Buscar

Gabarito P2

Prévia do material em texto

Gabarito P2
PARTE DA BRUNA:
1.A,B, A e B, A, B
2.F, V, F, V, V
3.d
4. ANULADA
5.b
6. ANULADA
7.V, V, V, F, F
8.
A transdução olfatória é o processo pelo qual moléculas odoríferas presentes
no ar são
convertidas em sinais elétricos pelos receptores olfatórios presentes no
epitélio olfatório da
cavidade nasal. O processo de transdução olfatória envolve vários passos,
que são:
1º Captura das moléculas odoríferas: as moléculas odoríferas presentes no ar
são
capturadas pelos cílios dos neurônios receptores olfatórios, que se projetam a
partir do
epitélio olfatório.
Ativação dos receptores olfatórios: a captura das moléculas odoríferas pelos
cílios dos
neurônios receptores olfatórios leva à ativação dos receptores olfatórios
presentes nesses
cílios.
2º Ativação da proteína G olfatória: a ativação dos receptores olfatórios leva à
ativação da
proteína G olfatória, que é uma proteína de membrana que atua como um
intermediário na
transdução do sinal olfatório.
Ativação da adenilil ciclase: a proteína G olfatória ativa a adenilil ciclase, uma
enzima
presente na membrana do neurônio receptor olfatório, que converte o ATP em
AMP cíclico
(cAMP).
3º Abertura dos canais iônicos: o cAMP ativa os canais iônicos de Na+ e
Ca2+ presentes na
membrana do neurônio receptor olfatório, levando à entrada desses íons no
neurônio e à
despolarização da membrana.
4º Geração de potencial de ação: a despolarização da membrana do neurônio
receptor
olfatório pode levar à geração de um potencial de ação, que é propagado ao
longo do
axônio do neurônio.
5º Liberação de neurotransmissor: o potencial de ação no axônio do neurônio
receptor
olfatório leva à liberação de neurotransmissor (glutamato) na região sináptica,
que ativa os
neurônios do bulbo olfatório.
6º Codificação do sinal: os neurônios do bulbo olfatório codificam o sinal
olfatório de acordo
com o padrão de ativação dos neurônios receptores olfatórios, que são
organizados de
forma topográfica no epitélio olfatório. Essa codificação permite que o cérebro
discrimine
diferentes odores com base em seus componentes moleculares.
Em resumo, a transdução olfatória envolve a captura de moléculas odoríferas
pelos cílios
dos neurônios receptores olfatórios, seguida pela ativação de uma cascata de
sinais que
leva à despolarização da membrana do neurônio e à liberação de
neurotransmissor no
bulbo olfatório. A codificação do sinal olfatório pelos neurônios do bulbo
olfatório permite
que o cérebro discrimine diferentes odores com base em seus componentes
moleculares.
9.
O Parkinson é uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente a
substância negra,
uma região do cérebro que produz dopamina. A dopamina é um
neurotransmissor
importante nas vias de controle do movimento nos núcleos da base. A falta de
dopamina
resulta em uma diminuição da atividade nas vias motoras diretas e um
aumento nas vias
motoras indiretas.
De acordo com o livro de Neurofisiologia Bear, as vias de controle do
movimento dos
núcleos da base envolvem circuitos neurais complexos que modulam a
atividade dos
neurônios motores no córtex cerebral. Os núcleos da base incluem o núcleo
caudado, o
putâmen, o núcleo subtalâmico e a substância negra.
A via direta é responsável por facilitar a atividade dos neurônios motores no
córtex cerebral,
resultando em movimentos voluntários. A dopamina estimula a via direta,
inibindo a
atividade dos neurônios inibitórios do núcleo estriado. Isso leva a uma
diminuição da
inibição dos neurônios do córtex motor, permitindo a execução de
movimentos voluntários.
A via indireta, por sua vez, tem um efeito inibitório na atividade dos neurônios
motores. A
dopamina inibe a atividade dos neurônios excitatórios do núcleo estriado,
levando a um
aumento da atividade dos neurônios inibitórios do globo pálido. Isso resulta
em uma
diminuição da atividade dos neurônios motores no córtex cerebral, inibindo a
execução de
movimentos voluntários.
No Parkinson, a diminuição da produção de dopamina pela substância negra
resulta em
uma diminuição da atividade da via direta e um aumento da atividade da via
indireta. Isso
leva a uma inibição excessiva dos neurônios motores no córtex cerebral,
resultando em
dificuldades para iniciar movimentos voluntários e tremores de repouso.
O tratamento para o Parkinson geralmente envolve o uso de medicamentos
que aumentam
a produção de dopamina ou imitam a sua ação no cérebro. Esses
medicamentos ajudam a
restaurar o equilíbrio entre as vias motoras diretas e indiretas, aliviando os
sintomas
motores associados à doença
10.
A teoria de James-Lange sugere que a emoção é o resultado de uma
resposta fisiológica do
corpo a um estímulo, e que as percepções conscientes da emoção são uma
consequência
secundária dessa resposta fisiológica. Em outras palavras, a emoção é a
interpretação
cognitiva da resposta fisiológica. Por exemplo, se uma pessoa vê um urso
feroz, ela começa
a tremer e seu coração acelera, e então ela percebe que está com medo. A
teoria de
James-Lange argumenta que o medo não é sentido primeiro, e então a
resposta fisiológica
ocorre, mas sim que a resposta fisiológica vem primeiro, e a emoção é
sentida em resposta
a essa resposta fisiológica.
Por outro lado, a teoria de Cannon-Bard argumenta que a emoção e a
resposta fisiológica
ocorrem simultaneamente em resposta a um estímulo emocional. Em outras
palavras,
quando uma pessoa vê um urso feroz, a emoção de medo e a resposta
fisiológica
acontecem ao mesmo tempo. O corpo não reage primeiro, seguido pela
emoção.
Ambas as teorias têm sido criticadas por diversos motivos. A teoria de
James-Lange, por
exemplo, não explica como uma pessoa pode sentir emoções sem
experimentar uma
resposta fisiológica correspondente. Por exemplo, uma pessoa pode sentir
tristeza em
resposta a uma lembrança, mas pode não ter nenhuma resposta fisiológica
associada. Além
disso, a teoria de James-Lange parece não explicar bem a diferença entre
emoções
similares que causam diferentes respostas fisiológicas (por exemplo, medo
versus raiva).
Já a teoria de Cannon-Bard foi criticada por não explicar a natureza das
emoções em si. A
teoria simplesmente afirma que emoções e respostas fisiológicas ocorrem
juntas, mas não
explica como ou por que. Além disso, a teoria de Cannon-Bard não explica a
diferença entre
emoções similares que causam diferentes respostas fisiológicas, assim como
a teoria de
James-Lange.
No geral, ambas as teorias fornecem insights valiosos sobre a natureza da
emoção, mas
nenhuma delas é uma explicação completa e definitiva. A pesquisa atual
sugere que a
emoção é provavelmente uma combinação complexa de respostas
fisiológicas, cognições e
processos sociais e culturais.
11.
Quando um indivíduo está girando em um sentido e para abruptamente,
ocorre uma
sensação de tontura e instabilidade conhecida como vertigem. Esse
fenômeno ocorre
devido aos efeitos da inércia rotacional no sistema vestibular.
O sistema vestibular é composto pelos canais semicirculares, utrículo e
sáculo, localizados
no ouvido interno, e é responsável por detectar a posição e movimento da
cabeça em
relação à gravidade e à aceleração linear e angular. Cada canal semicircular
contém um
fluido chamado endolinfa e uma estrutura sensorial chamada crista ampular.
Quando a
cabeça gira, a inércia rotacional faz com que a endolinfa continue a se mover
por um curto
período de tempo após a cabeça parar, estimulando a crista ampular e
enviando
informações sensoriais para o sistema nervoso central sobre a velocidade e
direção da
rotação.
Quando a rotação para abruptamente, a endolinfa continua a se mover em
uma direção
oposta à rotação original. Isso causa uma deflexão na crista ampular na
direção oposta à
rotação original, o que leva a uma alteração na atividade dos neurônios
vestibulares que
respondem à direção da rotação. Isso resulta em uma discrepância sensorial
entre os dois
lados do sistema vestibular, o que pode causar vertigem, náusea e
desorientação espacial.
Além disso, o sistema vestibular está conectado ao sistema nervoso
autônomo e pode
desencadearrespostas como sudorese, náusea e vômito. O sistema
vestibular também
está conectado a outras regiões do cérebro, como o cerebelo e o córtex
parietal, que estão
envolvidos no controle motor e na percepção espacial.
Em resumo, quando um indivíduo está girando em um sentido e para
abruptamente, ocorre
uma discrepância sensorial no sistema vestibular devido à inércia rotacional,
o que pode
levar a sintomas de vertigem e desorientação espacial.
PARTE DA ISABEL:
1.b
2.b
3.e
4.d
5.e
6.e
7.d
8.d
9.b
10.d

Continue navegando