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RELATORIO FINAL DE ESTÁGIO NO ENSINO FUNDAMENTAL II 2023

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UNIARAGUAIA 
CURSO DE PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO 
FUNDAMENTAL II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2023 
1 
 
ROBERTA KELLY VIEIRA BRAGA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO 
FUNDAMENTAL II 
 
 
Relatório de estágio apresentado à disciplina de 
Estagio Supervisionado no Ensino Fundamental II, 
do curso de Pedagogia, da UniAraguaia, sob a 
orientação do Prof. Me. Ana Paula de Aguiar Fuzo. 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2023 
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Sumário 
1. Introdução ...................................................................................................................... 3 
2. Fundamentação Teórica ................................................................................................. 4 
2.1. Concepção de Estágio da UniAraguaia ...................................................................... 5 
2.2. O Processo de desenvolvimentos das aprendizagens tendo em vista os componentes 
curriculares: língua portuguesa, matemática, ciências da natureza, história e geografia .. 7 
2.3. Planejamento e planos de aula para o Ensino Fundamental e a especificidades dos 
componentes curriculares: língua portuguesa, matemática, ciências da natureza, história 
 ........................................................................................................................................... 8 
e geografia ......................................................................................................................... 8 
3. Reflexões sobre as regências ....................................................................................... 10 
4. Considerações Finais ................................................................................................... 11 
5. Referências .................................................................................................................. 12 
6. Anexos ......................................................................................................................... 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. Introdução 
 
O estágio supervisionado e a regência são etapas essenciais no percurso 
formativo dos estudantes de Pedagogia. Por meio dessas experiências práticas, os futuros 
pedagogos têm a oportunidade de vivenciar a realidade escolar, aplicar os conhecimentos 
teóricos adquiridos em sala de aula e desenvolver habilidades pedagógicas. Essas 
vivências contribuem para a construção de uma prática pedagógica coerente com os 
desafios atuais, promovendo uma formação integral e reflexiva dos profissionais da 
educação. 
A regência, em particular, representa um momento significativo na trajetória 
acadêmica dos estudantes de Pedagogia. Durante esse período, eles assumem a 
responsabilidade pela condução das atividades pedagógicas em sala de aula, sob a 
orientação e supervisão de um professor experiente. É uma oportunidade de colocar em 
prática os conhecimentos teóricos, experimentar diferentes estratégias de ensino e 
aprendizagem, e refletir sobre a própria atuação como educador. 
Durante a regência, os estudantes vivenciam os desafios e as demandas da prática 
docente, deparando-se com a diversidade de alunos e suas necessidades individuais. Nesse 
contexto, é fundamental criar um ambiente acolhedor e estimulante, estabelecendo uma 
relação de confiança e respeito com os estudantes. A regência vai além da transmissão de 
conteúdos, buscando despertar o interesse pelo conhecimento, estimular o pensamento 
crítico e contribuir para a formação integral dos alunos. 
Além dos desafios relacionados à gestão da sala de aula e ao gerenciamento do 
tempo, os estudantes de Pedagogia enfrentam situações que exigem flexibilidade e 
adaptação aos diferentes estilos de aprendizagem. A regência é um momento de tomar 
decisões, resolver conflitos e buscar soluções criativas para os problemas que surgem no 
cotidiano escolar. Essas experiências contribuem para o desenvolvimento da autonomia e 
da capacidade de enfrentar os desafios da prática docente. 
A regência também proporciona um espaço de autoavaliação e reflexão sobre a 
própria prática. Os estudantes têm a oportunidade de observar seus pontos fortes e fracos, 
identificar o que funciona e o que precisa ser aprimorado, e buscar o aperfeiçoamento 
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contínuo. Através da reflexão, eles podem questionar suas concepções prévias, rever suas 
estratégias pedagógicas e buscar novos caminhos para a melhoria do processo educativo. 
Ao mesmo tempo, a regência contribui para a formação da identidade 
profissional dos futuros pedagogos. É um momento em que eles experimentam diferentes 
abordagens pedagógicas, refletem sobre seus valores e concepções de educação, e 
constroem sua própria forma de atuação como educadores. A regência permite que eles se 
reconheçam como agentes de transformação, capazes de impactar a vida dos alunos e 
contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. 
2. Fundamentação Teórica 
 
Estágio Supervisionado é uma etapa fundamental na formação acadêmica dos 
estudantes de Pedagogia. Trata-se de uma atividade prática realizada em instituições de 
ensino, onde os futuros pedagogos têm a oportunidade de vivenciar a realidade escolar, 
aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula e desenvolver habilidades 
pedagógicas. Neste texto, abordaremos o conceito, a legislação e a importância do Estágio 
Supervisionado no curso de Pedagogia. 
O Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório, previsto na 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no artigo 65, que regulamenta a 
formação de professores no Brasil. Segundo a LDB, o estágio deve ser desenvolvido em 
escolas de educação básica, sob orientação e supervisão de professores da instituição 
formadora e de profissionais da escola onde ocorre o estágio. 
A Lei nº 11.788/2008 também estabelece as diretrizes gerais para a realização de 
estágio no país. Essa legislação define o estágio como uma atividade de aprendizagem 
social, profissional e cultural, que tem como objetivo proporcionar ao estudante a 
experiência prática e o contato com o mundo do trabalho, complementando sua formação 
acadêmica. 
No contexto específico do curso de Pedagogia, o Estágio Supervisionado é de 
suma importância, pois permite que os futuros pedagogos se aproximem da realidade 
escolar, compreendam a dinâmica do ambiente educacional e adquiram vivências práticas 
indispensáveis para o exercício da profissão. 
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Através do estágio, os estudantes têm a oportunidade de observar e compreender 
as práticas pedagógicas em sala de aula, desenvolver habilidades de planejamento e 
organização de atividades educativas, estabelecer relações com alunos, pais e equipe 
escolar, além de refletir sobre as demandas e desafios da educação. 
A vivência prática proporcionada pelo estágio permite aos estudantes a 
integração dos conhecimentos teóricos adquiridos em disciplinas como psicologia da 
educação, didática, sociologia, entre outras, com a realidade educacional. Dessa forma, o 
estágio contribui para a consolidação dos saberes pedagógicos e para o desenvolvimento 
de competências profissionais. 
Além disso, o Estágio Supervisionado também desempenha um papel importante 
na construção da identidade profissional dos futuros pedagogos. Através da vivência 
prática, os estudantes têm a oportunidade de experimentar diferentes práticas educativas, 
refletir sobre seus próprios valores e concepções de educação, e assim, desenvolver uma 
postura crítica e reflexiva em relação à sua atuação como pedagogos. 
Outro aspecto relevante é a possibilidade de estabelecer uma relação de troca e 
aprendizado com os profissionaisda escola e com os alunos. Durante o estágio, os 
estudantes têm a chance de dialogar com os professores supervisores, compartilhar 
experiências, receber orientações e feedbacks, o que contribui para o aprimoramento de 
suas práticas pedagógicas. 
Em resumo, o Estágio Supervisionado é uma etapa fundamental na formação dos 
estudantes de Pedagogia, permitindo a integração entre teoria e prática, o 
desenvolvimento de competências profissionais, a reflexão crítica sobre a atuação docente 
e a construção da identidade profissional. A legislação vigente assegura a importância 
dessa atividade e estabelece diretrizes para sua realização, garantindo que os futuros 
pedagogos estejam preparados para enfrentar os desafios da educação e contribuir de 
forma significativa para a formação das novas gerações. 
2.1. Concepção de Estágio da UniAraguaia 
 
A pesquisa e a prática pedagógica exigem dos acadêmicos uma reflexão sobre 
sua atuação docente, reconhecendo que o fazer pedagógico não se limita a aulas 
expositivas e desprovidas de significado. Nesse sentido, as reflexões promovidas durante 
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o estágio contribuem para a formação docente, considerando as especificidades das 
modalidades da Educação Básica e compreendendo que o espaço da sala de aula reflete a 
atuação política e pedagógica do professor. 
Ao enfatizarmos o estágio realizado pela Universidade Uniaraguaia, 
destacamos a importância de romper com estruturas tradicionais e combater a alienação 
dos sujeitos, promovendo a participação coletiva no espaço público em prol do 
exercício da cidadania e da democracia no contexto da educação. 
No estágio supervisionado da Uniaraguaia, os acadêmicos têm a oportunidade de 
vivenciar a realidade escolar, colocando em prática os conhecimentos teóricos adquiridos 
ao longo do curso de Pedagogia. Por meio de observações, regência de aulas e 
participação em projetos educacionais, eles têm a chance de experimentar diferentes 
abordagens pedagógicas e refletir sobre suas práticas, visando a construção de uma 
atuação docente mais significativa e alinhada aos desafios contemporâneos. 
O estágio na Uniaraguaia também fortalece a pesquisa como elemento 
fundamental na formação docente. Os estudantes são incentivados a investigar a realidade 
educacional, identificar problemas e buscar soluções inovadoras, contribuindo para o 
desenvolvimento da prática pedagógica de forma contextualizada e atualizada. 
Ao promover a integração entre teoria e prática, o estágio na Uniaraguaia busca 
preparar os futuros pedagogos para os desafios da educação atual, considerando as 
demandas sociais, tecnológicas e culturais. Dessa forma, os acadêmicos são encorajados 
a repensar sua atuação docente, buscando abordagens mais participativas, inclusivas e 
críticas, capazes de transformar a realidade educacional e promover uma formação 
integral dos estudantes. 
Em conclusão, o Estágio Supervisionado realizado pela Universidade 
Uniaraguaia proporciona uma experiência enriquecedora aos estudantes de Pedagogia, 
possibilitando a construção de uma prática pedagógica coerente com os desafios atuais. 
Por meio da reflexão, pesquisa e vivência prática, os acadêmicos são preparados para 
atuar de forma comprometida, reflexiva e transformadora no contexto da Educação Básica. 
 
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2.2. O Processo de desenvolvimentos das aprendizagens tendo em vista os 
componentes curriculares: língua portuguesa, matemática, ciências da natureza, 
história e geografia 
 
A apropriação dos conceitos e a aprendizagem dos componentes curriculares são 
fundamentais para o desenvolvimento cognitivo dos estudantes e para a construção de 
uma sociedade crítica e participativa. Nesse contexto, é essencial compreender os 
elementos que norteiam esse processo, considerando as especificidades de cada disciplina, 
tais como língua portuguesa, matemática, ciências da natureza, história e geografia. Este 
texto tem como objetivo explorar esses elementos, embasando-se em referências 
acadêmicas e educacionais. 
Na disciplina de língua portuguesa, a apropriação dos conceitos envolve não 
apenas a aquisição das habilidades básicas de leitura e escrita, mas também o 
desenvolvimento da competência comunicativa. A partir do estudo da gramática, da 
análise linguística e da leitura de textos diversos, os alunos constroem repertórios 
linguísticos mais amplos, aprendem a interpretar e produzir diferentes gêneros textuais, 
além de aprimorarem a expressão oral e escrita. Segundo Almeida (2017) e Koch e Elias 
(2018), é necessário proporcionar aos estudantes experiências significativas de leitura e 
escrita, promovendo a reflexão sobre a língua e sua função social. 
 Já na disciplina de matemática, a aprendizagem dos conceitos envolve o 
desenvolvimento do pensamento lógico, da capacidade de abstração e da resolução de 
problemas. É importante que os estudantes compreendam não apenas os procedimentos e 
algoritmos, mas também a lógica por trás dos conceitos matemáticos, possibilitando a 
aplicação desses conhecimentos em diferentes contextos. De acordo com D'Ambrósio 
(2010) e Smole e Diniz (2018), é necessário oferecer aos alunos desafios matemáticos, 
explorar diferentes estratégias de resolução e incentivar a conexão da matemática com 
outras áreas do conhecimento. 
Nas ciências da natureza, a apropriação dos conceitos envolve a observação, a 
experimentação e a compreensão dos fenômenos naturais. Os alunos devem ser 
incentivados a desenvolver o pensamento científico, a investigar e a formular hipóteses, 
estimulando a curiosidade e o espírito crítico. O ensino dessas disciplinas deve estar 
relacionado com a realidade e com questões ambientais e sociais contemporâneas. 
Segundo Charpak e Lévy (2005) e Brasil (2019), é importante promover o ensino de 
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ciências de forma contextualizada, utilizando metodologias ativas, como experimentos 
práticos e trabalhos em grupo. 
No campo da história e geografia, a aprendizagem dos componentes curriculares 
está intrinsecamente ligada à compreensão do tempo e do espaço. Os alunos devem 
conhecer e interpretar eventos históricos, processos sociais, espaços geográficos e suas 
interações. A leitura de fontes históricas, o estudo de mapas e o trabalho com diferentes 
linguagens são elementos essenciais para a apropriação dos conceitos nessas áreas. 
Conforme Japiassu (2008) e Callai (2015), é fundamental promover o diálogo entre 
passado e presente, explorar as múltiplas perspectivas históricas e geográficas, além de 
estimular o pensamento crítico sobre questões sociais e culturais. 
Em suma, a apropriação dos conceitos e a aprendizagem dos componentes 
curriculares exigem uma abordagem pedagógica que valorize a contextualização, a 
participação ativa dos alunos e a interdisciplinaridade. É fundamental que os educadores 
tenham um olhar sensível às especificidades de cada disciplina, buscando promover 
experiências de aprendizagem significativas e estimuladoras. Além disso, é relevante 
considerar a formação continuada dos professores, o uso de recursos tecnológicos e o 
diálogo com a comunidade escolar como estratégias para potencializar o processo de 
ensino aprendizagem. 
2.3. Planejamento e planos de aula para o Ensino Fundamental e a especificidades 
dos componentes curriculares: língua portuguesa, matemática, ciências da natureza, 
história e geografia 
 
A elaboração do planejamento para o desenvolvimento das aprendizagens, 
levando em consideração os conceitos e especificidades dos componentes curriculares de 
língua portuguesa, matemática, ciências da natureza, história e geografia, é uma etapa 
essencial no processo educacional. Nessa discussão, são apresentados diversos elementos 
que devem ser considerados para garantir uma prática pedagógica eficiente e significativa. 
Em relação à língua portuguesa, é fundamental levar em conta o ensino da leitura 
e escrita,bem como o desenvolvimento da competência comunicativa dos estudantes. O 
planejamento deve contemplar estratégias que promovam a compreensão textual, a 
interpretação crítica, a produção de diferentes gêneros textuais e a reflexão sobre a língua 
e sua função social. Além disso, é importante considerar a diversidade linguística e 
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cultural, garantindo uma educação inclusiva e respeitando as variações linguísticas 
presentes na sociedade. 
 No que diz respeito à matemática, o planejamento deve contemplar a 
compreensão dos conceitos matemáticos, o desenvolvimento do pensamento lógico e a 
resolução de problemas. É necessário selecionar estratégias que permitam aos estudantes 
explorar diferentes estratégias de resolução, estimulando a criatividade e a autonomia. 
Além disso, é relevante promover a conexão entre a matemática e a realidade dos alunos, 
explorando situações-problema contextualizadas e interdisciplinares. 
Na área das ciências da natureza, o planejamento deve considerar a observação, 
a experimentação e a compreensão dos fenômenos naturais. É importante proporcionar 
aos estudantes experiências práticas que estimulem a curiosidade, o pensamento científico 
e a investigação. O uso de metodologias ativas, como experimentos, projetos e pesquisas, 
contribui para uma aprendizagem significativa, permitindo a aplicação dos 
conhecimentos científicos em situações reais e contextualizadas. 
 No campo da história, o planejamento deve envolver o estudo dos eventos 
passados, processos sociais e culturais, buscando desenvolver o pensamento crítico e a 
capacidade de análise dos estudantes. É necessário selecionar conteúdos relevantes, 
promovendo a reflexão sobre múltiplas perspectivas históricas e a conexão com o presente. 
O uso de fontes históricas, debates e atividades que estimulem a pesquisa histórica são 
estratégias que enriquecem o processo de ensino-aprendizagem. 
Quanto à geografia, o planejamento deve considerar o estudo dos espaços 
geográficos, suas características e transformações, promovendo uma compreensão ampla 
do mundo em que vivemos. É relevante abordar temas como sustentabilidade, diversidade 
cultural, globalização e problemas socioambientais. O uso de recursos como mapas, 
imagens, tecnologias e visitas de campo são elementos que enriquecem a aprendizagem e 
permitem uma compreensão mais concreta e contextualizada dos conteúdos. 
Em síntese, o planejamento para o desenvolvimento das aprendizagens nos 
componentes curriculares de língua portuguesa, matemática, ciências da natureza, história 
e geografia deve levar em consideração os elementos mencionados acima. É necessário 
selecionar estratégias pedagógicas que estimulem a participação ativa dos estudantes, a 
interdisciplinaridade, a contextualização e a reflexão crítica. Dessa forma, será possível 
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proporcionar uma educação de qualidade, que valorize a formação integral dos indivíduos 
e contribua para o seu desenvolvimento como cidadãos conscientes e críticos. 
3. Reflexões sobre as regências 
A regência é uma etapa fundamental no processo de formação dos futuros 
pedagogos. Trata-se de um momento em que os estudantes têm a oportunidade de assumir 
a responsabilidade pela condução das atividades pedagógicas em sala de aula, sob a 
supervisão de um professor orientador. É um momento de colocar em prática os 
conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso de Pedagogia, experimentar 
diferentes estratégias de ensino e aprendizagem, e refletir sobre a própria atuação como 
educador. 
A regência proporciona aos estudantes uma imersão na realidade escolar, 
permitindo que eles vivenciem os desafios e as demandas da prática docente. É nesse 
momento que eles têm a oportunidade de lidar com a diversidade de alunos, suas 
necessidades individuais e suas diferentes formas de aprendizagem. Além disso, a 
regência possibilita o desenvolvimento de habilidades como planejamento de aulas, 
organização de conteúdos, criação de atividades e avaliação do processo de ensino 
aprendizagem. 
É importante ressaltar que a regência não se trata apenas de assumir o papel de 
um professor substituto, mas sim de promover uma experiência de aprendizagem 
significativa para os alunos. É um momento de estabelecer uma relação de confiança e 
respeito com os estudantes, criar um ambiente acolhedor e estimulante, e despertar o 
interesse pelo conhecimento. A regência envolve não apenas a transmissão de conteúdos, 
mas também o estímulo ao pensamento crítico, a construção de valores e a formação 
integral dos alunos. 
Ao assumir a regência, os estudantes enfrentam desafios e dificuldades, como 
lidar com a gestão da sala de aula, o gerenciamento do tempo, a adaptação aos diferentes 
estilos de aprendizagem e a resolução de conflitos. Essas experiências contribuem para o 
desenvolvimento da autonomia, da capacidade de tomar decisões e de buscar soluções 
criativas para os problemas que surgem no cotidiano escolar. 
 
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A regência também é um momento de autoavaliação e reflexão sobre a própria 
prática. Os estudantes têm a oportunidade de observar seus pontos fortes e fracos, 
identificar o que funciona e o que precisa ser aprimorado, e buscar o aperfeiçoamento 
contínuo. Através da reflexão, eles podem questionar suas concepções prévias, rever suas 
estratégias pedagógicas e buscar novos caminhos para a melhoria do processo educativo. 
Além disso, a regência contribui para a formação de identidade profissional dos 
futuros pedagogos. É um momento em que eles têm a oportunidade de experimentar 
diferentes abordagens pedagógicas, refletir sobre seus valores e concepções de educação, 
e construir sua própria forma de atuação como educadores. A regência permite que eles 
se reconheçam como agentes de transformação, capazes de impactar a vida dos alunos e 
contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. 
Em conclusão, a regência é um momento de aprendizado e crescimento na 
formação dos futuros pedagogos. Através dessa experiência, eles têm a oportunidade de 
colocar em prática os conhecimentos teóricos adquiridos, enfrentar desafios, refletir sobre 
sua atuação e desenvolver habilidades essenciais para a prática docente. A regência 
contribui para a formação de profissionais comprometidos, reflexivos e capazes de 
promover uma educação de qualidade e transformadora. 
4. Considerações Finais 
Em suma, o estágio supervisionado e a regência representam etapas cruciais na 
formação dos estudantes de Pedagogia. Essas vivências práticas permitem que eles 
integrem teoria e prática, desenvolvam habilidades pedagógicas e reflitam sobre sua 
atuação como educadores. A regência, em especial, proporciona uma experiência 
enriquecedora, permitindo que os estudantes assumam a responsabilidade pela condução 
das atividades pedagógicas em sala de aula. 
Através da regência, os futuros pedagogos enfrentam desafios, aprendem a lidar 
com a diversidade de alunos e a adaptar suas práticas de ensino, desenvolvem habilidades 
de gestão e resolução de conflitos, e constroem sua identidade profissional. Essa 
experiência contribui para uma formação docente mais completa, reflexiva e 
comprometida com os desafios atuais da educação. 
Dessa forma, o estágio supervisionado e a regência desempenham um papel 
fundamental na preparação dos futuros pedagogos, garantindo que estejam capacitados 
para enfrentar os desafios da profissão e contribuir de forma significativa para a formação 
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das novas gerações. É por meio dessas experiências que eles se tornam educadores 
comprometidos, reflexivos e capazes de promover uma educação de qualidade e 
transformadora. 
 
5. Referências 
 
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da 
educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm 
BRASIL. Lei nº 11.788, de 25de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 
2010/2008/lei/l11788.htm 
ALMEIDA (2017). Apropriação de Conhecimento na Língua Portuguesa. São Paulo: 
Editora Contexto. 
AMBRÓSIO, D. (2010). Da Educação Matemática à Prática. Campinas: Papirus. 
BRASIL. Ministério da Educação. (2019). Base Nacional Comum Curricular (BNCC): 
educação é a base. Brasília: MEC. 
CALLAI, H. C. (2015). Geografia escolar: teorias e práticas. Curitiba: Editora UFPR. 
CHARPAK, G., & Lévy, C. (2005). A Aventura das Ciências: Da Física Quântica à 
Exploração Espacial. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 
D'AMBRÓSIO, U. (2010). Educação matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus. 
SMOLE, K. S.; 
DINIZ, M. I. (2018). Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para 
aprender matemática. Porto Alegre: Artmed. 
DINIZ, M. I., & Smole, K. S. (2018). Escrever, Ler e Resolver Problemas: Habilidades 
Básicas para Aprender Matemática. Porto Alegre: Artmed. 
ELIAS, V. M., & Koch, I. G. V. (2018). Estratégias de Produção Textual: Ler e Escrever. 
São Paulo: Editora Contexto. 
JAPIASSU, H. (2008). História e construção do conhecimento. Rio de Janeiro: Editora 
FGV. KOCH, I. G. V.; 
ELIAS, V. M. (2018). Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Editora 
Contexto 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
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6. Anexos

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