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Programas de Saúde - SUS

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INTERAÇÃO COMUNITÁRIA 
Graziela Gonzaga Santana 
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ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) 
OBJETIVO DA ESF 
 Reorientar modificação do foco, onde passa de 
curativo (biomédico) para ações integralizadas de 
promoção, prevenção, reabilitação, onde agora o 
foco passa a ser a pessoa (ser integral). Suas 
relações familiares, sociais, econômicas, 
ambientais têm influência no quadro clínico do 
paciente. 
 Equipes multiprofissionais na ESF, que é porta de 
entrada para os mecanismos de promoção da 
saúde. 
ORGANIZAÇÃO DA ESF 
 40 horas semanais. 
 Horários alternativos de atendimentos. 
 Atendimento de 4000 pessoas. 
 Máximo 750 pessoas por ACS (microáreas). 
PORTARIA Nº 2.983, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2019 
 Programa de apoio à informatização e 
qualificação dos dados da APS- informatizar todas 
as ESF, com: cadastro dos usuários, prontuário 
eletrônico, produção. 
 E-sus: estratégia do Departamento de Saúde da 
Família para reestruturar as informações da 
Atenção Primária em nível nacional. Faz referência 
ao processo de informatização qualificada do SUS 
em busca de um SUS eletrônico. 
PORTARIA Nº 2979 (2019) 
 Modelo o misto de financiamento: capitação 
ponderada, pagamento por desempenho, 
incentivos a programas específicos/estratégicos, 
provimento de profissionais (médicos pelo Brasil), 
ACS (piso salarial- 1400,00) que é peça chave no 
atendimento, elo de comunicação. 
AÇÕES E PROGRAMAS PRIORITÁRIOS 
CONSULTÓRIO NA RUA 
 Visa ampliar o acesso da população em situação 
de rua aos serviços de saúde, ofertando, de 
maneira mais oportuna, atenção integral à saúde 
para esse grupo populacional, o qual se encontra 
em condições de vulnerabilidade e com os 
vínculos familiares interrompidos ou fragilizados. 
 É diferente do Pop-Rua, pois este não se limita aos 
serviços de saúde. 
SAÚDE NA HORA 
 Objetiva estender e flexibilizar o horário de 
atendimento nas unidades de saúde. 
 É uma iniciativa federal que amplia os recursos 
mensais repassados a municípios que estenderem 
o horário de funcionamento das unidades para o 
período da noite, além de manterem as portas 
abertas durante o horário de almoço e, 
opcionalmente, aos finais de semana. 
UBS FLUVIAL 
 Unidade e saúde que serve as áreas mais 
ribeirinhas, como o pantanal. 
 Tem períodos determinados para cada local. 
ACADEMIA DA SAÚDE 
 Tem várias modalidades, dependendo da 
disponibilidade financeira. 
 Pode ter ou não a presença de um profissional, o 
qual é de fundamental importância, uma vez que 
as atividades físicas feitas de modo errôneo 
podem causar até mesmo lesões. 
BRASIL SORRIDENTE 
 Relacionado à saúde bucal, tanto na parte 
especializada como na parte básica, na atenção 
básica, no atendimento na ESF (com equipes de 
saúde bucal), no momento de fazer prevenção na 
AP. 
 
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 A parte bucal precisa ser fortalecida e divulgada, 
pois muitas pessoas nem sabem que existe. 
 Muito usado principalmente em idosos com 
dentição precária, essencial para prevenção de 
doenças, fatores de riscos para complicações, 
infecções. 
 Tem unidades odontológicas móveis, serviços 
especializados: centro de especialidades 
odontológicas tem vários tipos. 
 Modalidade 1, por exemplo, tem até de 2 e 3 
cadeiras. Está relacionado ao número de cadeiras 
para atendimento; tem laboratório de referência 
para próteses dentárias; atendimento as 
urgências. 
 A UPA tem dentista e atende no final de semana, 
não fica no plantão presencial, mas é chamado 
quando necessário, importante fortalecer a saúde 
bucal. 
PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES 
NO SUS 
 Relacionadas com a medicina alternativa. 
Tentando trabalhar com opções mais naturais, 
pode ser exemplificado por programas de 
emagrecimento, atividades contra estresse, 
acupuntura, homeopatia... 
 São práticas importantes para o controle de 
depressão, hipertensão, emagrecimento, 
ansiedade, estresse, dores intensas e crônicas, 
sem uso de fármacos. 
ATENÇÃO ESPECIALIZADA 
 Serviço ambulatorial e hospitalar de média e alta 
complexidade: construção, reforma e ampliação. 
 Clínica/centro de especialidades; policlínicas; 
unidade mista; hospital geral, especializado; 
pronto-socorro geral e especializado. 
CLÍNICA/CENTRO DE ESPECIALIDADES: 
 Clínica Especializada destinada à assistência 
ambulatorial em apenas uma especialidade/área 
da assistência. (Centro Psicossocial/Reabilitação 
etc..). 
LABORATÓRIO POLICLÍNICAS 
 Múltiplas especialidades, Unidade de saúde para 
prestação de atendimento ambulatorial em várias 
especialidades, incluindo ou não as especialidades 
básicas, podendo ainda ofertar outras 
especialidades não médicas. Podendo ou não 
oferecer: SADT e Pronto atendimento 24 Horas. 
UNIDADE MISTA 
 Unidade de saúde básica destinada à prestação de 
atendimento em atenção básica e integral à 
saúde, de forma programada ou não, nas 
especialidades básicas, podendo oferecer 
assistência odontológica e de outros profissionais, 
com unidade de internação, sob administração 
única. A assistência médica deve ser permanente 
e prestada por médico especialista ou generalista. 
Pode dispor de urgência/emergência e SADT 
básico ou de rotina. 
HOSPITAL GERAL 
 Atende todas as áreas e especialidades, Hospital 
destinado à prestação de atendimento nas 
especialidades básicas, por especialistas e/ou 
outras especialidades médicas. Pode dispor de 
serviço de Urgência/Emergência. Deve dispor 
também de SADT de média complexidade. 
Podendo Ter ou não SIPAC. 
HOSPITAL ESPECIALIZADO 
 Hospital destinado à prestação de assistência à 
saúde em uma única especialidade/área. Pode 
dispor de serviço de Urgência/Emergência e SADT. 
 
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Podendo Ter ou não SIPAC Geralmente de 
referência regional, macro regional ou estadual. 
HOSPITAL ESPECIALIZADO EM CUIDADOS 
PROLONGADOS 
 Pacientes com doenças crônicas que necessitam 
de cuidados por longo período, reabilitação, 
cuidados paliativos. 
PRONTO SOCORRO GERAL 
 Unidade destinada à prestação de assistência a 
pacientes com ou sem risco de vida, cujos agravos 
necessitam de atendimento imediato. Podendo 
ter ou não internação. 
PRONTO SOCORRO ESPECIALIZADO 
 Unidade destinada à prestação de assistência em 
uma ou mais especialidades, a pacientes com ou 
sem risco de vida, cujos agravos necessitam de 
atendimento imediato. 
MELHOR EM CASA 
 Programa que visa o atendimento em casa para 
pacientes acamados, ou seja, aqueles pacientes 
que têm dificuldade para ir à unidade de saúde, 
não necessariamente fica na cama a maior parte 
do tempo. 
 Serviço de atenção domiciliar, a segurança do 
hospital no conforto do seu lar, vem para atuar de 
forma compartilhada com a ESF, tem a ENADE, 
tem vários tipos, número maior de técnicos de 
enfermagem (enfermeiro, médico, fisioterapeuta, 
assistente social, técnico de enfermagem), essa 
equipe vem para dar um suporte maior para 
famílias que necessitam e EMAP (3 profissionais 
de nível superior, município que escolhe): atuam 
junto com a equipe da ESF. 
SERVIÇO DE TRANSPORTE 
 Há ambulâncias para dentro e fora da cidade, para 
casos em que a cidade não oferece o serviço que 
o paciente precisa. Além disso, tem que ter 
transporte especializado para determinados casos 
clínicos. 
 TFD – transporte fora do domicílio, tem que ter o 
transporte especializado, incentivo a veículos 
especializados. 
PROGRAMA DE TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E 
TECIDOS 
 Envolve a captação, o transporte e recebimento 
de órgãos para transplante. E ainda, onde vai ser 
feita a doação, tem que ter uma logística bem 
desenhada, organizada, tem a questão do tempo 
de duração dos órgãos e que deve ser feito o 
transplante, SUS oferece e tem os hospitais de 
referência. 
 Há uma comissão especializada para essa parte de 
doação, o que vale é a decisão da família, tem 
todo protocolo que é realizado, ex: pacientes com 
morte cerebral, avisar com antecedência os 
possíveis doadores. 
POLÍTICA NACIONAL DE SANGUE E 
HEMODERIVADOS 
 Doação de sangue; fortalecidatambém na 
questão de ampliação para que haja qualidade e 
diminuía cada vez mais o risco de contração de 
doenças por meio de transfusão de sangue. 
 Acontece uma entrevista com o doador de sangue 
para identificar doenças possíveis e 
comportamentos de riscos (inclui também o 
cadastro para doadores de medula). 
 É necessário tomar cuidado com as doenças em 
janela imunológica. Ex HIV (não é possível 
detectar imediatamente). 
REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
 Q questão do serviço móvel, das unidades de 
saúde, regulação de qual tipo de transporte 
utilizar em cada caso, encaminhamento 
responsável do paciente para o lugar de saúde 
correto... 
 Importância das unidades de pronto atendimento, 
serviço de atendimento móvel (SAMU), serviço de 
 
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regulação (perguntas, tipos de ambulância e 
profissionais que vão), hospitais e leitos de 
retaguarda, é prioritária dentro do SUS, UBS 
também entra e é importante nessa rede, 
fundamental o encaminhamento responsável do 
paciente. 
REDE DE ATENÇÃO ÀS PESSOAS COM DOENÇAS 
CRÔNICAS 
 Eixo oncologia: é importante ter os laboratórios 
bem estabelecidos e especializados para o 
diagnóstico; o tratamento; cuidados paliativos. Ex: 
câncer do colón de útero. 
REDE CEGONHA 
 Acompanhamento do pré-natal, pós-natal e da 
criança até os dois anos de idade. 
 Além disso, está relacionado também com os 
casos de aborto e a análise de riscos na 
maternidade e encaminhamento de pacientes 
para unidades de saúde. 
 Também tem a Casa da Gestante residência 
provisória de cuidado à gestação de alto risco 
para usuárias em situação de risco, identificadas 
pela Atenção Básica ou Especializada. 
 Casa da Gestante: abriga mães de fora, mães com 
bebê na UTI neonatal, pode ser antes ou pós 
parto, trabalho de parto prematuro que precisa 
de um cuidado maior e necessitam de um 
suporte, se for gravidez de risco, hospital fornece 
alimentação. 
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 
 O Centro de Atenção Psicossocial (Caps) realiza, 
prioritariamente, atendimento às pessoas com 
sofrimento ou transtorno mental em geral, 
incluindo aquelas com necessidades recorrentes 
do uso de crack, álcool e outras drogas. 
 Tem-se trabalhado a desinstitucionalização, 
visando incluir trabalho com foco em 
reinicialização social do paciente, como o CAAPS, 
por exemplo. 
 As doenças mentais e vícios precisam de 
tratamentos diferentes e especializados para cada 
caso, sendo que muitas vezes não tem em 
hospitais psiquiátricos, além de “isolar” os 
pacientes do convívio social. 
 Portanto, hoje em dia tenta-se de trocar os 
tratamentos de longa data para tratamentos que 
visam a reinserção social do paciente. Em casos de 
pacientes que não têm condição de convívio em 
sociedade tem leitos de retaguarda. 
 Residências Terapêuticas: são para egressos, que 
saem de internações hospitalares prolongadas, 
mais de 2 anos, quando a família não tem 
condição de acolher esses indivíduos, tem as 
masculinas e femininas, os pacientes possuem 
maior autonomia, saem, fazem atividades básicas 
independentemente e sozinhos. 
REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA 
 Tem como objetivo promover cuidados em 
deficiência, no âmbito do SUS, especialmente nos 
processos de reabilitação auditiva, física, 
intelectual, ostomia e múltiplas deficiências, de 
forma a possibilitar o atendimento integral à 
pessoa com deficiência, na logica de Redes de 
Atenção à Saúde. 
 Para também aumentar a inclusão desses 
indivíduos, incluindo programa de Transporte. 
DEMAIS PROGRAMAS PRIORITÁRIOS 
 Programas a populações que tem suas 
especificidades para combater barreiras sociais, 
como: 
Saúde da Mulher 
 Programa de Assistência Integral à Saúde da 
Mulher (PAISM). 
 
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Saúde do Adolescente 
 Agenda Proteger e Cuidar de Adolescentes: 
visa à integralidade do atendimento e ações 
em saúde, reconhecendo-os como sujeitos de 
direitos, reforçando, o papel dos gestores e 
profissionais de saúde no acesso de 
adolescentes aos serviços de saúde, na 
promoção do vínculo e no fortalecimento da 
autonomia e do protagonismo dessa 
população sobre suas vidas, escolhas e 
relações. 
 Um dos instrumentos fundamentais na 
promoção de saúde de adolescentes é a 
implementação da Caderneta de Saúde do/a 
Adolescente, a qual objetiva melhorar a 
atenção à saúde do adolescente, 
promovendo o crescimento e o 
desenvolvimento saudáveis. 
Saúde da Criança 
 Política Nacional de Atenção Integral à Saúde 
da Criança (PNAISC): objetiva promover e 
proteger a saúde da criança e o aleitamento 
materno, mediante a atenção aos 9 anos de 
vida, com especial atenção à primeira 
infância (1 dia a 5 anos) e às populações de 
maior vulnerabilidade, tal como indígenas, 
quilombolas e do campo. 
 A PNAISC está estruturada em sete eixos 
estratégicos: 
1) Atenção humanizada e qualificada à 
gestação ao parto, ao nascimento e ao 
recém-nascido. 
2) Aleitamento materno e alimentação 
complementar. 
3) Promoção e acompanhamento do 
crescimento e do desenvolvimento. 
4) Atenção integral a crianças com agravos 
prevalentes na infância e com doenças 
crônicas. 
5) Atenção integral à criança em situação 
de violências, prevenção de acidentes e 
promoção da cultura de paz. 
6) Atenção à saúde de criança com 
deficiência ou em situações especificas e 
de vulnerabilidade. 
7) Vigilância e prevenção do óbito infantil, 
fetal e materno. 
Saúde do Idoso 
 Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa – 
PNSPI: objetiva recuperar, manter e 
promover a autonomia e a independência 
dos idosos. 
Saúde do Homem 
 Política Nacional de Atenção Integral à Saúde 
do Homem – Pnaish: promover ações de 
saúde que contribuam significamente para a 
compreensão da realidade singular masculina 
nos seus diversos contextos socioculturais e 
político-econômicos, respeitando os 
diferentes níveis de desenvolvimento e 
organização dos sistemas locais de saúde e 
tipos de gestão de estados e municípios. 
 Visando implementar maior adesão dos 
homens na atenção básica, a CNSH vem 
trabalhando de forma integral para atingir o 
cuidado relacionado a população masculina, 
por meio dos eixos: acesso e acolhimento, 
saúde sexual e saúde reprodutiva, prevenção 
de violências e acidentes, doenças 
prevalentes nas populações masculinas e 
paternidade e cuidado. 
 
Programa Nacional de 
Imunizações 
 Foi criado em 1973 com o objetivo de 
controlar, eliminar e ou erradicar as doenças 
imunopreveníveis, mediante ações 
sistemáticas de vacinação da população. 
 Engloba vacinação, principalmente em casos 
de epidemias e pandemia, como COVID-19. 
Rede de Frio 
 Vacinação e logística da Rede de Frio para o 
controle de qualidade. 
 Estrutura física, organizada nas três esferas 
de gestão, que visa promover a 
implementação da Política Nacional de 
Vacinação por meio de adequado processo 
logístico, desde o laboratório produto até o 
usuário final. 
 
 
 
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Zoonoses 
 Fiscalização e controle de animais 
peçonhentos: aranha, escorpião, insetos 
vetores de doenças, como dengue, ACE: 
agente comunitário de combate a endemias. 
 É a estrutura física e técnica, vinculada ao 
SUS, responsável pela execução de parte ou 
da totalidade das atividades referentes à 
vigilância, à prevenção e ao controle de 
zoonoses e acidentes causados por animais 
peçonhentos e venenosos, de relevância para 
a saúde pública. 
Farmácia Popular do Brasil 
 Farmácias básicas, ganho ou desconto de 
medicamentos de alto custo, como de 
tratamento de Hepatite C. 
 Foi criado com o objetivo de oferecer mais 
uma alternativa de acesso da população aos 
medicamentos considerados essenciais. 
Nesse sentido, o Programa cumpre uma das 
principais diretrizes do Política Nacional de 
Assistência Farmacêutica. 
UNA-SUS 
 Capacitação de profissionais e serviços, 
Qualificar SUS e integração ensino-serviço e 
comunidade. 
 A Universidade Aberta do Sistema Único de 
Saúde (UNA-SUS) foi criada pelo Ministério 
da Saúde em2010 para atender às 
necessidades de qualificação dos 
trabalhadores de saúde que atuam no SUS, 
visando apoiar a resolução de problemas 
presentes no dia a dia dos profissionais da 
aérea. 
PET-saúde 
 Tem como pressuposto a educação pelo 
trabalho, sendo uma iniciativa voltada para o 
fortalecimento das ações de integração 
ensino-serviço-comunidade por meio de 
atividades que envolvem o ensino, a 
pesquisa, a extensão universitária e a 
participação social. 
 É um instrumento para qualificação em 
serviço de profissionais da saúde e também 
iniciação ao trabalho, dirigido aos 
estudantes. 
Programa Mais Médicos 
 O Programa Mais Médicos (PMM) é parte de 
um amplo esforço do Governo Federal, com 
apoio de estados e municípios, para a 
melhoria do atendimento aos usuários do 
Sistema Único de Saúde (SUS). 
 Além de levar mais médicos para regiões 
onde há escassez ou ausência desses 
profissionais, o programa prevê, ainda, mais 
investimentos para construção, reforma e 
ampliação de Unidades Básicas de Saúde 
(UBS), além de novas vagas de graduação, e 
residência médica para qualificar a formação 
desses profissionais. 
 Assim, o programa busca resolver a questão 
emergencial do atendimento básico ao 
cidadão, mas também cria condições para 
continuar a garantir um atendimento 
qualificado no futuro para aqueles que 
acessam cotidianamente o SUS. 
Médicos pelo Brasil. 
 Tem como meta expandir o atendimento do 
Mais Médicos. 
 Finalidade de incrementar a prestação de 
serviços médicos em locais de difícil 
provimento ou alta vulnerabilidade e 
fomentar a formação de médicos 
especialistas em medicina de família e 
comunidade, no âmbito da atenção primária 
à saúde. 
Telessaúde 
 Foi instituído por meio da Portaria do 
Ministério da Saúde no 35, e redefinindo e 
ampliando por meio da Portaria MS no 2.546. 
 
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 Visa ofertar apoio educacional e assistencial 
aos profissionais e trabalhadores do SUS; 
ampliar as ofertas de Educação Permanente 
em Saúde (EPS); elevar a resolubilidade no 
âmbito da Atenção Básica; fortalecer a 
Atenção Básica como coordenadora da Rede 
de Atenção à Saúde; e estimulo à 
informatização. 
 Importante para tirar dúvidas, profissionais 
dão suporte, equipe especializada). 
 
 
 Programas de IST, Hiv, Aids, Hepatite B e C, 
diagnóstico e tratamento, mas também na parte 
de prevenção de infecções sexualmente 
transmissíveis, distribuição de preservativos, PEP 
– profilaxia pós exposição ao HIV, PREPprofilaxia 
pré-exposição para profissionais e pessoas de 
risco maior de exposição e contágio dessas 
doenças. Programa grande e com verba específica 
destinada, equipe especializada e um serviço de 
referência, descentralizados, todas unidades de 
saúde fazem testes rápidos, mas não tratamento 
de muitas IST’s. 
PROGRAMA DE SAÚDE DA MULHER 
 Em 1984 foi criado o Programa de Assistência 
Integral à Saúde da Mulher (PAISM): que promove 
ações educativas, preventivas, de diagnóstico, 
tratamento e recuperação. 
 Assistência à mulher em clínica ginecológica, 
no pré-natal, parto e puerpério, no 
climatério, em planejamento familiar, IST, 
câncer de colo de útero e de mama. 
 O PAISM incorporou como princípios e 
diretrizes as propostas de descentralização, 
hierarquização e regionalização dos serviços, 
bem como a integralidade e a equidade da 
atenção. 
 O novo programa para a saúde da mulher 
incluía ações educativas, preventivas, de 
diagnóstico, tratamento e recuperação, 
englobando a assistência à mulher em clínica 
ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério, 
no climatério, em planejamento familiar, 
DST, câncer de colo de útero e de mama, 
além de outras necessidades identificadas a 
partir do perfil populacional das mulheres. 
 
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL 
DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER 
 Em 2004 foi criada a Política Nacional de Atenção 
Integral à Saúde da Mulher - Princípios e Diretrizes 
(PNAISM). 
PRINCÍPIOS (ALGUNS): 
 Acesso da população às ações e aos serviços de 
saúde nos três níveis de assistência. 
 Captação precoce e busca ativa das usuárias 
 Disponibilidade de insumos, equipamentos e 
materiais educativos. 
 Análise de indicadores que permitam aos gestores 
monitorar o andamento das ações, o impacto 
sobre os problemas tratados e a redefinição de 
estratégias ou ações que se fizerem necessárias. 
DIRETRIZES (ALGUMAS): 
 A gestão da Política de Atenção à Saúde deverá 
estabelecer uma dinâmica inclusiva, para atender 
às demandas emergentes ou demandas antigas, 
em todos os níveis assistenciais. 
 A atenção integral à saúde da mulher refere-se ao 
conjunto de ações de promoção, proteção, 
assistência e recuperação da saúde, executadas 
nos diferentes níveis de atenção à saúde (da 
básica à alta complexidade). 
 As ações voltadas à melhoria das condições de 
vida e saúde das mulheres deverão ser 
executadas de forma articulada com setores 
governamentais e não-governamentais; condição 
básica para a configuração de redes integradas de 
atenção à saúde e para a obtenção dos resultados 
esperados. 
 
 Mulheres são as que mais frequentam os serviços 
de saúde para o seu próprio atendimento, e 
também acompanhando crianças e familiares, 
pessoas idosas, com deficiência, amigos, vizinhos 
e etc. 
 PNAISM: para mulheres em todos os ciclos de 
vida, para resguardar as especificidades das 
diferentes faixas etárias e distintos grupos. 
 Incluindo mulheres negras, indígenas, 
residentes em áreas urbanas e rurais, 
presidiárias, de orientação homossexual, com 
deficiência, dentre outras. 
 
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OBJETIVOS GERAIS DA POLÍTICA NACIONAL DE 
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER 
 Promover a melhoria das condições de vida e 
saúde das mulheres brasileiras, mediante a 
garantia de direitos legalmente constituídos e 
ampliação do acesso aos meios e serviços de 
promoção, prevenção, assistência e recuperação 
da saúde em todo território brasileiro. 
 Contribuir para a redução da morbidade e 
mortalidade feminina no Brasil, especialmente 
por causas evitáveis, em todos os ciclos de vida e 
nos diversos grupos populacionais, sem 
discriminação de qualquer espécie. 
 Ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral 
à saúde da mulher no Sistema Único de Saúde. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS E ESTRATÉGIAS DA 
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À 
SAÚDE DA MULHER 
 Ampliar e qualificar a atenção clínico-ginecológica, 
inclusive para as portadoras da infecção pelo HIV 
e outras IST. 
 Fortalecer a atenção básica no cuidado com a 
mulher. 
 Ampliar o acesso e qualificar a atenção 
clínico- ginecológica na rede SUS. 
 Estimular a implantação e implementação da 
assistência em planejamento familiar, para 
homens e mulheres, adultos, adolescentes, no 
âmbito da atenção integral à saúde. 
 Ampliar o acesso das mulheres às 
informações sobre as opções de métodos 
anticoncepcionais e qualificar a atenção ao 
planejamento familiar, incluindo a assistência 
à infertilidade. 
 Promover a atenção obstétrica e neonatal 
qualificada e humanizada, incluindo a assistência 
ao abortamento em condições inseguras. 
 Organizar rede de serviços de atenção obstétrica 
e neonatal, garantindo atendimento à gestante de 
alto risco e em situações de urgência/emergência, 
incluindo mecanismos de referência e 
contrarreferência. 
 Promover a atenção às mulheres e adolescentes e 
situação de violência doméstica e sexual. 
 Promover conjuntamente com as IST/AIDS, a 
prevenção e o controle das IST e da infecção pelo 
HIV/AIDS na população feminina. 
 Reduzir a morbimortalidade por câncer na 
população feminina. 
 Implantar um modelo de atenção à saúde mental 
das mulheres sob o enfoque de gênero. 
 Promover a atenção à saúde das trabalhadoras do 
campo e da cidade. 
 Implantar e implementar a atenção à saúde da 
mulher no climatério o Promover a atenção à 
saúde da mulher na terceira idade. 
 Promover a atenção à saúde da mulher negra, 
promover a atenção à saúde da mulherindígena. 
 Promover a atenção à saúde das mulheres em 
situação de prisão, incluindo a promoção das 
ações de prevenção e controle das IST e da 
infecção pelo HIV/Aids. 
 Fortalecer a participação e o controle social na 
definição e implementação das políticas de 
atenção integral das mulheres. 
 
 Casa da Mulher Brasileira: projeto do governo 
federal implementado pelo ministério da mulher. 
 Serviços ofertados: alojamento de passagem, 
brinquedoteca, central do transporte, autonomia 
econômica, acolhimento e triagem, apoio 
psicossocial, delegacia/defensoria pública, juizado 
de violência doméstica.

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