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Epidemiologia das doencas infecciosas

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Faculdade de Ciéncias de Saùde e Desporto 
Licenciatura em Nutrição 
Cadeira de Nutricao Clinical
Tema: Epidemiologia das doenças infeciosas
 Docente:
Judite Nhanala
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Discentes
Regina Langa
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Estrutura
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão 
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Introdução 
O trabalho apresenta uma análise detalhada dos modelos causais das doenças, a história natural da doença, a estrutura epidemiológica, a dinâmica das doenças infecciosas, entre outros aspectos relevantes.
A epidemiologia das doenças infecciosas desempenha um papel crucial na saúde pública, fornecendo informações essenciais para entender a origem, propagação e impacto dessas enfermidades. Segundo Smith et al. (2015), 
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Objectivos 
Objectivos
Objectivos Geral
Realizar uma revisão de literatura abrangente sobre modelos explicativos em epidemiologia das doenças infeciosas
Objectivos Específicos
Explorar as fases e períodos da história natural da doença.
Classificar as medidas de prevenção das doenças infecciosas.
Investigar a estrutura epidemiológica das doenças infecciosas.
Discutir a dinâmica das doenças infecciosas e suas estruturas epidemiológicas.
Descrever o processo infeccioso e suas propriedades.
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Metodologia
Metodologia
.
A realização do presente trabalho foi possível com auxílio das seguintes ferramentas:
Manuais;
Internet;
Artigos 
Modelos causais das doenças infecciosas
 
A epidemiologia das doenças infecciosas utiliza diversos modelos explicativos para compreender sua origem e propagação. Segundo Jones et al. (2018), o modelo germinal enfatiza a importância do agente infeccioso na causa das doenças, enquanto o modelo ecológico considera os fatores ambientais e comportamentais que influenciam a transmissão
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História natural da doença
A história natural da doença descreve o curso que uma enfermidade segue desde a exposição ao agente causador até o desfecho final, seja ele a recuperação, a cronicidade ou o óbito. Segundo Last (2001), as fases da história natural incluem a suscetibilidade, exp
Por exemplo, no caso de uma infecção por vírus, a suscetibilidade ocorre quando o indivíduo ainda não foi exposto ao vírus, a exposição ocorre quando há contato com o vírus, seguida pela fase de infecção, onde o vírus se replica no hospedeiro. Posteriormente, pode ocorrer a manifestação da doença clínica, seguida pela recuperação ou, em alguns casos, pela morte do hospedeiro.osição, infecção, doença clínica, recuperação ou morte. 
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Triade ecológica 
A triade ecológica é um conceito fundamental na epidemiologia das doenças infecciosas, que considera a interação entre o agente infeccioso, o hospedeiro e o ambiente.
As doenças surgem devido a uma interacção entre: Hospedeiro (pessoa), Agente infeccioso (bactérias, vírus, parasita, fungos), Ambiente (EX: fonte de água contaminada) Por vezes essa interacção envolve um vector capaz de transportar e transmitir o agente infeccioso (ex: mosquito)
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Triade ecologica
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Factores que afectam a interacção da tríade
Características do hospedeiro: Idade, Estado imunológico, Genética
Tipos de agentes: Virulência,Resistência a antimicrobianos, Taxa de reprodução
Factores ambientais: Clima:, Ecossistema, Fatores sociais e comportamentais
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Factores que determinam a susceptibilidade do hospedeiro
Genética: 
Nutrição: 
Estado imunológico
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Triade Epidemiologico
O triângulo ou tríade epidemiológica é o modelo tradicional de causalidade de doenças infecciosas, Possui três componentes: 
Um agente externo: O organismo que causa a doença.
Um hospedeiro susceptível: O organismo que pode ser afetado pela doença
E um meio ambiente que coloca agente e hospedeiro em contacto.
O ambiente influencia o agente, o hospedeiro e a via de transmissão do agente de uma fonte até o hospedeiro.
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Fases e períodos da historia natural da doença
A história natural da doença pode ser dividida em várias fases e períodos, cada um caracterizado por eventos específicos que contribuem para o curso da enfermidade. Segundo Last (2001), as principais fases incluem a fase pré-patogênica (antes do desenvolvimento da doença), a fase patogênica (desenvolvimento da doença) e a fase de incapacidade, recuperação ou morte. Dentro dessas fases, podem ocorrer diferentes períodos, como o período de incubação (entre a exposição e o início dos sintomas) e o período de convalescença (após o desaparecimento dos sintomas).
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Classificação das medidas de prevenção
Primária: a prevenção primária envolve a redução da incidência da doença através da promoção da saúde e da prevenção da exposição ao agente infecioso
Secundária: Já a prevenção secundária busca detectar e tratar precocemente a doença, diminuindo sua progressão e gravidade
Terciária: visa reduzir as sequelas e complicações da doença, assim como prevenir sua recorrência.
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Estrutura epidemiológica
De acordo com Porta (2014), a incidência, que mede o número de novos casos de uma doença em um determinado período de tempo; a prevalência, que representa o número total de casos existentes de uma doença em uma população em um determinado momento; e a letalidade, que indica a proporção de casos de uma doença que resultam em óbito.
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Dinâmica das doenças infeciosas e suas estruturas epidemiológicas
A dinâmica das doenças infecciosas é influenciada por uma série de fatores, incluindo a transmissão do agente infeccioso, a suscetibilidade do hospedeiro, e as condições ambientais favoráveis à propagação da doença.
De acordo com Anderson & May, os modelos matemáticos são frequentemente utilizados para descrever e simular a dinâmica das doenças infecciosas e prever sua disseminação em uma população. Esses modelos consideram a interação entre diferentes estruturas epidemiológicas, como os grupos de susceptíveis, infectados e recuperados, e permitem avaliar o impacto de intervenções de controle, como a vacinação em massa.
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Dinâmica do processo infeccioso
O processo infeccioso envolve uma série de etapas que ocorrem desde a exposição ao agente infeccioso até a manifestação da doença. Segundo Kumar et al. (2019), essas etapas incluem a adesão do agente infeccioso às células hospedeiras, a invasão e multiplicação do agente no hospedeiro, a resposta imune do hospedeiro à infecção, e a eventual eliminação ou persistência do agente no organismo.
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relação entre o hospedeiro e o agente infeccioso
interação é influenciada por diversos fatores, incluindo a resposta imunológica do hospedeiro, a capacidade de evasão e adaptação do agente infeccioso, e a virulência do patógeno.
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Ambiente e as doenças infecciosas
Conforme destacado por Morse et al. (2012), fatores como condições climáticas, habitat, saneamento básico e densidade populacional influenciam a sobrevivência e a propagação dos agentes infecciosos, assim como a exposição e a suscetibilidade do hospedeiro. Compreender o papel do ambiente na epidemiologia das doenças infecciosas é essencial para desenvolver estratégias de prevenção e controle adequadas.
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Modo de transmissão dos agentes infecciosos
Os agentes infecciosos podem ser transmitidos de diversas formas, incluindo contato direto, gotículas respiratórias, aerossóis, alimentos contaminados, água contaminada e vetores biológicos, entre outros. De acordo com Heymann (2015), o modo de transmissão de uma doença influencia suas características epidemiológicas, como a velocidade de propagação, a distribuição geográfica e o perfil de suscetibilidade da população
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Mecanismo de prevenção dos agentes infeciosos em novo hospedeiro
Os mecanismos de prevenção dos agentes infecciosos em novos hospedeiros envolvem uma série de estratégias, incluindo medidas de higiene, isolamento de casos, vacinação, tratamento antimicrobiano, entre outras. Segundo Gellin et al. (2014), essas medidas visam interromper a cadeia de transmissão dos agentes infecciosos e reduzir o risco de infecção em indivíduos suscetíveis. A escolha e implementação adequada dessas medidas dependem das características epidemiológicas da doença e das condições locais de saúde.
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Controle,eliminação e erradicaco de doenças infeccisosas
Segundo Plotkin et al. (2019), o controle envolve a redução da incidência e da prevalência da doença, enquanto a eliminação visa interromper a transmissão sustentada do agente infeccioso em uma área geográfica específica. Já a erradicação representa a eliminação global do agente infeccioso, como foi o caso da varíola. Esses objetivos requerem a implementação de medidas integradas de prevenção, diagnóstico, tratamento e vigilância epidemiológica.
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Medidas de controle das doenças infecciosas
As medidas de controle das doenças infecciosas incluem uma variedade de estratégias, como vigilância epidemiológica, imunização, tratamento antimicrobiano, educação em saúde, melhoria das condições sanitárias, entre outras. Conforme destacado por Heymann (2015), a escolha e a implementação dessas medidas dependem das características epidemiológicas da doença, da eficácia e segurança das intervenções disponíveis, e das condições socioeconômicas e culturais da população afetada.
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Conclusão
Em suma, este trabalho destacou a importância dos modelos explicativos em epidemiologia das doenças infecciosas para compreender a história natural da doença e implementar medidas de prevenção eficazes. A compreensão da dinâmica das doenças infecciosas, as interações entre hospedeiro e agente, e a influência do ambiente são cruciais para o controle e a erradicação dessas enfermidades. 
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Referencias bibliograficas
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West, J. B. (2016). Fisiologia Respiratória: Os Essenciais. Lippincott Williams & Wilkins.
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Pela atenção dispensada, muito obrigada
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