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LIGA DE ANATOMIA CLÍNICA SISTEMA RESPIRATÓRIO Por: Ana Luísa Ferreira de Paiva e Patrick Guilherme Carvalho Silveira Nariz Externo Cavidade Nasal Faringe Laringe Traqueia Brônquios Bronquíolos Alvéolos Componentes: Porção Condutora Porção respiratória Nariz Externo Cavidade Nasal Seios Paranasais Nariz Nariz Externo óstio da cavidade nasal Parte óssea ossos nasais Lâmina do etmoide Concha nasal inferior Vômer Maxila osso etmoide + Vômer Septo Nasal Parte óssea Septo Nasal Parte Cartilaginosa Cartilagem do septo do nariz Cartilagem lateral do nariz Cartilagem alar maior, ramos medial OBS: Lâmina Crivosa Local onde se localiza o bulbo olfatório, centro de terminações nervosas que proporcionam a sensibilidade olfatória. Etmoide Vômer Cavidade Nasal Coana Nasal (marca o limite da cavidade nasal) Concha nasal superior Concha nasal média Concha nasal inferior Meatos nasais Palato Duro Palato Mole Cavidade Nasal Cavidade Nasal Patologia associada - Rinite A rinite consiste na inflamação e/ou disfunção da mucosa de revestimento nasal, e é caracterizada por alguns sintomas nasais, tais como: obstrução nasal, rinorréia anterior e posterior, espirros, prurido nasal e hiposmia. Geralmente ocorrem durante dois ou mais dias consecutivos por mais de uma hora na maioria dos dias. Pode ser dividida em 4 tipos: infecciosa, alérgica, não alergica não infecciosa e mista, sendo a rinite alérgica o quadro mais comum. Fonte: ssl.adam.com Seios Paranasais Seios Paranasais Funções diminuição do peso dos ossos faciais e do crânio aumento da ressonância da voz confere umidificação e aquecimento do ar inspirado secreção de muco equilibrio da pessão intracraniana absorção de impacto Seios Paranasais Patologia associada - Sinusite A sinusite é definida pela inflamação dos seios paranasais decorrente de infecções bacterianas, virais ou fúngicas ou reações alérgicas. Os sintomas incluem obstrução e congestão nasal, rinorreia purulenta, dor ou pressão facial; às vezes, também há mal-estar, cefaleia e/ou febre. Nessa patologia, ocorre um espessamento da mucosa respiratória, um aumento da produção de muco, que gera, consequentemente um acúmulo de muco nos seios paranasais. Fonte: brasilescola.uol.com.br Faringe Faringe Patologia associada - Faringoamigdalite A faringoamigdalite consiste em uma infecção aguda de faringe e das tonsilas palatinas. Mais popularmente conhecida como infecção de garganta, a faringoamigdalite comumente possui causa viral ou bacteriana. Seus sintomas podem incluir dor faríngea, disfagia, hiperemia e edema tonsilar, presença de exsudato, febre e linfadenomegalia cervical. É uma infecção muito recorrente em pacientes pediátricos. Fonte: sanarmed.com Laringe Constituída por cartilagens: Epiglote Tireoide Cricoide Aritenoide Corniculada cuneiforme Laringe Laringe OBS: Valécula : local de inserção do laringoscópio para a realização da intubação Laringe Patologia associada - Laringite A laringite é definida por todo processo inflamatório da laringe. O sintoma mais comum é a disfonia, que pode apresentar duração e severidade variáveis. Outros sintomas presentes são: odinofagia, tosse, estridor, a fonia e dispneia. É um processo frequentemente precedido por infecção nas vias aéreas superiores. Fonte: Fonoonline Blog Traqueia OBS: Carina : região onde há a divisão da traqueia em brônquios carina Brônquios Brônquios Patologia associada - Bronquite crônica A bronquite crônica é uma doença pulmonar obstrutiva, que se dá pelo processo inflamatório crônico na região dos brônquios e causa alterações nessa região. A bronquite crônica somada ao enfisema pulmonar causa a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). Nessa patologia, há um processo de remodelamento dos brônquios, em que eles ficam mais estreitados e aumenta em grande quantidade a produção de muco. Fonte: sanarmed.com Bronquíolos Bronquíolo terminal Bronquíolo respiratório Alvéolos Alvéolos Patologia associada - Enfisema Pulmonar Segundo componente da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), o enfisema pulmonar é definido pela destruição do parênquima pulmonar, mais especificamente, dos alveólos. Consequentemente, ocorre a dilatação dos espaços aéreos, onde, com o passar do tempo, desenvolvem-se vesículas ou bolhas. O enfisema se caracteriza pela hiperinsuflação pulmonar, limitação do fluxo aéreo e aprisionamento de ar. Fonte: sanarmed.com Vias aéreas inferiores Patologia associada - Asma A asma é caracterizada como uma doença inflamatória das vias aéreas inferiores, associada à hiperresponsividade brônquica. Os sinais e sintomas mais recorrentes são sibilos, dispneia, opressão torácica e tosse, particulamente à noite ou no início da manhã. A asma é uma doença perene, em que múltiplas coisas podem desencadear crises asmáticas, tais como: poeira, fatores genéticos, infecções, medicamentos, exercícios, pólen e refluxo gastroesofágico. Fonte: mdsaude.com Pulmão OBS: Hilo Pulmonar Representa a entrada e saida de brônquios principais, artérias pulmonares, veias pulmonares, artérias e veias bronquiais e vasos linfáticos Pulmão Patologia associada - Pneumonia A pneumonia é definida pela infecção do trato respiratório inferior causada por agentes microscópicos. Geralmente o paciente com pneumonia apresenta, de forma súbita, febre, tosse (com ou sem expectoração) e febre. Sinais e sintomas tais como dor torácica, escarro com hemoptoicos, mialgias, anorexia, taquipneia, crepitações localizadas e sinais radiográficos sugestivos de consolidação também podem aparecer. Existem dois tipos de pneumonia quanto a sua origem: a pneumonia adquirida na comunidade (PAC) e a pneumonia hospitalar. Fonte: unirio.br Cavidade Pleural A pleura é uma membrana que se divide em duas lâminas: a pleura parietal, mais externa e que reveste o interior da parede torácica, e a pleura visceral, mais interna e responsável pelo revestimento do tecido pulmonar. Entre as duas lâminas, está o líquido pleural, que permite o deslizamento entre as ambas camadas. Outras correlações clínicas do sistema respiratório: Desvio de septo nasal Epistaxe Faringite Bronquiolite Derrame pleural Pneumotórax Pleurite Edema agudo de pulmão Tuberculose COVID-19 Tromboembolismo pulmonar Hipertensão pulmonar Síndrome do desconforto respiratório agudo Caso Clínico Qual a principal hipótese diagnóstica? O que leva a pensar nessa hipótese? Existe alguma outra hipótese de diagnóstico diferencial? Se sim, qual e o que leva a pensar nela? Paciente do sexo masculino, 48 anos, natural e residente em São João del-Rei (MG), queixa-se de falta de ar há 2 dias. Paciente relata dispneia progressiva, agora aos médios esforços, tosse seca e febre não aferida de início há 5 dias, e refere que no presente dia começou a apresentar hiposmia. Relata melhora da febre com uso de antitérmico e nega fatores agravantes. Nega outras queixas associadas e nega contato com pessoas apresentando sintomas similares, porém refere internação em hospital prévia há 1 semana devido à uma cirurgia de hérnia realizada. 1. 2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: AKANO E; SOLÉ, D; ET AL. IV CONSENSO BRASILEIRO SOBRE RINITES – 2017. DOCUMENTO CONJUNTO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALERGIA E IMUNOLOGIA, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE OTORRINOLARINGOLOGIA E CIRURGIA CÉRVICO-FACIAL E SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. DISPONÍVEL EM: <HTTPS://WWW.SBP.COM.BR/FILEADMIN/USER_UPLOAD/CONSENSO_RINITE_9_-27-11- 2017_FINAL.PDF>. ARAÚJO, E. L. DPOC: UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE OS PRINCIPAIS ASPECTOS DA DOENÇA. SANAR SAÚDE, 2021. DISPONÍVEL EM: <HTTPS://WWW.SANARSAUDE.COM/PORTAL/CARREIRAS/ARTIGOS-NOTICIAS/DPOC- UMA-REVISAO-DE-LITERATURA-SOBRE-OS-PRINCIPAIS-ASPECTOS-DA-DOENCA>. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE OTORRINOLARINGOLOGIA A CIRURGIA CÉRVICO FACIAL. GUIDELINE IVAS. INFECÇÕES DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES. DISPONÍVEL EM: <HTTPS://WWW.ABORLCCF.ORG.BR/IMAGEBANK/GUIDELINES_COMPLETO_07.PDF>. MARTINS, M. A.;ET AL. (EDS). CLÍNICA MÉDICA 2ªED. AMPL. REV., V. 2, BARUERI: MANOLE, 2016. MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. ANATOMIA ORIENTADA PARA A CLÍNICA. 7ª. ED. GUANABARA KOOGAN. RIO DE JANEIRO, 2014 NETTER, F. H. ATLAS DE ANATOMIA HUMANA. 5ª.ED. ELSEVIER. SÃO PAULO, 2011. PIGNATARI, S. S. N. (ORG.); ANSELMO-LIMA, W. T. (ORG.). TRATADO DE OTORRINOLARINGOLOGIA. 3A ED. RIO DE JANEIRO: ELSEVIER, 2018. 991 P. SOBOTTA, J. ATLAS DE ANATOMIA HUMANA. 22ª ED., RIO DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, V. 1. 2006. https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Consenso_Rinite_9_-27-11-2017_Final.pdf
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