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1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. contrapartida, macroprolactinomas diagnosticados na menopausa devem sempre ser tratados para prevenir o crescimento do tumor.141 Melhora do perfil metabólico poderia eventualmente ser uma indicação adicional do tratamento. Em contrapartida, macroprolactinomas diagnosticados na menopausa devem sempre ser tratados para prevenir o crescimento do tumor.141 Resumo Hiperprolactinemia é o distúrbio neuroendócrino mais comum na prática clínica, e prolactinomas são os tumores hipofisários mais prevalentes (cerca de 40%). Os níveis de prolactina (PRL) podem ser muito úteis na distinção entre pseudoprolactinomas, os quais tipicamente causam discreta elevação da PRL (< 100 ng/mℓ em cerca de 80% dos casos), resultante de compressão da haste hipofisária. Valores > 250 ng/mℓ são muito sugestivos de prolactinomas, e > 500 ng/mℓ, praticamente patognomônicos. Os agonistas dopaminérgicos (DA) representam a opção terapêutica de escolha, mesmo quando houver compressão quiasmática ou prolactinomas gigantes (> 4 cm). Deve-se sempre dar preferência à cabergolina (CAB), visto ser ela muito mais eficaz e mais bem tolerada do que a bromocriptina. Existem evidências de que, nos pacientes bem responsivos, a terapia com DA pode ser descontinuada após um período de tratamento de pelo menos 2 anos, desde que alguns critérios sejam aplicados. Aproximadamente 10 a 15% dos pacientes tratados com CAB podem se mostrar resistentes às doses usuais, o que pode ser manuseado por escalonamento da dose, desde que bem tolerado. Em nossa experiência, doses de CAB > 7 mg/semana não propiciaram vantagens adicionais em termos de normalização da PRL. Em pacientes com prolactinomas agressivos ou malignos, temozolomida pode representar uma abordagem terapêutica válida. Contudo, tendo em conta sua toxicidade, a utilização da temozolomida deve ser apenas considerada após falha dos DA, da cirurgia e da radioterapia no controle do tumor. Referências bibliográficas Gillam MP, Molitch ME, Lombardi G et al. Advances in the treatment of prolactinomas. Endocr Rev. 2006; 27:485-534. Schlechte JA. Clinical practice. Prolactinoma. N Engl J Med. 2003; 349:2035-41. Colao A, Lombardi G. Growth hormone and prolactin excess. Lancet. 1998; 352:1455-61. Cunnah D, Besser M. Management of prolactinomas. Clin Endocrinol (Oxf). 1991; 34:231-5. Ciccarelli A, Daly AF, Beckers A. The epidemiology of prolactinomas. Pituitary. 2006; 8:3-6. Daly AF, Rixhon M, Adam C et al. High prevalence of pituitary adenomas: a cross-sectional study in the province of Liege, Belgium. J Clin Endocrinol Metab. 2006; 91:4769-75. Colao A, Sarno AD, Cappabianca P et al. Gender differences in the prevalence, clinical features and response to cabergoline in hyperprolactinemia. 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