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Governança Pública

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Governança e Gestão de Riscos no âmbito da Administração Pública Federal sob a ótica da Secretaria Federal de Controle Interno
Brasília, 21 de novembro de 2019
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IN Conjunta MP/CGU nº 01/2016
Os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal deverão adotar medidas para a sistematização de práticas relacionadas à gestão de riscos, aos controles internos, e à governança (art. 1º)
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Conceitos
Controles Internos da Gestão
Gestão de Riscos
Governança
Comitê de Governança, Riscos e Controles
Disposições Finais
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Órgãos e entidades do Poder Executivo Federal deverão:
Implementar, manter, monitorar e revisar os controles internos da gestão
Ter por base a identificação, a avaliação e o gerenciamento de riscos
Considerar os riscos que se pretende mitigar tendo em vista os objetivos das organizações públicas
Ter controles adequados para mitigar a probabilidade de ocorrência dos riscos, ou o seu impacto nos objetivos organizacionais
Os componentes aplicam-se a todos os níveis, unidades e dependências do órgão ou da entidade pública
IN Conjunta MP/CGU nº 01/2016
Os controles internos da gestão devem:
Ser efetivos e consistentes de acordo com a natureza, complexidade, estrutura e missão do órgão ou da entidade pública
Integrar as atividades, planos, ações, políticas, sistemas, recursos e esforços de todos que trabalhem na organização
Ser implementados como uma série de ações que permeiam as atividades da organização
Considerar os seguintes componentes: ambiente de controle, avaliação de riscos, atividade de controle, informação e comunicação, e monitoramento
Basear-se no gerenciamento de riscos
IN Conjunta MP/CGU nº 01/2016
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devem assegurar que os procedimentos de implementação de controles internos façam parte das práticas de gerenciamento de riscos
podem estabelecer instâncias de 2ª Linha (ou camada) de defesa para supervisão e monitoramento dos controles internos
Os dirigentes máximos
Mapear incertezas
Avaliar probabilidade (causas dos eventos) e impacto (efeitos dos eventos)
Decidir (o que pode incluir aceitar a ocorrência dos eventos e/ou aceitar seus efeitos)
Revisar/monitorar
Gestão de riscos
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Por que gerir riscos na administração pública?
Projetos, iniciativas e controles
Ampliar
Modificar
Descontinuar
Papel da Auditoria Interna
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Fomento
Avaliação
Apropriação do processo de GR da unidade
Apoio/suporte
Comitê de Governança, Riscos e Controles
IN Conjunta MP/CGU nº 01/2016
Composto pelo dirigente máximo e pelos dirigentes das unidades a ele diretamente subordinadas
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Governança - conceituação
Governança no setor público compreende essencialmente os mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade.
Decreto nº 9.203/2017
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Governança
Conjunto eficiente de mecanismos
Ações alinhadas ao interesse público
Governança
Decreto 9.203/2017
Conceito, princípios, diretrizes e mecanismos 
para governança pública;
CIG: Comitê Interministerial de Governança;
Comitês Internos de Governança em cada órgão;
Papel da auditoria interna governamental; e
Programa de Integridade em cada órgão.
(...)
Aprovar manuais e guias
Aprovar recomendações
(...)
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Comitê Interministerial de Governança - CIG
Órgão colegiado para assessoramento da PR
Comitê interno de governança 
I - auxiliar a alta administração;
Titulares:
Casa civil – coordenador 
Economia
Recomendações e resoluções
II - incentivar e promover iniciativas
IV - elaborar manifestação técnica relativa aos temas de sua competência.
III - promover e acompanhar a implementação das medidas, dos mecanismos e das práticas organizacionais de governança definidos pelo CIG em seus manuais e em suas resoluções; e
CGU
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Referenciais
O primeiro Guia visa propiciar segurança e estabilidade na interpretação do Decreto nº 9.203/ 2017 (que dispõe sobre a política de governança da administração pública federal direta, autárquica e fundacional) bem como fornecer diretrizes para execução da política de governança; os de análise ex-ante e ex-post visam melhor direcionamento de ações e avaliação de políticas públicas; e o último possui a finalidade de orientar a elaboração e a aplicação da Análise de Impacto Regulatório no Governo Federal.
Notes view: 15
Referenciais
necessidade de se fortalecer a confiança da sociedade nas instituições públicas 
busca por maior coordenação das iniciativas de aprimoramento institucional
utilidade de se estabelecer patamares mínimos de governança
Notes view: 16
Notes view: 17
Prestação de contas e responsabilidade
Accontability
Transparência
Transparência ativa
Definir formalmente as funções, competências e responsabilidades das estruturas e arranjos institucionais
Acesso público à informações 
Informação completa, objetiva, confiável relevante e acessível
fixação de formas de acompanhamento de resultados
busca de soluções para melhoria do desempenho das organizações
utilização de instrumentos de promoção do processo decisório baseado em evidências, conforme indicado no art. 6º, parágrafo único, do Decreto nº 9.203, de 2017
Estabelecer patamares mínimos de governança 
Notes view: 18
O conjunto de guias práticos de avaliação ex ante e ex post completa o referencial metodológico sobre o processo integrado de avaliação de políticas públicas. 
Foram aprovados pelo CIG como diretrizes de boas práticas. 
Referenciais
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O guia ex-ante inclui os diversos aspectos necessários para a construção de políticas públicas eficazes
Estratégia de implementação
Impacto orçamentário e financeiro
Diagnóstico do problema
Monitoramento, avaliação e controle
Estratégia de confiança e suporte
Desenho e caracterização da política
Para cada um dos elementos, o guia oferece ferramentas, explicações e exemplos.
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Guia analise ex-ante_09022018.pptx
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Objetivos:
Promover maior efetividade aos recursos públicos investidos, excluindo gastos ineficientes e aprimorando a qualidade dos bens e dos serviços públicos de interesse da sociedade. 
Sensibilizar os gestores para a importância do monitoramento e da avaliação de políticas públicas.
Fornecer referências para realização de avaliações de políticas públicas. 
Disseminar abordagens e conceitos de boas práticas.
Padronizar e uniformizar as rotinas de monitoramento e avaliação.
Influenciar as demais esferas governamentais e instituições da sociedade civil.
A análise ex post é instrumento importante para subsidiar a tomada de decisão ao longo da execução da política pública. 
O que aprimorar, como fazer, como melhorar a alocação de recursos entre as diferentes políticas setoriais.
Guia ex-post
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Avaliação de Governança
Ações planejadas são executadas para atingir seus objetivos e resultados de forma transparente?
Avaliação de Resultados
Há variáveis de resultados e de impactos definidas, mensuráveis e disponíveis?
Busca demarcar, na vida dos beneficiários, a diferença atribuída à política de forma inequívoca.
Avaliação de Impacto
 Busca maior efetividade e maior economicidade das políticas. 
Há evidências de que os resultados estão sendo alcançados ao longo do tempo?
Estão alinhados aos planejamentos estabelecidos pela política e pelos instrumentos de planejamento macro e setoriais?
 Processo sistemático de análise baseado em evidências:
Busca avaliar, a partir da definição de um problema regulatório, os possíveis impactos das alternativas disponíveis ao alcance dos objetivos pretendidos para orientar e subsidiar a tomada de decisão (Diretrizes Gerais AIR).
 Estrutura a tomada de decisão baseada em evidências;
 Não regular pode ser a melhor opção;
 Deve fundamentar e orientaro processo decisório e não apenas justificá-lo;
 Informa e qualifica a decisão regulatória, mas NÃO a substitui;
 Não é apenas mais um requisito formal do processo administrativo.
GANHO ESTÁ NO PROCESSO
Análise de Impacto Regulatório
AIR, em muitos casos, torna-se um exercício meramente proforma (“boxticking”, no termo em inglês), priorizando a adequação formal a modelos estáticos e não a qualidade do conteúdo; 
A AIR pode ossificar demasiadamente o processo regulatório, tornando-o mais lento e de mais difícil adaptação a mudanças necessárias, sejam internas, sejam externas às agências; 
AIR tenderá a validar decisões já tomadas (seria uma “conta de chegada”), legitimando uma sistemática de intervenção preferível e previamente escolhida; 
A AIR, apesar de sugerir imparcialidade, não é neutra, pois é conduzida antevendo pontos de tensão políticos, técnicos e de outras ordens; 
No plano organizacional das agências, a elaboração da AIR coloca exigência adicional sobre a burocracia, a qual, se não estiver previamente capacitada para responder à obrigatoriedade de adoção da AIR, pode frustrar sua implementação;
A AIR eleva as barreiras de entrada no processo regulatório, em virtude do grau de sofisticação e exigência técnica que exige, incidindo sobre o lado da demanda da AIR – ou seja, quem a consumirá, externamente às agências (CUNHA, 2018, p. 7-8).
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Os Guias serão utilizados como referencial para as avaliações a serem realizadas pelo CMAG e pelo CMAS.
A CGU, em conjunto com outros órgãos/instituições, realizará avaliações de políticas públicas, cujos resultados serão levados ao conhecimento do CMAP.
A análise ex post, ao incorporar técnicas de gerenciamento, permite acessar os pontos críticos de uma política pública, propondo aprimoramentos ou mesmo dizer se tal política deve ser suspensa ou substituída. 
O monitoramento da implementação das recomendações advindas dessas avaliações será de competência da CGU.
É importante que os auditores se apropriem das diversas abordagens de avaliação contidas nos Guias ex Ante e ex Post, tendo em vista que participarão e conduzirão as avaliações priorizadas pelo CMAP.
Apontamentos:
Deliberação CCCI nº 02/2019: Utilização de guias lançados no âmbito da agenda estratégica do Governo Federal como referência na realização de trabalhos de auditoria. (Aprovada pela Portaria nº 1.944, de 19 de junho de 2019)
Recomenda-se, como boa prática, que as unidades de auditoria interna considerem, no que couber, como referência na realização de trabalhos de auditoria, os seguintes documentos lançados no âmbito da agenda estratégica do Governo Federal:
- Guia da Política de Governança Pública;
- Guia prático de análise ex-ante de avaliação de políticas públicas;
- Guia prático de análise ex-post de avaliação de políticas públicas; e
- Diretrizes Gerais e Guia Orientativo para Elaboração de Análise de Impacto Regulatório.
O primeiro guia acima listado visa propiciar segurança e estabilidade quanto à interpretação do Decreto nº 9.203, de 22 de novembro de 2017 (política de governança da administração pública federal direta, autárquica e fundacional), bem como fornecer diretrizes para execução da política de governança.
Já os guias práticos de análise ex-ante e ex-post visam melhor direcionamento de ações e avaliação de políticas públicas.
Por fim, o último documento supracitado possui a finalidade de orientar a elaboração e a aplicação da Análise de Impacto Regulatório no Governo Federal.
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O aperfeiçoamento da Governança Pública é uma estratégia coordenada de ações em parceria
Política de Governança Pública
PL 9163/2017
 Decreto 9.203/2017
Brasil - OCDE Recomendações, convenções e diretrizes que sinalizam boas práticas internacionais
Aprimoramento da Governança Pública
 
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Decisões baseadas em evidências
Avaliação de Políticas Públicas
Análise de Impacto Regulatório
Antônio Carlos Bezerra Leonel
Secretário Federal de Controle Interno 
Controladoria-Geral da União
+55 (61) 2020-7115
sfcgab@cgu.gov.br
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