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Penal I

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Sua área de pesquisa é ECA, com paixão no Penal
"A gente aprende fazendo"
Pré aula, Aula, Pós Aula 
Leio algo q o professor vai falar (10 minutos), Aula (anotar etc...), e depois da aula dar um última lida no que viu.
Costuma deixar metade do quadro para próxima aula.
Material de apoio do semestre inteiro vai ficar no Class.
O direito penal se tornou nesse mundo contemporâneo a grande arma que o Estado tem para controlar o povo.
História do direito penal na próxima aula 
Provas com 10 questões na prova, a prova é oq ele fala na aula, do jeito q ele fala na aula. 
Introdução
terça-feira, 7 de fevereiro de 2023 19:15
 Página 1 de Direito Penal I 
Tempos primitivos - Vinganças (Caim e Abel homicídio, teve Desterro, mas n foi o primeiro crime, o primeiro 
foi estelionato da cobra com a Eva, pena expulsão do paraíso)
→
Divina (com relação a determinado comportamento, em que se tem que punir para acalmar a ira tem q ser 
punido).
•
Privada (quando começa a ter propriedade, me ofendeu eu ofendo de volta).•
Publica (Quando um mata um do meu grupo eu mato todos os do dele, vingança do estado, proteção do 
poder do governante)
•
 Lei de Talião ( olho por olho, dente por dente) primeira ideia de proporcionalidade.
Penas 
*Morte como regra (simples retirada da vida, mas a partir de determinado momento começa a sofrer variações com 
a crueldade (tortura) para se manter no controle, causando medo e por meio dele o controle)
*Desterro para quando se tornava indigno 
Idade Antiga→
Grécia- Berço da filosofia e da democracia, mas não se preocupa com estabelecimento de regras para 
resguardar os indivíduos
•
Roma -Aqui que começa a surgir a legalidade, e definir crimes e penas com os magistrados, mas dentro do 
estado romano eu tenho o cidadão romano e o restante, Compra da paz, vc paga o preço da sua morte e vc 
não será punido, escravo morre, patrícios viram escravos, nobres pagam, o cidadão romano é o único q apela 
para o povo 
•
Idade Média→
Direito Germânico •
Direito Canônico•
Idade Moderna→
Iluminismo ( Séc. XVII)•
Direito Penal no Brasil→
Colônia (Séc. XVI ao XIX)•
Império (séc. XIX)•
República (Séc. XIX até agora) - Decreto lei 2.848/1940•
 Lei 7.209/1984
O que é o Direito Penal e/ou para que ele serve?
Em sua maioria Bom 
O ser humano tem MEDO, por isso ele cria deuses, aqueles que são zangados, ai ele 
correlaciona os problemas da sociedade a ira desses deuses, para acalmar os deuses tem 
que fazer um sacrifício, para isso se usa um poder, primeiro pela força depois pela 
liderança, e para manter a liderança se tem que manter um controle no grupo, seja pelo 
convencimento ou pelo medo. 
PROPORCIONALIDADE
Jus puniendi o poder de punir do estado, ele se põe no meu lugar e se" vinga" por mim, 
aplica as consequências por meio de penas .
Síntese histórica do Direito Penal
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023 20:47
 Página 2 de Direito Penal I 
Criminologia
 Direito Penal (Lei 7.209/84) - CF/88 → Direito Penal Cons tucional
Política Criminal ↓
 Processo Penal
Teoria Finalista da obrigação
Necessidades Humanas Fundamentais
→ Dignidade humana 
Saúde•
Liberdade•
Educação•
Moradia•
Segurança•
Alimentação•
Saneamento •
Trabalho •
Lazer•
Ócio•
Nenhum ser humano existe sem cultura. Se você largar o Mogli para crescer com os lobos ele ainda terá a cultura, 
porem será a cultura dos lobos, mas terá cultura, assim como Tarzan com os macacos. Todo ser humano terá a cultura 
do ambiente que o permeia.
 
Direito penal e constituição federal
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023 20:00
 Página 3 de Direito Penal I 
→é o conjunto de princípios e leis destinados a combater o crime e a contravenção penal, mediante a 
imposição de sanção penal. Cuida-se de ramo do Direito Público, por ser composto de regras 
indisponíveis e obrigatoriamente impostas a todas as pessoas. Além disso, o Estado é o titular exclusivo 
do direito de punir e figura como sujeito passivo constante nas relações jurídico-penais.
CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL
Como ciência – regras e normas sistematizadas por princípios que estabelecem sua dogmática.
É cultural – pertence como ciência à classe do dever ser
É normativo – tem por objeto de estudo a norma penal
É valorativo – constituído em escala de valores e apreciado no entrecruzamento entre fato e norma
É hierarquizado – do valor dos bens jurídicos se estabelece a hierarquia de resposta do Estado com a 
quantidade de pena
É finalista – voltado a proteção de bens jurídicos relevantes
É sancionador – não cria bens mais pune a ofensa a eles
É excepcionalmente constitutivo – para reger bens não protegidos por outros ramos (drogas e 
crueldade contra animais)
É fragmentário – não protege todos os bens e os que protege não o faz contra qualquer ataque, 
somente bens mais importantes e ataques mais intoleráveis
FINALIDADE PRINCÍPAL 
→Proteger bens jurídicos relevantes contra ataques intoleráveis
FUNÇÕES
→Instrumental
 Como instrumento de controle social – estabelece os limites da convivência humana.
 Como garantia contra os excessos do jus puniendi do Estado.
 Como instrumento de representação do senso ético-social, tendo função educativa
Conceito de Direito Penal
terça-feira, 28 de fevereiro de 2023 19:17
 Página 4 de Direito Penal I 
Aula no anfiteatro outra sala atrasada, voltamos no assunto
Gassen passou mal
quinta-feira, 2 de março de 2023 19:30
 Página 5 de Direito Penal I 
FUNÇÕES NÃO DESEJADAS PELO Direito Penal 
→Direito Penal Simbólico
→Direito Penal Promocional
Direito Penal Objetivo (normas) e Direito Penal Subjetivo (Jus Puniendi)
Normas penais (direito penal objetivo): Se apresenta por meio de normas incriminadoras e não 
incriminadoras (permissiva e explicativas).
Norma penal :
Incriminadora - preceito ∙Primário { binding→
 ∙Secundário { binding
Permissiva. →
Explicativa→
Características da norma penal
- Exclusividade { Crime Comum (qualquer pessoa pode praticar)
 Crime Próprio 
 Crime de mão Própria
- Generalidade
- Taxatividade { Certeza, clareza, determinação, terminológica 
- Anterioridade
- Imperatividade
Continuando ...
terça-feira, 7 de março de 2023 20:30
 Página 6 de Direito Penal I 
-> Garantias fundamentais 
Liberdade•
Segurança•
Bem-estar•
Desenvolvimento•
Igualdade•
Justiça•
Princípio da legalidade
O princípio da legalidade nasceu do anseio de estabelecer na sociedade humana regras permanentes e 
válidas, que fossem obras da razão, e pudessem abrigar os indivíduos de uma conduta arbitrário e 
imprevisível da parte dos governantes.
→ funções
Proibir a retroatividade de uma lei prejudicial•
Proibir a criação de crimes e penas pelos costumes (a criação se dá só por leis) - Lex stricta•
Proibir a analogia - in malam partem•
Proibir incriminações genéricas, vagas e indeterminadas - Lex certa•
Características da Norma Penal
quinta-feira, 9 de março de 2023 19:00
 Página 7 de Direito Penal I 
Preceito primário: modelo de conduta
Preceito secundário: pena
Princípio da legalidade
→ funções
Proibir a retroatividade de uma lei prejudicial•
Proibir a criação de crimes e penas pelos costumes (a criação se dá só por leis) - Lex stricto (Lei 
extinta)
•
Proibir a analogia - in malam partem (em prejuízo do réu) / analogia in bonam partem (sem prejuízo 
do réu)
•
Proibir incriminações genéricas, vagas e indeterminadas - Lex certa (lei certa, clara, determinada)•
Legalidade
→formal : obedece os trâmites constitucionais para aprovação da lei penal no Congresso:
- lei ordinária = discussão do projeto nas duas casas legislativas e aprovação por maioria de votos 
presente desde que presente a maioria absoluta dos membros dacasa.
- lei complementar = discussão do projeto nas duas casas legislativas e aprovação pela maioria absoluta 
de votos de cada casa.
O que a lei complementar complementa/regulamenta? 
R: Complementa a matéria que está na constituição.
Até aqui = Mera legalidade / legalidade providencial
→ material - legalidade interna da norma (avaliação principiológica)
 Proporcionalidade, culpabilidade, humanidade, etc.
Legalidade formal + legalidade material = estrita legalidade.
ANALOGIA É A INTEGRAÇÃO DE UM FATO NÃO PREVISTO EM LEI, A OUTRA QUE LHE É SEMELHANTE. VISA 
SEGUIR LACUNAS DA LEI.
→Vigência e validade da lei – uma lei vige enquanto não for revogada ou reformada por outra lei. Mas sua 
validade é condicionada ao aspecto de constitucionalidade.
Por tal motivo que a lei penal deve sempre ser interpretada de forma crítica e incondicionada 
(Ferrajoli) a luz da Constituição Federal.
•
Princípio da reserva legal: limita a criação das leis penais somente pelo Congresso Nacional com a sanção 
Princípios 
terça-feira, 14 de março de 2023 19:00
 Página 8 de Direito Penal I 
Princípio da reserva legal: limita a criação das leis penais somente pelo Congresso Nacional com a sanção 
do Presidente da República (leis ordinárias e complementares).
→fonte de produção da norma = (O congresso tem competência de produzir norma penal)
Vigência (É o tempo que a lei vive) X Validade da norma
Princípio da adequação social: apesar de uma conduta se subsumir ao modelo legal proibido, se ela for 
socialmente aceita ou reconhecida conforme a ordem social impedirá a aplicação da norma ou resultará 
em sua modificação.
Destinatários :
1. Legislador
2. Julgador
Possui dupla função – instruir a interpretação pelo julgador e motivar o legislador para sua alteração.
Princípio da pessoalidade : É aquele em que somente o condenado é que terá de se submeter à sanção 
que lhe foi aplicada pelo Estado.
(artigo 5°, XLV da CF) Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o 
dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra 
eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.
Art. 51 do CP - Transitada em julgado a sentença condenatória, a multa será executada perante o juiz da 
execução penal e será considerada dívida de valor, aplicáveis as normas relativas à dívida ativa da
Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas da prescrição.
o espólio do réu falecido, responde pelo pagamento da pena de multa?
R: Não pois com a morte do autor de extingue o feito (extinção de punibilidade, art 107, I, do CP)
Princípio da individualização da pena
O legislador, de acordo com um critério político, valora os bens que estão sendo objeto de proteção pelo 
Direito Penal, individualizando as penas de cada infração penal de acordo com a sua importância e 
gravidade.
Uma vez em vigor a lei penal, proibindo ou impondo condutas sob a ameaça de sanção, que varia de 
acordo com a relevância do bem, se o agente, ainda assim insistir em cometer a infração penal deverá por 
ela responder. Se o agente optou por matar ao invés de somente ferir, a ele será aplicada a pena 
correspondente de homicídio.
Art. 5°, XLVI da CF/88 - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: (...)
A pena deve respeitar as particularidades do caso concreto no qual está inserido o infrator.
São 3 as etapas de aplicação do princípio:
1. Fase legislativa – ao definir o preceito secundário da norma penal incriminadora;
2. Fase judicial – Momento em que o juiz aplica a pena ao caso concreto, considerando a culpabilidade do 
fato de cada réu;
 Página 9 de Direito Penal I 
fato de cada réu;
3. Fase de execução penal – define espaço e atividades a serem desenvolvidas pelo condenado.
A limitação da individualização é dada pelos princípios da legalidade e proporcionalidade.
 Página 10 de Direito Penal I 
Intervenção mínima 
Direito da ultima ratio : Somente deve recorrer à intervenção do direito penal em situações extremas (o direito 
penal como a última faceta)
Subsidiariedade: Cabe aos demais ramos do Direito a disciplina das relações jurídicas (é o fato de resolver 
conflitos sociais utilizando outros ramos do direito reservando ao direito penal as questões mais sérias)
Fragmentariedade: não se protegem todos os bens jurídicos – só os mais importantes – e somente dos atos mais 
graves. (protege apenas os bens mais importantes e apenas de ataques intoleráveis )
Princípio da Humanidade
Deriva da dignidade da pessoa humana. 
Como deriva do princípio da dignidade da pessoa humana alcança a execução da pena legalmente prevista.
Proibições de penas
Morte-
Perpetua -
Cruéis -
Trabalhos Forçados-
Banimento -
Princípio do "ne bis in idem"
Proíbe 
Dupla incriminação -
Dupla condenação-
( ninguém pode ser processado ou condenado mais de uma vez pelo mesmo fato.)
Uso de mesma circunstância para aplicar a pena -
Princípio da Proporcionalidade
Legislador - na fixação da pena em abstrato -
Julgador - na fixação da pena concreta -
Continuando...
quinta-feira, 30 de março de 2023 21:10
 Página 11 de Direito Penal I 
❶As fontes são dividida em formais e matérias 
Fontes materiais(de produção): União.•
Cria a lei penal
Fontes formais •
→Fonte formal imediata (primaria) : Lei
→Fonte formal mediata (secundaria) : 
Costumes
Princípios
Atos administrativos
Doutrina
Jurisprudência 
Tratados internacionais 
❷ Norma Penal em Branco
Espécie de lei penal, que complementa a lei incriminadora, seja por outra Lei, seja por, ato de 
Administração Pública 
❸Interpretação da Norma Penal 
Devemos observara ao buscar esclarecer a norma penal os seguintes ponto 
∙ Quanto ao Sujeito : deve ser autêntica, judicial ou doutrinária.
∙ Quanto aos métodos : deve ser gramatical e lógica
∙ Quanto ao resultado : deve ser:
- declaratório o texto e a vontade estão em sintonia (na mesma trilha)
- extensivo a lei diz menos do que deveria e a interpretação aumenta sua abrangência 
- e restritivo a lei diz mais do que deveria 
Interpretação Analógica - A que se faz uma analogia, como art.121, §2˚, III
Fontes do direito penal e interpretação da lei penal 
terça-feira, 4 de abril de 2023 17:04
 Página 12 de Direito Penal I

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