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Racismo estrutural e institucional
O racismo estrutural e institucional é uma forma de discriminação enraizada nas estruturas e 
sistemas da sociedade, que perpetua a desigualdade e a opressão contra grupos minoritários. 
Diferente do racismo individual, o racismo estrutural e institucional está presente em políticas, leis, 
práticas e normas sociais que, mesmo que não sejam intencionalmente discriminatórias, têm um 
impacto desproporcional sobre grupos racializados.
Esse tipo de racismo manifesta-se em diversas esferas da vida, como no sistema de justiça criminal, 
no mercado de trabalho, na educação, na saúde e em outras instituições fundamentais. Por 
exemplo, pesquisas mostram que pessoas negras têm maior probabilidade de serem paradas e 
revistadas pela polícia, de serem condenadas por crimes e de receberem sentenças mais longas do 
que pessoas brancas por crimes similares.
O racismo estrutural impede o acesso equitativo a oportunidades, recursos e serviços públicos, 
perpetuando um ciclo de desvantagem para a população negra.
1.
As instituições públicas e privadas muitas vezes carecem de representatividade e diversidade, o 
que reflete na falta de compreensão e de respostas adequadas às necessidades específicas de 
grupos racializados.
2.
A falta de dados desagregados por raça/cor e o não reconhecimento do racismo como um 
problema sistêmico dificultam o diagnóstico e o enfrentamento do problema.
3.
Racismo no ambiente de trabalho
Desigualdade no 
Acesso
O racismo 
manifesta-se no 
ambiente de 
trabalho de diversas 
formas, sendo a 
primeira delas a 
desigualdade no 
acesso a 
oportunidades de 
emprego. Pessoas 
negras enfrentam 
barreiras e 
preconceitos 
durante o processo 
seletivo, muitas 
vezes tendo suas 
qualificações e 
competências 
ignoradas ou 
subestimadas devido 
a estereótipos e 
vieses inconscientes. 
Essa dinâmica 
perpetua a sub-
representação de 
pessoas negras em 
cargos de liderança e 
posições de 
destaque.
Assédio e 
Discriminação
Uma vez 
empregadas, as 
pessoas negras 
ainda enfrentam 
constantes 
situações de 
assédio, 
microagressões e 
discriminação no 
ambiente de 
trabalho. 
Comentários 
preconceituosos, 
atribuição de tarefas 
inferiores, negação 
de oportunidades de 
crescimento e 
desenvolvimento 
profissional são 
apenas alguns 
exemplos dessa 
realidade. Esse 
ambiente hostil e 
desigual afeta 
diretamente a saúde 
mental, a motivação 
e o desempenho dos 
trabalhadores 
negros.
Falta de 
Representativida
de
A baixa 
representatividade 
de pessoas negras 
em cargos de 
liderança e tomada 
de decisão também 
é um reflexo do 
racismo estrutural. 
Essa ausência de 
modelos e 
referências negras 
reforça a sensação 
de não 
pertencimento e a 
falta de 
oportunidades para 
ascensão 
profissional. Essa 
dinâmica impede 
que a diversidade e a 
pluralidade de 
perspectivas sejam 
valorizadas e 
incorporadas nas 
organizações.
Impacto na 
Carreira
O racismo no 
ambiente de 
trabalho impacta 
diretamente a 
carreira e o 
desenvolvimento 
profissional das 
pessoas negras. Elas 
enfrentam maiores 
dificuldades para se 
manter empregadas, 
progredir em suas 
carreiras e alcançar 
cargos de liderança. 
Essa realidade 
contribui para a 
perpetuação das 
desigualdades 
salariais e de 
oportunidades, 
limitando o 
potencial e a 
realização 
profissional desses 
trabalhadores.