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ALUNA: MARIA JÚLIA MIELE MATRÍCULA:202209321041 PROFESSORA: MICHELLE C.R. BARBO A aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae e é uma Infecção Sexualmente Transmissível. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns, como por exemplo: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença; infecção das células do sangue e do sistema nervoso; supressão do sistema imune. Ter HIV não é o mesmo que ter Aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença A transmissão do HIV e, por consequência da AIDS, acontece das seguintes formas: Sexo vaginal sem camisinha. Sexo anal sem camisinha. Sexo oral sem camisinha. Uso de seringa por mais de uma pessoa. Transfusão de sangue contaminado. Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação. Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados. É importante quebrar mitos e tabus, esclarecendo que a pessoa infectada com HIV ou que já tenha manifestado a AIDS não transmitem a doença das seguintes formas: Sexo, desde que se use corretamente a camisinha. Masturbação a dois. Beijo no rosto ou na boca. Suor e lágrima. Picada de inseto. Aperto de mão ou abraço. Sabonete/toalha/lençóis. Talheres/copos. Assento de ônibus. Piscina. Banheiro. Doação de sangue. Pelo ar. Conhecer o quanto antes a sorologia positiva para o HIV aumenta muito a expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus. Quem se testa com regularidade, busca tratamento no tempo certo e segue as recomendações da equipe de saúde ganha muito em qualidade de vida. O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV (tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença). Esse período varia de três a seis semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida. A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas isso não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático. Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4+ (glóbulos brancos do sistema imunológico) que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento. A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids. Quem chega a essa fase, por não saber da sua infecção ou não seguir o tratamento indicado pela equipe de saúde, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Por isso, sempre que você transar sem camisinha ou passar por alguma outra situação de risco, procure uma unidade de saúde imediatamente, informe-se sobre a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) e faça o teste. foram obtidos grandes avanços no conhecimento da patogênese da infecção pelo HIV e várias drogas anti-retrovirais em uso combinado, chamado de “coquetel”, se mostram eficazes na elevação da contagem de linfócitos T CD4+ e redução nos títulos plasmáticos de RNA do HIV (carga viral), diminuindo a progressão da doença e levando a uma redução da incidência das complicações oportunísticas, uma redução da mortalidade, uma maior sobrevida, bem como a uma significativa melhora na qualidade de vida dos indivíduos. A hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Em alguns casos, são doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas. As hepatites virais são inflamações causadas por vírus que são classificados por letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E. Hepatite A é uma doença infecciosa aguda causada pelo vírus VHA que é transmitido por via oral-fecal, de uma pessoa infectada para outra saudável, ou através de alimentos (especialmente os frutos do mar, recheios cremosos de doces e alguns vegetais) ou da água contaminada. Esse vírus pode sobreviver por até quatro horas na pele das mãos e dos dedos. Ele é também extremamente resistente à degradação provocada por mudanças ambientais, o que facilita sua disseminação, e chega a resistir durante anos a temperaturas de até 20ºC negativos. A incidência da hepatite A é maior nos locais em que o saneamento básico é deficiente ou não existe. Uma vez infectada, a pessoa desenvolve imunidade contra VHA por toda a vida. Além de levar em conta os sintomas, o diagnóstico da hepatite A é feito por meio da detecção de anticorpos contra o vírus VHA no sangue ou pela presença de seus fragmentos nas fezes. A hepatite A pode ser sintomática ou assintomática. Durante o período de incubação, que leva em média de duas a seis semanas, os sintomas não se manifestam, mas a pessoa infectada já é capaz de transmitir o vírus. Apenas uma minoria apresenta os sintomas clássicos da infecção: febre, dores musculares, cansaço, mal-estar, inapetência, náuseas e vômito. Icterícia, fezes amarelo-esbranquiçadas e urina com cor semelhante à da coca-cola são outros sinais possíveis da enfermidade. No entanto, muitas vezes, os sintomas são tão vagos que podem ser confundidos com os de uma virose qualquer. O paciente continua levando vida normal e nem percebe que teve hepatite A. Não existe tratamento específico contra a hepatite A, nem embasamento terapêutico para recomendar repouso absoluto. Na vigência dos sintomas, porém, o próprio paciente se impõe repouso relativo. Pessoas que vivem no mesmo domicílio que o paciente infectado ou que estão em más condições de saúde podem receber imunoglobulina policlonal para protegê-las contra a infecção. É absolutamente fundamental que o consumo de álcool seja abolido até pelo menos três meses depois que as enzimas hepáticas voltaram ao normal. Há duas vacinas contra a hepatite A. Uma deve ser aplicada em duas doses com intervalo de seis meses; a outra, em três doses distribuídas também nesses seis meses. A vacina contra a hepatite A não faz parte do Programa Oficial de Vacinação oferecido pelo Ministério da Saúde, mas deve ser administrada a partir do primeiro ano de vida, porque sua eficácia é menor abaixodessa faixa etária. Pessoas que pertencem ao grupo de risco ou que residem na mesma casa que o paciente infectado também devem ser vacinadas. A hepatite B é um tipo de hepatite viral que acomete o fígado. É causada pelo vírus da hepatite B (HBV), que está presente no sangue e nas secreções. Além disso, a hepatite B também é considerada uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Um recém- nascido pode também se infectar devido a contato com sangue e secreções maternas durante o parto se esta mãe for portadora do vírus da hepatite B. Na maioria dos casos que acontecem em adultos, a doença evolui de forma assintomática e o corpo elimina a infecção espontaneamente em até seis meses. Quando a infecção permanece após esse período, mantendo a presença do marcador HBsAg no sangue, ela passa a ser considerada crônica. O diagnóstico da hepatite B é realizado por meio de testes laboratoriais que são capazes de identificar diferentes estágios da infecção pelo HBV como infecção aguda, infecção crônica, ausência de contato prévio com o vírus e resposta vacinal. Quando se observa a presença do HBsAg no sangue, isto significa que a pessoa está infectada pelo vírus da hepatite B. Normalmente é uma doença assintomática, porém em alguns pacientes, na fase aguda da doença, os seguintes sintomas podem aparecer: Cansaço; Tontura; Enjôo e/ou vômitos; Febre; Dor abdominal. Em parte dos pacientes pode ocorrer também a icterícia, em que a pele e os olhos ficam amarelados. O médico poderá prescrever o uso de antivirais específicos para tratar a doença. Os tratamentos disponíveis atualmente não são capazes de curar a infecção, porém podem retardar a progressão da cirrose e reduzir a incidência de câncer de fígado. A vacina pode ser tomada independentemente da faixa etária. A imunização faz parte da rotina de vacinação das crianças. É recomendada a aplicação da primeira dose de vacina nas primeiras 12-24 horas após o nascimento, uma vez que 90% dos bebês que são contaminados ao nascer evoluem para a forma crônica da hepatite B. Sim, de acordo com o Ministério da Saúde as formas de transmissão da doença são: Relações sexuais sem preservativo; Da mãe infectada para o filho, durante a gestação e o parto; Compartilhamento de materiais como seringas, agulhas e cachimbos; Compartilhamento de materiais pessoais como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam); Na confecção de tatuagem e colocação de piercings, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos que não atendam às normas de biossegurança; Por contato próximo de pessoa a pessoa (presumivelmente por cortes, feridas e soluções de continuidade); É um processo infeccioso e inflamatório, causado pelo vírus C da hepatite (HCV) e que pode se manifestar na forma aguda ou crônica, sendo esta segunda a forma mais comum. A hepatite crônica pelo HCV é uma doença de caráter silencioso, que evolui sorrateiramente e se caracteriza por um processo inflamatório persistente no fígado. Aproximadamente 60% a 85% dos casos se tronam crônicos e, em média, 20% evoluem para cirrose ao longo do tempo. Uma vez estabelecido o diagnóstico de cirrose hepática, o risco anual para o surgimento de carcinoma hepatocelular. Em geral, a hepatite C é descoberta em sua fase crônica. Normalmente, o diagnóstico ocorre após teste rápido de rotina ou por doação de sangue. Esse fato reitera a importância da realização dos testes rápidos ou sorológicos, que apontam a presença dos anticorpos anti-HCV. Se o teste de anti-HCV for positivo, é necessário realizar um exame de carga viral (HCV-RNA) para confirmar a infecção ativa pelo vírus. Após esses exames, o paciente poderá ser encaminhado para o tratamento, ofertado gratuitamente pelo SUS, com medicamentos capazes de curar a infecção e impedir a progressão da doença O surgimento de sintomas em pessoas com hepatite C é muito raro; cerca de 80% delas não apresentam qualquer manifestação. Por isso, a testagem espontânea da população prioritária é muito importante no combate a esse agravo. O tratamento da hepatite C é feito com os chamados antivirais de ação direta (DAA), que apresentam taxas de cura de mais 95% e são realizados, geralmente, por 8 ou 12 semanas. Os DAA revolucionaram o tratamento da hepatite C, possibilitando a eliminação da infecção. Todas as pessoas com infecção pelo HCV podem receber o tratamento pelo SUS. O médico, tanto da rede pública quanto suplementar, poderá prescrever o tratamento seguindo as orientações do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e Coinfecções (PCDT Hepatite C). Os pacientes na fase inicial da infecção podem ser tratados nas unidades básicas de saúde, sem a necessidade de consulta na rede especializada para dar início ao tratamento. Contato com sangue contaminado, pelo compartilhamento de agulhas, seringas e outros objetos para uso de drogas (cachimbos); Reutilização ou falha de esterilização de equipamentos médicos ou odontológicos; Falha de esterilização de equipamentos de manicure; Reutilização de material para realização de tatuagem; Procedimentos invasivos (ex.: hemodiálise, cirurgias, transfusão) sem os devidos cuidados de biossegurança; Uso de sangue e seus derivados contaminados; Relações sexuais sem o uso de preservativos (menos comum); Transmissão da mãe para o filho durante a gestação ou parto (menos comum). Não compartilhar com outras pessoas qualquer objeto que possa ter entrado em contato com sangue (seringas, agulhas, alicates, escova de dente etc.); Usar preservativo nas relações sexuais; Não compartilhar quaisquer objetos utilizados para o uso de drogas; Toda mulher grávida precisa fazer, no pré-natal, os exames para detectar as hepatites B e C, o HIV e a sífilis. Em caso de resultado positivo, é necessário seguir todas as recomendações médicas. O tratamento da hepatite C não está indicado para gestantes, mas após o parto a mulher deverá ser tratada A hepatite D, também chamada de Delta, está associada com a presença do vírus do B da hepatite para causar a infecção e inflamação das células do fígado. Existem duas formas de infecção pelo HDV: coinfecção simultânea com o HBV e superinfecção do HDV em um indivíduo com infecção crônica pelo HBV. A hepatite D crônica é considerada a forma mais grave de hepatite viral crônica, com progressão mais rápida para cirrose e um risco aumentado para descompensação, CHC e morte. O diagnóstico sorológico da hepatite D é baseado na detecção de anticorpos anti-HDV. Caso estes apresentem exame anti-HDV reagente, a confirmação da hepatite Delta será realizada por meio do somatório das informações clínicas, epidemiológicas e demográficas. A confirmação do diagnóstico também poderá ser realizada por meio da quantificação do HDV-RNA, atualmente realizados apenas em caráter de pesquisa clínica. Excepcionalmente, a confirmação diagnóstica poderá ser realizada por meio do exame de histopatologia para identificação da hepatite D. Da mesma forma que as outras hepatites, a do tipo D pode não apresentar sintomas ou sinais da doença. Quando presentes, os mais frequentes são: cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, observação de pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Os medicamentos não ocasionam a cura da hepatite D. O objetivo principal do tratamento é o controle do dano hepático. Todos os pacientes portadores de hepatite Delta são candidatos à terapia disponibilizadas pelo SUS. Atualmente as terapias são compostas por alfapeguinterferona 2a e/ou um análogo de núcleostídeo. Todos os pacientes com hepatite D devem ser encaminhados a um serviço especializado. Além do tratamento medicamentoso orienta- se que não se consuma bebidas alcoólicas Relaçõe sexuais sem preservativo com uma pessoa infectada; Da mãe infectada para o filho durante a gestação e parto; Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos); Compartilhamento de materiais de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam); Na confecção de tatuagem e colocação de piercings, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos que não atendam as normas de biossegurança; Por contato próximo de pessoa a pessoa (presumivelmente por cortes, feridas e soluções de continuidade); Transfusão de sangue (mais relacionadas ao período anterior a 1993). A imunização para hepatite B é a principal forma de prevenção da doença, sendo universal no Brasil desde 2016 (CGPNI/DEVIT/SVS/MS, 2015). Outras medidas envolvem: uso de preservativo em todas as relações sexuais, não compartilhar de objetos de uso pessoal - como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings. Além disso, toda mulher grávida precisa fazer o pré-natal e os exames para detectar a hepatites, a HIV e a sífilis. A hepatite E é uma doença infecciosa aguda, causada pelo vírus da hepatite E, que produz inflamação e necrose do fígado. A transmissão do vírus é fecal-oral, e ocorre através da ingestão de água (principalmente) e alimentos contaminados. A transmissão direta de uma pessoa para outra é rara. Uma pessoa infectada com o vírus pode ou não desenvolver a doença. A infecção confere imunidade permanente contra a doença. A hepatite E ocorre mais comumente em países onde a infra-estrutura de saneamento básico é deficiente e ainda não existem vacinas disponíveis. O teste para a pesquisa de anticorpos IgM anti-HEV pode ser usado para o diagnóstico da infecção recente pelo HEV. Anticorpos IgG anti-HEV são encontrados desde o início da infecção, com pico entre 30 e 40 dias após a fase aguda da doença, e podem persistir por até 14 anos. A detecção da viremia em amostras de fezes, por RT-PCR, auxilia no diagnóstico dos casos agudos de hepatite E. Geralmente, causam hepatite aguda de curta duração e autolimitada (2 – 6 semanas) em adultos jovens e clinicamente indistinguível de outras causas de hepatite viral aguda. Embora a infecção ocorra também em crianças, elas geralmente não apresentam sintomas ou apenas uma doença leve sem icterícia que não é diagnosticada. Os sinais e sintomas, quando presentes, incluem inicialmente fadiga, mal-estar, febre, dores musculares. Esses sintomas iniciais podem ser seguidos de enjoo, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarreia, presença de urina escura e pele e os olhos amarelados (icterícia). A hepatite fulminante ocorre com mais frequência quando a hepatite E ocorre durante a gravidez. As mulheres grávidas com hepatite E, particularmente as do segundo ou terceiro trimestre, apresentam maior risco de insuficiência hepática aguda, perda fetal e mortalidade. Até 20-25% das mulheres grávidas podem morrer se tiverem hepatite E no terceiro trimestre. Da mesma forma que a hepatite A, a hepatite E não tem um tratamento específico. O mais importante evitar a automedicação para alívio dos sintomas, vez que, o uso de medicamentos desnecessários ou que são tóxicos ao fígado podem piorar o quadro. O médico saberá prescrever o medicamento mais adequado para melhorar o conforto e garantir o balanço nutricional adequado, incluindo a reposição de fluidos perdidos pelos vômitos e diarreia. É desaconselhado o consumo de bebidas alcoólicas. A internação só é indicada em pacientes com quadro clínico mais grave, principalmente mulheres grávidas. Em pacientes imunossuprimidos, como transplantados de órgãos sólidos, com aids e em terapia com imunobiológicos (como rituximab) há o risco de infecção crônica pelo vírus da hepatite E (HEV) e necessidade de tratamento com antivirais. O vírus da hepatite E é transmitido principalmente pela via fecal-oral pelo consumo de água contaminada e em locais com infraestrutura sanitária frágil. Outras formas de transmissão incluem: ingestão de carne mal cozida ou produtos derivados de animais infectados (por exemplo, fígado de porco); transfusão de produtos sanguíneos infectados; e transmissão vertical de uma mulher grávida para seu bebê. Lavar as mãos (incluindo após o uso do sanitário, trocar fraldas e antes do preparo de alimentos); Lavar com água tratada, clorada ou fervida, os alimentos que são consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos; Cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente carne suína; Lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras; Usar instalações sanitárias; No caso de creches, pré-escolas, lanchonetes, restaurantes e instituições fechadas, adotar medidas rigorosas de higiene, tais como a desinfecção de objetos, bancadas e chão utilizando hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária. Não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto; Evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios. Conhecida como sapinho, a candidose oral, candidíase ou monilíase é a doença provocada por um fungo chamado Candida albicans. A cândida é um fungo normalmente encontrado em nossa boca, intestinos e nas vaginas das mulheres. Ela pode desenvolver-se porque a criança teve uma diarreia e colocou a mão contaminada na boca, ou porque o bico do seio, as mãos da mãe ou algum objeto como o bico da mamadeira ou a chupeta estão infectados. No entanto, alguns outros fatores também contribuem, como: permanecer com fraldas úmidas por muito tempo, presença de suor e umidade nas dobras do corpo e a má higienização de chupetas e mamadeiras. A candidose é uma doença que não afeta apenas as crianças e pode ser grave em pacientes adultos que tenham problemas de imunidade baixa. Caracteriza-se pelo aparecimento de placas cremosas e esbranquiçadas na língua, lábios, céu da boca, parte interna das bochechas e, às vezes, gengivas ou amígdalas. Podem surgir lesões avermelhadas como aftas. – Principalmente nos pacientes com aids, a cândida provoca quadros gravíssimos e as lesões se manifestam não só na língua, mas no esôfago, em todo o trato gastrintestinal e na região do ânus. As doenças provocadas por fungos (micoses) exigem tratamento prolongado e persistente, sob a orientação de um médico dermatologista. O sapinho é tratado com cremes antifúngicos de uso local. Pessoas com formas muito agressivas da doença necessitam de remédios por via oral e, às vezes, na veia. Para evitar que ocorra uma nova contaminação os objetos que o bebê leva à boca, como brinquedos e bicos artificiais, sejam fervidos após cada uso, por 1 minuto. A melhor forma de prevenir a candidose é cuidar da higiene e evitar situações que possam favorecer a infecção por fungos. – Não compartilhar talheres, chupetas, mamadeiras e outros objetos que a criança coloca na boca; – Esterilizar bicos de mamadeira e chupetas e prestar atenção nos brinquedos que a criança põe na boca; – Manter as fraldas e roupas íntimas limpas e secas; – Lavar as mãos antes de lidar com a criança; – Evitar beijar o bebê; – Secar bem as dobras do corpo após o banho. O procedimento de esterilização , basicamente consiste em uma limpeza super eficaz dos materiais com primeiramente água e detergente enzimático e depois ficar de molho em produtos específicos, depois ser embalado e levado a uma autoclave elimina a presença de qualquer vida microbiológica do material e permite que ele possa ser utilizado por outro indivíduo. A esterilização é uma prática elementar em consultórios odontológicos, clínicas médicas, laboratórios e hospitais. Ao esterilizar um material,são retirados microrganismos vivos deixados por pacientes que podem causar contaminações cruzadas, infecções e outros danos à saúde de um indivíduo. Esterilizar significa, então, livrar o material usado anteriormente em outro indivíduo que pode ter contraído algum germes, de modo que fiquem inativos, incapazes de se reproduzir e de se espalhar. Vale mencionar que, antes de realizar o procedimento, é importante fazer a higiene manual em um local próprio para a limpeza dos itens. Utilizar luvas de utilidade, detergente enzimático e escova de cabo longo e cerdas macias, por exemplo, é um procedimento elementar a ser realizado por profissionais da clínica, garantindo a limpeza do material e, assim, a retirada de qualquer matéria orgânica sobre a superfície. Rapidamente realizada, a esterilização em autoclave consiste na utilização de um vapor sob pressão. O instrumento é colocado em uma embalagem para esterilização (este procedimento só deve ocorrer após passar pelo procedimentos de limpeza citado acima com água e sabão enzimático e secagem dos instrumentos e embalado) , como o papel grau cirúrgico, e depois o profissional realiza os processos recomendados no manual do equipamento. Apesar de ser um método efetivo em relação à esterilização, só deve ser realizado em equipamentos termorresistentes. Já o processo químico consiste na imersão dos itens em soluções antissépticas.PAra essa imersão indica-se primeiramente a lavagem dos instrumentais com água e sabão enzimático O tempo de imersão varia de acordo com cada produto, mas normalmente é durante um período determinado de 30 minutos para que não ocorra a corrosão do material. Também é um procedimento muito eficaz, mas os itens devem ser usados logo em seguida.os profissionais recebem treinamentos e orientações nos custoso quanto a esses procedimentos. Salientamos que este líquido é trocado a cada período conforme descrição do fabricante. evita a presença de microrganismos em instrumentos; diminui os riscos de contaminação cruzada; elimina os riscos de infecções por contaminação; previne doenças; assegura que a clínica odontológica segue a política de higiene e de segurança, permitindo que os pacientes possam confiar totalmente nos procedimentos estéticos e nos tratamentos realizados previne doenças e infecções para o paciente e para toda equipe e funcionários. Após cada atendimento, deixe a sala sob ventilação com portas e janelas abertas por no mínimo 15 minutos, para que o aerossol formado possa ser dispersado. Passado esse tempo, comece a recolher todos os resíduos gerados durante o procedimento. Tudo o que for descartável deverá ser colocado em lixo infectante, já os instrumentais e peças de mão utilizadas deverão ser direcionados ao expurgo para passar pelo processo de limpeza, desinfeção e esterilização. Na sequência, deve ser realizada a limpeza terminal do consultório, incluindo a cadeira odontológica, mesas e bancadas, mocho e cadeiras, chão e paredes do consultório. O ideal é que sejam retirados das bancadas tudo que não for útil para o atendimento, facilitando o processo de limpeza e desinfecção Assim como na sala de atendimento, é fundamental fazer uma limpeza minuciosa nos demais ambientes da clínica, como sala de espera e banheiros. Conforme já citamos no blogspost “Atendimento e cuidados com os pacientes” é necessário disponibilizar um tapete desinfectante para limpeza dos pés na entrada da clínica. Outro ponto é retirar e os objetos que antes ficavam em bancadas e prateleiras, bem como restringir ou controlar objetos utilizados pelos pacientes como canetas, pranchetas e telefones para evitar contaminação. As cadeiras também devem ser distribuídas de forma que mantenha a distância de 1 metro entre um paciente e outro e deverão ser desinfectadas sempre que o paciente sair do local para ser atendido. É preciso também manter o ambiente ventilado, deixe portas e janelas abertas para passagem de ar, pois equipamentos de ar condicionado comuns não fazem reposição do ar, apenas reaproveitam o mesmo ar do local. Considere também fazer a manutenção e troca do filtro de ar condicionado. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI's) para clínicas odontológicas, são os produtos que devem ser utilizados para garantir a segurança do profissional e do paciente. Esses equipamentos protegem ambas as partes dos riscos gerados pelo contato com o sangue e outros fluídos, que podem desencadear diversas doenças. Uso do gorro, máscara, avental, óculos e luva se fazem essencial na odontologia para proteção individual e coletiva. https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/HIVAids https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e- sintomas/hepatite-a/ https://sergiofranco.com.br/saude/hepatite https://www.gov.br/aids/pt-br/assuntos/hepatites- virais/hepatite-c https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a- z/h/hepatites-virais/hepatite-d https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a- z/h/hepatites-virais/hepatite-e https://bvsms.saude.gov.br/sapinho-candidose-oral- candidiase-ou-moniliase/ https://blog.dentalspeed.com/biosseguranca-limpeza-e-a- desinfeccao-do-ambiente-odontologico/ https://sorridents.com.br/blog/por-que-escolher-uma-clinica- que-faz-esterilizacao-do-material-odontologico/ https://goedert.com.br/a-importancia-dos-epis-na-area- odontologica/ REFERÊNCIAS: https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/HIVAids https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/hepatite-a/ https://sergiofranco.com.br/saude/hepatite https://www.gov.br/aids/pt-br/assuntos/hepatites-virais/hepatite-c https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-virais/hepatite-d https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-virais/hepatite-e https://bvsms.saude.gov.br/sapinho-candidose-oral-candidiase-ou-moniliase/ https://blog.dentalspeed.com/biosseguranca-limpeza-e-a-desinfeccao-do-ambiente-odontologico/ https://sorridents.com.br/blog/por-que-escolher-uma-clinica-que-faz-esterilizacao-do-material-odontologico/ https://goedert.com.br/a-importancia-dos-epis-na-area-odontologica/
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