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ASMA BRÔNQUICA GRUPO: ARIELLY SABRÍCIA; ELIZABETH MARIA; INDIRA ODETE; ISAAC NUNES; LARA RAMAYANNE; MARIA LUÍSA ;NATÁLIA AZEVEDO; REBECA SUANNE; RENATA COSTA; SAMUEL BARROS ; SÍLVIA VALÉRIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO- UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS- CESC CURSO: MEDICINA DISCIPLINA1: CLÍNICA MÉDICA I PROFESSORA: SHIRLEY MARREIROS 1. CONCEITO ◼ A asma é uma doença inflamatória, crônica, caracterizada por hiper-responsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento, manifestando-se por episódios recorrentes de sibilância, dispneia, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manha ao despertar. II. EPIDEMIOLOGIA II. EPIDEMIOLOGIA ◼ Comum em todos os países (Média: 7-10% da população); ◼ Mais frequente em: Crianças do sexo masculino (idade < 14 anos) e mulheres adultas. ◼ Aumento dos casos nos últimos tempos: Urbanização ◼ Aumento do número de hospitalizações e óbitos. ◼ Brasil: 20 milhões de asmáticos. III. FATORES DE RISCO III. FATORES DE RISCO ◼ O principal fator de risco identificável para asma é a atopia. A doença é incomum na ausência de atopia; ◼ O tabagismo (passivo ou ativo) ◼ Obesidade ◼ Certos agentes infecciosos (ex.: vírus sincicial respiratório, Mycoplasma, Chlamydophila) não foram confirmados como fatores causais de asma, mas há controvérsias na literatura ◼ Há relação com fatores genéticos, mas nada definido. IV. FISIOPATOLOGIA IV. FISIOPATOLOGIA DA ASMA ◼ O fenômeno fisiopatológico básico da asma é a inflamação crônica das vias aéreas inferiores. ◼ Todos os pacientes apresentam uma reação inflamatória característica na parede brônquica. ◼ Tanto a via aérea proximal (traqueia, brônquios fonte e lobares) quanto a distal (brônquios menores e bronquíolos) costumam ser afetadas. Exceção - Alvéolos IV. FISIOPATOLOGIA DA ASMA ◼ Esta inflamação é a causa da hiper-reatividade brônquica. ◼ Infecções, contato com alérgenos, mudanças climáticas, exercício físico, agentes químicos, fármacos ou estresse emocional podem desencadear um quadro de obstrução aguda das vias aéreas inferiores – a crise asmática ◼ A árvore brônquica e bronquiolar reage de maneira exagerada aos diversos estímulos levando a eventos como: contração da musculatura lisa, edema e hipersecretação de muco. (redução do lúmen, com obstrução das vias aéreas) IV. FISIOPATOLOGIA DA ASMA ◼ Entre as células brônquicas estruturais envolvidas na patogenia da asma, figuram: ◼ células epiteliais, as musculares lisas, as endoteliais, os fibroblastos, os miofibroblastos e os nervos. ◼ Dos mediadores inflamatórios já identificados como participantes do processo inflamatório da asma, destacam-se: ◼ quimiocinas, citocinas, eicosanoides, histamina e óxido nítrico. IV. FISIOPATOLOGIA DA ASMA ◼ Nos pacientes asmáticos há predomínio de linfócitos Th2, que contribuem para: ◼ Proliferação de mastócitos; Produção de IgE por linfócitos B; Recrutamento de eosinófilos à mucosa respiratória ◼ Eosinófilos são os responsáveis pelas lesões na parede respiratória do asmático. ◼ Mastócitos funcionam como o sinalizador do sistema imune com a ligação dos alérgenos as IgE de superfície. IV. FISIOPATOLOGIA DA ASMA ◼ Com a inflamação na parede brônquica de um asmático, caso não haja o uso de medicamentos anti-inflamatórios, ocorrerá o fenômeno conhecido como Remodelamento Brônquico, caracterizado por: ◼ desnudamento epitelial, ◼ edema da mucosa e acúmulo de muco, ◼ espessamento da membrana basal, hipertrofia/hiperplasia das glândulas submucosas e da camada muscular, ◼ infiltrado inflamatório com predomínio de eosinófilos; PROCESSO FISIOPATOLÓGICO DA ASMA IV. FISIOPATOLOGIA DA ASMA ◼ No processo asmático, várias substâncias pró-inflamatórias são liberadas, podendo ser divididas em 3 grupos: Mediadores pró-inflamatórios; Fatores quimiotáticos para eosinófilos, neutrófilos e macrófagos; ◼ Citocinas, que são substâncias produzidas por leucócitos, endotélio ou mesmo pelas células epiteliais, capazes de estimular a atividade e proliferação das células inflamatórias. ◼ As substâncias pró-inflamatórias mais importantes na asma são: histamina, bradicinina, prostaglandinas, cisteinil-leucotrienos o PAF (Fator de Ativação Plaquetário). ◼ Todos promovem broncoconstrição, vasodilatação e edema de mucosa, mas em graus variáveis. PATOGÊNESE DA ASMA ◼ Asma extrínseca atópica ou alérgica: > 90% das crianças e até 50% dos adultos. É o tipo mais frequente de asma. ◼ Asma criptogênica (“intrínseca”): 50% ou mais dos adultos. Tipo de asma que se inicia na fase adulta e parece ter alguma relação com viroses respiratórias e exposição a poluentes. ◼ Asma extrínseca não alérgica: 10% dos casos de asma. Substâncias podem induzir asma após contato repetitivo, em profissões como pintores, trabalhadores em plástico, borracha, madeira vermelha, farinha (padeiros), manipuladores de crustáceos, animais (veterinários) e fabricação de medicamentos (enzimas). ◼ O diagnóstico é suspeitado quando os sintomas de asma aparecem nos dias de trabalho e se resolvem nos fins de semana, feriados ou períodos de férias. ◼ Asma induzida por aspirina: Cerca de 10% dos casos de asma em adultos são induzidos por AAS ou AINEs. Trata-se de uma forma grave de asma e está frequentemente associada à rinossinusite e polipose nasal. É fundamental que o paciente pare de fazer uso de AAS ou qualquer AINE. V. DIAGNÓSTICO V. DIAGNÓSTICO QUADRO CLÍNICO ◼ Tríade: DISPNEIA, TOSSE e SIBILÂNCIA ◼ Asma Sazonal: em determinada época do ano ◼ Asma perene: durante todo o ano V. DIAGNÓSTICO EXAME FÍSICO ◼ Taquipneia (tempo expiratório > inspiratório): obstrução das vias aéreas ◼ Ausculta: sibilos (expiração) ◼ Pulso paradoxal: posição de tripé (grave) V. DIAGNÓSTICO EXAME LABORATORIAL PROVA DE FUNÇÃO PULMONAR (PFF) ❑ Espirometria padrão e resposta aos broncodilatadores ❑ Pico de fluxo expiratório (PFE- peak flow) V. DIAGNÓSTICO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS ◼ Prova broncodilatadora positiva (critério principal) ◼ Caso esteja normal: teste provocativo (metabólica, histamina ou carbacol) ◼ PEAK FLOW: >20% após broncodilatador com 2-3 semanas: medida diária (matinal/ noturno) V. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL “Nem tudo o que sibila é asma” – Chevalier Jackson, médico otorrinolaringologista. PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DE ASMA: Bloqueio de via aérea e disfunção de cordas vocais: há estridor ao exame físico. DPOC: o comprometimento da função respiratória é progressivo e piora aos esforços. Paciente geralmente com histórico de tabagismo. IC ventricular E: há presença de estertores nas bases pulmonares. Provas de função pulmonar e de broncoprovocação: em todos os casos, não há melhora ou piora após o uso de broncodilatadores e broncoprovocadores, respectivamente. V. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ◼ Asma grave ou de difícil controle: investigar acerca da existência de doenças que cursam com quadro clínico asmático. ◼ Aspergilose broncopulmonar alérgica ◼ Pneumonias eosinofílicas ◼ Síndrome de Chung-Strauss VI. EXAMES ESPIROMETRIA E SUA APLICAÇÃO ◼ O diagnóstico da asma é principalmente clínico e na maioria dos casos confirmado pela espirometria, que é o método de escolha para avaliar a presença de obstrução ao fluxo aéreo. ◼ Ocorre uma redução do volume expiratório forçado em 1s (VEF1) em relação à capacidade vital forçada (CVF), observando-se VEF1 abaixo de 80% do predito e a relação VEF1/ CFV menor que 0,70. ◼ A reversibilidade aos broncodilatadores é demonstrada por um aumento no VEF1 maior ou igual a 12% é maior ou igual a 200 mL em relação ao valor basal do VEF1. ◼ Portanto, a espirometria tem indicação no diagnóstico, na avaliação da gravidade, no acompanhamento e na resposta ao tratamento. MEDIDAS DO PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO ◼ O PFE apresenta uma correlação razoável com VEF1, pode ser usado pelo paciente para rastrear objetivamenteo controle da asma em casa. ◼ A medida é feita em equipamentos portáteis que registram o fluxo (litros/minuto). ◼ Comparar com dados anteriores do próprio paciente. Aumento de 60L/min ou > 20% do PEF após uso de broncodilatador é considerado positivo e sugerem diagnóstico de asma. TESTE DE BRONCOPROVOCAÇÃO (TBP) ◼ É empregado para documentar a presença de hiperrresponsividade (HR) das vias aéreas. ◼ Para pacientes com suspeita clínica de asma e que apresentam espirometria normal e ausência de reversibilidade ao broncodilatador, as medições de responsividade das vias aéreas, por meio de TBP, podem auxiliar no diagnóstico de asma. ◼ Expor o paciente a broncoconstritores diretos, como metacolina ou histamina. OUTROS EXAMES LABORATORIAIS ◼ Os exames de sangue não costumam ser úteis. ◼ O hemograma pode demonstrar eosinofilia. ◼ As mensurações da IgE específicas dos alérgenos inalados (teste alergossorvente, RAST) ou os testes de alergia cutânea podem ajudar a determinar os desencadeante alérgicos. RADIOGRAFIA E TC DE TÓRAX ◼ O Rx de tórax construam ser normal. Durante exacerbações pode eventualmente apresentar os sinais clássicos de hiperinsuflação pulmonar. A importância do Rx é para excluir outras patologias associadas. ◼ A TC é indicado em casos de asma grave ou de difícil controle. As alterações encontradas são: espessamento brônquico, aprisionamento aéreo nas imagens em expiração, diminuição da atenuação do parênquima na inspiração e o estreitamento da luz brônquica. VII. CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO CONTROLE CLÍNICO DA ASMA BRÔNQUICA ◼ Na antiga classificação a asma era classificada em intermitente ou persistente, que por sua vez se subdividia em leve, moderada ou grave. ◼ Segundo as referências mais recentes (GINA e SBPT), a classificação da asma é baseada no controle clínico atual, ou seja, na resposta ao tratamento broncodilatador. ◼ O controle da asma expressa a intensidade com que as manifestações da asma estão suprimidas pelo tratamento. CLASSIFICAÇÃO DE GRAVIDADE DA ASMA BRÔNQUICA ◼ Refere-se à quantidade de medicamentos necessária para atingir o controle, refletindo uma característica intrínseca da doença e que pode ser alterada lentamente com o tempo. ◼ Deve ser feita após a exclusão de causas importantes de descontrole. NOVA CLASSIFICAÇÃO DE GRAVIDADE DA ASMA BRÔNQUICA ◼ ASMA LEVE: para ser bem controlada necessita de baixa intensidade de tratamento. ◼ ASMA MODERADA: necessita de intensidade intermediária. ◼ ASMA GRAVE: alta intensidade de tratamento. VIII. TRATAMENTO TRATAMENTO DE MANUTENÇÃO A terapia de manutenção utiliza uma ou mais das seguintes drogas: • Corticoide inalatório (droga de escolha) • β2-agonista inalatório de longa ação (segunda droga) • Metilxantinas (teofilina) – em desuso • Antileucotrienos • Tiotrópio – introduzido no GINA 2015 • Cromonas – em desuso • Corticoide sistêmico • Anti-IgE O tratamento requer também um efetivo controle ambiental, com remoção de qualquer fonte aeroalergênica ou irritante para as vias aéreas. TRATAMENTO DE MANUTENÇÃO Etapa 1 ou Step 1 (para pacientes com sintomas <2x/mês e sem fatores de risco para exacerbações \) Etapa 2 ou step 2 (Terapia de manutenção está indicada) Formoterol+ Corticoide inalatório em baixas doses, quando necessário • Corticoide inalatório em baixas doses diariamente ou Corticoide inalatório + formoterol em baixa dose quando necessário • Opção: Antileucotrieno. • Alívio: CI em baixa dose+ formoterol. * A maioria dos pacientes recém diagnosticados com asma inicia o tratamento por esta etapa. Opção: CI em baixa dose + SABA( beta agonista de curta ação) TRATAMENTO DE MANUTENÇÃO Etapa 3 ou Step 3 ( Pacientes refratários a etapa 2 e ou muito sintomáticos) Etapa 4 ou Step 4 ( Refratários ao esquema da etapa 3) Escolha: Corticoide inalatório em baixa dose + β2 -agonista de longa ação. Opções: (1) Corticoide inalatório em dose média ou; (2) Corticoide inalatório em dose baixa + antileucotrieno; Alívio: CI em baixa dose+ formoterol * Para crianças até 11 anos, o corticóide em dose média é o de escolha. Escolha: Corticoide inalatório em média dose + β2 -agonista de longa ação Opções : (1) Alta dose de CI ou (2) Adicionar tiotropio como terceira droga ou (3) Adicionar antileucotrieno como terceira droga Alívio: TRATAMENTO DE MANUTENÇÃO Etapa 5 ou Step 5 ( Refratários ao esquema 4) Escolha: Corticoide inalatório em alta dose + β2 -agonista de longa ação + terceira droga de acordo com o fenótipo do paciente Opções para terceira droga: (1) tiotropio; (2) anti-IgE; (3) Anti-IL5. (4) anti-IL4 Alívio: CI em baixa dose+ formoterol • Os pacientes devem ser questionados exaustivamente sobre a adesão ao tratamento antes de passarmos à etapa 5. Inicio na Etapa 2 ou 3 (muito sintomáticos) Melhora do sintomas Persitência dos sintomas Prosseguir com o esquema de um Step abaixo Prosseguir com o esquema de um Step acima ABORDAGEM TERAPÊUTICA DA CRISE ◼ BETA 2 – AGONISTAS DE CURTA DURAÇÃO Antigamente, era a primeira escolha Podem causar, a longo prazo, dessensibilização e redução do numero de receptores beta 2🡪 isso faz com que a eficácia do tratamento va diminuindo. Estímulo aos receptores β2 da musculatura lisa brônquica 🡪 broncodilatação imediata, diminui edema e formação de muco Efeitos colaterais comuns: taquicardia, tremor muscular. Via inalatória como preferência 🡪 altas concentrações nas vias aéreas Opções disponíveis no mercado brasileiro: salbutamol (albuterol), fenoterol, terbutalina ESTRATÉGIAS PARA ADMINISTRAÇÃO DE DROGAS POR VIA INALATÓRIA 1) NEBULIZAÇÃO ▪ Gotas do fármaco adicionadas a 3-5ml de soro fisiológico ▪ Administração deve ser feita com máscara ligada à fonte de oxigênio com fluxo de 6-8L/min. 2) MDI – AERESSOL DOSIMETRADO (“bombinha”) ▪ Dispositivos capazes de expelir jatos com doses fixas do fármaco ▪ O paciente faz uma inspiração súbita e profunda e, em seguida, prende o ar por 5-10 segundos antes de expirar. 3) DPI – INALADOR DE PÓ SECO ▪ O fármaco se encontra na forma de pó, o qual transforma-se em aerossol quando o paciente encosta a boca no dispositivo e inspira. ▪ Método mais confiável ANTICOLINÉRGICO ◼ O Brometo de Ipratrópio é um fármaco anticolinérgico administrado por via inalatória (MDI ou nebulização) ◼ Age por inibição dos receptores muscarínicos da acetilcolina liberadas pelas terminações axonais livres hiperativadas na asma 🡪 efeito de broncodilatação ◼ Menos eficazes e demoram mais pra agir (30-60min) ◼ Podem ser associadas aos β2 agonistas para efeitos aditivos ◼ É o fármaco de escolha para tratar crise precipitada por betabloqueadores ◼ Ao paciente com asma SEMPRE é recomendado a prescrição de um formoterol + CI em dose baixa, independente da gravidade, para que ele faça uso da medicação em casa. O tratamento precoce das exacerbações evita evoluções complicadas. CORTICOSTERÓIDES SISTÊMICOS ◼ A predinisona por via oral (1-2mg/kg/dia) tem mostrado excelente ação no tratamento agudo da asma, com eficácia equivalente a dos corticoides venosos. ◼ O efeito, no entanto, demora entre 4 – 6h para começar pois seu mecanismo envolve transcrição gênica. ◼ Corticoides sistêmicos devem ser mantidos por 7-10 dias, podendo ser suspenso abruptamente. ESTRATÉGIAS NA CRISE ASMÁTICA ◼ A maioria das crises asmáticas pode ser abordada pelo próprio paciente. ◼ Ele deve ser instruído a reconhecer o início da crise, utilizar corretamente a medicação e notar a eficácia ou não da terapia. ◼ Clinicamente, a crise asmática é estagiada em: a) Leve/moderada b) Grave c) Muito grave ◼ Os principais critérios de gravidade são: ✔ Dificuldade de falar; ✔ Taquipineia > 30irpm; ✔ Taquicardia > 110bpm; ✔ Uso da musculatura acessória (esforço ventilatório); ✔ Cianose central e presença de pulso paradoxal(queda de PA sistólica na inspiração)◼ O consenso Americano de Asma propõe um esquema mais simplificado para a avaliação da gravidade: ◼ Maior sinal de gravidade: QUEDA DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA (sonolência, desorientação, torpor) 🡪 denota hipercapnia e acidose respiratória aguda por fadiga ou hipoxemia grave. ◼ Esses pacientes devem ser intubados e colocados em ventilação mecânica imediatamente ◼ Oxigenoterapia e oximetria de pulso estão indicadas em todos os pacientes com crise moderada a grave. ◼ Pacientes com insuficiência respiratória iminente 🡪 beta-2-agonistas intravenosos, especialmente em crianças. Também pode-se usar adrenalina subcutânea nesses e em adultos com indícios de anafilaxia ou angioedema ◼ Metilxantina não deve ser usada no tratamento inicial mas pode ser usada em quadros graves e refratários. ◼ Terapia alternativa: sulfato de magnésio IV ou inalatório CRISE ASMÁTICA EM GESTANTES ◼ O tratamento é o mesmo já descrito, apenas deve-se atentar ao brometo de ipratróprio e os beta-2-agonistas DURANTE o trabalho de parto que podem causar, respectivamente, taquicardia fetal e inibição das contrações uterinas. IX. PROGNÓSTICO IX. PROGNÓSTICO DA ASMA ◼ Bastante variável entre os casos. Em geral, bom prognóstico. ◼ Em casos extremos, pode ser fatal. ◼ Porém, costuma ser bem controlada quando tratada adequadamente. ◼ O significativo número de mortes por asma ao ano está relacionado à ausência de acesso e de adesão ao tratamento. IX. PROGNÓSTICO DA ASMA ◼ Na maioria das crianças, a asma regride com a idade e não se manifesta mais por vários anos ou pela vida toda. ◼ Em cerca de 1/4 das crianças, os sintomas persistem até a idade adulta ou desaparecem e voltam após muitos anos. ◼ Fatores de risco para persistência e recidiva: sexo feminino, tabagismo, início em idade precoce, sensibilidade à poeira de ácaros domésticos e hiper-responsividade brônquica. REFERÊNCIAS ◼ GUIA DE DOENÇAS E SINTOMAS. ASMA. Disponível em: https://www.einstein.br/Pages/Doenca.aspx?eid=134. Acesso em: 12 out. 2020. ◼ Global Initiative for Asthma. Global Initiative for Asthma - GINA. Disponível em: <https://ginasthma.org/>. Acesso em: 14 out. 2020. ◼ MANUAL MSD. ASMA. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/asma-e-doen%C3%A7as-relaciona das/asma. Acesso em: 12 out. 2020. https://www.einstein.br/Pages/Doenca.aspx?eid=134 https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/asma-e-doen%C3%A7as-relacionadas/asma https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/asma-e-doen%C3%A7as-relacionadas/asma
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