Teoria da Decisão

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TMS0318 - TEORIA DA DECISÃO 2024.1 (G) 
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1. 
 
 
(TJ-RS - FGV - 2020 - Oficial de Justiça, Adaptado). Tendo sido ajuizada 
demanda em que se pedia a condenação do réu ao pagamento de obrigação 
contratual no montante de cem mil reais, o juiz da causa, depois de concluída a 
instrução, acolheu em parte o pedido do autor, condenando o demandado a lhe 
pagar a importância de oitenta mil reais. 
Inconformado, o réu interpôs apelação, pugnando pela reforma integral do 
julgado, ao passo que o demandante não recorreu. Todavia, ao ser intimado 
para ofertar contrarrazões recursais, o autor, no prazo de que dispunha para 
tanto, optou por também aviar a apelação, na modalidade adesiva, em que 
requeria ao tribunal o acolhimento integral de seu pleito, isto é, a condenação 
do réu ao pagamento do débito de cem mil reais. 
Levando-se em conta que, após a interposição do recurso adesivo pela parte 
autora, o réu desistiu de seu apelo, e que os elementos de prova carreados 
aos autos demonstravam que o débito do devedor era mesmo de cem mil 
reais, o tribunal deverá: 
 Ref.: 202314704800_202308604635 
 
 
Conhecer do recurso do autor, negando-lhe provimento, mas deixando de 
conhecer do recurso do réu. 
 
 Conhecer de ambos os recursos, negando-lhes provimento. 
 
 Deixar de conhecer de ambos os recursos. 
 
 
Conhecer de ambos os recursos, dando provimento ao do autor, mas 
negando provimento ao do réu. 
 
 
Conhecer do recurso do autor, dando-lhe provimento, mas deixando de 
conhecer do recurso do réu. 
 
 
 
 
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2. 
 
 
Qual item podemos citar como uma das caracteristicas dos recursos? 
 Ref.: 202316718686_202308604635 
https://simulado.estacio.br/provas_pni_em_casa_linear.asp
 
 
 Os recursos são atos compulsórios. 
 
 Como regra, todo recurso têm efeito suspensivo e devolutivo. 
 
 
Os recursos impedem a eficácia das decisões judiciais, ou seja enquanto o 
processo estiver sendo analisado pelo Tribunal, em via de regra, a decisão 
judicial deixará de produzir efeitos. 
 
 
Os recursos impedem o trânsito em julgado, impede que a decisão tenha a 
eficácia da lei para as partes. 
 
 Nenhuma das respostas está correta. 
 
 
 
 
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3. 
 
 
Quais são as hipóteses de sentença terminativa? 
 Ref.: 202316718729_202308604635 
 
 
Indeferimento da petição inicial, negligência, abandono, assiduidade dos 
pressupostos, coisa julgada, litispendência, legitimidade, reconhecimento 
da convenção de arbitragem, desistência da ação e morte da parte. 
 
 
Indeferimento da petição inicial, imprudência, imperícia, ausência dos 
pressupostos, coisa julgada, litispendência, interesse, reconhecimento da 
convenção de arbitragem, desistência da ação e morte da parte mais 
intransmissibilidade. 
 
 
Indeferimento da petição inicial, negligência, abandono, senso de 
pertencimento, coisa judicializada, litispendência, legitimidade, convenção 
de arbitragem, desistência da ação e morte da parte. 
 
 
Deferimento da petição inicial, negligência, abandono, carência dos 
pressupostos, coisa julgada, litispendência, ilegitimidade, não 
reconhecimento da convenção de arbitragem, insistência da ação e morte 
da parte. 
 
 
Indeferimento da petição inicial, negligência, abandono, ausência dos 
pressupostos, coisa julgada, litispendência, legitimidade, reconhecimento 
da convenção de arbitragem, desistência da ação e morte da parte mais 
intransmissibilidade. 
 
 
 
 
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4. 
 
 
Qual a diferença entre coisa julgada e litispendência? 
 Ref.: 202316718757_202308604635 
 
 
A coisa julgada estão limitados pelos artigos 468 e 469, do CPC, 
declarando que a sua autoridade somente recai sobre as questões sobre o 
objeto da demanda. Já o artigo 474, do CPC, dispõe sobre o principio do 
deduzido e do dedutível, o qual corresponde a eficácia preclusiva da 
litispendência. 
 
 
A coisa julgada torna a sentença indiscutível no processo em que foi 
proferida. A litispendência, por sua vez, é quando não cabe mais recurso. 
Trata-se de um fenômeno endoprocessual. 
 
 
A coisa julgada trata da identificação de duas demandas idênticas quando 
uma já transitou em julgado. A litispendência volta-se à identificação de 
duas demandas idênticas em curso concomitantemente. 
 
 
A coisa julgada trata da identificação de duas demandas idênticas 
tramitando simultâneamente, já a litispendência é quando é proposta uma 
ação idêntica quando uma já transitou em julgado. 
 
 
O artigo 337 do CPC aponta as hipóteses de coisa julgada, enqanto a 
litispendência está prevista no artigo 1095 do mesmo diploma legal. 
 
 
 
 
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5. 
 
 
A respeito do juízo de admissibilidade e juízo de mérito dos recursos, pode-se 
afirmar: 
 Ref.: 202314704930_202308604635 
 
 
Entre os requisitos de admissibilidade do recurso, pode-se mencionar a 
legitimidade ativa e o interesse de agir do autor na demanda. 
 
 
O juízo de mérito é aquele em que o órgão julgador pode inadmitir o 
recurso. 
 
 O juízo de mérito ocorre antes do juízo de admissibilidade. 
 
 
No juízo de mérito, o órgão julgador aprecia o pedido que consta no 
recurso, que pode ser a reforma, a invalidação, o esclarecimento ou a 
integração da decisão judicial. 
 
 
No juízo de admissibilidade, pode afirmar que o órgão julgador ¿dá 
provimento¿ ou ¿desprovimento¿ ao recurso. 
 
 
 
 
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6. 
 
 
Qual a função do Supremo Tribunal Federal? 
 Ref.: 202316718830_202308604635 
 
 
 A função da suprema corte é a de ser a única competente para julgar 
Resp. 
 
 
 
A função da suprema corte é a de fiscal da lei, no nosso ordenamento 
jurídico brasileiro. 
 
 
A Corte suprema tem como função a guarda da Constituição Federal. Isso 
significa que o STF deve zelar pela correta interpretação e aplicação da 
Carta Magna, mantendo-a livre de violações e de leituras inadequadas. 
Cabe, portanto, ao STF determinar como se dá adequada exegese da 
Constituição Federal, de acordo com aquilo que está estabelecido no seu 
texto. 
 
 Defender os direitos das pessoas. 
 
 
Cabe a Corte Suprema a função de assegurar o seu reconhecimento e a 
sua eficácia. Deve concretizar o significado dos enunciados constitucionais 
para julgar, a partir deles, a validade ou invalidade da obra do legislador. 
 
 
 
 
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7. 
 
 
O que é um precedente? 
 Ref.: 202316718854_202308604635 
 
 
É a decisão judicial tomada à luz de um caso concreto, cujo núcleo 
essencial pode servir como diretriz para o julgamento posterior de casos 
análogos.(DIDIER, 2013, p. 43). 
 
 
Segundo Kart, precedente é o conjunto de condições pelas quais o arbítrio 
de um pode conciliar-se com o arbítrio de outro. 
 
 
Precedente é algo que ocorreu só uma vez, que não tem precedente, que 
não tem sucessor, e que não poderá fazer parte do nosso ordenamento 
jurídico brasileiro. 
 
 
Assim, podemos dizer que a precedente é o conjunto de teorias e 
interpretações do Direito, sendo de grande importância para a 
compreensão e interpretação do Direito e costumam ser frequentemente 
citados em decisões judiciais e debates acadêmicos. 
 
 
Precedente, segundo Miguel Reale, é a integração da norma ao fato social 
e aos valores culturais, num processo histórico-dialético de implicações e 
complementaridade. 
 
 
 
 
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8. 
 
 
Sobre o recurso adesivo, marque a alternativa correta: 
 Ref.: 202314704715_202308604635 
 
 O recurso adesivo não é cabível no direito processual civil brasileiro. 
 
 
O recurso adesivo não será dirigido ao órgão perante o qual o recurso 
independente fora interposto. 
 
 O recurso adesivo é admitido na apelação apenas.O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe 
aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de 
admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa. 
 
 
O recurso adesivo não é admitido no recurso extraordinário e no recurso 
especial. 
 
 
 
 
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9. 
 
 
A respeito do princípio da primazia do julgamento do mérito recursal, assinale 
a alternativa correta: 
 Ref.: 202314704720_202308604635 
 
 
O princípio da primazia do julgamento do mérito recursal consagra a ideia 
de que o julgamento de mérito é sempre a prioridade do órgão julgador, 
ainda que se trate de vício cuja natureza é insanável. 
 
 
O direito brasileiro não adotou o princípio da primazia do julgamento do 
mérito recursal no CPC vigente. 
 
 
Se certo recurso possui vício de representação processual, cabe ao 
magistrado, ainda que a parte possa saná-lo, inadmitir o recurso 
interposto. 
 
 
O princípio da primazia do mérito recursal é previsto, entre outros 
dispositivos legais, no art. 4º do CPC, segundo o qual se assegura à parte 
o direito à solução integral do mérito. 
 
 
O princípio da primazia do julgamento do mérito recursal e o princípio da 
consumação são princípio considerados sinônimos. 
 
 
 
 
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10. 
 
 
Há diversas classificações que podem existir para os recursos, mas quais são 
as classificações mais mencionadas pela doutrina? 
 Ref.: 202316718802_202308604635 
 
 
Quanto a matéria; quanto a fundamentação; quanto ao objeto da lei e 
quanto a independência da ação. 
 
 
Quanto a extensão da matéria; quanto a fundamentação; quanto ao objeto 
mediato e quanto a dependência ou subordinação do recurso. 
 
 
Quanto a extensão da matéria; quanto a fundamentação; quanto ao objeto 
imediato do recurso e quanto a independência ou subordinação do 
recurso. 
 
 
Quanto a extensão da matéria; quanto a preposição; quanto ao princípio 
do recurso e quanto a dependência ou subordinação do recurso. 
 
 Nenhuma das alternativas respondem a questão. 
 
 
TOTAL DE 10 ACERTOS