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Oftalmopatia de Graves

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Fibrilação atrial 32 a 39 Intolerância ao calor 4 a 63
Taquicardia 28 a 58 Ausência de sintomas 8
Nervosismo 20 a 38
Adaptado de Burch, 2013; Boelaert et al., 2010. 16,17
Oftalmopatia clinicamente evidente ocorre em até 50% dos pacientes com DG. Decorre do espessamento dos músculos
extraoculares (Figura 30.3) e aumento da gordura retrobulbar, o que leva a um incremento da pressão intraorbitária. Como
consequência, podem ocorrer protrusão do globo ocular (proptose ou exoftalmia) e diminuição da drenagem venosa, resultando em
edema periorbital, edema da conjuntiva (quemose) e hiperemia conjuntival (Figura 30.4). As manifestações oculares mais comuns
na DG são a retração palpebral, o olhar fixo ou assustado e o sinal de lid-lag (retardo na descida da pálpebra superior quando o
globo ocular é movido para baixo). Entretanto, elas ocorrem em qualquer forma de tireotoxicose, por serem consequentes à
hiperatividade adrenérgica. Em contrapartida, o achado de edema periorbital e exoftalmia praticamente confirma o diagnóstico de
DG. Além disso, diplopia pode acontecer em 5 a 10% dos pacientes, em razão do comprometimento funcional da musculatura
extrínseca ocular. Oftalmoplegia (Figura 30.5) e ptose palpebral podem, também, ser ocasionalmente observadas. Finalmente, nos
casos graves, pode haver disfunção do nervo óptico (por compressão ou isquemia), defeitos nos campos visuais, distúrbios da visão
em cores e/ou perda da visão (Quadro 30.5). Homens idosos e fumantes apresentam maior risco de desenvolver oftalmopatia
grave.6,7,18,19
Figura 30.2 Típica apresentação da doença de Graves com bócio difuso, proptose e retração palpebral bilaterais.
Figura 30.3 Aspecto característico da oftalmopatia de Graves à tomografia computadorizada, com evidente espessamento da
musculatura retrorbital, sobretudo à esquerda.
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	Endocrinologia Clinica - Vilar 6 edicao

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