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VIROLOGIA E MICOLOGIA ORAL

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ALUNA: MARIA JÚLIA MIELE 
MATRÍCULA:202209321041
PROFESSORA: MICHELLE C.R. BARBO
A aids é a doença causada pela 
infecção do Vírus da Imunodeficiência 
Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse 
vírus ataca o sistema imunológico, que 
é o responsável por defender o 
organismo de doenças. As células mais 
atingidas são os linfócitos T CD4+. O 
vírus é capaz de alterar o DNA dessa 
célula e fazer cópias de si mesmo. 
Depois de se multiplicar, rompe os 
linfócitos em busca de outros para 
continuar a infecção.
 O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília 
dos Lentiviridae e é uma Infecção Sexualmente 
Transmissível. Esses vírus compartilham algumas 
propriedades comuns, como por exemplo:
 período de incubação prolongado antes do 
surgimento dos sintomas da doença;
 infecção das células do sangue e do sistema 
nervoso;
 supressão do sistema imune.
 Ter HIV não é o mesmo que ter Aids. Há muitos 
soropositivos que vivem anos sem apresentar 
sintomas e sem desenvolver a doença
A transmissão do HIV e, por consequência da 
AIDS, acontece das seguintes formas:
 Sexo vaginal sem camisinha.
 Sexo anal sem camisinha.
 Sexo oral sem camisinha.
Uso de seringa por mais de uma pessoa.
 Transfusão de sangue contaminado.
 Da mãe infectada para seu filho durante a 
gravidez, no parto e na amamentação.
 Instrumentos que furam ou cortam não 
esterilizados.
É importante quebrar mitos e tabus, esclarecendo que a pessoa 
infectada com HIV ou que já tenha manifestado a AIDS não 
transmitem a doença das seguintes formas:
 Sexo, desde que se use corretamente a camisinha.
 Masturbação a dois.
 Beijo no rosto ou na boca.
 Suor e lágrima.
 Picada de inseto.
 Aperto de mão ou abraço.
 Sabonete/toalha/lençóis.
 Talheres/copos.
 Assento de ônibus.
 Piscina.
 Banheiro.
 Doação de sangue.
 Pelo ar.
 Conhecer o quanto antes a sorologia positiva 
para o HIV aumenta muito a expectativa de vida 
de uma pessoa que vive com o vírus. Quem se 
testa com regularidade, busca tratamento no 
tempo certo e segue as recomendações da 
equipe de saúde ganha muito em qualidade de 
vida.
 O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a 
partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No 
Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes 
rápidos, que detectam os anticorpos contra o 
HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são 
realizados gratuitamente pelo Sistema Único de 
Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos 
Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).
 Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico 
começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que 
ocorre a incubação do HIV (tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos 
primeiros sinais da doença). Esse período varia de três a seis semanas. E o 
organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. 
Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e 
mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida.
 A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as 
constantes e rápidas mutações do vírus. Mas isso não enfraquece o organismo o 
suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de 
forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de 
assintomático.
 Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos 
eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável 
a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução 
dos linfócitos T CD4+ (glóbulos brancos do sistema imunológico) que chegam a 
ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor 
varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns nessa fase são: febre, 
diarreia, suores noturnos e emagrecimento.
 A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem 
esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o 
estágio mais avançado da doença, a aids. Quem chega a essa fase, por não saber 
da sua infecção ou não seguir o tratamento indicado pela equipe de saúde, pode 
sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de 
câncer. Por isso, sempre que você transar sem camisinha ou passar por alguma 
outra situação de risco, procure uma unidade de saúde imediatamente, informe-se 
sobre a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) e faça o teste.
 foram obtidos grandes avanços no 
conhecimento da patogênese da infecção 
pelo HIV e várias drogas anti-retrovirais em 
uso combinado, chamado de “coquetel”, se 
mostram eficazes na elevação da contagem 
de linfócitos T CD4+ e redução nos títulos 
plasmáticos de RNA do HIV (carga viral), 
diminuindo a progressão da doença e levando 
a uma redução da incidência das 
complicações oportunísticas, uma redução da 
mortalidade, uma maior sobrevida, bem 
como a uma significativa melhora na 
qualidade de vida dos indivíduos.
A hepatite é a inflamação do 
fígado. Pode ser causada por 
vírus ou pelo uso de alguns 
remédios, álcool e outras drogas, 
assim como por doenças 
autoimunes, metabólicas e 
genéticas. Em alguns casos, são 
doenças silenciosas que nem 
sempre apresentam sintomas.
As hepatites virais são 
inflamações causadas por vírus 
que são classificados por letras 
do alfabeto em A, B, C, D (Delta) 
e E.
 Hepatite A é uma doença infecciosa aguda causada 
pelo vírus VHA que é transmitido por via oral-fecal, 
de uma pessoa infectada para outra saudável, ou 
através de alimentos (especialmente os frutos do 
mar, recheios cremosos de doces e alguns vegetais) 
ou da água contaminada.
 Esse vírus pode sobreviver por até quatro horas na 
pele das mãos e dos dedos. Ele é também 
extremamente resistente à degradação provocada 
por mudanças ambientais, o que facilita sua 
disseminação, e chega a resistir durante anos a 
temperaturas de até 20ºC negativos.
 A incidência da hepatite A é maior nos locais em que 
o saneamento básico é deficiente ou não existe. Uma 
vez infectada, a pessoa desenvolve imunidade contra 
VHA por toda a vida.
 Além de levar em conta os sintomas, o 
diagnóstico da hepatite A é feito por meio da 
detecção de anticorpos contra o vírus VHA no 
sangue ou pela presença de seus fragmentos 
nas fezes.
 A hepatite A pode ser sintomática ou 
assintomática. Durante o período de incubação, 
que leva em média de duas a seis semanas, os 
sintomas não se manifestam, mas a pessoa 
infectada já é capaz de transmitir o vírus.
 Apenas uma minoria apresenta os sintomas 
clássicos da infecção: febre, dores musculares, 
cansaço, mal-estar, inapetência, náuseas e 
vômito. Icterícia, fezes amarelo-esbranquiçadas 
e urina com cor semelhante à da coca-cola são 
outros sinais possíveis da enfermidade.
 No entanto, muitas vezes, os sintomas são tão 
vagos que podem ser confundidos com os de uma 
virose qualquer. O paciente continua levando 
vida normal e nem percebe que teve hepatite A.
 Não existe tratamento específico contra a 
hepatite A, nem embasamento terapêutico para 
recomendar repouso absoluto. Na vigência dos 
sintomas, porém, o próprio paciente se impõe 
repouso relativo.
 Pessoas que vivem no mesmo domicílio que o 
paciente infectado ou que estão em más 
condições de saúde podem receber 
imunoglobulina policlonal para protegê-las 
contra a infecção.
 É absolutamente fundamental que o consumo de 
álcool seja abolido até pelo menos três meses 
depois que as enzimas hepáticas voltaram ao 
normal.
 Há duas vacinas contra a hepatite A. Uma deve 
ser aplicada em duas doses com intervalo de seis 
meses; a outra, em três doses distribuídas 
também nesses seis meses.
 A vacina contra a hepatite A não faz parte do 
Programa Oficial de Vacinação oferecido pelo 
Ministério da Saúde, mas deve ser administrada a 
partir do primeiro ano de vida, porque sua 
eficácia é menor abaixodessa faixa etária.
 Pessoas que pertencem ao grupo de risco ou que 
residem na mesma casa que o paciente infectado 
também devem ser vacinadas.
 A hepatite B é um tipo de hepatite viral que acomete 
o fígado. É causada pelo vírus da hepatite B (HBV), 
que está presente no sangue e nas secreções. Além 
disso, a hepatite B também é considerada uma 
Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Um recém-
nascido pode também se infectar devido a contato 
com sangue e secreções maternas durante o parto se 
esta mãe for portadora do vírus da hepatite B.
 Na maioria dos casos que acontecem em adultos, a 
doença evolui de forma assintomática e o corpo 
elimina a infecção espontaneamente em até seis 
meses.
 Quando a infecção permanece após esse 
período, mantendo a presença do marcador HBsAg no 
sangue, ela passa a ser considerada crônica.
O diagnóstico da hepatite B é realizado por 
meio de testes laboratoriais que são capazes 
de identificar diferentes estágios da infecção 
pelo HBV como infecção aguda, infecção 
crônica, ausência de contato prévio com o 
vírus e resposta vacinal.
Quando se observa a presença do HBsAg no 
sangue, isto significa que a pessoa está 
infectada pelo vírus da hepatite B.
Normalmente é uma doença assintomática, 
porém em alguns pacientes, na fase aguda da 
doença, os seguintes sintomas podem 
aparecer:
 Cansaço;
 Tontura;
 Enjôo e/ou vômitos;
 Febre;
 Dor abdominal.
Em parte dos pacientes pode ocorrer também 
a icterícia, em que a pele e os olhos ficam 
amarelados.
 O médico poderá prescrever o uso de antivirais 
específicos para tratar a doença. Os tratamentos 
disponíveis atualmente não são capazes de curar 
a infecção, porém podem retardar a progressão 
da cirrose e reduzir a incidência de câncer de 
fígado.
 A vacina pode ser tomada independentemente 
da faixa etária. A imunização faz parte da rotina 
de vacinação das crianças. É recomendada a 
aplicação da primeira dose de vacina nas 
primeiras 12-24 horas após o nascimento, uma 
vez que 90% dos bebês que são contaminados ao 
nascer evoluem para a forma crônica da hepatite 
B.
 Sim, de acordo com o Ministério da Saúde as formas de 
transmissão da doença são:
 Relações sexuais sem preservativo;
 Da mãe infectada para o filho, durante a gestação e o 
parto;
 Compartilhamento de materiais como seringas, agulhas e 
cachimbos;
 Compartilhamento de materiais pessoais como lâminas de 
barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou 
outros objetos que furam ou cortam);
 Na confecção de tatuagem e colocação de piercings, 
procedimentos odontológicos ou cirúrgicos que não 
atendam às normas de biossegurança;
 Por contato próximo de pessoa a pessoa (presumivelmente 
por cortes, feridas e soluções de continuidade);
 É um processo infeccioso e inflamatório, causado 
pelo vírus C da hepatite (HCV) e que pode se 
manifestar na forma aguda ou crônica, sendo 
esta segunda a forma mais comum.
 A hepatite crônica pelo HCV é uma doença de 
caráter silencioso, que evolui sorrateiramente e 
se caracteriza por um processo inflamatório 
persistente no fígado. Aproximadamente 60% a 
85% dos casos se tronam crônicos e, em média, 
20% evoluem para cirrose ao longo do tempo. 
Uma vez estabelecido o diagnóstico de cirrose 
hepática, o risco anual para o surgimento de 
carcinoma hepatocelular.
 Em geral, a hepatite C é descoberta em sua fase 
crônica. Normalmente, o diagnóstico ocorre após 
teste rápido de rotina ou por doação de sangue. 
Esse fato reitera a importância da realização dos 
testes rápidos ou sorológicos, que apontam a 
presença dos anticorpos anti-HCV. Se o teste de 
anti-HCV for positivo, é necessário realizar um 
exame de carga viral (HCV-RNA) para confirmar 
a infecção ativa pelo vírus. Após esses exames, o 
paciente poderá ser encaminhado para o 
tratamento, ofertado gratuitamente pelo SUS, 
com medicamentos capazes de curar a infecção 
e impedir a progressão da doença
O surgimento de sintomas em pessoas com 
hepatite C é muito raro; cerca de 80% delas 
não apresentam qualquer manifestação. Por 
isso, a testagem espontânea da população 
prioritária é muito importante no combate a 
esse agravo.
 O tratamento da hepatite C é feito com os chamados 
antivirais de ação direta (DAA), que apresentam taxas 
de cura de mais 95% e são realizados, geralmente, 
por 8 ou 12 semanas. Os DAA revolucionaram o 
tratamento da hepatite C, possibilitando a eliminação 
da infecção.
 Todas as pessoas com infecção pelo HCV podem 
receber o tratamento pelo SUS. O médico, tanto da 
rede pública quanto suplementar, poderá prescrever 
o tratamento seguindo as orientações do Protocolo 
Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e 
Coinfecções (PCDT Hepatite C). Os pacientes na fase 
inicial da infecção podem ser tratados nas unidades 
básicas de saúde, sem a necessidade de consulta na 
rede especializada para dar início ao tratamento.
 Contato com sangue contaminado, pelo compartilhamento 
de agulhas, seringas e outros objetos para uso de drogas 
(cachimbos);
 Reutilização ou falha de esterilização de equipamentos 
médicos ou odontológicos;
 Falha de esterilização de equipamentos de manicure;
 Reutilização de material para realização de tatuagem;
 Procedimentos invasivos (ex.: hemodiálise, cirurgias, 
transfusão) sem os devidos cuidados de biossegurança;
 Uso de sangue e seus derivados contaminados;
 Relações sexuais sem o uso de preservativos (menos 
comum);
 Transmissão da mãe para o filho durante a gestação ou 
parto (menos comum).
 Não compartilhar com outras pessoas qualquer 
objeto que possa ter entrado em contato com 
sangue (seringas, agulhas, alicates, escova de 
dente etc.);
 Usar preservativo nas relações sexuais;
 Não compartilhar quaisquer objetos utilizados 
para o uso de drogas;
 Toda mulher grávida precisa fazer, no pré-natal, 
os exames para detectar as hepatites B e C, o 
HIV e a sífilis. Em caso de resultado positivo, é 
necessário seguir todas as recomendações 
médicas. O tratamento da hepatite C não está 
indicado para gestantes, mas após o parto a 
mulher deverá ser tratada
 A hepatite D, também chamada de Delta, 
está associada com a presença do vírus do B 
da hepatite para causar a infecção e 
inflamação das células do fígado. Existem 
duas formas de infecção pelo HDV: 
coinfecção simultânea com o HBV e 
superinfecção do HDV em um indivíduo com 
infecção crônica pelo HBV. A hepatite D 
crônica é considerada a forma mais grave de 
hepatite viral crônica, com progressão mais 
rápida para cirrose e um risco aumentado 
para descompensação, CHC e morte.
 O diagnóstico sorológico da hepatite D é baseado 
na detecção de anticorpos anti-HDV. Caso estes 
apresentem exame anti-HDV reagente, a 
confirmação da hepatite Delta será realizada por 
meio do somatório das informações clínicas, 
epidemiológicas e demográficas. A confirmação 
do diagnóstico também poderá ser realizada por 
meio da quantificação do HDV-RNA, atualmente 
realizados apenas em caráter de pesquisa 
clínica. Excepcionalmente, a confirmação 
diagnóstica poderá ser realizada por meio do 
exame de histopatologia para identificação da 
hepatite D.
 Da mesma forma que as outras hepatites, a 
do tipo D pode não apresentar sintomas ou 
sinais da doença. Quando presentes, os mais 
frequentes são: cansaço, tontura, enjoo e/ou 
vômitos, febre, dor abdominal, observação 
de pele e olhos amarelados, urina escura e 
fezes claras.
Os medicamentos não ocasionam a cura da 
hepatite D. O objetivo principal do 
tratamento é o controle do dano hepático. 
Todos os pacientes portadores de hepatite 
Delta são candidatos à terapia 
disponibilizadas pelo SUS. Atualmente as 
terapias são compostas por 
alfapeguinterferona 2a e/ou um análogo de 
núcleostídeo.
 Todos os pacientes com hepatite D devem ser 
encaminhados a um serviço especializado. 
Além do tratamento medicamentoso orienta-
se que não se consuma bebidas alcoólicas Relaçõe sexuais sem preservativo com uma pessoa 
infectada;
 Da mãe infectada para o filho durante a gestação e parto;
 Compartilhamento de material para uso de drogas 
(seringas, agulhas, cachimbos);
 Compartilhamento de materiais de higiene pessoal 
(lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates 
de unha ou outros objetos que furam ou cortam);
 Na confecção de tatuagem e colocação de piercings, 
procedimentos odontológicos ou cirúrgicos que não 
atendam as normas de biossegurança;
 Por contato próximo de pessoa a pessoa (presumivelmente 
por cortes, feridas e soluções de continuidade);
 Transfusão de sangue (mais relacionadas ao período 
anterior a 1993).
 A imunização para hepatite B é a principal forma 
de prevenção da doença, sendo universal no 
Brasil desde 2016 (CGPNI/DEVIT/SVS/MS, 2015). 
Outras medidas envolvem: uso de preservativo 
em todas as relações sexuais, não compartilhar 
de objetos de uso pessoal - como lâminas de 
barbear e depilar, escovas de dente, material de 
manicure e pedicure, equipamentos para uso de 
drogas, confecção de tatuagem e colocação de 
piercings.
 Além disso, toda mulher grávida precisa fazer o 
pré-natal e os exames para detectar a hepatites, 
a HIV e a sífilis.
 A hepatite E é uma doença infecciosa aguda, 
causada pelo vírus da hepatite E, que produz 
inflamação e necrose do fígado. A transmissão do 
vírus é fecal-oral, e ocorre através da ingestão 
de água (principalmente) e 
alimentos contaminados. A transmissão direta de 
uma pessoa para outra é rara. Uma pessoa 
infectada com o vírus pode ou não desenvolver a 
doença. A infecção confere imunidade 
permanente contra a doença. A hepatite 
E ocorre mais comumente em países onde a 
infra-estrutura de saneamento básico é 
deficiente e ainda não existem vacinas 
disponíveis.
O teste para a pesquisa de anticorpos IgM
anti-HEV pode ser usado para o diagnóstico 
da infecção recente pelo HEV. Anticorpos IgG
anti-HEV são encontrados desde o início da 
infecção, com pico entre 30 e 40 dias após a 
fase aguda da doença, e podem persistir por 
até 14 anos. A detecção da viremia em 
amostras de fezes, por RT-PCR, auxilia no 
diagnóstico dos casos agudos de hepatite E.
 Geralmente, causam hepatite aguda de curta duração e 
autolimitada (2 – 6 semanas) em adultos jovens e 
clinicamente indistinguível de outras causas de hepatite 
viral aguda. Embora a infecção ocorra também em 
crianças, elas geralmente não apresentam sintomas ou 
apenas uma doença leve sem icterícia que não é 
diagnosticada.
 Os sinais e sintomas, quando presentes, incluem 
inicialmente fadiga, mal-estar, febre, dores musculares. 
Esses sintomas iniciais podem ser seguidos de enjoo, 
vômitos, dor abdominal, constipação ou diarreia, 
presença de urina escura e pele e os olhos amarelados 
(icterícia). A hepatite fulminante ocorre com mais 
frequência quando a hepatite E ocorre durante a 
gravidez. As mulheres grávidas com hepatite E, 
particularmente as do segundo ou terceiro trimestre, 
apresentam maior risco de insuficiência hepática aguda, 
perda fetal e mortalidade. Até 20-25% das mulheres 
grávidas podem morrer se tiverem hepatite E no terceiro 
trimestre.
 Da mesma forma que a hepatite A, a hepatite E não 
tem um tratamento específico. O mais importante 
evitar a automedicação para alívio dos sintomas, vez 
que, o uso de medicamentos desnecessários ou que 
são tóxicos ao fígado podem piorar o quadro. O 
médico saberá prescrever o medicamento mais 
adequado para melhorar o conforto e garantir o 
balanço nutricional adequado, incluindo a reposição 
de fluidos perdidos pelos vômitos e diarreia.
 É desaconselhado o consumo de bebidas alcoólicas. A 
internação só é indicada em pacientes com quadro 
clínico mais grave, principalmente mulheres grávidas. 
Em pacientes imunossuprimidos, como transplantados 
de órgãos sólidos, com aids e em terapia com 
imunobiológicos (como rituximab) há o risco de 
infecção crônica pelo vírus da hepatite E (HEV) e 
necessidade de tratamento com antivirais.
O vírus da hepatite E é transmitido 
principalmente pela via fecal-oral pelo 
consumo de água contaminada e em locais 
com infraestrutura sanitária frágil. Outras 
formas de transmissão incluem: ingestão de 
carne mal cozida ou produtos derivados de 
animais infectados (por exemplo, fígado de 
porco); transfusão de produtos sanguíneos 
infectados; e transmissão vertical de uma 
mulher grávida para seu bebê.
 Lavar as mãos (incluindo após o uso do sanitário, trocar 
fraldas e antes do preparo de alimentos);
 Lavar com água tratada, clorada ou fervida, os alimentos 
que são consumidos crus, deixando-os de molho por 30 
minutos;
 Cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, 
principalmente carne suína;
 Lavar adequadamente pratos, copos, talheres e 
mamadeiras;
 Usar instalações sanitárias;
 No caso de creches, pré-escolas, lanchonetes, restaurantes 
e instituições fechadas, adotar medidas rigorosas de 
higiene, tais como a desinfecção de objetos, bancadas e 
chão utilizando hipoclorito de sódio a 2,5% ou água 
sanitária.
 Não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, 
chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto;
 Evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes 
de rios.
Conhecida como sapinho, a candidose oral, 
candidíase ou monilíase é a doença 
provocada por um fungo chamado Candida
albicans.
A cândida é um fungo normalmente 
encontrado em nossa boca, intestinos e nas 
vaginas das mulheres. Ela pode 
desenvolver-se porque a criança teve uma 
diarreia e colocou a mão contaminada na 
boca, ou porque o bico do seio, as mãos da 
mãe ou algum objeto como o bico da 
mamadeira ou a chupeta estão infectados.
No entanto, alguns outros fatores também 
contribuem, como: permanecer com fraldas 
úmidas por muito tempo, presença de suor 
e umidade nas dobras do corpo e a má 
higienização de chupetas e mamadeiras.
A candidose é uma doença que não afeta 
apenas as crianças e pode ser grave em 
pacientes adultos que tenham problemas de 
imunidade baixa.
 Caracteriza-se pelo aparecimento de placas 
cremosas e esbranquiçadas na língua, lábios, 
céu da boca, parte interna das bochechas e, 
às vezes, gengivas ou amígdalas. Podem surgir 
lesões avermelhadas como aftas.
 – Principalmente nos pacientes com aids, a 
cândida provoca quadros gravíssimos e as 
lesões se manifestam não só na língua, mas 
no esôfago, em todo o trato gastrintestinal e 
na região do ânus.
 As doenças provocadas por fungos (micoses) 
exigem tratamento prolongado e persistente, 
sob a orientação de um médico 
dermatologista.
O sapinho é tratado com cremes antifúngicos 
de uso local. Pessoas com formas muito 
agressivas da doença necessitam de 
remédios por via oral e, às vezes, na veia.
 Para evitar que ocorra uma nova 
contaminação os objetos que o bebê leva à 
boca, como brinquedos e bicos artificiais, 
sejam fervidos após cada uso, por 1 minuto.
 A melhor forma de prevenir a candidose é 
cuidar da higiene e evitar situações que 
possam favorecer a infecção por fungos.
 – Não compartilhar talheres, chupetas, 
mamadeiras e outros objetos que a criança 
coloca na boca;
– Esterilizar bicos de mamadeira e chupetas e 
prestar atenção nos brinquedos que a criança 
põe na boca;
– Manter as fraldas e roupas íntimas limpas e 
secas;
– Lavar as mãos antes de lidar com a criança;
– Evitar beijar o bebê;
– Secar bem as dobras do corpo após o banho.
O procedimento de esterilização , 
basicamente consiste em uma limpeza super 
eficaz dos materiais com primeiramente água 
e detergente enzimático e depois ficar de 
molho em produtos específicos, depois 
ser embalado e levado a uma autoclave 
elimina a presença de qualquer vida 
microbiológica do material e permite que ele 
possa ser utilizado por outro indivíduo.
 A esterilização é uma prática elementar em consultórios 
odontológicos, clínicas médicas, laboratórios e hospitais. 
Ao esterilizar um material,são retirados microrganismos 
vivos deixados por pacientes que podem causar 
contaminações cruzadas, infecções e outros danos à saúde 
de um indivíduo.
 Esterilizar significa, então, livrar o material usado 
anteriormente em outro indivíduo que pode ter contraído 
algum germes, de modo que fiquem inativos, incapazes de 
se reproduzir e de se espalhar. Vale mencionar que, antes 
de realizar o procedimento, é importante fazer a higiene 
manual em um local próprio para a limpeza dos itens.
 Utilizar luvas de utilidade, detergente enzimático e escova 
de cabo longo e cerdas macias, por exemplo, é um 
procedimento elementar a ser realizado por profissionais 
da clínica, garantindo a limpeza do material e, assim, a 
retirada de qualquer matéria orgânica sobre a superfície.
 Rapidamente realizada, a esterilização em 
autoclave consiste na utilização de um vapor sob 
pressão. O instrumento é colocado em uma 
embalagem para esterilização (este 
procedimento só deve ocorrer após passar pelo 
procedimentos de limpeza citado acima com 
água e sabão enzimático e secagem dos 
instrumentos e embalado) , como o papel grau 
cirúrgico, e depois o profissional realiza os 
processos recomendados no manual do 
equipamento.
 Apesar de ser um método efetivo em relação à 
esterilização, só deve ser realizado em 
equipamentos termorresistentes.
 Já o processo químico consiste na imersão dos 
itens em soluções antissépticas.PAra essa 
imersão indica-se primeiramente a lavagem dos 
instrumentais com água e sabão enzimático O 
tempo de imersão varia de acordo com cada 
produto, mas normalmente é durante um 
período determinado de 30 minutos para que não 
ocorra a corrosão do material. Também é um 
procedimento muito eficaz, mas os itens devem 
ser usados logo em seguida.os profissionais 
recebem treinamentos e orientações nos custoso 
quanto a esses procedimentos. Salientamos que 
este líquido é trocado a cada período conforme 
descrição do fabricante.
 evita a presença de microrganismos em 
instrumentos;
 diminui os riscos de contaminação cruzada;
 elimina os riscos de infecções por contaminação;
 previne doenças;
 assegura que a clínica odontológica segue a 
política de higiene e de segurança, permitindo 
que os pacientes possam confiar totalmente 
nos procedimentos estéticos e nos tratamentos 
realizados
 previne doenças e infecções para o paciente e 
para toda equipe e funcionários.
 Após cada atendimento, deixe a sala sob ventilação 
com portas e janelas abertas por no mínimo 15 
minutos, para que o aerossol formado possa ser 
dispersado. Passado esse tempo, comece a recolher 
todos os resíduos gerados durante o procedimento. 
Tudo o que for descartável deverá ser colocado em 
lixo infectante, já os instrumentais e peças de mão 
utilizadas deverão ser direcionados ao expurgo para 
passar pelo processo de limpeza, desinfeção e 
esterilização.
 Na sequência, deve ser realizada a limpeza terminal 
do consultório, incluindo a cadeira odontológica, 
mesas e bancadas, mocho e cadeiras, chão e paredes 
do consultório. O ideal é que sejam retirados das 
bancadas tudo que não for útil para o atendimento, 
facilitando o processo de limpeza e desinfecção
 Assim como na sala de atendimento, é fundamental fazer uma 
limpeza minuciosa nos demais ambientes da clínica, como sala de 
espera e banheiros. Conforme já citamos no 
blogspost “Atendimento e cuidados com os pacientes” é 
necessário disponibilizar um tapete desinfectante para limpeza dos 
pés na entrada da clínica.
 Outro ponto é retirar e os objetos que antes ficavam em bancadas e 
prateleiras, bem como restringir ou controlar objetos utilizados 
pelos pacientes como canetas, pranchetas e telefones para evitar 
contaminação. As cadeiras também devem ser distribuídas de forma 
que mantenha a distância de 1 metro entre um paciente e outro e 
deverão ser desinfectadas sempre que o paciente sair do local para 
ser atendido.
 É preciso também manter o ambiente ventilado, deixe portas e 
janelas abertas para passagem de ar, pois equipamentos de ar 
condicionado comuns não fazem reposição do ar, apenas 
reaproveitam o mesmo ar do local. Considere também fazer a 
manutenção e troca do filtro de ar condicionado.
Os Equipamentos de Proteção Individual 
(EPI's) para clínicas odontológicas, são os 
produtos que devem ser utilizados para 
garantir a segurança do profissional e do 
paciente. Esses equipamentos protegem 
ambas as partes dos riscos gerados pelo 
contato com o sangue e outros fluídos, que 
podem desencadear diversas doenças.
Uso do gorro, máscara, avental, óculos e luva 
se fazem essencial na odontologia para 
proteção individual e coletiva.
 https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/HIVAids
 https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-
sintomas/hepatite-a/
 https://sergiofranco.com.br/saude/hepatite
 https://www.gov.br/aids/pt-br/assuntos/hepatites-
virais/hepatite-c
 https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-
z/h/hepatites-virais/hepatite-d
 https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-
z/h/hepatites-virais/hepatite-e
 https://bvsms.saude.gov.br/sapinho-candidose-oral-
candidiase-ou-moniliase/
 https://blog.dentalspeed.com/biosseguranca-limpeza-e-a-
desinfeccao-do-ambiente-odontologico/
 https://sorridents.com.br/blog/por-que-escolher-uma-clinica-
que-faz-esterilizacao-do-material-odontologico/
 https://goedert.com.br/a-importancia-dos-epis-na-area-
odontologica/
REFERÊNCIAS:
https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/HIVAids
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/hepatite-a/
https://sergiofranco.com.br/saude/hepatite
https://www.gov.br/aids/pt-br/assuntos/hepatites-virais/hepatite-c
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-virais/hepatite-d
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-virais/hepatite-e
https://bvsms.saude.gov.br/sapinho-candidose-oral-candidiase-ou-moniliase/
https://blog.dentalspeed.com/biosseguranca-limpeza-e-a-desinfeccao-do-ambiente-odontologico/
https://sorridents.com.br/blog/por-que-escolher-uma-clinica-que-faz-esterilizacao-do-material-odontologico/
https://goedert.com.br/a-importancia-dos-epis-na-area-odontologica/

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