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Prof. Me. Bruno César UNIDADE I Estudos Disciplinares Inteligência Artificial e Educação Primeiros estudos sobre Inteligência Artificial (IA) são de 1940, na II Guerra Mundial. Necessidade de tecnologia para: análise de balística, quebra de códigos e cálculos para projetos de armas nucleares. “Inteligência Artificial”: termo denominado por Minsky, McCarthy, Newell e Simon na Conferência de 1956, na Universidade de New Hampshire. Inteligência Artificial: expressão utilizada para designar um tipo de inteligência construída pelo homem para dotar máquinas de comportamentos inteligentes. Introdução à Inteligência Artificial: História Entre 1943 e 1950: Pesquisas voltadas ao desenvolvimento de modelos de neurônios artificiais para o desenvolvimento de máquinas que fossem capazes de aprender. Entre 1951 e 1969: 1os programas capazes de jogar xadrez, de provar teoremas de lógica e emulação da forma de raciocínio do ser humano, de planejar tarefas etc. Entre 1970 e 1980: desenvolvimento de aplicações práticas em áreas como manufatura, robótica, processamento de imagens etc. Inteligência Artificial (IA) é o estudo da inteligência humana e das ações replicadas artificialmente, de modo que o resultado tem em seu desenho um nível razoável de racionalidade. Essa definição pode ser mais refinada ao estipular que o nível da racionalidade pode até substituir os humanos, por questões específicas e tarefas bem definidas. Introdução à Inteligência Artificial: História Pensando como um humano: máquinas com mentes (sentido total e literal); automatização de atividades que associamos ao pensamento humano, atividades como a tomada de decisões, a resolução de problemas, o aprendizado. Agindo como seres humanos: máquinas que executam funções que exigem inteligência quando executadas por pessoas; estudo de como os computadores podem fazer tarefas que hoje são melhor desempenhadas pelas pessoas. Pensando racionalmente: estudo das diversas faculdades mentais pelo uso de modelos computacionais; estudo das computações que tornam possível perceber, raciocinar e agir. Agindo racionalmente: Inteligência Computacional é o estudo do projeto de agentes inteligentes; AI relacionada a um desempenho inteligente de artefatos. Abrangência nas definições de IA Síntese: Categorias da IA Fonte: Adaptado de: https://abre.ai/gY0F Pensamento/Raciocínio Desempenho Ideal Desempenho Similar a Humanos Comportamento Sistemas que pensam como humanos Sistemas que agem como humanos Sistemas que pensam racionalmente Sistemas que agem racionalmente Uma área de estudo no campo da Ciência da Computação, preocupada com o desenvolvimento de computadores capazes de se envolver em processos de pensamento, como aprendizagem, raciocínio e autocorreção. O conceito de que as máquinas podem ser aprimoradas para assumir algumas capacidades, sendo normalmente pensadas para funcionar como a inteligência humana, como aprendizagem, adaptação, autocorreção etc. A extensão da inteligência humana por meio do uso de computadores (com o uso de ferramentas mecânicas). Em um sentido restrito, o estudo de técnicas para usar computadores de forma mais eficaz a partir de técnicas de programação aprimoradas. IA pode ser vista como sendo: Agente denota um hardware ou, mais comumente, um sistema de computador baseado em software, e possui as seguintes propriedades: Proatividade: os agentes não agem simplesmente em resposta ao seu ambiente; eles são capazes de exibir um comportamento direcionado a um objetivo, tomando a iniciativa. Reatividade: os agentes percebem seu ambiente (pode ser o mundo físico, um usuário por meio de uma interface gráfica, uma coleção de outros agentes, a internet) e respondem em tempo hábil às mudanças que ocorrem nele. Habilidade social: os agentes interagem com outros agentes (e possivelmente humanos) por meio de algum tipo de linguagem de sua comunicação. Autonomia: os agentes operam sem a intervenção direta de humanos e têm algum tipo de controle sobre suas ações e seu estado interno. O que é um agente? Roseli Gimenes, ao intitular seu livro Inteligência artificial não é um bicho-de-sete-cabeças, relata que os efeitos da IA nos discursos são hiperbólicos e dicotômicos: “a IA dominará os seres humanos” (apocalípticos); “a IA facilitará o cotidiano das pessoas (idealistas)”... Devido ao desconhecimento, é necessário ter contato com a IA: as conquistas, as limitações tecnológicas e de uso, várias áreas (engenharia, matemática, biologia etc.) envolvidas no desenvolvimento da IA – é fundamental para a despolarização, aumento do acesso ao uso da IA, entre outros. Inteligência artificial não é um bicho de sete cabeças... Qual é o principal argumento apresentado no livro Inteligência artificial não é um bicho-de-sete- cabeças, escrito por Roseli Gimenes, em relação aos discursos sobre a IA? a) Os discursos sobre a IA são sempre baseados em fatos concretos e não envolvem especulações. b) A IA é uma tecnologia apocalíptica que inevitavelmente dominará os seres humanos. c) A IA é uma tecnologia idealista que facilitará o cotidiano das pessoas sem limitações. d) Os discursos sobre a IA são frequentemente caracterizados por exageros e dicotomias. e) O desenvolvimento da IA não envolve múltiplas áreas, sendo exclusivamente relacionado à engenharia. Interatividade d) Os discursos sobre a IA são frequentemente caracterizados por exageros e dicotomias. O trecho destaca que os discursos sobre a IA são hiperbólicos e dicotômicos, com alguns prevendo que a IA dominará os seres humanos (apocalípticos) e outros afirmando que a IA facilitará o cotidiano das pessoas (idealistas). Resposta Fonte: https://abre.ai/gY33 A IA pode ser vista como sendo a parte da Ciência da Computação preocupada em projetar sistemas de computador inteligentes para atividades de planejamento ou ações necessárias para resolver problemas. O algoritmo pode ser a ferramenta. Por exemplo: a pessoa quer ir de Foz do Iguaçu para Curitiba. IA – resolução de problemas Mapa rodoviário do Paraná Fonte: Adaptado de: Medeiros (2018, p. 54). Londrina Campo Mourão Ponta Grossa Maringá Guarapuava Curitiba Cascavel Irati União da VitóriaPato Branco Foz do Iguaçu Na busca pela informação (ir do ponto A para o ponto B), o algoritmo é preparado para: Formulação de objetivo: é fundamental para o desempenho do agente e reduz a quantidade de dificuldade do código necessário para verificar os loops cíclicos (dias da semana, por exemplo); Formulação de problema: processo de decisões para a resolução do problema. Os algoritmos de busca local operam usando um único estado atual (em vez de vários caminhos). Extra, extra: Learning Loops é uma estratégia de design instrucional e aprendizagem, o qual pode ser dividido em quatro fases diferentes: aprender, aplicar o que foi aprendido, analisar essa aplicação e, finalmente, revisar onde chegamos para planejar o próximo ciclo. IA – resolução de problemas Algoritmo é uma sequência finita de ações executáveis que visam obter uma solução para um determinado tipo de problema. Neste sentido, o algoritmo de busca recebe um problema na entrada e apresenta uma solução na saída, descrita sob a forma de uma sequência de ações definidas. O algoritmo para a resolução simples segue 3 passos: 1. Formulação do objetivo e do problema. 2. Busca de uma sequência de ações que resolvem o problema. 3. Execução das ações uma por uma. Algoritmo de busca 1. Completo: um algoritmo de pesquisa é denominado completo porque garante o retorno da solução, mesmo nos casos em que haja pelo menos qualquer solução existente para qualquer entrada aleatória. 2. Ótimo: ajuda a entregar soluções ótimas, pois fornece a melhor solução entre todas as alternativas disponíveis. 3. Complexidade de tempo: é a medida do tempo que leva para completar uma tarefa por um algoritmo de busca, bem como o número máximo de nóscriados. 4. Complexidade do espaço: indica o espaço máximo de armazenamento necessário durante a pesquisa, dependendo da complexidade do problema. Algoritmo de busca: propriedades Google: algoritmo mais conhecido, com segredo bem guardado. Trabalha com palavras- chave para busca e acúmulo de dados de plataformas adquiridas (e também sugeridas). Facebook (Meta): 1ª a usar algoritmo para categorizar os posts. Desenvolve relação de engajamento, relevância, tempo, hashtags, frequência de uso, conexões de bases de dados e curtidas, anúncios etc. Spotify: aprimora sugestões e listas de música, aprende as preferências e identifica se a música é “triste” ou “feliz”. Youtube: algoritmo considera o tempo médio de visualização. X (Antigo Twitter): não usa exclusivamente o algoritmo por causa do seu caráter cronológico mantido pela rede. Contudo, as mudanças estão cada vez mais radicais. Onde estão presentes os algoritmos? Tik-Tok: algoritmo exibe vídeos com base nas preferências da pessoa, com dificuldade de calibragem inicial (ou já trabalha com base de dados de outras plataformas?). Waze: baseado na navegação por GPS com detalhes da localização via satélite e diferentes formas de colaboração e interação com seus usuários, de forma gameficada. Alexa: interpreta comandos de voz para facilitar o uso de outros apps e serviços. Siri: assistente digital da Apple, presente em diferentes plataformas de conteúdo. Netflix, Prime, Star, Apple TV+: provedoras globais de filmes, séries e conteúdos audiovisuais e jogos. Onde estão presentes os algoritmos? Amazon: empresa no e-commerce, computação em nuvem, streaming e inteligência artificial, que faz um cruzamento de estilos, influências e produtos/serviços à venda (rs!). Mercado Livre: plataforma para internauta anunciar, comprar, pagar, vender produtos e serviços, em diferentes modos de negociação (B2B, B2C, B2B2C e C2C). Booking e AirBnb: plataformas que ofertam unidades hoteleiras ou espaços de habitação para locação, em diferentes partes do mundo. Ofertam também demais serviços como experiência local (turismo), deslocamento amigável (transporte) etc. Uber/99: requisição e distribuição da viagem, definindo preço e tempo de chegada. Há o acompanhamento e navegação da jornada, bem como a classificação e comentários, os quais são frutos da otimização de rotas e a variação de preços dinâmicos (demanda). Onde estão presentes os algoritmos? “Aumento da automação” e “Redução de custos operacionais”. “Mais comodidade” e “Suporte de avaliação de indicadores e tomadas de decisão”. “Otimização e automatização dos processos”, bem como a “Potencialização das campanhas de marketing”. “Melhora do atendimento ao cliente”. Usos dos algoritmos Você percebeu que já usa a Inteligência Artificial no seu dia a dia. Uma das aplicações da Inteligência Artificial é fornecer ao computador a capacidade de aprender e melhorar automaticamente com a experiência sem ser explicitamente programado. Como se dá esse processo de aprendizagem? O processo de aprendizagem do algoritmo começa com observação de dados de modo a procurar padrões e tomar decisões com base nos exemplos fornecidos. O objetivo é permitir que os computadores aprendam automaticamente sem intervenção humana. Para pensar Qual das seguintes afirmações melhor descreve o uso da Inteligência Artificial na educação? a) A Inteligência Artificial não tem impacto significativo na educação. b) A Inteligência Artificial envolve o desenvolvimento de robôs para substituir professores. c) A Inteligência Artificial inclui o uso de algoritmos e tecnologias para melhorar a aprendizagem e o ensino. d) A Inteligência Artificial é restrita a tarefas administrativas em escolas. e) A Inteligência Artificial na pedagogia concentra-se apenas na avaliação de alunos. Interatividade c) A Inteligência Artificial inclui o uso de algoritmos e tecnologias para melhorar a aprendizagem e o ensino. A IA envolve o uso de algoritmos e tecnologias para melhorar a aprendizagem e o ensino, oferecendo personalização de conteúdo, análise de desempenho dos alunos e suporte ao ensino, entre outras aplicações. Ela não se limita a tarefas administrativas e vai muito além da avaliação de alunos, transformando a forma como a educação é entregue e recebida. Resposta Fonte: Adaptado de: https://abre.ai/gY8z PENSEM BEM ANTES DE ESCOLHER A MODALIDADE DE ATLETISMO QUE VOCÊS VÃO PRATICAR ESTE ANO. CORRIDAS DE VELOCIDADE EXIGEM EXPLOSÃO MUSCULAR POR UM PERÍODO CURTO. JÁ MARATONAS DURAM MUITO TEMPO E EXIGEM RESISTÊNCIA FÍSICA. MARATONA! MARATONA! EU TAMBÉM! VOCÊS SABEM QUE MARATONA DE SÉRIES NO NETFLIX NÃO CONTA, NÉ? AAAAHHHHHHH... Redes Neurais podem ser caracterizadas como modelos computacionais com capacidades de adaptar, aprender, generalizar, agrupar ou organizar dados, nos quais a estrutura operacional é baseada em processamento paralelo. Elas possuem arquiteturas baseadas em blocos construtivos semelhantes entre si e que realizam o processamento de forma paralela. Uma rede neural é formada por um conjunto de unidades básicas de processamento que se comunicam enviando informações uma para a outra por meio de determinadas conexões. O componente elementar desse modelo são as unidades de processamento, também chamadas nós, neurônios ou células. Essa unidade de processamento é um modelo matemático que possui inspiração no modelo biológico de um neurônio. Redes neurais artificiais Modelo de neurônio biológico: sistema nervoso central que possui milhões de células nervosas (neurônios), que se interligam entre si, formando uma rede disposta em camadas. Nessas redes são processadas todas as informações referentes a uma determinada funcionalidade, como visão, audição, aprendizado etc. Redes Neurais – Modelo biológico Microfotografia de neurônios humanos Ilustração de um neurônio biológico Fonte: Adaptado de: Lopes; Santos; Pinheiro (2014, p. 48). Dendritos Axônio Axônio Núcleo (Corpo Celular) Núcleo (Corpo Celular) Direção do Impulso Modelo matemático em que cada informação de entrada é multiplicada por um número ou peso, sendo devidamente totalizadas (somadas) em um nó ou ponto de soma. Caso a informação resultante exceda certo limiar definido por uma função chamada ativação, é gerada uma resposta na saída do modelo. Modelo de neurônio artificial Modelo matemático básico de um neurônio Fonte: Adaptado de: Lopes; Santos; Pinheiro (2014, p. 48). f(a) 0 y X1 X2 Xp W1 W2 Wp ∑ X1, X2, ..., Xp são as informações de entrada. W1, W2, ..., Wp são os pesos aplicados nas entradas. ∑ é um nó ou ponto de soma, tendo como saída uma informação “a” (função líquida). f(a) é a função de ativação que, no caso do neurônio de McCullock-Pitts, é uma função de limiar. Y é a saída do modelo. RNA é um modelo matemático simplificado de um neurônio biológico, que consiste na conexão de várias unidades básicas denominadas elementos de processamento. Esses elementos são organizados em camadas, em que cada elemento tem conexões ponderadas com outros elementos. Essas conexões podem tomar diferentes configurações, dependendo da aplicação desejada. Modelos de Redes Neurais Artificiais – RNA Uma RNA é, geralmente, constituída de uma camada de entrada, que recebe os estímulos do modelo, e de uma camada de saída, que produz a resposta correspondente. Algumas redes podem ter uma ou mais camadas internas. A capacidade computacional de uma rede neural está nas conexões entre os elementos processadores. Nos pesos que ponderam cada conexão são armazenadas as informações que a rede “aprendeu”. Modelos de Redes Neurais Artificiais – RNA Fonte: Adaptado de: Lopes; Santos; Pinheiro (2014, p. 52). Camada de saída Camadas internas (escondidas) Conexões Camada de entrada Como elas são melhores na identificação de padrões ou tendências em dados, são adequadas para previsões ou necessidades deprevisão, incluindo: Previsão de vendas. Controle de processo industrial. Pesquisa de cliente. Data de validade. Gerenciamento de riscos etc. Aplicação das redes neurais – Parte 1 As redes neurais também são usadas em: reconhecimento de falantes em comunicações; diagnóstico de hepatite; detecção de minas submarinas; análise de textura; reconhecimento de objeto tridimensional, palavras escritas à mão, facial; reconhecimento de placas do Detran, reconhecimento de padrão etc. Aplicação das redes neurais – Parte 2 Em suma... Fonte: Gabriel (2024, p. 60). De acordo com Martha Gabriel, quais são algumas das principais diferenças entre a Inteligência Artificial (IA) e a inteligência humana? a) A IA é sempre mais rápida do que a inteligência humana, enquanto os humanos são mais criativos. b) A IA não pode aprender com experiências passadas, mas os humanos podem aprender e adaptar-se. c) A IA é incapaz de processar grandes volumes de dados, enquanto os humanos são especialistas em processamento de informações. d) A IA é restrita a tarefas específicas, enquanto a inteligência humana é altamente versátil. e) A IA é capaz de sentir emoções e empatia, enquanto os humanos são puramente lógicos. Interatividade De acordo com Martha Gabriel, quais são algumas das principais diferenças entre a inteligência artificial (IA) e a inteligência humana? d) A IA é restrita a tarefas específicas, enquanto a inteligência humana é altamente versátil. De acordo com Martha Gabriel, uma das principais diferenças entre a inteligência artificial e a inteligência humana é que a IA é muitas vezes restrita a tarefas específicas e não é tão versátil quanto a inteligência humana, que pode lidar com uma ampla gama de tarefas e situações. As demais opções não representam as diferenças essenciais entre essas formas de inteligência. Resposta Ontologia: é a especificação explícita de uma conceitualização. Conceitualização representa uma visão abstrata e simplificada do mundo. Ela é estruturada de acordo com os padrões apresentados e percebidos de uma determinada realidade ou fenômeno que se observa. Tal fenômeno é observado por um conjunto de agentes (comumente humanos) que mapeia os padrões de apresentação em partes. Estas partes constituem a reificação de objetos, que são finalmente modelados para representar uma conceitualização. Conhecimento: marcação de ontologias Aplicações relacionadas à gestão do conhecimento: processamento da linguagem natural, recuperação de informação, modelagem de banco de dados e integração, bioinformática, educação e outros. Por exemplo: construir a representação de uma cadeira para um sistema inteligente fazer um tipo de raciocínio sobre ela. Cadeiras existem em vários formatos e substâncias. Conhecimento: marcação de ontologias Fonte: Medeiros (2018, p. 200). 1º passo: categorizar a cadeira, descrevendo-a em linguagem natural. Pode-se usar os critérios do filósofo Aristóteles: Substância: do que é feita (madeira, aço, plástico etc.). Objetivo: a que se destina (descanso, trabalho, ornamento etc.). Composição: partes que compõem a cadeira (assento, encosto, pés, rodinhas etc.). Propriedades (número de pés, altura, largura, reclinável ou não, preço etc.). Conhecimento: exemplo 1º passo: categorizar a cadeira, descrevendo-a em linguagem natural. Pode-se usar os critérios do filósofo Aristóteles: Tempo de uso (nova, usada). Estado (normal, precisa de conserto, inutilizada). Hierarquia (isolada, parte de um conjunto com mesa etc.). Diferença (banco, mesa de centro, pufe etc.). Conhecimento: exemplo Representação da cadeira como uma ontologia Fonte: Adaptado de: Medeiros (2018, p. 212). % Cadeiras: c1, c2, c3, c4; Banco: c5; Sofá: s1; Mesa: m1 pe(c1,4). encosto(c1). assento(c1). pe(c2,4). encosto(c2). assento(c2). rodinha(c3,3). encosto(c3). assento(c3). pe(c4,3). assento(c4). encosto(c4). pe(c5,4). assento(c5). sofa(s1). mesa(m1). cadeiraTradicional(X) :- pe(X,Y),encosto(X),assento(X),Y>=3. cadeiraGiratoria(X) :- rodinha(X,Y),encosto(X),assento(X),Y>=3. banco(X) :- pe(X,Y),assento(X),Y>=3,not(encosto(X)). cadeira(X) :- cadeiraTradicional(X), write(‘Cadeira Tradicional - ‘),write(X),!. cadeira(X) :- cadeiraGiratoria(X), write(‘Cadeira Giratória - ‘),write(X). conjuntoCadeira(cc1,c1). conjuntoCadeira(cc1,c2). salaDeJantar(X,Z) :- mesa(X), conjuntoCadeira(Y,Z), cadeira(Z). Web de Documentos – A web já possui diversos tipos de dados, mas os dados não estão interligados. A heterogeneidade dos dados dificulta a sua integração. Existem hiperlinks entre as páginas, mas não existem links entre os dados! XML – Extensible Markup Language – Provê a base para a criação de outras linguagens (RDF, RDFS e OWL). Linguagens de marcação para ontologias RDF – Resource Description Framework – é padrão para publicação de dados na Web. Modelo de dados baseado em grafos (associações) e descritos por triplas, ex.: Jorge Amado (sujeito) escreveu (predicado) Mar morto (objeto) (grafos: Gabriela, cravo e canela/ Seara do mar). Linguagens de marcação para ontologias Fonte: autoria própria. Dois grafos RDF para o objeto “cadeira giratória”. Representação da cadeira como uma ontologia Fonte: Adaptado de: Medeiros (2018, p. 214). <Class rdf:about=“#Cadeira_Giratoria”> <rdfs:comment=“Cadeira giratória tem rodinhas” <rdfs:subClassOf rdf:resource=“#Cadeira”/> </Class> “Cadeira” “Cadeira giratória possui rodinhas” Cadeira_Giratória Subclasse de Recursos em uma tripla RDF podem ser acessados por endereço na web. Exemplo: as classes “cadeira” e “cadeira giratória” estão publicadas em http://www.example.org/ontology. Representação da cadeira como uma ontologia Fonte: Adaptado de: Medeiros (2018, p. 216). <Class rdf:about=“http://www.example.org/ontology#Cadeira_Giratoria”> <rdfs:comment=“Cadeira giratória possui rodinhas”/> <rdfs:subClassOf rdf:resource=“http://www.example.org/ontology#Cadeira”/> </Class> ChatGPT (Generative Pre-Trained Transformer): é um modelo de linguagem; utiliza um algoritmo baseado em redes neurais que permitem estabelecer uma conversa com o usuário a partir do processamento de um imenso volume de dados; se apoia em milhares de exemplos de linguagem humana. Isso permite que a tecnologia entenda em profundidade o contexto das solicitações dos usuários e possa responder às demandas de maneira mais precisa; é integrado a outras ferramentas, como: Word, Bing, Chatbot, WhatsApp Business. Linguagens de marcação para ontologias Processamento de Linguagem Natural. Assistência virtual (capacidade para responder perguntas e realizar tarefas). Análise de dados (identificação de padrões). Robótica (ajuda na construção de robôs inteligentes, capazes de realizar tarefas complexas). Medicina (ajuda no diagnóstico e no tratamento de doenças). Jogos (melhora a Inteligência Artificial em jogos, tornando-os mais desafiadores e realistas). Aplicação da inteligência artificial do ChatGPT A Inteligência Artificial refere-se a um campo de conhecimento que está associado à aprendizagem, uma vez que esta é uma capacidade puramente humana; contudo, este campo está associado à linguagem e à inteligência, ao raciocínio e à resolução de problemas. A IA aprende com e sem supervisão: no aprendizado supervisionado há a intromissão de um ser humano, que fornece um conjunto de entradas e suas saídas respectivas, esperando que a máquina “aprenda” com base nestes padrões. No aprendizado não supervisionado, o próprio algoritmo deve avaliar os dados e identificar padrões desconhecidos, agrupando os dados de acordo com esses padrões. Para finalizar Qual é a principal diferença entre o aprendizado supervisionado e o aprendizado não supervisionado na Inteligência Artificial? a) No aprendizado supervisionado, a IA aprende por si só, enquanto no aprendizado não supervisionado umser humano fornece os padrões de aprendizado. b) No aprendizado supervisionado, a IA identifica padrões desconhecidos, enquanto no aprendizado não supervisionado um ser humano fornece os padrões de aprendizado. c) No aprendizado supervisionado, a IA avalia os dados por conta própria, enquanto no aprendizado não supervisionado um ser humano fornece os padrões de aprendizado. d) No aprendizado supervisionado, a IA recebe dados não rotulados, enquanto no aprendizado não supervisionado um ser humano fornece os padrões de aprendizado. e) No aprendizado supervisionado, a IA aprende com base em dados rotulados, enquanto no aprendizado não supervisionado a IA deve avaliar os dados e identificar padrões desconhecidos. Interatividade Qual é a principal diferença entre o aprendizado supervisionado e o aprendizado não supervisionado na Inteligência Artificial? e) No aprendizado supervisionado, a IA aprende com base em dados rotulados, enquanto no aprendizado não supervisionado a IA deve avaliar os dados e identificar padrões desconhecidos. A principal diferença entre o aprendizado supervisionado e o aprendizado não supervisionado é que no aprendizado supervisionado a IA aprende com base em dados rotulados fornecidos por um ser humano, enquanto no aprendizado não supervisionado a IA deve avaliar os dados e identificar padrões desconhecidos por conta própria. Resposta GABRIEL, Martha. Inteligência artificial: do zero ao metaverso. Barueri: Atlas, 2024. GIMENES, Roseli. Inteligência artificial não é um bicho-de-sete-cabeças. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2023. LOPES, Isaías Lima; SANTOS, Flávia Aparecida Oliveira; PINHEIRO, Carlos Alberto Murari. Inteligência artificial. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. MEDEIROS, Luciano Frontino. Inteligência artificial aplicada. Curitiba: Intersaberes, 2018. RUSSELL, Stuart Jonathan. Inteligência artificial. Trad. Regina Célia Simille. Rio de Janeiro: LTC, 2021. SANTOS, Marcelo Henrique. Introdução à Inteligência Artificial. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2021. Referências ATÉ A PRÓXIMA! Número do slide 1 Introdução à Inteligência Artificial: História Introdução à Inteligência Artificial: História Abrangência nas definições de IA Síntese: Categorias da IA IA pode ser vista como sendo: O que é um agente? Inteligência artificial não é um bicho de sete cabeças... Interatividade Resposta IA – resolução de problemas IA – resolução de problemas Algoritmo de busca Algoritmo de busca: propriedades Onde estão presentes os algoritmos? Onde estão presentes os algoritmos? Onde estão presentes os algoritmos? Usos dos algoritmos Para pensar Interatividade Resposta Redes neurais artificiais Redes Neurais – Modelo biológico Número do slide 24 Modelo de neurônio artificial Modelos de Redes Neurais Artificiais – RNA Modelos de Redes Neurais Artificiais – RNA Aplicação das redes neurais – Parte 1 Aplicação das redes neurais – Parte 2 Em suma... Interatividade Resposta Conhecimento: marcação de ontologias Conhecimento: marcação de ontologias Conhecimento: exemplo Conhecimento: exemplo Representação da cadeira como uma ontologia Linguagens de marcação para ontologias Linguagens de marcação para ontologias Representação da cadeira como uma ontologia Representação da cadeira como uma ontologia Linguagens de marcação para ontologias Aplicação da inteligência artificial do ChatGPT Para finalizar Interatividade Resposta Referências Número do slide 48