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Percepção Visual e Composição

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Tema: Percepção das formas e elementos da composição visual
Forma: figura ou imagem definida do conteúdo, aparência externa do objeto. A percepção da forma é o resultado da interação entre objeto físico / meio de luz que transmite a informação / o que prevalece desta informação no sistema nervoso do observador, determinada em grande parte pela experiência visual de cada um. A forma pode se apresentar como ponto (a unidade mais simples), linha (secessão de pontos) ou plano (sucessão de linhas).
1. As leis da Gestalt e a psicologia das formas
Quando estudamos percepção das formas e comunicação visual somos levados a nos aproximar das concepções criadas através da Gestalt. Esta teoria alemã do início do século XX (por volta de 1910) determinou que a forma é processada em nosso cérebro obedecendo à leis que levam em consideração fatores de equilíbrio, clareza e harmonia visual como uma necessidade interna de organização. Até então, vigorava a idéia de que percebemos uma figura a partir de seus elementos e partes componentes, e a compreendemos por associação com experiências passadas. Para a Gestalt, quando olhamos uma imagem, não vemos as partes isoladas, mas as relações entre elas.
Segundo a teoria, são de dois tipos as forças que agem sobre a percepção: as externas, constituídas pela estimulação da retina através da luz do objeto que olhamos; e as internas, que organizam as formas em uma ordem determinada e têm origem na própria estrutura do cérebro. A abordagem da Gestalt opõe-se ao subjetivismo, pois se apóia na fisiologia do sistema nervoso para explicar a relação sujeito-objeto no campo da percepção, o que a tornou questionável para alguns estudiosos mais críticos.
Os fundamentos básicos da Gestalt são os seguintes
SEMELHANÇA: Define que os objetos similares tendem a se agrupar. A similaridade pode acontecer na cor dos objetos, na textura e na sensação de massa dos elementos. Estas características podem ser exploradas quando desejamos criar relações ou agrupar elementos na composição de uma figura. Por outro lado, o mau uso da similaridade pode dificultar a percepção visual como, por exemplo, o uso de texturas semelhantes em elementos do “fundo” e em elementos do primeiro plano.
PREGNÂNCIA: Diz que todas as formas tendem a ser percebidas em seu caráter mais simples: uma espada e um escudo podem tornar-se uma reta e um círculo. É o princípio da simplificação natural da percepção. Quanto mais simples, mais facilmente é assimilada: desta forma, a parte mais facilmente compreendida em um desenho é a mais regular, que requer menos simplificação.
PROXIMIDADE: Os elementos são agrupados de acordo com a distância a que se encontram uns dos outros. Logicamente, elementos que estão mais perto de outros numa região tendem a ser percebidos como um grupo, mais do que se estiverem distante de seus similares.
CONTINUIDADE: Está relacionada à coincidência de direções, ou alinhamento, das formas dispostas. Se vários elementos de um quadro apontam para o mesmo canto, por exemplo, o resultado final “fluirá” mais naturalmente e facilita a compreensão. O conceito de boa continuidade está ligado ao alinhamento, pois dois elementos alinhados passam a impressão de estarem relacionados, ou seja, em harmonia.
CLAUSURA: Ou “fechamento”, o princípio de que a boa forma se completa, se fecha sobre si mesma, formando uma figura delimitada. O conceito de clausura relaciona-se ao fechamento visual, como se completássemos visualmente um objeto incompleto. Ocorre geralmente quando o desenho do elemento sugere alguma extensão lógica, como um arco de quase 360º sugere um círculo.
Apesar de algumas críticas pelas característica determinista da teoria, ela influenciou especialmente o campo das criações artísticas, mas contribuiu também em estudos relacionados à educação e aprendizagem, psicologia, memória, motivação, dinâmicas sociais e de grupo, entre outras. As críticas apresentadas à teoria da Gestalt reconhecem o valor de suas leis, mas propõem a discussão de uma gestalt dinâmica, que considera também a influência do meio como fator fundamental na percepção da forma. Estas novas idéias acerca da percepção da forma serão estudadas na sequência do curso.
2. Elementos da composição visual
Ao contrário das palavras, os elementos visuais não possuem significados preestabelecidos e só passam a determinar alguma coisa se relacionados a um contexto formal. Assim, os significados dos elementos visuais ficam em aberto e apresentam grande variedade de interpretações, dependendo dos repertórios disponíveis. É necessário um grande repertório de contextos para interpretar de forma mais completa diferentes signos visuais e, principalmente, ter uma boa noção do repertório comum à maioria das pessoas em uma determinada cultura,ca fim de obter sucesso na comunicação. É necessário, antes de mais nada, cultivar o hábito de ver e apreciar tudo o que nos rodeia.
A linha - O ponto é a unidade de comunicação visual mais simples possível, e pode ser considerado um caso particular de linha. O ponto é uma linha de comprimento mínimoe a linha nada mais é do que uma cadeia de pontos. Os pontos possuem grande poder de atração visual sobre o olho. Na natureza, as formas arredondadas são mais comuns, pois, em estado natural, a reta e o quadrado são verdadeiras raridades.
A superfície - Existe basicamente em três versões/formas: o quadrado, o círculo e o triângulo equilátero. Todas as outras podem ser obtidas a partir da combinação dessas três formas básicas. Cada uma delas possui características específicas, podendo lhes serem atribuídos vários e diversos significados. Assim, podemos associar retidão, honestidade ou enfado a um quadrado; infinitude, proteção e perfeição a um círculo, e assim por diante. As superfícies também podem ser abertas e expressar direções: o quadrado pode indicar as direções horizontal e vertical; o triângulo, a diagonal e o círculo, a curva.
O volume - O volume, assim como a luz e a cor, ultrapassa o limite bidimensional. O volume é obtido adicionando-se elementos visuais aos já existentes, como, por exemplo, a adição de duas retas diagonais para unir dois quadrados. O efeito espacial obtido é chamado volume. Assim, qualquer volume representa um conjunto de planos em superposições diagonais.
A luz - A forma como o olho percebe uma representação gráfica está diretamente relacionada com a quantidade de luz e a posição de onde ela é irradiada. A luz produz a variação tonal e ssim vemos o movimento, a profundidade, a distância e outras referências do ambiente. Graças ao valor tonal é que enxergamos.
Glossário
Subjetivismo - Sistema filosófico que só admite a realidade do sujeito pensante; tendência a considerar e avaliar as coisas de um ponto de vista meramente pessoal; individualismo: há muito subjetivismo no que faz.
Determinismo - Princípio segundo o qual todo fato tem uma causa e, nas mesmas condições, as mesmas causas produzem os mesmos fatos, o que implica a existência de leis específicas que regem fatos e causas.
Layout - desenho, plano, projeto, esboço,equipamento, condições, sistema.
Fisiologia - estuda o funcionamento do organismo em diversas áreas da saúde (como Medicina, Fisioterapia, Enfermagem, Nutrição) e da biologia.
Fontes
GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. 6.ed. São Paulo:Escrituras, 2004.
http://itaucultural.org.br/AplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=termos
OSTROWER, Faiga. Universos da arte. Rio de Janeiro: Editora Campus, 10ª edição, 1996. 358 p.
DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2ª edição, 1997.
A Op Art, que surgiu por
volta de 1965, se interessa pelas propriedades científicas de como a cor e a linha eram processados pela retina e como esta informação era traduzida pelo cérebro. Eles descobriram que através da manipulação desses elementos, a nossa percepção pode ser enganada ou distorcida.
Para a Gestalt, quando olhamos uma imagem, não vemos as partes isoladas, mas as relaçõesentre elas. Percebe-se na figura ao lado, que primeiro parece só um vaso, que se olharmos com mais atenção na sombra projetada veremos outras coisas.
Em geral, as composições eram formadas de objetos seqüenciais, traços, cores ou formas que se sobrepunham em padrões dinâmicos que, através de sua ordem, provocam efeitos de pulsação, vibração, interferência na interpretação da forma real, criando um aspecto lúdico e curioso. O estilo do movimento foi bastante utilizado na
indústria e na mídia geral.
O trabalho Esferas, de 1952, criado por Salvador Dali, do movimento Surrealista é um exemplo de composição artística onde predomina a forma de esfera na composição.
Escola: Instituto de Desenvolvimento Social Bravagente Disciplina: Layout digital - Composição e Projeto Gráfico Curso: Web Arte: abrindo janelas e mundos
Educadora: Vania Pierozan Data: 23 de novembro
TEORIA DAS CORES
Basicamente há duas escalas para cores: o CMYK (composto por Ciano, Magenta, Yellow e blacK) usado na impressão e tinturaria e o RGB (Red, Green e Blue) usado na luz.
Uma determinada mistura das cores CMYK resulta numa cor específica, que sua impressora põe no papel, por exemplo. Neste padrão de cores o Preto é a mistura de todas as cores e o Branco é a ausência, afinal você imprime no papel, que é branco!
Enxergamos em RGB, uma célula enxerga vermelho outra verde e a outra azul. Uma câmera fotográfica digital, por exemplo, captura 3 imagens em preto e branco (correspondentes ao RGB), mas ao jogá- las por cima das outras com determinado ângulo, formam tal imagem com múltiplas cores.
A cor de cada objeto depende da luz e de sua cor original. Por exemplo, um objeto vermelho absorve todas as outras cores e só reflete o vermelho, por isso ao expô-lo à luz branca ele se torna vermelho. Se for branco não absorverá nenhuma cor e refletirá todas (já olhou para um carro branco num dia de pleno sol?). Já se for preto absorverá todas as cores e não refletirá nenhuma (já usou uma camiseta preta num dia de sol?). Por isso ao apagarmos a luz, não enxergamos nada.
Newton ao comprar um prisma notou que a luz do sol se dividia nas cores do arco-íris. Botou numa roda e descobriu que ao girar a roda as cores se misturavam (ilusão de ótica) e se transformavam em branco. Então: contrariando o CMYK, no RGB a mistura de todas as cores resulta no Branco e a ausência no Preto.
Propriedades genéricas das cores:
Cores frias X cores quentes
Cores frias (branco, verde, azul, cinza) evocariam o equilíbrio, a prudência, a parcimônia, o controle sobre os próprios impulsos.
Cores quentes (amarelo, vermelho, laranja, preto) evocariam a satisfação imediata, os impulsos, a ação.
Tonalidades claras ou brilhantes X tonalidades escuras ou opacas.
Para algumas teorias, as tonalidades claras evocariam atitudes extrovertidas, espontâneas e as tonalidades escuras evocariam introversão, sensatez.
Cores primárias X outras cores
Existem duas maneiras de definir as cores primárias: através da luz direta e através da luz refletida pelas diferentes tintas. Geralmente se usa a classificação que leva em conta as tintas. Essa é a classificação que segue abaixo.
Existem três cores primárias (azul, amarelo e vermelho). As outras cores são misturas delas.
As cores secundárias são: laranja (vermelho+amarelo), verde (azul+amarelo) e roxo (vermelho+azul).
As cores terciárias são misturas entre cores secundárias ou entre cores secundárias e primárias.
O branco é a mistura de todas as cores e o preto é a ausência de cor.
Cores Primárias
	
Cores secundárias
Padrão RGB – cor luz
Cores frias
Padrão CMYK – cor pigmento
Cores quentes
Propriedades específicas das cores:
O livro “Da Cor à Cor Inexistente” de Israel Pedrosa, resumo sobre a natureza da luz, ilusões de ótica, harmonia eletromagnética, e história do uso das cores no Brasil, entre outros tópicos interessantes.
· Azul = controle racional, pensamento, frieza, conveniência, decisão, valores, tradição, tranqüilidade.
· Amarelo = espontaneidade, vontade de viver, novidade, dispersão, indecisão, relacionamento com os outros, em alguns casos alegria (umacor da Criança no meu ver, mas Spinalt diz que evoca o Pai...).
· Vermelho = emoções fortes, energia, desejo, poder, agressividade, atenção.
· Verde = controle empático, paz, respeito aos outros, tranqüilidade, paz,	simpatia, cordialidade, falta de autonomia.
· Laranja = liderança, juventude, garra, em alguns casos alegria, extroversão.
· Roxo = conflito, sofrimento, pessimismo, exagero.
· Marrom = conforto, proteção, opressão, sujeira, coisas ruins escondidas (cor do Pai, no meu ver).
· Cinza = neutralidade, falta de vontade, calculismo.
· Branco = paz; confusão mental (“deu branco!”).
· Preto = revolta, depressão, estereotipia, falta de pensamento, crueldade, decisão.
· Como vocês podem notar, muitas vezes as cores podem conterpossibilidades contraditórias (p ex o branco pode passar tanto paz quanto confusão).
A combinação entre as cores destacaria um ou outro aspecto de cada cor. Spinalt afirma que:
· Azul + branco evocaria paz e idealismo, predispondo a atitudes simpáticas e generosas. (Ex: a bandeira de Israel foi criada sobre esses valores).
· Amarelo + vermelho dá a sensação de algo impetuoso e opressivo.
· Verde + vermelho evoca a Natureza e o rural.
· Azul + preto evocaria desconfiança, antipatia e sensação de absurdo.
· Vermelho + Azul seria associado à importância, qualidade e delicadeza
· (produtos chiques, finos).
· Verde + amarelo evocaria passividade e seria associado à ineficiência.
Teorias do aprendizado:
Não existem regras gerais, depende dos países, dos grupos sociais e das pessoas. Por exemplo, para pessoas do campo, o verde lembra chuva, colheita, trabalho. Para executivo, lembra o dólar. Para ambos, o verde significaria sucesso (dólar ou colheita), mas para o executivo significaria por exemplo pressa, para o camponês nem tanto. Para joalheiros ou aristocratas, seria o amarelo ouro que lembra riqueza. Para o operário, o verde lembra descanso.
Para pessoas que estão acostumadas com frutas, o vermelho significaria doçura, sorte. Para enfermeiras, significa sangue sofrimento e trabalho.
Para as Teorias do Aprendizado, as pessoas associariam amarelo com“atenção!” porque estão acostumadas aos semáforos de trânsito.
Teorias inatistas diriam que a CET escolheu o amarelo porque as pessoas já nascem associando o amarelo com perigo. As teorias do aprendizado seriam totalmente contra essa versão.
Para os brasileiros, o verde e o amarelo são associados a valores nacionalistas.
Existem países onde o preto simboliza tristeza pois é a cor do luto; em outros países o luto é branco. Após uma guerra, produtos de cores mais vivas entram em moda.
Uma teoria interessante (feita pela esposa deste professor, um gênio da Psicologia) fala sobre porque o amarelo e vermelho do McDonald’s foi um sucesso: pelo fato do catchup e da mostarda serem vermelho e amarela respectivamente.
Espinalt, C M. Manual de Propaganda Moderna.
Marques, M I B. O teste das Pirâmides Coloridas de Max Pfister.
No site http://www.tci.art.br/cor/primeira.htm há outras referências interessantes.
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