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1 
 
SUMÁRIO 
1 O QUE É SAÚDE PREVENTIVA? ............................................................ 2 
2 A PSICOLOGIA NA SAÚDE PREVENTIVA ............................................. 8 
2.1 O QUE É MEDICINA PREVENTIVA?.......................................................... 12 
2.2 QUAIS SÃO OS DIFERENTES TIPOS DE PREVENÇÃO? ............................... 13 
3 MEDICINA PREVENTIVA VERSUS MEDICINA TRADICIONAL ........... 15 
3.1 A MEDICINA PREVENTIVA, BASEADA NO ESTILO DE VIDA, DIFERE DA MEDICINA 
TRADICIONAL. 15 
3.2 O QUE ESTÁ NO CERNE DA MEDICINA PREVENTIVA? ................................ 18 
3.3 CARACTERÍSTICAS GERAIS: MEDICINA PREVENTIVA ............................... 19 
3.4 ESTRATÉGIAS: MEDICINA PREVENTIVA.................................................. 20 
3.5 PRINCIPAIS DEFINIÇÕES DA MEDICINA PREVENTIVA ............................... 21 
3.6 CLASSIFICAÇÃO DE KUMPFER E BAXLEY: MEDICINA PREVENTIVA ............ 21 
PREVENÇÃO AMBIENTAL ................................................................................ 22 
PROFISSIONAIS E MEDICINA. .......................................................................... 23 
PREVENTIVA.................................................................................................. 23 
4 MEDICINA PREVENTIVA ATUALMENTE NO SUS ............................... 25 
Sistema Único de Saúde – SUS ............................................................ 25 
5 PROMOÇÃO DA SAÚDE ....................................................................... 44 
6 CONTEXTO HISTÓRICO ........................................................................ 46 
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................. 52 
 
 
 
2 
 
1 O QUE É SAÚDE PREVENTIVA? 
A Saúde Preventiva pode ser entendida como um conjunto de medidas e ações 
de saúde voltadas para a prevenção de doenças e/ou seu agravamento. Estamos, 
nesse entendimento, compreendendo a doença como sendo qualquer tipo de agravo 
à saúde, incluindo o trauma. 
 
FONTE:www.wicsolucoes.com.br 
Como trabalharmos com saúde preventiva? Quais são as doenças que iremos 
evitar? 
É importante, ao buscarmos respostas a estas perguntas, que tenhamos alguns 
dados para consulta. 
Tal qual em um inventário de riscos, utilizado para prevenção de crises, 
precisamos saber quais são as principais ameaças presentes. Ou seja, quais são as 
doenças que mais matam e incapacitam na região. Estas devem ser as primeiras a 
serem prevenidas. 
Se analisarmos as principais causas de mortalidade no ano 2006 em todas 
regiões do Brasil, perceberemos que as Doenças Cardiovasculares foram as 
principais causas de morte em nosso país, com mais de 300 mil mortes no ano, como 
também em cada Região Administrativa brasileira. Na Região Sudeste foi registrado 
 
3 
 
o maior número absoluto de mortes por doenças cardiovasculares, com quase 176 mil 
óbitos. É também a região mais densamente povoada em nosso país. 
 
FONTE:drthiagoferreira.med.br 
Se fizermos uma análise percentual em relação ao número total de óbitos por 
região, perceberemos que, com exceção da Região Norte, que corresponde a cerca 
de 21% dos óbitos, o que ainda se constitui como principal causa de mortalidade na 
região, nas demais regiões está na faixa de 30% de todas as causas, o que representa 
um número muito alto. 
Se formos agora buscar em que faixa etária as doenças cardiovasculares 
causam mais mortes, veremos que cerca de 96% ocorrem após os 40 anos de idade. 
 
Bom, então é só promover a prevenção das doenças cardiovasculares após os 40 
anos, certo? Não. Completamente errado. Essas doenças matam mais a partir dessa 
faixa etária, mas começam a surgir bem antes e a prevenção deve ser feita já com as 
crianças. 
Já que sabemos qual doença é a principal causa de mortalidade e a partir de 
qual faixa etária ela causa mais mortes, o que fazer agora? 
 
4 
 
Identificar os fatores de risco. Como fazer isso? É importante que sejam sempre 
consultados trabalhos científicos e consensos que deem suporte técnico-científico 
adequados à prática clínica. Não tem sentido e são desprovidas de qualquer 
comprovação científica, as práticas clínicas baseadas unicamente em experiência 
pessoal ou em dados obtidos em publicações leigas ou trabalhos inconclusivos. Na 
área de doenças cardiovasculares, por exemplo, segundo dados do Ministério da 
Saúde, os principais fatores de risco seriam: 
• História familiar de DAC prematura (familiar 1º grau sexo masculino <55 anos 
e sexo feminino <65 anos); 
 
FONTE:www.medicinaintegrada.com 
• Homem >45 anos e mulher >55 anos; 
• Tabagismo; 
• Hipercolesterolemia (LDL-c elevado); 
• Hipertensão arterial sistêmica; 
• Diabete melito; 
• Obesidade (IMC > 30 kg/m²); 
• Gordura abdominal; 
• Sedentarismo; 
• Dieta pobre em frutas e vegetais; 
• Estresse psicossocial. 
 
 
5 
 
 
 FONTE:www.linkedin.com 
 
Um dos mais importantes estudos de avaliação de risco em doença 
cardiovascular é conhecido como Framingham Heart Study. Em 1948, sob a direção 
do então National Heart Institute (Instituto Nacional do Coração), hoje conhecido como 
National Heart, Lung and Blood Institute – NHLBI (Instituto Nacional do Coração, 
Pulmão e Sangue), foi iniciado um ambicioso projeto, voltado para descobrir as 
principais causas de doenças cardiovasculares, uma vez que pouco se sabia sobre 
elas, mas ao mesmo tempo, passou a se constituir na principal causa de mortalidade 
não apenas nos Estados Unidos, mas em diversos outros países, incluindo o Brasil, 
como já vimos há pouco. O Projeto desenvolvido contou com o apoio conjunto da 
Universidade de Boston. 
Os pesquisadores analisaram 5.209 pessoas com idade entre 30 e 62 anos, 
residentes na cidade de Framingham, Massachusetts. Nesta primeira fase do Projeto, 
essas pessoas foram entrevistadas, examinadas e o estilo de vida de cada uma, 
analisado. Desde 1948, a cada dois anos, essas pessoas têm retornado para novos 
exames, testes e entrevistas. Em 1971, teve início a análise da segunda geração, 
constituída por 5.124 pessoas, filhos e esposas dos primeiros participantes do estudo. 
Em 2002, teve início o estudo com a terceira geração, constituída pelos netos dos 
participantes do estudo original. A primeira fase deste estudo da terceira geração foi 
completada em 2005 e envolveu 4.095 participantes. 
 
6 
 
Ao longo dos anos e após análise dos resultados decorrentes deste estudo 
foram identificados os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares: 
hipertensão arterial, hipercolesterolemia, tabagismo, obesidade e sedentarismo, além 
de fatores correlatos como hipertrigliceridemia, níveis de colesterol HDL, idade, sexo 
e fatores psicossociais. 
Diante destas informações, fica evidente a necessidade de Programas de 
Saúde Preventiva para a população em geral, com foco em: 
• Diagnóstico, tratamento e acompanhamento da Hipertensão Arterial; 
• Avaliação do perfil lipídico, com especial atenção para o colesterol total, suas frações 
e o nível de triglicerídeos; 
• Combate ao tabagismo; 
• Avaliação da circunferência abdominal e índice de massa corporal da 
população assistida, bem como adoção de medidas que privilegiem uma alimentação 
saudável; 
• Prática de exercícios; 
• Diagnóstico e controle da diabetes mellitus. 
 
Esses são fatores de risco considerados modificáveis, pois podem ser 
mudados. Há, no entanto, os que não podem ser modificados, como idade, sexo, 
fatores familiares. Estas pessoas devem então redobrar os cuidados, pois os fatores 
de risco são aditivos, ou seja, quanto mais fatores, maiores os riscos. 
 
7 
 
 
FONTE:pt.dreamstime.com 
Por que Programa e não Campanha? 
É comum as pessoas buscarem campanhas preventivas, quando na verdade 
querem programas. Quala diferença? 
Uma Campanha tem data de início e de fim. Possui um objetivo específico e 
geralmente envolve mutirões para sua condução. 
 Exemplo: Campanha de Detecção Precoce do Câncer de Pele em uma 
comunidade. Durante alguns dias, uma equipe multidisciplinar promove um evento em 
que geralmente é iniciado com uma apresentação falando dos fatores de risco e da 
gravidade do câncer de pele, sobretudo o melanoma. 
Apresenta alguns sinais que são considerados como de alerta, ou seja, quando 
presentes, devem ser examinados por um dermatologista e são ensinadas medidas 
preventivas. Esta é uma atividade de Promoção da Saúde e ao mesmo tempo, 
Prevenção de Doenças. Nos dias que se seguem são realizadas triagens de 
pacientes, e os casos suspeitos, examinados por dermatologistas que podem 
tranquilizar o paciente quando não houver suspeitas de malignidade, ou retirar o 
material para biópsia e encaminhar para análise. Se confirmada a malignidade, é 
realizada a cirurgia. 
 
8 
 
 
FONTE:www.sbdmt.org 
 
Percebam que após a data de conclusão da campanha não mais haverá 
dermatologistas naquele local, nem serão realizadas outras atividades específicas, a 
menos que se torne um Programa. 
No Programa, as ações são continuadas. Não há prazo para encerramento das 
atividades. Há um cuidado com a Promoção de Saúde por meio de palestras, cartilhas, 
filmes, bem como com o diagnóstico precoce e o acompanhamento assistencial. 
Geralmente, os Programas são mais voltados para as doenças mais 
prevalentes. 
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo 
não refletir a posição oficial do Portal Educação. 
 
2 A PSICOLOGIA NA SAÚDE PREVENTIVA1 
 
 
1Texto na íntegra retirado do link: Fonte: https://psicologado.com/atuacao/psicologia-da-saude/a-psicologia-na-saude-
preventiva © Psicologado.com 
https://psicologado.com/atuacao/psicologia-da-saude/a-psicologia-na-saude-preventiva
https://psicologado.com/atuacao/psicologia-da-saude/a-psicologia-na-saude-preventiva
https://psicologado.com/atuacao/psicologia-da-saude/a-psicologia-na-saude-preventiva
 
9 
 
FONTE:slideplayer.com.br 
 
O senso comum aponta que a saúde pode se resumir a ausência de sintomas de 
uma doença (ex.: febre, náusea; manchas na pele, etc.) e de sinais concretos de que 
o corpo não está “funcionando” direito (ex.: Pressão alta; taquicardia; falta de ar, etc.). 
Mas, lembrando da definição de saúde preconizada pela OMS, devemos entender o 
homem de forma holística, sob pena de ignorar toda a vastidão que caracteriza a 
existência humana. 
Doença e bem-estar não são inteiramente conceitos distintos: eles se sobrepõem, 
com o aumento de graus de bem-estar e da doença variando ao longo de um 
continuam, com um status neutro na média. Assim, o termo saúde refere-se a uma 
gama de estados positivos de bem-estar físico, mental e social – não apenas a 
ausência de lesão ou doença – caracterizada por variações nos sinais saudáveis e 
estilos de vida. Em estados de doença ou lesão, processos destrutivos produzem 
sinais característicos, sintomas ou debilidades (BAUM, SUTTON, JOHNSTON, 2005). 
Em seu livro Psicologia da Saúde, Straub (2005, p.23) nos diz: 
 
 
 
10 
 
Podemos concordar que um sujeito saudável esteja livre de doenças, mas é bem 
provável que ele não esteja desfrutando de uma vida vigorosa e satisfeita. A saúde vai além 
disso. 
 
 
FONTE:preventcentrodesaude.com.br 
Saúde e doença estão sujeitos às influências psicológicas. Nossas emoções, 
comportamentos e cognições são de uma forma quando estamos saudáveis, mas 
mudam de maneira significativa quando estamos doentes. Além disso, o ambiente no 
qual estamos inseridos tem um papel importante. Nossas relações com a família; 
trabalho; comunidade a qual pertencemos e cultura que criamos dizem muito sobre 
como compreendemos a vida e como damos sentido à realidade que nos cerca. 
Elementos como a personalidade têm forte influência na saúde do indivíduo. Pessoas 
com altos índices de ansiedade, depressão, raiva/hostilidade ou pessimismo 
generalizado têm maior risco de desenvolver diversas doenças, como úlcera e 
cardiopatias (BAUM, SUTTON, JOHNSTON, 2005). Qualquer processo psicológico 
ou intervenção que leve a uma mudança de comportamento que vise o bem-estar do 
indivíduo é de interesse da Psicologia. 
 
 
11 
 
 
FONTE:previva.com.br 
Sabe-se que o trabalho do psicólogo clínico esteve atrelado durante décadas ao 
modelo médico, onde temos alguém “doente” ao qual devemos atendê-lo de forma a 
proporcionar uma “cura”. Este modelo ainda continua em vigor e, obviamente, tem o 
seu valor. Afinal de contas, existiram, existem e sempre existirão pessoas em situação 
que demande a assistência psicológica. Mas é importante ressaltar que este modelo 
ainda foca a doença, o assistencialismo e o cuidado paliativo. O profissional psicólogo 
tem uma formação muitas vezes (para não dizer totalmente) voltada para o 
atendimento individual. Mas em saúde coletiva, as práticas preventivas exigem que 
novas formas de atuação sejam utilizadas; técnicas sejam adaptadas ou 
desenvolvidas e novos referenciais teóricos sejam consultados. 
Uma das grandes ferramentas da psicologia para a área de saúde preventiva é 
o empowerment - “empoderamento”, numa tradução literal do inglês. Tem como 
objetivo ensinar os sujeitos a tomar as rédeas de sua própria vida, através da 
consciência crítica em relação ao binômio saúde-doença. Podemos encontrar 
fundamento nesta ação na ideia de Promoção da Saúde, definida na Carta de Ottawa 
como: 
(…) processos de capacitar as pessoas para aumentar o controle sobre, e para 
melhorar sua saúde. Para atingir um estado de completo desenvolvimento físico, 
mental e bem-estar social, um indivíduo ou grupo deve ser capaz de identificar e 
 
12 
 
realizar aspirações, satisfazer necessidades e mudar ou lidar com o ambiente” 
(OPAS,1986). 
A todo instante passamos por situações estressantes, dilemas, angústias, perdas 
e danos. O caos faz parte de nossa vida. Se as pessoas não aprendessem, se 
adaptassem, moldassem ou se deixassem moldar pelo ambiente, talvez a raça 
humana jamais tivesse evoluído para o seu estado atual. Seguindo essa linha de 
raciocínio, a psicologia da saúde irá se nortear pelos caminhos que “causam” saúde 
– fatores salutogênicos – do que pelos fatores que causam a doença – fatores 
patogênicos (WHO, 2005, p.50). 
Mesmo dotado de todo o conhecimento teórico e de técnicas de intervenção, o 
psicólogo da saúde precisa ainda ter em mente que não atuará só, mas muitas vezes 
em equipe multidisciplinar, onde discutirá propostas de intervenção junto a médicos, 
enfermeiros, nutricionistas e demais profissionais da área. Seu público alvo é 
diversificado: pacientes de hospitais ou clínicas de reabilitação; parentes que atuam 
como cuidadores de seus entes enfermos; trabalhadores de indústrias e pessoas que 
não adoeceram, mas estão num contexto de vulnerabilidade. 
Indivíduos saudáveis ou em risco podem aprender comportamentos saudáveis 
preventivos. Frequentemente as intervenções desse tipo feitas por psicólogos da 
saúde concentram-se em mitigar o impacto negativo do estresse, promovendo 
mecanismos de enfrentamento ou um maior uso de redes de apoio social (STRAUB, 
2005 p.46). 
 
2.1 O que é medicina preventiva?
2
 
Durante a última década, o interesse em tratamentos antienvelhecimento e 
intervenções dirigidas à promoção da saúde, vitalidade e juventude ao longo da vida 
– e adentrando na velhice -tem aumentado exponencialmente. 
 
2
Texto extraído do link: Fonte:http://www.agelessforever.net/anti-aging-news-blog/what-is-preventive-medicine-and-
primary-prevention 
 
http://www.worldshiftnetwork.org/action/salutogenesis.html
 
13 
 
 
FONTE:www.cefisbsb.com.br 
 A popularidadee o aumento desses tratamentos têm sido alimentados pelo 
envelhecimento da geração baby-boom e pela grande insatisfação em torno do atual 
sistema médico nos EUA e muitas outras nações ocidentais. Com isso, a medicina 
preventiva se tornou uma especialidade médica reconhecida pela Câmara Americana 
de Especialidades Médicas (ABMS) americana… 
 
 
2.2 Quais são os diferentes tipos de prevenção? 
 
A prevenção primária refere-se à prevenção da doença e da deficiência, em 
primeiro lugar, através da monitorização e “tratamento” de fatores de risco, muitas 
vezes com intervenções de nutrição, exercício e estilo de vida. 
 
 
14 
 
 
FONTE:spacora.wordpress.com 
 
A prevenção secundária refere-se a atrasar a progressão da doença 
estabelecida, adiando a doença em todos os seus aspectos. Por exemplo, a 
prevenção de eventos cardíacos (como ataques cardíacos) em pacientes que já estão 
diagnosticados com doença cardíaca. 
A prevenção primordial refere-se a prevenir o desenvolvimento de fatores de 
risco através de hábitos de vida saudáveis. É especialmente aplicada em crianças e 
adolescentes. 
A American Heart Association (AHA), nas suas metas para 2020 para reduzir a 
prevalência e mortalidade da doença cardíaca, apresentou uma versão de prevenção 
primordial chamada de “saúde ideal cardiovascular”. A AHA define a saúde 
cardiovascular ideal não só como a ausência de doença cardiovascular, mas também 
a prática de um estilo de vida saudável (ou seja, ausência de tabagismo, a prática de 
exercício adequado, dieta saudável, e índice de massa corporal (IMC) <25 kg/m2), e 
fatores de saúde ideais (ou seja, valores normais não tratados de colesterol no 
sangue, pressão arterial e glucose em jejum). 
 
 
15 
 
3 MEDICINA PREVENTIVA VERSUS MEDICINA TRADICIONAL 
 
FONTE:pt.dreamstime.com 
3.1 A medicina preventiva, baseada no estilo de vida, difere da medicina 
tradicional. 
* A medicina tradicional centra-se na doença existente. É um sistema de 
“cuidados de doentes” que não lida diretamente com as causas de doenças e 
deficiência subjacente, mas em vez disso é baseada na prevenção secundária. Uma 
característica comum da medicina tradicional é assistência médica ao estilo de “linha 
de montagem” destinada a tratar rapidamente sinais e sintomas da doença, ao invés 
de descobrir e gerenciar as causas, operando basicamente na abordagem sintoma-
alívio. 
* A medicina preventiva incide sobre a saúde dos indivíduos com o objetivo de 
promover e manter a saúde e bem-estar e para prevenir a doença, deficiência. É um 
sistema de saúde verdadeiro que lida diretamente com os fatores de risco que causam 
o desenvolvimento de doenças/deficiências. A pedra fundamental em medicina 
preventiva é a prevenção primária para tentar uma mudança no padrão de saúde 
vigente: 
 
16 
 
* 7 em cada 10 mortes entre os americanos por ano são causadas por doenças 
relacionadas com o estilo de vida. 
Em 2020, isso deverá aumentar para 73% de todas as mortes a nível mundial. 
* A doença cardiovascular (DCV) continua a ser a principal causa de morbidade 
e mortalidade nas sociedades modernas, seguida pelo câncer. Em 2009, as doenças 
cardiovasculares foram responsáveis por 32,3% de todas as mortes, ou 1 em cada 3 
mortes nos Estados Unidos. O número total de operações e procedimentos 
cardiovasculares de internação aumentou 28% entre 2000 e 2010. 
* Em 2005, 133 milhões de americanos tinham pelo menos uma doença 
crônica. 
* 33% dos adultos norte-americanos (78 milhões) com mais de 20 anos de 
idade têm pressão arterial elevada. Entre estes, quase 20% não estão cientes de sua 
condição. 
* A pressão arterial elevada é um dos principais e mais comum fator de risco 
para desenvolver doença cardiovascular e mortalidade. O risco de mortalidade dobra 
a cada aumento de 20 mmHg na pressão arterial sistólica acima do limiar de 
115mmHg e para cada aumento de 10 mmHg acima do limiar de pressão arterial 
diastólica de 75mmHg. 
* Em 2010, um número estimado de 19,7 milhões de americanos havia sido 
diagnosticado com diabetes, o que representa 8,3% da população adulta. Um 
adicional de 8,2 milhões tinha diabetes não diagnosticada, e 38,2% tinham pré-
diabetes, com glicemia de jejum elevada. A prevalência de diabetes está aumentando 
dramaticamente, em paralelo com o aumento da prevalência de sobrepeso e 
obesidade. 
* A prevalência ajustada pela idade da síndrome metabólica, um conjunto de 
fatores de risco cardiovasculares relacionados ao excesso de peso/obesidade e 
resistência à insulina, é de aproximadamente 34% (35,1% entre os homens e 32,6% 
entre as mulheres). 
 
17 
 
 
FONTE:segurogaucho.com.br 
 
* Os Estados Unidos gastam significativamente mais em cuidados depois que 
a doença já está estabelecida do que qualquer outra nação. Em 2006, nossas 
despesas médicas foram mais de US $ 7.000 por pessoa, mais do que o dobro da 
média de 29 outros países desenvolvidos. Temos também uma das maiores taxas de 
crescimento nos gastos de cuidados de doentes, triplicando nossos gastos desde 
1990. No entanto, a expectativa média de vida nos Estados Unidos está muito abaixo 
de muitas outras nações que gastam menos em cuidados de saúde a cada ano. 
* Uma percentagem crescente de gastos relativos a cuidados de saúde nos 
EUA é direcionada para pessoas com condições crônicas. Em 2004, a assistência 
prestada a pessoas com condições crônicas foi responsável por 85% de toda a 
despesa dos cuidados de saúde. 
* O custo direto e indireto total de DCV e acidente vascular cerebral nos 
Estados Unidos em 2009 foi de $ 312.6 bilhões. Em comparação, em 2008, o custo 
estimado de todos os cânceres e tumores benignos foi $ 228 bilhões. A doença 
cardiovascular custa ao sistema de saúde dos EUA mais do que qualquer outro grupo 
de diagnóstico. 
 
 
18 
 
 
FONTE:www.correio24horas.com.br 
* No tratamento de pacientes com condições crônicas, 66% dos médicos 
acreditam que sua formação médica não os prepara adequadamente para fornecer 
orientação nutricional eficaz para seus pacientes. 
* O maior número de pessoas com condições crônicas é maior de idade e é 
segurado particularmente. 
 
3.2 O que está no cerne da medicina preventiva? 
A medicina preventiva inclui todos os aspectos da assistência médica destinada 
a prevenir o desenvolvimento de problemas de saúde antes do seu estabelecimento: 
– Exames de saúde regulares com exames de sangue para detectar fatores de 
risco numa fase inicial. 
– Ênfase em diminuir limiares para diagnósticos comuns; por exemplo, pré-
diabetes e pré-hipertensão, ou seja, elevações limítrofes de glicose no sangue e 
pressão arterial. 
 
19 
 
– Controle adequado dos fatores de risco, como a hipertensão arterial, aumento 
da glicemia e triglicerídeos, baixo HDL (o colesterol “bom”) por exemplo, 
monitoramento, educação. 
– Triagem para o desenvolvimento da doença (por exemplo, a aterosclerose 
por imagem, o câncer de mama por mamografia). 
– Desenvolvimento E manutenção de hábitos saudáveis de estilo de vida 
através de educação em saúde: o exercício diário, nutrição adequada, controle de 
peso, evitar fumar e abuso de drogas, a moderação de (ou abstinência de) consumo 
de álcool. 
Muitos consideram a saúde e a doença como independentes do 
comportamento e, portanto, independentes das práticas pouco saudáveis, achando 
assim que a saúde pode ser comprada em um vidro de remédio. 
Porque as recompensas de hábitos de vida saudáveis são muitas vezes 
intangíveis no curto prazo, e desde que as consequências de estilos de vida pouco 
saudáveis não se manifestam imediatamente, muitas vezes não há incentivo 
instantâneo para adotar hábitos mais saudáveis. 
A educação em saúde, informação e o monitoramento do estado de saúde são 
críticos. Estudos mostram que a triagem para fatores de risco resulta em um efeito 
positivo sobre os comportamentos de saúde, provavelmente porque dá uma medida 
objetivapara as pessoas usarem essa informação como um incentivo em seus 
esforços para melhorar o estado de saúde. A análise de sangue é a forma mais básica 
e essencial de rastreio de saúde, e algo que todo mundo deve fazer regularmente. 
 
3.3 Características Gerais: Medicina Preventiva 
 
Medicina preventiva ou cuidados preventivos consistem em medidas tomadas 
para prevenir doenças. Isto contrasta com o método de curativos e paliativos nos 
escopos das metodologias da saúde pública. No Brasil está presente de modo 
principal dentro dos ambientes de trabalho, conforme Lei específica. Em Cuba 
representa método principal e reconhecido por excelência em níveis mundiais. 
 
20 
 
 
 
FONTE:previva.com.br 
 
O poder público precisa implantar políticas voltadas de modo específico a 
garantir acesso aos cidadãos na esfera da saúde. As políticas de saúde precisam visar 
propostas sistematizadas em resposta direta aos problemas de medicina comuns à 
coletividade que sustenta a máquina pública ao pagar impostos. 
 
3.4 Estratégias: Medicina Preventiva 
Estratégias de medicina preventiva tem lugar nos níveis primários, secundários, 
terciários e quaternários. A prevenção primária é termo para descrever as medidas 
tomadas para garantir o bem-estar e evitar quaisquer consequências para a saúde ao 
longo prazo da histologia. 
A justificativa aos esforços está na evidência que demonstra a ligação do bem-
estar fetal ou da saúde adulta. Estratégias de prevenção se concentram em fornecer 
aos futuros pais a educação necessária sobre as consequências das influências 
genéticas sobre recém-nascidos. 
Exemplos simples de medicina preventiva incluem lavagem das mãos, 
amamentação e vacinas. Exemplos de cuidados preventivos são os exames e testes 
de rastreio adequados à idade, saúde e história familiar. 
 
21 
 
Por exemplo, pacientes com história familiar de certos tipos de câncer ou outras 
doenças começam a fazer exames mais cedo e com maior frequência do que àqueles 
sem semelhança dos indícios do passado. 
Do outro lado da medicina preventiva algumas organizações sem fins 
lucrativos, como o Centro de Câncer da Califórnia, aplicam pesquisa epidemiológica 
no sentido de encontrar formas de prevenir doenças. 
 
3.5 Principais Definições da Medicina Preventiva 
01-Prevenção Primária: Métodos para evitar a ocorrência da doença. A maioria 
dos esforços de promoção da saúde à base populacional; 
02-Prevenção Secundária: Metodologia a diagnosticar e tratar doença existente 
em estágios iniciais antes das morbidades significativas em massa. 
03-Prevenção Terciária: Serve para reduzir o impacto negativo da doença 
existente, restaurando a função e reduzindo as complicações relacionadas à doença. 
04-Prevenção Quaternária: Necessária a mitigar ou evitar resultados de 
intervenções desnecessárias ou excessivas no sistema de saúde. 
 
3.6 Classificação de Kumpfer e Baxley: Medicina Preventiva 
Gordon (1987) na área de prevenção de doenças e Kumpfer com Baxley no 
setor do uso da substância propuseram sistema de três níveis de classificação e 
intervenção preventiva: Universal, seletiva e indicada. 
 
01-Prevenção Universal: Engloba toda a população (nação, comunidade 
local, escola e bairro). Objetiva prevenir ou retardar o abuso de álcool, tabaco e outras 
drogas (lícitas e ilícitas). Indivíduos são informados e recebem habilidades 
necessárias para prevenir. 
 
02-Prevenção Seletiva: Envolve grupos cujo risco de desenvolver problemas 
de abuso ou dependência de álcool está acima da média. Subgrupos são distinguidos 
 
22 
 
por características como idade, sexo, história familiar ou status econômico. Por 
exemplo, campanhas em contextos recreativos contra o uso de drogas. 
03-Prevenção Indicada: Processo de seleção que objetiva identificar os 
indivíduos que apresentam primeiros sinais de abuso de drogas e outros 
comportamentos problemáticos. Identificadores podem incluir graus de queda entre 
os estudantes aos distúrbios de conduta, alienação de pais e da escola. 
 
 
FONTE:pesgaviao.blogspot.com.br 
 
Prevenção Ambiental 
 
Fora do âmbito no modelo de três camadas existe a prevenção ambiente. 
Abordagens geridas a nível regulamentar servem para concentrar as formas de 
diminuir o consumo de drogas. Proibições (por exemplo, fumo e publicidade de álcool) 
simbolizam restrição ambiental final. 
No entanto e na prática os programas de prevenções ambientais abraçam 
iniciativas em níveis macros e micros a partir de restrições à venda de bebidas 
alcoólicas através de sobriedade, testes de drogas em trabalhadores e alunos, 
aumento de policiamento em ambientes sensíveis (perto de escolas, baladas e 
festivais) e orientações legislativas destinadas à precipitação de punições. 
 
 
23 
 
 
 
Profissionais e Medicina. 
 Preventiva 
 
 
FONTE:www.viamaxi.com.br 
 
Profissionais envolvidos na prática de saúde pública estão envolvidos em 
entomologia, controle de pragas, inspeções das águas, piscinas, praias, preparação 
da comida e serviços. 
 
Nos Estados Unidos a medicina preventiva consiste na especialidade médica e 
tem certificadoras reconhecidas na Câmara Americana de Especialidades Médicas 
(ABMS, sigla em inglês). No ocidente o conceito está baseado em três requisitos 
básicos: 
 Medicina Preventiva Geral e Saúde Pública 
 Medicina Aeroespacial 
 Medicina do Trabalho 
Além disso, há duas áreas de subespecialidades da certificação: Toxicologia e 
profilaxia. Certas vacinas são profiláticas, como a poliomielite, varíola, sarampo, 
caxumba entre outras. 
 
24 
 
Métodos de controle são utilizados para evitar a gravidez indesejada. Como os 
preservativos, por vezes denominados “profilaxia” devido à utilização para prevenir a 
gravidez e transmissões de doenças transmissíveis de modo sexual. 
Exercícios físicos diários e moderados em várias formas são chamados de 
profilático porque podem manter ou melhorar a saúde. Ciclismo parece ser bom ao 
organismo e reduz o risco de doenças cardíacas, tipos de câncer, doenças 
musculares, esqueléticas e mortalidade em geral. 
Comer a abundância de frutas e legumes todos os dias pode ser profilático por 
reduzir o risco de doença cardíaca. Terapia de flúor e limpeza dos dentes, seja em 
casa ou por um profissional, representam partes de profilaxia dental ou oral. 
Por vezes os antibióticos são usados profilaticamente: Por exemplo, durante os 
ataques de antraz em 2001 nos Estados Unidos os pacientes foram expostos a 
ciprofloxacina. 
De maneira semelhante está o uso de pomadas antibióticas em queimaduras e 
outras feridas. Antibióticos também são dados antes de alguns procedimentos 
médicos. 
Antimaláricos (cloroquina e mefloquina) são utilizados no tratamento e na 
profilaxia de visitantes em países onde a malária é endêmica para prevenir o 
desenvolvimento do parasita Plasmodium. 
As medidas mecânicas (tais como meias de compressão graduada ou de 
compressão pneumática) e drogas servem para imobilizar pacientes com risco de 
tromboembolismo venoso. 
Iodeto de potássio protege a glândula tireoide ao absorver iodo radioativo, ação 
que pode levar ao desenvolvimento de câncer de tireoide. 
Nas ofertas preventivas de medicina com indivíduos ou populações saudáveis 
os custos e potenciais danos das intervenções demandam exames cuidadosos além 
do tratamento. 
Soluções preventivas podem ser menos rentáveis e atraentes aos fabricantes 
ou comerciantes de produtos farmacêuticos e dispositivos médicos. As pílulas 
anticoncepcionais quando tomadas todos os dias podem levar ao custo de mil reais 
ao longo de dez anos, por exemplo. 
 
 
 
25 
 
4 MEDICINA PREVENTIVA ATUALMENTE NO SUS 
Sistema Único de Saúde – SUS 
Sistema de Proteção Social: são garantias à população de benefícios básicos 
fornecido pelo Governo. Garante um mínimo de igualdade social. 
Exemplos: sistema de saúde (SUS), educação (ensino público), auxílio desemprego,aposentadoria etc. 
 
FONTE:www.redehumanizasus 
 
Problemas no sistema da saúde brasileiro (antes de 1988): 
- Desigualdade no acesso aos serviços de saúde: 
No início do século XX, a assistência médica era dada através de instituições 
de caridade e serviços particulares. 
Na Década de 20, iniciou as Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPS), sem 
a participação do Estado. 
Em meados do século XX, as CAPS foram substituídas por Institutos de 
Aposentadorias e Pensões (IAPs), já com alguma participação do Estado. 
Em 1966, criou-se o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS): dava direito à 
saúde aos trabalhadores contratados formalmente. 
Em 1977, criou-se o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência 
Social (INAMPS), que administrava parte do dinheiro da Previdência, direcionando-o 
para a saúde. 
Quem precisasse de assistência médica, ou deveria pagar, ou ser um trabalhador com 
“carteira assinada”. 
 
26 
 
As ações preventivas de saúde pública eram de acesso universal. Não havia 
integralidade (a prevenção e a cura eram separadas – “duplo comando”). Em 1986, 
houve a VIII Conferência Nacional de Saúde (VIII CNS), que propôs que a saúde era 
direito do cidadão e dever do Estado, sugerindo o SUS, a universalidade e a 
integralidade. 
- Custos e Financiamento: 
Antes, tanto o paciente particular, quanto as empresas, quanto o governo 
(através do IAPs, INPS e do INAMPS) compravam serviços médicos privados e 
financiavam a saúde. 
Com a centralização da saúde, os gastos eram mal controlados. 
A saúde preventiva era totalmente financiada pelo Estado. 
Com o SUS, criou-se um fundo único de saúde, público 
- Gestão: 
 A gestão de saúde era centralizada (todo conhecimento estava em posse do 
INAMPS, que controlavam os gastos à distância) e pouco participativa (a população 
não opinava). 
Com o SUS, vieram atribuições por nível de governo (com descentralização) e 
a participação popular nos três níveis de gestão (municipal, estadual e federal). 
O Movimento da Reforma Sanitária denunciava os problemas de saúde. Antes 
de 1988, a saúde era entendida como “estado de não doença”, o que fazia que a 
lógica girasse em torno da cura dos agravos à saúde. 
Buscava: 
- Universalizar o direito à saúde. 
- Unir as atividades de prevenção e cura. 
- Buscar o paciente na prevenção (e não esperar que adoeça). 
- Descentralizar a gestão administrativa e financeira. 
-Promover a participação social. 
 
27 
 
 
FONTE:www.viomundo.com.br 
Movimento Sanitário: pessoas relacionadas com o setor da saúde e 
simpatizantes da discussão da saúde, que em 1983 criaram as AIS – Ações 
Integradas de Saúde. 
As AIS – Ações Integradas de Saúde atuavam nos convênios com municípios e 
estados, repasse de dinheiro da previdência para um nível mais descentralizado, 
ampliação da oferta de serviços de saúde, ênfase nas ações básicas e preventivas e 
maior ambulatorização. 
VIII CNS – Conferência Nacional de Saúde - 1986: 
 
Definiu saúde como resultante das condições de alimentação, habitação, educação, 
renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse 
da terra e acesso a serviços de saúde. 
Objetivos: Universalização: saúde é um direito de todos e dever do Estado. 
Unificação do Ministério da Saúde (MS) e INAMPS. 
Integralidade: ver o indivíduo como um todo (prevenção e cura). Associa 
medidas de redução de risco de doença, promoção e recuperação de saúde. 
Descentralização e participação popular. 
Estratégias: Criação de leis para a sua implementação (Constituição e leis). 
Mobilização da opinião pública e setores organizados. 
 
28 
 
Criação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS) em 1987, 
que era 
a transição para o SUS. 
As resoluções da VIII Conferência Nacional de Saúde, de 1986, foram inscritos 
na 
Constituição de 1988. 
SUS - Sistema Único de Saúde: 
Reconhece a saúde como direito a ser assegurado pelo Estado e pautado pelos 
princípios de universalidade, equidade, integralidade e organizado de maneira 
descentralizada, hierarquizada e com participação da população. 
É composto pelos serviços públicos de saúde e, de forma complementar, pelos 
serviços privados contratados por si. 
Relaciona saúde com qualidade de vida. Os indicadores de saúde devem ser 
tomados para medir o nível de desenvolvimento do país e o de bem-estar social da 
população. 
Em 1999, o ministério da Saúde assumiu a Atenção à Saúde Indígena. 
Teve sua implantação com medidas administrativas a partir de 1990, com 
descentralização gradativa. 
Estrutura matricial: Conselho de Saúde, Fundo de Saúde, Comissão Gestora e 
Gestor da Esfera do Governo. 
 
 
Princípios Éticos Doutrinários: 
- Universalidade: saúde é um direito de todos e dever do Estado. 
 - Equidade: saúde de igual qualidade para todos, independentemente do local; 
todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme as suas necessidades; 
o tratamento é desigual para situações desiguais. 
 
29 
 
 
FONTE:trabalhadoresdejau.com 
 
- Integralidade: vê o indivíduo como um todo; as ações devem ser voltadas para 
prevenção e cura. 
Princípios de Organizacionais e Operativos: 
- Descentralização: redistribuição das responsabilidades pelas ações e 
serviços de saúde entre os vários níveis de governo (União, estados e municípios), a 
partir da ideia de que, quanto mais perto do fato a decisão for tomada, mais chance 
haverá de acerto. A União pode suspender os repasses em casos de irregularidades, 
descumprimentos dos pré-requisitos ou das responsabilidades assumidas por estados 
e municípios. 
- Regionalização e Hierarquização da Rede: distribuição espacial dos serviços, 
de forma a atender a necessidade da população por regiões, pelos estados e 
municípios, em diferentes níveis de complexidade. 
- Participação social: democracia participativa e controle social através do 
conselho de saúde nos três níveis de governo. 
Normas Operacionais: definem as estratégias de operacionalidade do SUS. 
 
30 
 
 
FONTE:www.jornalatribuna.com.br2 
 
Objetivos: 
Induzir e estimular mudanças; 
Aprofundar a implementação do SUS; 
Definir novos objetivos estratégicos e prioridades; 
Regular relações entre seus gestores; 
Normatizar o SUS. 
Normas Operacionais Básicas (NOB): regula os dispositivos de repasse de 
verbas da esfera federal para estadual e municipal. São anteriores às NOAS (Normas 
Operacionais de Assistência à Saúde). 
NOB/1991: resolução do INAMPS (centralizando a gestão do SUS). 
NOB/1993: visa pôr os municípios na condição de gestor. 
NOB-SUS 1996: é um avanço no processo de descentralização, criando novas 
condições de gestão para os municípios e estados, redefinindo suas competências; 
estabelece a Programação Pactuada Integral (PPI), cria o Piso Assistencial Básico 
(PAB), prevê novas formas de gestão para os estados e municípios e redefine suas 
atribuições no SUS. 
Volta-se para ações imediatas de definições de estratégias que orientam a 
operacionalidade do SUS. Visa promover o pleno exercício do poder público municipal 
na função de gestor da atenção à saúde dos seus munícipes, definindo a 
responsabilidade dos Estados, do Distrito Federal e da União. 
Programação Pactuada Integral (PPI): assistência ambulatorial e hospitalar, 
vigilância sanitária e epidemiológica e atividade de controle de doenças. 
http://www.jornalatribuna.com.br/?p=27162
 
31 
 
O PAB - Piso Assistencial Básico é o montante de recursos financeiros 
destinados ao custeio de procedimentos de assistência básica, de responsabilidade 
municipal. É definido pela multiplicação de um valor per capta nacional pela população 
de cada município (IBGE), e transferido para o fundo da saúde ou conta especial dos 
municípios. 
 
http://slideplayer.com.br/slide/296468/ 
 
A sistemática de repasse fundo a fundo é mais eficiente e concretiza os objetivos e 
princípios do SUS, pois prioriza a atençãointegral à saúde, atribui ao prefeito o papel 
de gestor do SUS e estabelece planos de ação na saúde de acordo com a realidade 
local. 
 
A portaria que criou o PAB, instituiu variáveis para a ação na atenção básica: 
Vigilância sanitária; 
Vigilância epidemiológica e ambiental; 
Assistência farmacêutica básica; 
 
32 
 
 
FONTE:www.osarrafo.com.br 
 
Programa de agentes comunitários de saúde e de combate às carências 
nutricionais; PSF. 
PDR - Plano Diretor de Regionalização: 
Visa garantir aos cidadãos o acesso à assistência pré-natal, parto e puerpério, 
acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil, promoção da saúde, 
prevenção da doença, tratamentos de intercorrências comuns na infância, tratamentos 
de afecções de maior incidência, acompanhamento de doenças crônicas, tratamento 
clínico e cirúrgico de pequenas urgências ambulatoriais, tratamentos de distúrbios 
mentais e psicossociais, controle de doenças bucais e medicamentos da farmácia 
básica. 
É integrado pelo PDI – Plano Diretor de Investimentos, que identifica as prioridades 
de investimento. 
Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS): 
NOAS/SUS 2001: exige que todas as unidades da federação elaborem planos 
diretores de regionalização (mostra o papel de cada município e as prioridades de 
investimentos), a serem aprovados pelo Ministério da Saúde. Seu objetivo era 
promover maior equidade na alocação de recursos e no acesso da população às 
ações de saúde em todos os níveis. 
Institui o Plano Diretor de Regionalização (PDR). 
 
33 
 
Reafirma a priorização da atenção básica pelos gestores, definindo 
responsabilidades e ações estratégicas mínimas. 
A alimentação regular dos bancos de dados nacionais do SUS é de 
responsabilidade municipal, sendo uma exigência para a manutenção de sua 
habilitação, o que mantém seu custeio. 
O cumprimento dos critérios, em que pesem as críticas aos seus limites e aos 
próprios sistemas de informação nos quais se baseiam, demonstram que os 
municípios habilitados em gestão plena do sistema (GPSM) apresentam desempenho 
significativamente melhor que os municípios em gestão plena da atenção básica 
(GPAB). NOAS/SUS 2002: normas do processo de regionalização e da rede 
hierarquizada. Ações estratégicas mínimas: controle da tuberculose, eliminação da 
hanseníase, controle da HA, controle da DM e saúde da criança, da mulher e bucal. 
 
Região de Saúde: território ou local de planejamento de atenção a saúde, definida 
pela secretaria de estado, de acordo com a região. 
Módulo Assistencial: território ou local com resolutividade de primeiro nível de 
referência, podendo ser um ou mais municípios. 
Rede Hierarquizada: 
1- O perfil epidemiológico orienta as ações na saúde; 
2- É montado o sistema de prevenção e atenção primária, secundária e 
terciária; 
3- a porta de entrada será o posto de saúde, uma unidade básica, o PSF, um centro 
de saúde ou unidades de emergência (nunca o hospital); 
4- É agendado com o paciente um programa de acompanhamento; 
5- o paciente segue por um fluxo interno (na própria unidade) ou externo (para outras 
Unidades de serviço). 
Um estabelecimento de saúde, para realizar procedimentos de alta 
complexidade ambulatorial e hospitalar necessita habilitação prévia por ato normativo 
específico do Ministério da Saúde. 
 
34 
 
 
 FONTE:www.clictribuna.com.br 
 
Na Constituição de 1988, o SUS foi criado. Ela engloba: 
- Artigo 196: a saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido 
mediante a política que reduza o risco de doenças e garanta o acesso universal 
igualitário aos serviços para sua promoção. 
- Universalidade. 
- Equidade: distribui recursos dando mais a quem precisa de mais cuidados. 
- Integralidade. 
- Descentralização. 
- Regionalização. 
- Hierarquização da rede. 
- Participação da comunidade no SUS. 
- Lei 8.080: institui o SUS como o conjunto articulado e contínuo de ações e 
serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em 
todos os níveis de complexidade do sistema. Trata da gestão do SUS, das funções 
das três esferas de governo, da participação do serviço privado, da política de 
recursos humanos, dos recursos financeiros, planejamento e orçamento. 
- A iniciativa privada é livre para dar assistência à saúde, e é incluída e participa 
do SUS de forma complementar. 
- É vedado a comercialização de tecidos e substâncias humanas. 
 
35 
 
- Para a participação de capitais estrangeiros na saúde, é obrigatória a 
autorização do órgão de direção nacional do SUS. 
- Instituições com fins lucrativos não podem ser subvencionadas pelo dinheiro 
público. 
- O SUS é constituído, entre outros segmentos, pelos convênios e seguros de 
saúde, desde que estes sejam conveniados de acordo com a lei. 
- Controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde é de 
competência exclusiva da direção municipal do SUS. 
- Lei 8.142: dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e 
sobre as transferências de recursos financeiros do Fundo Nacional de Saúde entre 
governos; completando o que veio a ser a Lei Orgânica da Saúde. 
- Em 1993, ocorre a extinção definitiva do INAMPS, marco da descentralização 
e consolidação do SUS. 
- Cria o Conselho de Saúde, de caráter permanente e deliberativo, composto 
por representantes do governo (gestores), prestadores de serviços, trabalhadores de 
saúde e usuários (Lei 8.142/90: os usuários devem compor 50% dos integrantes do 
conselho), que se reunirão nas Conferências de Saúde, para discutir políticas de 
saúde, negociando propostas e direcionando recursos. O Conselho de Saúde atua na 
formulação de estratégias da política de saúde, deliberando diretrizes a serem 
executadas pelo gestor e as fiscalizando. 
 
FONTE:www.controlesocialnasaude.com.br 
 
 
36 
 
- O Conselho de Saúde não pode ser integrado por pessoas que pertençam ao 
poder legislativo e judiciário, bem como representantes do Ministério Público, e nem 
por representantes dos usuários e de trabalhadores de saúde em cargos 
comissionados ou de chefia. 
- O mandato dos conselheiros não deve coincidir com o mandato do governo. 
 - Conferências de Saúde: possibilita o controle social do poder executivo, 
avaliam a situação da saúde e propõe políticas de saúde. Ocorrem a cada 4 anos. 
- Gestor de saúde é responsável pela execução da política de saúde. 
- Somados, os conselheiros de saúde são os representantes dos mais diversos 
setores da sociedade, que buscam constante aperfeiçoamento do controle e da 
participação social no SUS. 
O Conselho Municipal de Saúde tem o papel de deliberar sobre a aplicação dos 
recursos financeiros recebidos do Ministério da Saúde. 
Um estabelecimento de saúde de um município A será controlado pelo gestor 
do município A, mesmo que tenha contrato de prestação de serviços com município 
B. 
 
O Seguro Saúde, do Sistema Supletivo da Assistência Médica, trabalha com 
reembolso previsto no contrato, liberdade de escolha nos serviços pelo usuário e não 
opera com a autorização para os procedimentos. 
Em relação ao modelo de descentralização adotado para o SUS os três níveis 
de governos são gestores corresponsáveis; e para negociarem entre si, existem as 
Comissões Inter gestores Bipartites (CIBs) no âmbito de cada estado, e a Comissões 
Inter gestores Tripartites (CIT) que é fórum nacional. 
Comissões Inter gestores Bipartites (CIBs): composta, paritariamente, por 
representantes da Secretaria Estadual de Saúde e do Conselho Estadual de 
Secretários Municipais de Saúde (COSEMS) ou órgão equivalente. Um dos 
representantes do município é o secretário de saúde da capital. Tem como objetivo 
pactuar a gestão da atenção à saúde, visando evitar duplicação de ações. 
 
Comissões Inter gestores Tripartites (CIT): composta, paritariamente, por 
representantes do Ministério da Saúde, do ConselhoNacional de Secretários 
 
37 
 
Estaduais de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de 
Saúde (CONASEMS). 
As conclusões das negociações pactuadas na CIB e CIT são executadas pelo 
gestor respectivo. 
Financiamento: 
O financiamento do SUS é de responsabilidade comum da União (Seguridade 
Social), Estados, Distrito Federal e Municípios. Eles financiam as ações e serviços 
públicos de saúde. 
Os percentuais mínimos de vinculação do estado são de 12% de sua 
arrecadação, e do município é de 15% de sua arrecadação. 
Ações e serviços públicos de saúde: 
São aquelas que visam promoção, proteção, recuperação e reabilitação da 
saúde; 
Destinadas às ações de acesso universal, igualitário e gratuito; em 
conformidade com os planos de saúde da sua federação; 
De responsabilidade exclusiva do setor de saúde, não se confundindo com 
despesas relacionadas a outras políticas públicas que atuam em âmbito 
socioeconômico, ainda que com reflexos na saúde (exemplo: saneamento básico, 
combate à pobreza). O instrumento de acompanhamento, fiscalização e controle do 
funcionamento do SUS é o Sistema de Informações sobre o Orçamento Públicos em 
Saúde do Ministério da Saúde (SIOPS). 
 
FONTE:www.ameosc.org.br 
 
38 
 
Composição das fontes de financiamento dos gastos do governo federal – 
Ministério da Saúde: COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade 
Social), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Fundo de Combate e 
Erradicação da Pobreza, Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por 
Veículos Automotores de vias Terrestres (DPVAT). 
Os recursos federais correspondem a cerca de 60% do total dos gastos com 
ações de saúde no país, e vêm sendo progressivamente repassados do Fundo 
nacional de Saúde aos fundos municipais e estaduais. 
A transferência de Recursos Fundo a Fundo tem por base a habilitação dos 
municípios e estados às várias condições de gestão. 
Os municípios devem estar habilitados na Gestão Plena da Atenção Básica e 
na Gestão Plena do Sistema Municipal. 
Os estados devem estar habilitados na Gestão Avançada do Sistema Estadual 
e na Gestão Plena do Sistema Estadual. 
O sistema de saúde brasileiro apresenta predomínio do financiamento pelo 
setor público (pela forma de prestação direta ou pagando ao setor privado) e da 
provisão pelo setor privado (devido ao neoliberalismo). 
A redução dos recursos para a saúde no governo Collor e a diminuição do 
financiamento por parte dos estados foi determinante para o “caos no SUS” e 
problemas na assistência médica. 
Os municípios podem se habilitar em duas condições: 
- Gestão Plena de Atenção Básica: elabora a programação dos serviços 
básicos, gerencia os ambulatórios, cadastra os usuários do SUS, presta serviços do 
PAB (Piso Assistencial Básico) e faz acompanhamento, administra os prestadores de 
serviço do PAB, opera o SAI/SUS alimentando os bancos de dados, autoriza as 
internações hospitalares e procedimentos ambulatoriais especializados, mantém o 
cadastro atualizado das unidades assistenciais sob sua gestão, avalia o impacto das 
ações sobre a saúde e sobre o meio ambiente, faz ações básicas de vigilância 
sanitária e epidemiologia e faz o relatório anual de gestão, que deve ser aprovado 
pelo CMS (Conselho municipal de Saúde). 
- Gestão Plena do Sistema Municipal: todas as responsabilidades da atenção 
básica, mais gerência hospitalar e de referência, garante a prestação de serviços em 
seu território (inclusive referência interna e externa), opera centrais de controle de 
 
39 
 
procedimentos ambulatoriais e hospitalares dos munícipes e da referência 
intermunicipal, administra a oferta de procedimentos de alto custo (exemplo: implante 
de cateter de longa duração para hemodiálise) e hospitalares de alta complexidade, 
opera o SIH (Sistema de Informações Hospitalares do SUS), mantém o cadastro 
atualizado, executa as ações básicas, de média e de alta complexidade de vigilância 
sanitária. 
 
FONTE:slideplayer.com.br 
 
- Os que não se habilitarem em nenhuma dessas condições, terão o SUS gerido pelo 
estado no seu território. Mas todo o município deve assegurar a atenção básica a 
todos os seus moradores. 
Enquanto o município não assumir a gestão do sistema municipal, é o Estado 
que responde pela gestão de um conjunto de serviços capaz de dar atenção integral 
àquela população. 
Os estados poderão habilitar em duas condições (a NOB-96 diz que a 
habilitação é feita mediante a aprovação no pleito da Comissão Inter gestores 
Tripartite – já tendo sido aprovado pelo Conselho Estadual de Saúde e Comissão Inter 
gestores Bipartite): 
 
- Gestão Avançada do Sistema Estadual: administração do conjunto de serviços da 
 
40 
 
FAE (Fração Assistencial Especializada), dos prestadores de serviços no PAB dos 
municípios não habilitados, pagamento dos serviços hospitalares e ambulatoriais e 
operação do SIA/SUS e alimentação dos bancos de dados. 
- Gestão Plena do Sistema Estadual: administração do conjunto de serviços do 
CIB (Comissão de Inter gestores Bipartite) e operação do SIA/SUS e do SIH/SUS e 
alimentação dos bancos de dados. 
- Os que não se habilitarem em nenhuma dessas condições, permanecem na 
condição da gestão convencional, desenvolvendo as funções anteriormente 
assumidas. 
 
Algumas estruturas do SUS são obrigatórias, outras não. Em um município, o SUS 
pode organizar-se em distritos sanitários para integrar e articular recursos e técnicas 
voltadas para cobertura total das ações de saúde. 
O processamento das informações relativas a todas as informações financiadas 
pelo sistema público de saúde é realizado de forma centralizada no Ministério da 
Saúde, pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS). 
 
O indivíduo é um ser biopsicossocial, portanto, sua saúde está no bem-estar físico, 
mental e social. 
Todo o sujeito é responsável pela sua saúde, pela participação na organização 
no sistema de atenção e pelo controle das ações desenvolvidas pelo estado. 
Saúde significa bem-estar geral do indivíduo e da sociedade como um todo. 
Promover saúde é possibilitar a consciência do processo saúde-doença e a sua 
capacidade de intervenção. 
 
Promoção e Atenção à Saúde: 
O Brasil abarca dois extremos de perfil epidemiológico: um compatível com a 
pobreza do 3º mundo e outro típico da riqueza dos países desenvolvidos, fazendo 
coexistir situações como o crescimento da expectativa de vida ao nascer, pelas 
demandas oriundas dos avanços tecnológicos, ou pela falta de saneamento. 
A Promoção da Saúde é o processo de capacitação da comunidade para atuar 
na melhoria de sua qualidade de vida e saúde. Vai na direção de um bem-estar global. 
Parte do princípio que os indivíduos considerados saudáveis poderiam migrar para 
 
41 
 
um estado ainda mais saudável ou menos propenso ao adoecimento. 
Busca um contínuo viver saudável e considera que sempre poderemos estar 
conquistando níveis melhores de saúde. 
 
FONTE:caiquenunes.com.br 
 
É preciso que o modelo de Promoção da Saúde se reoriente para aspectos 
assistenciais, buscando uma atenção mais humanizada, com acesso fácil ao sistema. 
O Ministério da Saúde visa proporcionar à população as condições e requisitos 
necessários para melhorar e exercer controle sobre saúde, envolvendo: educação, 
moradia, alimentação, renda e um ecossistema estável, com justiça social e equidade. 
A cidade saudável deve ter: 
Meio físico limpo e seguro; 
Necessidades básicas assegurada para todos; 
Comunidade forte, integrada, sem exploração e com apoio mútuo; 
Alto grau de participação pública na administração local; 
Acesso às diferentes experiências, à interação e comunicação; 
Promoção e celebração das tradições históricas e culturais. 
Prioridades da Promoção da Saúde: 
 
42 
 
 
 
FONTE:amorordemeprogresso.blogspot.com.br 
 
Promover a responsabilidade social com a saúde; 
Aumentar os investimentos no desenvolvimentoda saúde; 
Consolidar e expandir parcerias para a saúde; 
Aumentar a capacidade da comunidade e fortalecer os indivíduos; 
Assegurar uma infraestrutura para a promoção da saúde. 
Os estados devem desempenhar um papel regulador visando à qualidade de 
vida da sua população, intervindo favoravelmente para que as desigualdades 
existentes diminuam. 
Atenção Básica: é uma tendência mundial e se espelha no Programa de Saúde da 
Família (PSF) e no Programa de Agentes Comunitários de Saúde. 
É um conjunto de ações situados no primeiro nível de atenção dos sistemas de saúde, 
voltados para promoção da saúde, a preservação de agravos, o tratamento e a 
reabilitação. 
A atenção básica é a porta de entrada no sistema de saúde, e mantém o vínculo com 
o resto do sistema. O programa permite ordenar os encaminhamentos e racionalizar 
o uso da tecnologia dos recursos terapêuticos mais caros. 
O PSF articula, racionaliza e democratiza o acesso a alta complexidade, buscando a 
 
43 
 
satisfação do usuário pelo estreito relacionamento dos profissionais com a 
comunidade. 
 
FONTE:radios.centermidia.com 
 
O PSF é visa adstrição da clientela e o vínculo da equipe a essa clientela. 
A equipe básica é composta por médico, enfermeiro, auxiliar ou técnico de 
enfermagem e agentes comunitários de saúde. 
As atribuições da equipe de Saúde da Família são: 
Conhecer a realidade das Famílias pelas quais são responsáveis e identificar 
problemas de saúde mais comuns naquela localidade; 
Executar os procedimentos de vigilância à saúde e epidemiológica; 
Garantir a continuidade do tratamento; 
Prestar assistência integral, promover saúde e educação sanitária; 
 
 
44 
 
 
 
FONTE:diariodonordeste.verdesmares.com.br 
Interagir com outros setores para enfrentar problemas comuns; 
Discutir o conceito de cidadania junto a equipe, enfatizando os direitos de 
saúde; 
Incentivar a participação ativa dos conselhos locais de saúde e o Conselho 
Municipal de Saúde. 
5 PROMOÇÃO DA SAÚDE 
Promoção da saúde consiste em políticas, planos e programas de saúde 
pública com ações voltadas em evitar que as pessoas se exponham a fatores 
condicionantes e determinantes de doenças, a exemplo dos programas de educação 
em saúde que se propõem a ensinar a população a cuidar de sua saúde. Além disso, 
incentiva condutas adequadas à melhoria da qualidade de vida, distinguindo-se da 
atenção primária ou ações da medicina preventiva que identificam precocemente o 
dano e ou controlam a exposição do hospedeiro ao agente causal em um dado meio-
ambiente. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde_p%C3%BAblica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde_p%C3%BAblica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_preventiva
 
45 
 
 
 FONTE:www.youtube.com 
 
No dia 30 de março de 2006, foi aprovada a Política Nacional de Promoção a 
Saúde, pela portaria de número 687, que validou o compromisso da atual gestão do 
Ministério da Saúde na ampliação das ações de promoção, nos serviços e na gestão 
do Sistema Único. Constituindo um instrumento de fortalecimento e implantação de 
ações transversais, integradas e Inter setoriais que objetivam o diálogo entre as 
diversas áreas do setor sanitário, governamental, privado e sociedade geral, para 
compor redes de compromisso em que todos auxiliem na proteção e no cuidado com 
a vida. 
Segundo Arouca cada um desses elementos é determinado por um conjunto 
de características que lhe são atribuídas, na "Historia Natural da Doença", como, por 
exemplo, em relação à história natural da sífilis adquirida: sendo os determinantes 
sociais ou condicionantes. 
 Fatores do Agente - características biológicas, pré-requisitos de unidade, baixa 
resistência; 
 Fatores do Ambiente - geografia, clima, instabilidade familiar, baixo ingresso, 
moradia, facilidades inadequadas de recreação, facilidades diagnósticas; 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_natural_da_doen%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADfilis
 
46 
 
personalidade, ética e educação sexual, promiscuidade, profilaxia. (Leavell & 
Clarck, 1965) 
O modelo teórico de explicação/intervenção denominado promoção da 
saúde substitui (redefinindo) aquele modelo triádico agente-hospedeiro-ambiente (tido 
como ecológico) por um esquema quadripolar constituído por: biologia 
humana, ambiente, estilo de vida e sistema de serviços de saúde mais eficaz 
sobretudo para "dar conta" da elevação das doenças crônico - degenerativas ou não 
- transmissíveis que caracterizam o mundo moderno. 
 
6 CONTEXTO HISTÓRICO 
No período de Guerra Fria, com o final da guerra, os países capitalistas e 
soviéticos estavam disputando entre o mesmo e 
o avanço tecnológico e o desenvolvimento de suas nações. Para isso, ocorriam 
várias conferências internacionais para discutirem problemas mundiais e estratégias 
para melhorar o desenvolvimento dos países. 
Em uma dessas conferências, em específico a de Alma Ata perceberam a 
necessidade da saúde no desenvolvimento de qualquer nação. Não há uma 
nação desenvolvida sem ter uma saúde desenvolvida. O conceito de promoção à 
saúde foi definido como uma etapa a ser focado na prevenção da doença; esse 
cuidado proposto na declaração de Alma Ata é o provedor da saúde, com isso um 
novo conceito foi atentado aos condicionantes da saúde pública e a atenção básica. 
A partir das conferências mundiais de saúde foram delimitados objetivos para 
a equidade da saúde mundial e também ações para a prevenção de doenças de 
acordo com as localidades e com ênfase em doenças endêmicas, portanto a partir das 
influências mundiais, no Brasil ocorreram por parte do governo incentivos maiores 
para o combate de doença e com maior prioridade a atenção básica em saúde. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Meio_ambiente
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estilo_de_vida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_sa%C3%BAde
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_n%C3%A3o-transmiss%C3%ADvel
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_n%C3%A3o-transmiss%C3%ADvel
 
47 
 
 
FONTE:www.netcategory.net 
 
A partir das conferências mundiais de saúde foram delimitados objetivos para 
a equidade da saúde mundial e também ações para a prevenção de doenças de 
acordo com as localidades e com ênfase em doenças endêmicas, portanto a partir das 
influências mundiais, no Brasil ocorreram por parte do governo incentivos maiores 
para o combate de doença e com maior prioridade a atenção básica em saúde. 
Pós à declaração de Alma Ata criou-se base para as Políticas Públicas que são 
o aparato civil da preservação dos Direitos Humanos. 
O principal documento, pós "Declaração de Alma-Ata" (1978), com essas 
recomendações surgiu na Primeira Conferência Internacional Sobre Promoção da 
Saúde realizada em novembro de 1986 em Ottawa, Canadá.[3] onde a promoção da 
saúde foi definida como: o processo de capacitação da comunidade para atuar na 
melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no 
controle deste processo. Para atingir um estado de completo bem-estar físico, mental 
e social os indivíduos e grupos devem saber identificar aspirações, satisfazer 
necessidades e modificar favoravelmente o meio ambiente. A saúde deve ser vista 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Declara%C3%A7%C3%A3o_de_Alma-Ata
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ottawa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Canad%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Promo%C3%A7%C3%A3o_da_sa%C3%BAde#cite_note-3
 
48 
 
como um recurso para a vida, e não como objetivo de viver. Nesse sentido, a saúde é 
um conceito positivo, que enfatiza os recursos sociais e pessoais, bem como as 
capacidades físicas. Assim, a promoção da saúde não é responsabilidade exclusiva 
do setor saúde, e vai para além de um estilo de vida saudável, na direção de um bem-
estar global. 
 
FONTE:www.n3w5.com.br 
 
Observe-se a ênfase no sujeito coletivo - a comunidade e a "criação" (implícita) 
do conceito de empodeiramento (empowerment)como requisito de sua atuação para 
melhoria de sua qualidade de vida e saúde. Após essa conferência se sucederam 
algumas outras conferências internacionais sobre a "promoção da saúde" com 
contribuições específicas para as dificuldades encontradas seja na organização das 
comunidades (responsabilidade individual e social), nos instrumentos e condições 
para modificações do meio - ambiente como na administração dos recursos 
disponíveis para serviços de saúde. 
Rabello [4] assinala ainda que a promoção da saúde é uma proposta pública 
mundial contemporânea na saúde pública disseminada pela Organização Mundial da 
Saúde desde 1984, constituindo-se como um novo paradigma e que este se 
contrapõe ao modelo flexeneriano que se expressa através do individualismo 
(atenção individual), da especialização, da tecnologização e do curativismo na 
atenção à saúde, predominantes, até então, nas práticas de saúde. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empowerment
https://pt.wikipedia.org/wiki/Confer%C3%AAncia_Internacional_sobre_Promo%C3%A7%C3%A3o_da_Sa%C3%BAde
https://pt.wikipedia.org/wiki/Promo%C3%A7%C3%A3o_da_sa%C3%BAde#cite_note-4
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde_p%C3%BAblica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_da_Sa%C3%BAde
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_da_Sa%C3%BAde
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paradigma
http://en.wikipedia.org/wiki/Flexner_Report
https://pt.wikipedia.org/wiki/Especializa%C3%A7%C3%A3o_m%C3%A9dica
 
49 
 
No Brasil, mesmo não oferecendo, na maior parte das vezes, um atendimento 
com a qualidade necessária para os brasileiros, o SUS ainda é um dos sistemas mais 
avançados, mas sua fragilidade coloca sua autenticidade política e social em risco. 
Para o SUS ter seu funcionamento de qualidade, depende diretamente de recursos 
das políticas econômicas e a insuficiência de hospitais públicos resulta no 
sucateamento da saúde. 
 
FONTE:pt.slideshare.net 
 
Seus objetivos específicos são: 
 Incorporar e implementar ações de promoção da saúde, com ênfase na 
atenção básica; 
Ampliar a autonomia e a corresponsabilidade de sujeitos e 
coletividades, inclusive o poder público, no cuidado integral à saúde e minimizar 
e/ou extinguir as desigualdades de toda e 
qualquer ordem (étnica, racial, social, regional, de 
gênero, de orientação sexual, entre outras); 
Promover o entendimento da concepção ampliada de saúde, entre os 
trabalhadores de saúde, tanto das atividades-meio, como os da atividades-fim; 
 
50 
 
 Contribuir para o aumento da resolubilidade 
do Sistema, garantindo qualidade, eficácia, eficiência e segurança das ações de 
promoção da saúde; 
 Estimular alternativas inovadoras e socialmente inclusivas/contributivas 
no âmbito das ações de promoção da saúde; 
 Valorizar e otimizar o uso dos espaços públicos de convivência e de produção de 
saúde para o desenvolvimento das ações de promoção da saúde; 
 Favorecer a preservação do meio ambiente e a promoção de ambientes mais 
seguros e saudáveis; 
 Contribuir para elaboração e implementação de políticas públicas integradas que 
visem à melhoria da qualidade de vida no planejamento de espaços urbanos e 
rurais; 
 Ampliar os processos de integração baseados na cooperação, solidariedade e 
gestão democrática; 
 Prevenir fatores determinantes e/ou condicionantes de doenças e agravos à 
saúde; 
 Estimular a adoção de modos de viver não-violentos e o desenvolvimento de uma 
cultura de paz no País; e 
 Valorizar e ampliar a cooperação do setor Saúde com outras áreas de 
governos, setores e atores sociais para a gestão de políticas públicas e a 
criação e/ou o fortalecimento de iniciativas que signifiquem redução das situações 
de desigualdade 
As grandes prioridades da política de promoção nacional da saúde foram: 
 
 
51 
 
 
FONTE:cartaosus.org 
 
 Melhorias no sistema único de saúde; 
 Controle ao tabagismo, bebidas alcoólicas e drogas; 
 Programas voltados à promoção da atividade física; 
 Promoção à informação e educação em saúde. 
Como toda política, a Política Nacional de Promoção à Saúde também é regida 
por diretrizes, são um total de seis diretrizes que estabelecem sua instituição de fato. 
 Reconhecimento dentro da promoção à saúde uma parte na qual busque a 
igualdade da melhoria da qualidade de vida 
 Estimular o desenvolvimento de ações integrais de saúde 
 Fortalecimento da participação social 
 Promover mudanças na cultura organizacional 
 Incentivo a pesquisa em promoção de saúde (Eficácia, eficiência, segurança 
e etc.). 
 Divulgar e informar das iniciativas da promoção de saúde 
 
 
52 
 
Política de Promoção a Saúde 
 
 
FONTE:slideplayer.com.br 
A erradicação da violência e criação de ambientes seguros foi uma condição 
imposta aos formuladores de políticas de promoção à saúde face à crescente 
demanda por serviços de saúde ocasionados por causas externas, mais 
especificamente acidentes de transporte e agressões, no modo de adoecer e morrer 
de das populações. Pode ser considerado um do marcos dessa inclusão o "Plano de 
Ação Regional para Promoção da Saúde" (CD 37.R14, 1993) da OPAS, 1994 
inserindo tais ações no âmbito do fortalecimento dos sistemas de vigilância com 
incorporação de informação social e de risco comportamental trabalhando na 
perspectiva de construir (transformar) municípios e cidades saudáveis 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/OPAS
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AROUCA, Sergio. O dilema preventivista: contribuição para a 
compreensão e crítica da medicina preventiva. Unesp, 2003. 
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ensaio sobre a reorganização do trabalho em saúde, Ciência & Saúde Coletiva, 
4(2):393-403, 1999. 
 
COAUTOR E ORIENTADOR: Gilberto Brandão Marcon Economista formado 
pela UNICAMP (1986), Especialista em Economia de Empresas pela FAE (1988), 
Mestre Interdisciplinar em Administração, Comunicação e Educação pela UNIMARCO 
(2008), Doutorando (2011-2015) em Educação UNIMEP. Empresário por 20 anos na 
área de assessoria econômico-contábil (1986-2007). Coordenador do Curso de 
Ciências Econômicas do UNIFAE. Professor Associado UNIFAE (2003), Ex-
Presidente do IPEFAE (2005-2007) e Membro da Academia de Letras de São João 
da Boa Vista, ex-comentarista econômico TV UNIÃO (2008 - 2011) e Delegado 
Municipal CORECON. Professor (2012) da FATEC-Mococa, no Curso de Gestão 
Empresarial. 
HESPANHOL, Alberto Pinto; COUTO, Luciana; MARTINS, Carlos. A medicina 
preventiva. Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, v. 24, n. 1, p. 49-64, 
2008. 
JEKEL, J; KATZ, D; ELMORE, J. Epidemiologia. Bioestatística e Medicina 
Preventiva. 2ª edição. Artmed. São Paulo. 2005. 
http://www.opas.org.br/promocao/uploadArq/Ottawa.pdf
 
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LEAVELL HUGH R.; CLARK, EDWIN G. Medicina Preventiva. SP, McGraw-
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 Rabello, Lucíola S. Promoção da Saúde, a construção de um conceito em 
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ROSA, G. Estratégias da MedicinaPreventiva. 1ª edição. Artmed. São Paulo. 
2010 
Teixeira, Carmen. O futuro da prevenção. Salvador, Ba. Casa da Qualidade - 
Instituto de Saúde Coletiva / UFBA. 2001. 
 
http://medicinapreventivaesaudecoletiva.blogspot.com.br/2008/12/sistema-
nico-de-sade-sus.html 
http://medicinapreventivaesaudecoletiva.blogspot.com.br/2008/12/sistema-
nico-de-sade-sus.html 
Vanessa Cristina Oliva, aluna do quarto ano de economia do curso de Ciências 
Econômicas de UNIFAE, concluinte em 2012. 
 «Ministério lança Política Nacional de Promoção da Saúde». 29 outubro 2014 
«Minuta da Portaria de revisão da Política Nacional de Promoção da Saúde» 
 
http://www.blog.saude.gov.br/lsm50a
http://www.sibsa.com.br/arquivo/download?ID_ARQUIVO=566

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