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1. (ENEM). Durante a realeza, e nos primeiros anos republicanos, as leis eram transmitidas 
oralmente de uma geração para outra. A ausência de uma legislação escrita permitia aos 
patrícios manipular a justiça conforme seus interesses. Em 451 a.C., porém, os plebeus 
conseguiram eleger uma comissão de dez pessoas –os decênviros – para escrever as leis. 
Dois deles viajaram a Atenas, na Grécia, para estudar a legislação de Sólon. 
COULANGES, F. A cidade antiga. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 
A superação da tradição jurídica oral no mundo antigo, descrita no texto, esteve 
relacionada à: 
a) adoção do sufrágio universal masculino. 
b) extensão da cidadania aos homens livres. 
c) afirmação de instituições democráticas. 
d) implantação de direitos sociais. 
e) tripartição dos poderes políticos. 
 
2. (ENEM)Pois quem seria tão inútil ou indolente a ponto de não desejar saber como e sob 
que espécie de constituição os romanos conseguiram em menos de cinquenta e três anos 
submeter quase todo o mundo habitado ao seu governo exclusivo – fato nunca antes 
ocorrido? Ou, em outras palavras, quem seria tão apaixonadamente devotado a outros 
espetáculos ou estudos a ponto de considerar qualquer outro objetivo mais importante que 
a aquisição desse conhecimento? 
POLÍBIO. História. Brasília: Editora UnB, 1985. 
A experiência a que se refere o historiador Políbio, nesse texto escrito no século II a.C., é a: 
a) ampliação do contingente de camponeses livres. 
b) consolidação do poder das falanges hoplitas. 
c) concretização do desígnio imperialista. 
d) adoção do monoteísmo cristão. 
e) libertação do domínio etrusco. 
 
3. (MACK)Os generais os enganam quando os exortam a combater pelos templos de seus 
deuses, pelas sepulturas de seus pais. Isto porque de um grande número de romanos não 
há um só que tenha o seu altar doméstico, o seu jazigo familiar. Eles combatem e morrem 
para alimentar a opulência e o luxo de outros. Dizem que são senhores do universo, mas 
eles não são donos sequer de um pedaço de terra. 
(Apud Plutarco. Vidas paralelas. Barcelona: Ibéria, 1951. v. 4, p. 150) 
Segundo Plutarco, essas foram palavras proferidas por Tibério Graco, político romano, em 
um discurso público. A respeito da iniciativa promovida tanto por ele, como por seu irmão 
Caio, durante o período da República romana (VI a.C. – I a.C.) podemos afirmar que: 
a) reafirmou o poder da aristocracia romana, confirmando o direito a terras e indenização 
em caso de expropriação nos períodos de guerra. 
b) os irmãos Graco reconheciam que a distribuição de terras seria a solução para atender 
às necessidades de uma plebe marginalizada. 
c) defendiam uma maior participação política da classe de comerciantes para promover o 
desenvolvimento e expansão da economia romana. 
d) incitavam o povo a apoiar as ditaduras militares, sendo os generais do exército os únicos 
capazes de assumir o governo em época de crise. 
e) os irmãos Graco, com o apoio do Senado e da aristocracia romana, puderam promover 
uma reforma social que aplacou o clima de tensão vivido na época. 
 
4. (Fuvest 2003) "A história da Antigüidade Clássica é a história das cidades, porém, de 
cidades baseadas na propriedade da terra e na agricultura." 
(K. Marx. "Formações econômicas pré-capitalistas.") 
Em decorrência da frase de Marx, é correto afirmar que 
a) os comerciantes eram o setor urbano com maior poder na Antiguidade, mas dependiam 
da produção agrícola. 
b) o comércio e as manufaturas eram atividades desconhecidas nas cidades em torno do 
Mediterrâneo. 
c) as populações das cidades greco-romanas dependiam da agricultura para a 
acumulação de riqueza monetária. 
d) a sociedade urbana greco-romana se caracterizava pela ausência de diferenças sociais. 
e) os privilégios dos cidadãos das cidades gregas e romanas se originavam da condição de 
proprietários rurais. 
 
5. (Fgv 2016) “Não descreverei catástrofes pessoais de alguns dias infelizes, mas a 
destruição de toda a humanidade, pois é com horror que meu espírito segue o quadro das 
ruínas da nossa época. Há vinte e poucos anos que, entre Constantinopla e os Alpes 
Julianos, o sangue romano vem sendo diariamente vertido. A Cítia, Trácia, Macedônia, 
Tessália, Dardânia, Dácia, Épiro, Dalmácia, Panônia são devastadas pelos godos, 
sármatas, quedos, alanos (...); deportam e pilham tudo. 
Quantas senhoras, quantas virgens consagradas a Deus, quantos homens livres e nobres 
ficaram na mão dessas bestas! Os bispos são capturados, os padres assassinados, todo 
tipo de religioso perseguido; as igrejas são demolidas, os cavalos pastam junto aos antigos 
altares de Cristo (…).” 
(São Jerônimo, Cartas apud Pedro Paulo Abreu Funari, Roma: vida pública e vida privada. 
2000) 
O excerto, de 396, remete a um contexto da história romana marcado pela 
a) combinação da cultura romana com o cristianismo, além da desorganização do Estado 
Romano, em meio às invasões germânicas e de outros povos. 
b) reorientação radical da economia, porque houve o abandono da relação com os 
mercados mediterrâneos e o início de contato com o norte da Europa. 
c) expulsão dos povos invasores de origem não germânica, seguida da reintrodução dos 
organismos representativos da República Romana. 
d) crescente restrição à atuação da Igreja nas regiões fronteiriças do Império, porque o 
governo romano acusava os cristãos de aliança com os invasores. 
e) retomada do paganismo e o consequente retorno da perseguição aos cristãos, 
responsabilizados pela grave crise política do Império Romano. 
 
6. (Fgv 2015) A colisão catastrófica dos dois anteriores modos de produção em dissolução, 
o primitivo e o antigo, veio a resultar na ordem feudal, que se difundiu por toda a Europa. 
Anderson, P. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Trad. Porto: Afrontamento, 1982, p. 
140. O autor refere-se a três tipos de formações econômico sociais nesse pequeno trecho. 
A esse respeito é correto afirmar: 
a) A síntese descrita refere-se à articulação entre o escravismo romano em crise e as 
formações sociais dos guerreiros germânicos. 
b) O escravismo predominava entre os povos germânicos e tornou-se um ponto de 
intersecção com a sociedade romana. 
c) A economia romana, baseada na pequena propriedade familiar, foi transformada a partir 
das invasões germânicas dos séculos IV a VI. 
d) Os povos germânicos desenvolveram a propriedade privada e as relações servis que 
permitiram a síntese social com os romanos. 
e) A transição para o escravismo feudal foi proporcionada pelos conflitos constantes nas 
fronteiras romanas devido à ofensiva dos magiares. 
 
7. (Unicamp 95) Os princípios do cristianismo chocaram-se com os valores romanos, em 
especial a partir do momento em que os imperadores passaram a ser vistos como 
divindades. Entre os séculos I e III, as perseguições aos cristãos foram constantes. 
a) Cite três características do cristianismo naquele período. 
b) Explique por que os princípios cristãos eram uma ameaça ao poder político dos 
imperadores romanos. 
 
8. (Unesp-SP) Tito Lívio, em História de Roma, referindo-se às lutas entre patrícios e 
plebeus que se estenderam do século V ao IV a.C., escreveu: 
[...] apesar da oposição da nobreza, houve eleições consulares em que Lúcio Séxtio foi 
nomeado o primeiro cônsul plebeu. A luta, entretanto, não terminara. Os patrícios 
declararam que não ratificariam essa eleição e esperava-se uma nova secessão da plebe e 
outras terríveis ameaças de guerra civil quando, finalmente, um acordo apaziguou a 
discórdia. A nobreza concedia à plebe seu cônsul plebeu, e a plebe concedeu à nobreza o 
direito de eleger um pretor único, patrício, que seria encarregado de exercer a justiça em 
Roma. 
a) Em 450 a.C., sob a pressão de uma revolta plebeia, os patrícios foram obrigados a 
escrever as leis que até aquela data eram orais. Que nome receberam estas leis escritas? 
b) Como se explica o poder de pressão dos plebeus sobre os patrícios, a ponto de estesúltimos serem obrigados a aceitar algumas de suas reivindicações? 
 
9. (Unicamp-SP) Por que as pessoas se casavam na Roma Antiga? Para esposar um dote, 
um dos meios honrosos de enriquecer, e para ter, em justas bodas, rebentos que, sendo 
legítimos, perpetuassem o corpo cívico, o núcleo dos cidadãos. Os políticos não falavam 
exatamente em natalismo, futura mão de obra, mas em sustento do núcleo de cidadãos 
que fazia a cidade perdurar exercendo a “função de cidadão” ou devendo exercê-la. 
(Adaptado de P. Ariès e G. Duby, História da Vida Privada. São Paulo: Companhia das 
Letras, 1990. v. 1, p. 47.) 
a) Por que o casamento tinha uma conotação política entre os cidadãos, na Roma Antiga? 
b) Indique dois grupos excluídos da cidadania durante a República romana (509-27a.C.). 
 
10. (Fuvest 2000) Indique e comente quatro elementos da antiguidade greco-romana 
presentes ainda hoje no mundo ocidental.

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