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Endocrinologia Clinica - Vilar 6 edicao_Parte492

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eventualmente, nos pacientes com níveis de TSH entre 4,5 e 10 mUI/ℓ, se há positividade para os anticorpos
antitireoperoxidase, bócio, dislipidemia e/ou presença de sintomas de hipotireoidismo.1,67 O HSC será abordado de modo mais
detalhado no Capítulo 34, Manuseio da Disfunção Tireoidiana Subclínica.
Hipotireoidismo em coronariopatas
O uso de L-tiroxina em hipotireóideos com insuficiência coronariana pode precipitar ou exacerbar angina de peito, infarto
agudo do miocárdio, arritmias ventriculares e insuficiência cardíaca. Por isso, o ideal é iniciar o tratamento com 12,5 ou 25
mg/dia e aumentar a dose a cada 15 a 30 dias. Caso não seja possível utilizar doses terapêuticas de L-T4, em função do
surgimento das complicações mencionadas, submete-se o paciente de início a colocação de stent, angioplastia ou cirurgia de
revascularização e, depois, trata-se o hipotireoidismo.1,2,4
Hipotireoidismo em pacientes com insuficiência adrenal
Nessa situação, deve-se iniciar com a reposição do glicocorticoide.4 Caso contrário, existe o risco do surgimento de uma crise
adrenal.72
Hipotireoidismo causado por amiodarona
Se não for possível a suspensão da amiodarona, a reposição da L-tiroxina precisa ser feita de modo muito criterioso e
cuidadoso, devido ao perigo de agravamento da doença cardíaca de base. Deve-se procurar alcançar o eutireoidismo clínico,
com TSH normal e níveis séricos relativamente normais de T4 livre.2,73
Em quem pesquisar hipotireoidismo?
O hipotireoidismo deve ser investigado em pacientes com sintomas sugestivos ou fatores de risco para a doença (p. ex., idade
> 60 anos, presença de bócio, doenças autoimunes, síndromes de Turner e de Down etc.), bem como em gestantes e indivíduos
com hipercolesterolemia (Quadro 29.12).2–4
Quadro 29.12 Indicações para rastreamento do hipotireoidismo.
Idade acima de 60 anos (sobretudo em mulheres)
Presença de bócio (difuso ou nodular)
História de radioterapia para cabeça e pescoço
História de tireoidectomia ou terapia com 131I
Doença autoimune tireoidiana e extratireoidiana
Gestação
Síndrome de Down
Síndrome de Turner
Hipercolesterolemia
Uso de fármacos (lítio, amiodarona, interferon-α etc.)
Síndrome do eutireóideo doente
Doenças sistêmicas graves (desnutrição importante, sepse, AIDS, cetoacidose diabética, insuficiência cardíaca, uremia,
infarto agudo do miocárdio grave, grandes queimados, neoplasias etc.), bem como cirurgias de grande porte, em geral levam a
alterações na função tireoidiana, caracterizando a síndrome do eutireóideo doente (SED) ou síndrome da doença não
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