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Através da literatura, buscamos apreender e compreender a estrutura, sistema e conjuntura que foi dando origem ao projeto educacional e escolar atual, onde se verifica que não apenas na Grécia Antiga, mas também em períodos medievais, modernos e contemporâneo, a educação, ensino e modos de escola e ou escolarização, se darem pela via da segregação e exclusão das massas em diversos tempos, épocas e momentos sócio-históricos, políticos e econômicos. Inclusive a educação e processos escolares e ou de escolarização da sociedade, em quase todos os períodos históricos, apenas as camadas dominantes e elites eram contempladas pelas referidas, e desse modo, a grande maioria da população, geralmente ficou a margem dos projetos educacionais e escolares. Sendo assim, as formas da sociedade se organizar em tais momentos, até a construção e estruturação do aparelho estatal e seus tentáculos, a educação e modos de escolarização, passaram pelas vias da ideologia dominante e seus aparelhos ideológicos, no qual instrumentos como o Estado moderno serviu e serve ainda em muito aos objetivos da burguesia, atual classe dominante. Legitimando os ideais burgueses em detrimento das propostas da classe trabalhadora para as massas em geral. Logo, a ‘educação’ pelo estado elitista’ é mais um instrumento de marginalização e coerção das propostas educacionais das massas para as mesmas, bem como aparelho ideológico e de reprodução dos interesses da burguesia. Para tanto, nos apropriamos de conceitos de Bourdieu e Marx para apreender e compreender tais processos que a educação e seus modos escolares de cunho dominante e ou elitistas se deram da antiguidade Grega-ocidental a atualidade brasileira. Palavras-Chaves: Educação; Estado; Escola; História; Ideologia.
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