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Gestão Financeira

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Gestão Financeira
Técnicas de Análise e Orçamento 
de Capital
Produção: Gerência de Desenho Educacional - NEAD
Desenvolvimento do material: Danielle Stelzer
1ª Edição
Copyright © 2021, Unigranrio
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Márcia Loch
Sumário
Técnicas de Análise e Orçamento de Capital
Para Início de Conversa... ............................................................................... 4
Objetivos ......................................................................................................... 5
1. Valor Presente Líquido – VPL ................................................................... 5
2. Payback ......................................................................................................... 9
2.1 Payback simples ou efetivo ................................................................ 9
2.2 Payback Descontado ............................................................................. 10
3. Taxa Interna de Retorno – TIR ................................................................. 12
3.1 Cálculo da TIR para Anuidade ........................................................... 13
3.2 Cálculo da TIR para Série Mista ....................................................... 14
Referências ......................................................................................................... 16
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Para Início de Conversa...
Veremos que as empresas desenvolveram muitas abordagens para o 
orçamento de capital, porém a ideia mais importante do orçamento 
de capital é o conceito do valor do dinheiro no tempo, uma vez que o 
dinheiro pode ter um retorno e o valor desse retorno depende do tempo 
que levou para ser recebido.
O custo do dinheiro não é o custo de comprar matéria-prima ou pagar 
um trabalhador. O custo do dinheiro é a oportunidade perdida por estar 
impossibilitado de empregar o mesmo dinheiro em uma alternativa de 
investimento.
Por exemplo, se a empresa investe o dinheiro na construção de um 
prédio para suas instalações, pode estar renunciando à opção de investir 
seu capital em ativos que possam gerar riqueza ou até mesmo investir 
no mercado financeiro que, como todos sabem, paga as mais altas taxas 
de juros do mundo já há vários anos.
Uma vez que o dinheiro tem um valor no tempo, a ideia primordial é 
lembrar que, no orçamento de capital, volumes de dinheiro recebidos 
em períodos diferentes devem ser convertidos para uma data comum, 
a valores correspondentes e corrigidos, a fim de que sejam comparados.
Por definição, um ativo de longo prazo é adquirido e pago antes de gerar 
resultados que durem dois ou mais anos. A ideia principal da avaliação é 
de que, em se tratando do ativo de longo prazo, é necessário avaliar se 
seus resultados futuros justificam seu custo inicial.
O orçamento de capital é uma abordagem sistemática para avaliar 
investimentos em ativos de longo prazo ou de capital. Sua análise enfoca 
a possibilidade de os fluxos de caixa crescentes que a empresa espera 
que o ativo gere justifiquem o investimento nesse ativo de longo prazo.
Desta forma, podemos concluir que as ferramentas e métodos usados no 
orçamento de capital concentram-se na comparação entre investimento 
e retorno ou entre rendimentos e custos 
associados com um ativo de longo 
prazo. 
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Objetivos 
Empregar as técnicas de orçamento de capital visando auxiliar na 
tomada de decisões.
1. Valor Presente Líquido – VPL
Dentre as perguntas feitas ao administrador financeiro, uma das mais 
importantes é a seguinte:
“Quais investimentos de longo prazo deveriam ser feitos dentro do ramo 
de atividade escolhido?”
“Quais seriam as instalações, máquinas e equipamentos necessários para 
o negócio?”
Figura 1: Análises aplicadas pelo administrador financeiro. Fonte: Dreamstime.
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O tema orçamento de capital é, talvez, o mais importante em 
administração financeira. As empresas dispõem de inúmeras opções de 
investimentos possíveis, entretanto algumas criam valor, outras não. A 
vantagem competitiva da administração financeira é identificar essas 
opções adequadamente. A ideia básica de um investimento é: 
Ele cria valor para os acionistas? 
A questão é se ele custa mais no mercado do que custa em sua aquisição, 
ou seja, se o todo vale mais do que o custo de suas partes.
Como exemplo desse processo é possível citar a compra de um imóvel 
por R$ 50.000,00, em que se investe mais R$ 20.000,00 em reformas e, 
posteriormente, vende-se o imóvel a valor de mercado por R$ 100.000,00, 
ou seja, obteve-se um lucro de R$ 30.000,00 nessa transação. Em outras 
palavras, os R$ 30.000,00 foram o valor adicionado.
Figura 2: Análise de VPL. Fonte: Dreamstime. 
No exemplo acima, o verdadeiro desafio seria identificar, com 
antecedência, se valeria a pena o investimento de R$ 50.000,00 no 
imóvel, mais o custo da reforma de R$ 20.000,00. É isso que se discute 
em um orçamento de capital.
A diferença entre o valor de mercado de um investimento e seu 
custo é denominada VPL (Valor Presente Líquido) do investimento. 
O VPL representa quanto de valor foi adicionado, hoje, realizando-se 
determinado investimento.
Por exemplo: a abertura de uma empresa para fabricar e vender um 
novo medicamento. Podem-se estimar os custos de implantação com 
uma precisão razoável, dado que sabemos o que se precisaria adquirir 
para começar a produção. Seria esse um bom investimento?
Com base nos dados acima, pode-se imaginar que a resposta dependerá 
de o valor do novo negócio ser superior ao custo de iniciá-lo. Como 
consequência, deve-se verificar essa possibilidade. O meio de verificação, 
nesse caso, será estimar o valor do empreendimento no ramo de 
medicamentos.
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Figura 3: Valor de mercado de um investimento. Fonte: Dreamstime.
Inicialmente, tem-se a necessidade de estimar os fluxos de caixa futuros 
esperados neste empreendimento. Em seguida, aplica-se o procedimento 
de fluxo de caixa descontado para se estimar o Valor Presente desses 
fluxos de caixa. Após esse processo, será possível calcular o VPL como 
diferença entre o Valor Presente dos fluxos de caixa futuros e o custo do 
investimento inicial.
A princípio, estima-se que o recebimento gerado pelo empreendimento 
seria de R$ 20.000,00/ano e os custos envolvidos, incluindo impostos, 
serão de R$ 14.000,00/ano. O projeto inicial custa R$ 30.000,00 a uma 
taxa de desconto de 15% e tem duração de 8 anos.
TEMPO 
(anos) 0 1 2 3 4 5 6 7 8
Custo Inicial 30.000 
Entradas 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000
Saídas 14.000 14.000 14.000 14.000 14.000 14.000 14.000 14.000
Fluxo líquido 30.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000
 Tabela 1: Fluxo de caixa projetado. Fonte: Elaborada pela autora.
Calcula-se o Valor Presente dos fluxos de caixa futuros a uma taxa de 
15%. Conforme demonstrado no quadro acima, temos uma anuidade de 
R$ 6.000 (R$ 20.000 - R$ 14.000) por oito anos. Assim, o Valor Presente 
pode ser calculado utilizando a Tabela T2:
FVPA (15%,8) = 4,487
Então, VPA = 6000 X 4,487 = 26.922,00
Sendo assim, o VP do FC será de R$ 26.922,00. Ou seja, R$ 26.922,00 é o 
valor de mercado do investimento.
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Calculando o VPL:
VPL = VP do fluxo de caixa - custo inicial
VPL = 26.922,00 – 30.000,00
VPL = (3.078,00)
Ou seja, obteve-se um VPL negativo, portanto esse não seriaum bom 
investimento. Um investimento deve ser aceito se o VPL for positivo, e 
rejeitado se negativo. No caso de um investimento ter VPL igual a zero, 
seria indiferente aceitá-lo ou rejeitá-lo.
Caso o VPL seja igual a zero, a teoria indica que a decisão é indiferente, 
porém, se analisarmos todo o trabalho demandado para um novo 
investimento, não seria viável aplicar recursos em um projeto que não 
trará nem lucro e nem prejuízo, não é mesmo?
O VPL de um projeto de investimento pode ser calculado utilizando uma 
calculadora HP: Observe que há diferença nos resultados quando utilizamos a Tabela 
Financeira e a calculadora da HP. Isso se dá pela quantidade de casas 
decimais utilizadas em cada ferramenta.
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2. Payback
Outro instrumento de avaliação é o período de payback (tempo de 
recuperação do investimento inicial). A regra que determinará se um 
investimento é aceitável ou não, pelo período de payback, é dada por 
um período determinado de tempo (normalmente em anos).
2.1 Payback simples ou efetivo
O payback simples ou efetivo, quando comparado com a regra do VPL, 
tem suas limitações bastante fortes, pois é calculado 
somente pela determinação dos fluxos de caixa 
futuros, não sendo feito qualquer desconto 
sobre o custo do dinheiro no tempo.
O payback também não leva em conta 
os riscos envolvidos nos projetos, 
além de tornar extremamente difícil 
calcular um período apropriado para 
um projeto. Ou seja, não existem 
fundamentações econômicas para 
considerar o payback, usa-se somente 
um número arbitrariamente.
Figura 4: Payback simples ou efetivo. Fonte: Dreamstime.
Apesar dessas limitações, a regra do payback é utilizada por muitas 
empresas para calcular, geralmente, projetos que não envolvem muitos 
riscos ou em que o custo das projeções seria relativamente alto.
Por exemplo, um empreendedor que decide investir R$ 50.000,00 em 
um novo negócio a uma taxa de atratividade de 5% e tem os valores 
estimados do seu fluxo projetado conforme abaixo:
 
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TEMPO (anos) 0 1 2 3 4
Custo inicial 50.000 - - - -
Fluxo líquido 50.000 30.000 20.000 10.000 5.000
Tabela 2: A regra do payback. Fonte: Elaborada pela autora.
Como se pode verificar, para um investimento inicial de R$ 50.000,00, 
após o primeiro ano a empresa recuperou R$ 30.000,00 e, no segundo, 
mais R$ 20.000,00. Ou seja, o investimento é pago em 2 anos. Dessa 
forma, o payback simples do investimento é de 2 anos.
Em um segundo exemplo, vamos considerar o investimento inicial de 
R$ 52.000,00, para o mesmo fluxo acima. Assim, o tempo de payback 
simples seria calculado da seguinte forma:
Primeiro soma-se os valores futuros até chegar o mais próximo possível 
do valor do investimento inicial:
30.000 (Ano 1) + 20.000 (Ano 2)
Então, até o 2º ano ele irá recuperar R$ 50.000,00.
 
Para calcular quanto tempo falta para recuperar os R$ 2.000,00 
restantes, divide-se o saldo restante pelo valor do fluxo de caixa do 
período seguinte:
2.000 ÷ 10.000 (Ano 3) = 0,2
O payback simples será de 2,2 anos.
Não é necessário fazer a conversão para meses ou dias, podendo o 
resultado ser expresso de acordo com a unidade de tempo tratada no 
problema (normalmente em anos), mas caso seja necessária a conversão, 
basta multiplicar o resultado por 12 (para converter para meses). Por 
exemplo: 2,5 anos seriam 2 anos e 6 meses (0,5 X 12 = 6)
2.2 Payback Descontado
O payback descontado é o período de tempo necessário para recuperar 
o investimento, avaliando-se os fluxos de caixa descontados, ou seja, 
considerando-se o Valor Presente dos fluxos de caixa.
Utilizando o exemplo do fluxo de caixa anterior: 
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TEMPO (anos) 0 1 2 3 4
Custo inicial 50.000 - - - -
Fluxo líquido 50.000 30.000 20.000 10.000 5.000
Tabela 3: O payback descontado. Fonte: Elaborada pela autora.
Neste caso, é preciso trazer os valores futuros do fluxo de caixa ao Valor 
Presente. Utilizando a tabela T1, para a taxa de 5% tem-se:
Ano 1: 30.000 X 0,952 = 28.560
Ano 2: 20.000 X 0,907 = 18.140
Ano 3: 10.000 X 0,864 = 8.640
Ano 4: 5.000 X 0, 823 = 4.115
Partindo do mesmo raciocínio, até o 2º ano ele irá recuperar R$ 
46.700,00. Para saber o tempo exato do payback descontado, divide-se 
o saldo restante pelo valor do fluxo de caixa do período seguinte: 3.300 
÷ 8.640 (Ano 3) = 0,38. Então, o payback descontado será de 2,38 anos.
Figura 5: O tempo exato do payback descontado. Fonte: Dreamstime.
Em anuidades, tanto para o payback simples quanto para o payback 
descontado, basta dividir o valor do investimento inicial pelo valor 
líquido do fluxo de caixa. Por exemplo:
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TEMPO (anos) 0 1 2 3 4
Custo inicial 50.000 - - - -
Fluxo líquido 50.000 20.000 20.000 20.000 20.000
Tabela 4: O valor do investimento inicial pelo valor líquido do fluxo de caixa.
Fonte: Elaborada pela autora.
Para calcular o payback: 50.000 ÷ 20.000 = 2,5 anos.
3. Taxa Interna de Retorno – TIR
A Taxa Interna de Retorno (TIR), em inglês, IRR (Internal Rate of Return), 
é a taxa necessária para igualar o valor de um investimento (Valor 
Presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa. 
Em análise de investimentos, significa a taxa de retorno de um projeto.
A Taxa Interna de Retorno de um investimento pode ser:
 ▪ Taxa interna de retorno maior do que a taxa mínima de atratividade, 
significa que o investimento é economicamente atrativo. TIR > TMA = 
VPL (+)
 ▪ Taxa interna de retorno igual à taxa 
mínima de atratividade, o investimento 
está economicamente em uma 
situação de indiferença. TIR = TMA = 
VPL (0)
 ▪ Taxa interna de retorno menor do 
que a taxa mínima de atratividade, o 
investimento não é economicamente 
atrativo, pois seu retorno é superado pelo 
retorno de um investimento com o mínimo de 
retorno. TIR < TMA = VPL (-)
Dentre vários investimentos, o melhor será aquele que tiver a maior 
Taxa Interna de Retorno. A TIR torna o Valor Presente das entradas de 
caixa igual ao Valor Presente das saídas de caixa do investimento. Para o 
cálculo da TIR é necessário apresentar ou projetar um fluxo de caixa que 
aponte as entradas e saídas de dinheiro provocadas pelo investimento.
A TMA é a Taxa Mínima de Atratividade, ou seja, é a taxa de juros que 
representa o valor mínimo que um investidor espera ganhar quando 
faz um investimento ou o máximo que uma pessoa se propõe a pagar 
quando faz um financiamento. 
Gestão Financeira 12
3.1 Cálculo da TIR para Anuidade
De acordo com Gitman (2007), a TIR pode ser calculada tanto por 
tentativa e erro quanto por uma calculadora financeira sofisticada ou 
um computador. Será demonstrado a seguir, o cálculo da TIR feito à mão, 
ou seja, por tentativa e erro.
A seguir é apresentado um esquema de fluxo de caixa (em mil reais) 
com investimento inicial no ano zero. 
Primeiro calcula-se o payback simples, dado pela divisão do investimento 
inicial pelas entradas médias de caixa:
Payback = 100.000 ÷ 60.000 = 1,67 ano.
Em seguida, considerando que estamos falando de uma anuidade, 
consultamos na tabela T2 – Fator de Valor Presente de Anuidade, na 
linha do período 4 (temos 4 anos no fluxo de caixa), qual a taxa em que 
se aproxima mais o payback encontrado.
Ano 0
$(100)
Ano 1
$60
Ano 2
$60
Ano 3
$60
Ano 4
$60
Após, calculamos o VPL utilizando as duas taxas aproximadas:
VP = 60.000 X 1,7195 = 103.170,00
VPL = 103.170 – 100.000 = 3.170
VP = 60.000 X 1,6049 = 96.294,00
VPL = 96.294 – 100.000 = - 3.706
Para que possamos encontrar a TIR mais próxima da exata, precisamos 
fazer a interpolação.
3.170
TIR 0,45
- 3.706
TIR 0,50
VPL PARA 
45%
VPL PARA 
50%
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Utilizando o método de cálculo, teremos:
3.170 X (TIR - 0,50) = – 3.706 X (TIR - 0,45)
3.170 TIR – 1.585 = – 3706 TIR + 1.667,70
3.170 TIR + 3706 TIR = 1.667,70 + 1.585
6.876 TIR = 3.252,70
TIR = 3.252,70 ÷ 6.876 = 0,473 (multiplica por 100) = 47,3%
Obs: A taxa ficou ENTRE 45% e 50%.
Figura 6: VPL E TIR. Fonte: Adaptada de FazAconta.n.p. 2020.
0
-100.000
100.000
-50.000
50.000
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4
100.000
Inv. inicial VP do FC
268.980
268.980 - 100.000 = 168.980,00
Também é possível encontrar a TIR por meio da calculadora HP, seguindo 
os seguintes passos:
3.2 Cálculo da TIR para Série Mista
Para calcular a TIR de uma série mista pelo método de “tentativa e 
erro” são necessários 7 (sete) passos. Nesse caso, é muito mais simples 
calcular utilizando a calculadora HP.
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Considere o fluxo de caixa abaixo:
ANO FC
0 10.000,00
1 8.000,00
2 5.000,00
3 4.000,00
Tabela 5: Cálculo da TIR para Série Mista. Fonte: Elaborada pela autora. 
A Taxa Interna de Retorno – TIR seria calculada na HP da seguinte forma:
Vimos neste estudo que para concluir se um projeto cria valor para os 
acionistas o administrador financeiro utiliza processos de cálculo do 
valor do dinheiro no tempo, aplicando as técnicas de orçamento de 
capital.
O cálculo do VPL (Valor Presente Líquido) indica a diferença entre o 
valor de mercado de um investimento e o seu custo. Também pode ser 
chamado de custo de oportunidade, por ser o retorno mínimo obtido em 
um projeto.
Aprendemos que o payback está relacionado ao período de recuperação 
do investimento inicial, ou seja, em quanto tempo a empresa irá 
recuperar o valor investido em determinado negócio. Embora seja um 
método bastante utilizado, não é uma técnica muito aprimorada, porque 
não considera o valor do dinheiro no tempo.
E descobrimos que a TIR (Taxa Interna de Retorno) é a taxa necessária 
para igualar o valor de um investimento aos seus respectivos retornos 
futuros ou saldos de caixa. Este resultado será o percentual de 
rentabilidade do projeto que está sendo analisado.
Assim, concluímos que a aplicação das técnicas de orçamento de capital 
permite ao administrador financeiro recomendar projetos que visem 
maximizar a riqueza dos proprietários.
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Referências
ASSAF NETO, A.; LIMA, F. G. Fundamentos De Administração Financeira. 3 
ed. São Paulo: Atlas, 2017.
GITMAN, L. J. Princípios Da Administração Financeira. 12 ed. São Paulo: 
Pearson Education do Brasil, 2010.
FAZACONTA. VPL e TIR. Disponível em: http://fazaconta.com/matematica-
financeira-val-tir.htm. Acesso em: 14 nov. 2020.
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http://fazaconta.com/matematica-financeira-val-tir.htm
http://fazaconta.com/matematica-financeira-val-tir.htm
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	Técnicas de Análise e Orçamento de Capital
	Para Início de Conversa...
	Objetivos 
	1. Valor Presente Líquido – VPL
	2. Payback
	2.1 Payback simples ou efetivo
	2.2 Payback Descontado
	3. Taxa Interna de Retorno – TIR
	3.1 Cálculo da TIR para Anuidade
	3.2 Cálculo da TIR para Série Mista
	Referências

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