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Endocrinologia Clinica - Vilar 6 edicao_Parte639

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Crescimento significativo** do tumor durante o seguimento
Incidentalomas funcionantes
Feocromocitomas
Aldosteronomas
Adenomas secretores de cortisol (sobretudo, pacientes < 50 anos)
*Densidade sem contraste > 10 HU e clareamento do contraste < 50%.**> 1 cm em um período de 3 a 12 meses. TC:
tomografia computadorizada.
História natural
A história natural dos IA ainda não está plenamente estabelecida. Estudos com seguimento a longo prazo sugerem que, em 5
a 20% dos pacientes IA, aumento da massa adrenal > 1 cm ocorre após um período de acompanhamento médio de 4 anos,
independentemente da função adrenal. Eventualmente, pode ser observada redução do IA (em 3 a 4%) ou surgir massa na
glândula contralateral. No entanto, o risco de desenvolvimento de malignidade é baixo (<1/1.000).76–78 Desenvolvimento de
HCSC tem sido descrito em até 12% dos pacientes com IA, após um período de seguimento médio de 3 anos; esse risco seria
mais expressivo em tumores > 3 cm e parece atingir um platô após 3 a 4 anos.79–81 Nos casos de HCSC, normalização
espontânea da função adrenal pode ocasionalmente acontecer, ao passo que progressão para a síndrome de Cushing é rara,
sendo estimada em menos de 1%.82,83 É muito raro o surgimento de hipersecreção de catecolaminas ou de hiperaldosteronismo
durante o seguimento a longo prazo.5,74
Em estudo retrospectivo mais recente, foram avaliados 206 pacientes com IA seguidos por 5 anos ou mais.84 HCSC
desenvolveu-se em 8,3% dos pacientes e em 14,3% daqueles com tumor > 2,4 cm. O risco de eventos cardiovasculares foi
maior nos pacientes que apresentaram HCSC.84
A típica taxa de crescimento do feocromocitoma benigno é de, aproximadamente, 0,5 a 1 cm por ano, enquanto carcinomas
adrenocorticais tipicamente crescem acima de 2 cm por ano.5
Seguimento dos pacientes não operados
Não existe consenso sobre a melhor maneira de seguimento dos IA não submetidos à cirurgia, e diversos protocolos têm sido
sugeridos (Quadro 37.11). Temos nos baseado nas diretrizes da American Association of Clinical Endocrinologists e da
American Association of Endocrine Surgeons (AACE/ AAES), que sugerem reavaliação por imagem após 3 a 6 meses e depois
anualmente por 1 a 2 anos.85 A avaliação hormonal deve ser feita ao diagnóstico e subsequentemente anualmente por 3 a 5 anos,
sobretudo nos tumores > 2,5 a 3 cm.85 Temos feito essa avaliação durante 3 anos, visto que o risco do surgimento de
hipersecreção hormonal é maior nos primeiros 2 anos. Para as massas com aspectos evidentes de benignidade (tamanho ≤ 2 cm
e densidade < 10 HU), temos repetido o exame de imagem apenas uma vez (após 6 a 12 meses), e subsequentes avaliações
bioquímicas e hormonais anualmente, por 2 anos. Tal conduta se justifica, como já mencionado, pelo baixíssimo risco de
crescimento tumoral e surgimento de hipersecreção hormonal durante o seguimento desses casos.
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