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roteiro de atividade 1

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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO
ANA CAROLINA TIBCHERANY AMARAL
MATRICULA: 2578344
GESTÃO DE PESSOAS
 RIO DE JANEIRO, 2024.
Não é necessário ir muito longe para perceber que as relações no mercado de trabalho mudaram muito nos últimos anos pós-pandemia e radicalmente nas últimas décadas. Desde a Revolução Industrial, com início na Inglaterra, até a Revolução Industrial 4.0, iniciada no século atual, muito aconteceu no que diz respeito à visão que as pessoas têm do trabalho, e em como essas relações mudaram no dia a dia. 
Atualmente, temos uma diversidade de gerações interagindo diariamente em todo mercado de trabalho, seja ele presencial ou home Office. Essa interação impacta em uma construção agregadora diária de valores, experiências e trocas de aprendizado sendo muito benéfico e enriquecendo, a meu ver, o ambiente de trabalho dentro da empresa. Antes, no passado, em que muitas das vezes se fazia uma carreira em uma única empresa, de carteira assinada era o sonho de muitos, hoje com as novas tendências e facilidades da tecnologia essa vontade do trabalhador se modificou. As gerações mais novas exigem de seus chefes uma satisfação e busca de reconhecimento dentro da empresa, algo que as motive diariamente. Para os gestores se tornou um desafio desenvolver e motivar, visto que no dia a dia lidam com diferentes gerações, que possuem expectativas diferentes. 
Antigamente, não era difícil encontrar um amigo ou familiar que tivesse trabalhado por 20 anos em uma mesma empresa. A fidelidade era um fator de orgulho para trabalhadores das gerações passadas. Além disso, viam o dever antes do prazer e um abismo separava a vida pessoal da vida profissional. Já as gerações mais novas, tendem a não ver problema em ter mais de um emprego durante a carreira, mais de uma área de atuação ou pular de uma empresa para a outra. As motivações são mais ligadas à satisfação, novos desafios e processos dinâmicos e por isso é tão difícil reter talentos dessa geração. A empresa precisa acompanhar essa tendência. É preciso ter visão evolutiva e flexibilidade para adaptar-se a novos meios de trabalho e não perder um bom profissional. 
Agora falando particularmente, eu não trabalho diretamente com RH na minha empresa, mas tenho muito orgulho do ambiente de trabalho ao qual faço parte. Trabalho na Empresa Reserva, com varejo nacional, e o ambiente de trabalho é prazeroso e estimulante. Há muito respeito da empresa com seus funcionários, motivações e oportunidades de carreira, um dos motivos pelo qual me impulsionou a fazer a faculdade. Acredito que um ambiente agregador e prazeroso estimula o funcionário a crescer, pessoalmente e profissionalmente, o que para a empresa também é benéfico e todos ganham. Essa satisfação que eu particularmente sinto é justamente o que me faz querer crescer na empresa ao invés de procurar a satisfação em outra. Muito disso se dá e começa com uma gestão de recursos humanos empenhados em trazer inovações, conhecer e respeitar seus colaboradores. Mesmo sendo um bom ambiente de trabalho, sempre há o que melhorar e desenvolver. 
Nesse ponto, entramos no questionamento de como as empresas e os funcionários devem se preparar para as próximas gerações. Por isso é tão importante o aprimoramento, desenvolvimento e conhecimento constante de ambas as partes, colaboradores e empresa. Os recursos tecnológicos auxiliam nas relações trabalhadoras e empresa, e agilizam o processo de comunicação de ambos. Agora, profissionais podem atuar remotamente sem interferir na produtividade, por exemplo. A flexibilização do trabalho remoto já é uma realidade, modificou o controle das empresas, que não mais buscam a presença física e jornada de trabalho dos colaboradores. Agora o foco é na entrega de resultados. A inteligência artificial é outro fator desenvolvedor, que já faz parte do RH por exemplo. Criando base de dados, acrescentando inteligência a produtos que já existem, criando estratégias e ações eficazes, que auxiliam nas tomadas de decisões mais assertivas. Contudo a IA ainda não tem o principal, a emoção humana. Mesmo sendo de grande ajuda no dia a dia, não substitui o valor humano, sendo apenas uma agregadora no dia a dia do trabalho. 
Outro ponto importante a se destacar é o home-office e como alterou as relações de trabalho e os seus impactos no dia a dia do trabalhador. Antigamente, mesmo que algumas tarefas pudessem ser realizadas de casa, trabalhar remotamente era algo impensável. Os avanços da tecnologia tornaram isso totalmente possível, algo impensável para as gerações passadas e para as próprias empresas. Os trabalhadores das gerações atuais se dizem mais produtivos e felizes com a flexibilidade do trabalho remoto, podendo conciliar com outros trabalhos e até mesmo a criação dos filhos, por exemplo, sendo mais presente no dia a dia dos mesmos. As gerações atuais alteram os padrões de linearidade das gerações anteriores com essas características de multitarefas. A flexibilização do trabalho remoto já é uma realidade, modificou o controle das empresas, que não mais busca a presença física e jornada de trabalho remoto dos colaboradores e agora foca na entrega de resultados. Otimização de tempo, entrega de resultados com mais eficiência e qualidade, realização profissional do colaborador, prazer em desenvolver tarefas, viraram palavras de ordem para a geração atual, e com o avanço tecnológico “correndo na velocidade da luz”, com toda certeza as próximas gerações irão presenciar algo inovador para o mercado de trabalho. 
Referência Bibliográfica
SCHWAB, Klaus. A Quarta Revolução Industrial. Ed. Edipro, 2018.

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