2 Infertilidade e disfunção gonádica e sexual são, em geral, as características clínicas mais relevantes em ambos os sexos.1,2 Prolactinomas são a principal causa patológica de hiperprolactinemia, embora várias outras etiologias devam ser excluídas antes de se fazer o diagnóstico (Quadro 2.1). Na prática clínica, microprolactinomas (< 1 cm) são mais prevalentes do que macroprolactinomas (≥ 1 cm), e ocorrem mais frequentemente em mulheres do que em homens. Entre os homens, durante muitos anos os sintomas mais importantes são diminuição da libido e/ou disfunção erétil, ambas subestimadas pela maioria dos pacientes; consequentemente, a idade média ao diagnóstico é 10 anos maior em homens do que em mulheres.1–4 Esse atraso no diagnóstico provavelmente explica a maior incidência de macroprolactinomas com defeitos no campo visual e hipopituitarismo como manifestação inicial, em comparação com as mulheres.3 Antes de os agonistas dopaminérgicos (DA) se tornarem disponíveis, a cirurgia e/ou a radioterapia eram a abordagem terapêutica de escolha para os prolactinomas. Hoje em dia, o tratamento dos prolactinomas é basicamente realizado utilizando- se os DA, enquanto a cirurgia (em geral, transesfenoidal), isoladamente ou em combinação com a radioterapia, está limitada a pacientes pouco responsivos ou intolerantes aos DA.1 O correto diagnóstico dos prolactinomas tem importância fundamental para um adequado tratamento. O principal diagnóstico diferencial é com os chamados pseudoprolactinomas, que determinam elevação dos níveis de prolactina (PRL) por compressão da haste hipofisária e, em geral, requerem a cirurgia como terapia.1,2 Neste capítulo, estão resumidos a epidemiologia, a apresentação clínica, o diagnóstico e o tratamento dos prolactinomas. Quadro 2.1 Causas de hiperprolactinemia. Fisiológicas Lactação; gravidez; sono; estresse; coito; atividade física Patológicas Doenças hipotalâmicas Granuloma; doenças infiltrativas (sarcoidose, tuberculose, histiocitose); radiação; cisto da bolsa de Rathke; tumores (craniofaringioma, germinoma, metástases, meningioma etc.) file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(115).html#bib1 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(115).html#bib2 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(115).html#bib1 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(115).html#bib2 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Text/chapter02.html#ch2tab1 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(115).html#bib1 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(115).html#bib4 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(115).html#bib3 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(115).html#bib1 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(115).html#bib1 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(115).html#bib2 Endocrinologia Clinica - Vilar 6 edicao
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