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FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO NO SECULO XXI PERSEGUICOES DO ESTADO ISLAMICO

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FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO NO SÉCULO XXI: PERSEGUIÇÕES DO ESTADO ISLÂMICO
Bacharelando em Teologia - Distância no Centro Universitário Internacional Uninter
 Orientador convidado 
RESUMO
O presente trabalho trata da perseguição aos seguidores do Cristianismo que é uma religião abraâmica monoteísta centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus. Tendo como objetivo conhecer o cenário de perseguição imposta pelo estado islâmico ao cristianismo no século XXI. Como justificativa tem-se que o Cristianismo se encontra enredado num debate interno sobre como as responsabilidades e os direitos humanos religiosos devem ser compreendidos no contexto de seu compromisso histórico de realizar a Grande Comissão. O fantasma da perseguição religiosa de cristãos suscita a questão fundamental dos direitos religiosos, incluindo a pergunta se há um direito ao proselitismo e um direito correspondente de proteção ao proselitismo. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que desenvolve uma análise sobre conhecimento científico acumulado. Quanto aos objetivos, pode ser definida como pesquisa explicativa, pois pretende identificar e explicar as relações determinantes do problema observado. Conclui-se que as tradições religiosas com forte alcance missionário devem promover conhecimento de missões, ou teologias de missão, que fomentem o respeito pelas normas dos direitos humanos, inclusive o direito à liberdade religiosa. Devem estimular a prática da tolerância cívica com religiosos de crenças diferentes, incluindo os predicantes e os proselitistas entre eles. Os líderes religiosos devem dar prioridade ao estabelecimento e apoio ao diálogo ecumênico e inter-religioso, às iniciativas de cooperação em áreas locais e regionais de conflito religioso e étnico.
Palavras-chave: Direitos humanos. Missão. Tolerância.
1. Introdução
Este artigo aborda o tema:” Perseguição aos cristãos”. Os que afirmam que o ato de proclamar sua fé em foro público é um direito humano fundamental e apelam às tradições de direitos humanos ocidentais e instrumentos legais que tornem a missão de campo segura para seus trabalhos da ordem divina.
– As religiões afetam diretamente o bem-estar das sociedades transtornadas pela discórdia civil, surgidas entre pessoas e grupos de convicções intensamente arraigadas e dissonantes. Diariamente eles deparam-se com perguntas controvertidas sobre normas referentes a direitos humanos interculturais: Quem participa do processo definidor dos direitos? Que critérios governam a interpretação e a prática dos direitos humanos?
O objetivo geral é conhecer como se dá a perseguição imposta pelo estado islâmico ao cristianismo no século XXI. Nos objetivos específicos tem-se o entendimento sobre o que é o estado islâmico; Cristianismo, Fundamentalismos e Direitos Humanos Religiosos;
A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica utilizando-se artigos de autores e estudiosos sobre o tema.
2. Metodologia
Refletindo sobre metodologia de pesquisa, bem como a forma de sua realização faz-se necessário, inicialmente, ressaltar que método significa o caminho pelo qual se segue para chegar a um determinado resultado, sabendo que se precisa selecionar técnicas e formas de avaliar as alternativas, refletindo sobre os dados obtidos (RUIZ, 2009). 
Inicialmente, a preocupação foi realizar leituras e buscas teóricas que permitissem argumentar teoricamente a necessidade e importância de demonstrar que seguir a Cristo pode custar a vida de centenas de cristãos. É dever dos cristãos estar ao lado desses irmãos a fim de apoiá-los no que for possível e encorajá-los em todas as situações, conforme suas necessidades específicas. As igrejas que não possuem projetos de evangelização de países que possam apoiar aquelas que tem, afinal o evangelho é um só e Cristo é um só.
 “[...] a pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos. [...]” (CERVO e BERVIAN, 1996, 87). 
Nesta perspectiva, a proposta de Gil (2008) descritas as fontes que forneceram as respostas adequadas à solução do problema proposto:
Fundamentou-se inicialmente com pesquisas bibliográficas em artigos, livros, leis e normas para aprofundar os conhecimentos sobre as questões propostas nesse estudo.
2.2 Procedimentos: Classificações da Pesquisa
A metodologia usada é a partir do método conceitual-analítico, visto que se utiliza conceitos e ideias de outros autores, semelhantes com os objetivos do trabalho, para a construção de uma análise científica sobre o objeto de estudo obtendo os resultados e respostas acerca da problematização apresentada neste trabalho.
2.2.1 Quanto à Natureza
Essa pesquisa tem caráter bibliográfico onde foram analisados, livros, artigos e pesquisas de autores sobre o assunto abordado no trabalho. Esta pesquisa foi desenvolvida principalmente com material adquirido pela internet, recorrendo a vários sites, documentários, procurando comprovações de dados e observando números e cálculos que comprovem o assunto tratado.
2.2.2 Quanto aos Objetivos
A pesquisa de caráter exploratório, descritivo, pois mostra a comparação e relação que os autores fazem Fundamentalismo Religioso no Século XXI. E ainda aprimora os conhecimentos sobre a história do cristianismo e o sofrimento de milhares de pessoas que mesmo enfrentando a morte não negam sua fé e seu amor a Cristo.
2.2.3. Quanto à Abordagem 
A pesquisa quanti-qualitativa analisa e explica a trajetória desse movimento. A perseguição religiosa é uma questão que afeta demasiadas pessoas em várias partes do mundo. Isto continuará a intensificar-se se todos continuarem a desviar o olhar, a tomar medidas simbólicas, a agir pouco ou nada.
2.2.4. Quanto aos Procedimentos
Essa pesquisa é bibliográfica, pois faz relação de vários pensamentos de acordo com os autores da área promovendo uma relação entre a pratica e a teoria que acontece com relação Fundamentalismo Religioso no Século XXI: Perseguições do Estado Islâmico.
O trabalho decorre sobre a história da perseguição aos cristãos, a qual teve início nos anos 30 depois de cristo, e perpetua até hoje no Estado Islâmico. Naquela época os judeus sentiram se ameaçados por uma parte da população que começaram a seguir a Jesus o filho de José e Maria da descendência de Davi, ele nasceu em Belém na Cisjordânia e cresceu na Galileia e Nazaré.
3. Revisão bibliográfica
A apresentação, das referências nas quais se baseiam essa pesquisa, foi realizada através de informações de fontes fidedignas, sendo que para isso foi necessário saber as fontes e os métodos como a leitura, o levantamento preliminar do embasamento teórico que deu suporte à analise a ser desenvolvida.
3.1. O Fundamentalismo
O surgimento do fundamentalismo, muito diferente do que a maioria das pessoas pensam, não surgiu com a religião Islâmica, nem suas formas de atuação são iguais.
O fundamentalismo muito além do que nós pensamos ele trata de seguir ideias, principalmente religiosas, como única e absoluta informação sobre todas as coisas. (2009, p. 10), “[...] Os Fundamentalistas apresentavam a proposta de um cristianismo extremamente rigoroso, ortodoxo e dogmático, que servia como orientação aos fiéis diante da avalanche da secularização e modernização que invadia a sociedade norte-americana. [...]
Não é uma doutrina. Mas uma forma de interpretar e viver a doutrina. É assumir a
letra das doutrinas e normas sem cuidar de seu espírito e de sua inserção no
processo sempre cambiante da história, que obriga a contínuas interpretações e
atualizações, exatamente para manter sua verdade essencial.
3.1.1 Fundamentalismo Protestante
Consiste em seguir a bíblia rigorosamente, não importando as evoluções contemporâneas. Para eles somente importa a palavra de Deus “só Jesus é o caminho a verdade e a vida, o único e suficiente salvador”. 
Buscaram “retomar a hegemonia no seio das diferentes e mais influentes Igrejas protestantes, ocupação de lugares influentes no mundo dos media, organização de grupos de pressão política para obter fundo, estatais para financiar escolas confessionaisou outras atividades religiosas. ” Abrem seminários, escolas confessionais e investem na criação de rede radiofônica e televisiva.
A divulgação pública do fundamentalismo se deu, sobretudo com o debate sobre a
proibição dos professores de biologia de ensinarem, nas escolas, as teorias evolucionistas.
3.1.2 Fundamentalismo Católico
A religião Católica a anos detém a maior parte dos cristãos. Por ser a mais antiga também se acha o dono da verdade absoluta, por muitos anos misturou política com religião, assim tornando-se a maior e mais rica igreja.
Esse fundamentalismo diz que o catolicismo é a única religião verdadeira e as outras tradições religiosas devem se converter a esta. Alguns outros elementos que ajudam a caracterizar esse fundamentalismo é a concepção da centralização patriarcal do poder sagrado apenas nas mãos do clero, o autoritarismo do magistério papal, a discriminação das mulheres com referência ao sacerdócio e aos cargos de direção na comunidade eclesial, pelo simples fato de serem mulheres, a infantilização dos leigos, por não serem portadores de nenhum poder sacramental.
3.1.3 Fundamentalismo Islâmico
Seguidores do Alcorão e de Maomé, acreditam fielmente que Deus se fez Livro e os seguem fielmente. (Boff,2009, p. 25), o islamismo original (islam significa “submissão total a Deus”) não é guerreiro e nem fundamentalista. É tolerante com todos “os povos do livro” (Judeus e cristãos). Ele vive de duas grandes convicções: a afirmação da absoluta unicidade e transcendência de Deus e a crença na comunidade profética dos irmãos, pois todos são criaturas de Deus e devem se entreajudar. ”
Fundamentalismo Islâmico faz-se referência aos fenômenos político-culturais que consistem em recorrer a uma interpretação rigorista do Islão para justifica o uso da violência para alcançar o estabelecimento de uma sociedade em ordem de acordo com os preceitos tradicionais Islâmico e evitar todas as " novidades " ou práticas consideradas externo a religião islâmica no começo dos anos oitenta no Irão (BOTTA, 2007).
O fundamentalismo islâmico é uma doutrina que luta à risca em defesa dos seus princípios religiosos e em conformidade com as escrituras do alcorão. O atentado a estes princípios a religião islão não importa as consequências que podem advir como resultados da sua reação, mas sim tende a objetivar-se de abate psicológico do seu inimigo.
3.1.3.1 O fundamentalismo islâmico e o terrorismo
O terrorismo é um ato premeditado (planificado) que constitui ameaça, por motivo político e/ou ideológico, visando atingir, influenciar ou coagir o estado ou a sociedade, com emprego de violência (RAMOS, 2012).
O terrorismo é todo o ato cometido por pessoas ou grupos de pessoas, que utilizam a violência contra um país, as instituições, a sua população em geral ou contra pessoas concretas e que, por aspirações separatistas, concepções ideológicas extremistas ou fanatismo religioso, ou inspiradas por objetivos de lucro, procuram impor um clima de terror aos poderes públicos, a determinadas pessoas ou grupos sociais ou à população em geral (RAMOS, 2012).
No entanto terrorismo refere-se as ações criminosas ou violentas, levadas a cabo por elementos subversivos (revoltados) com a finalidade de criar na população um clima de medo, impedir certas atividades e serviços essenciais e/ou suprimir determinados indivíduos.
O terrorismo caracteriza-se, antes de mais, pela indiscriminação das vítimas a atingir pela generalização da violência, visando, em última análise, a liquidação, desativação ou retração da vontade de combater do inimigo predeterminado, ao mesmo tempo que procura paralisar também a capacidade de reação da população.
O terrorismo fundamentalista islâmico terá tido a sua génese na Irmandade Muçulmana em 1989 com a retirada soviética do Afeganistão, os Taliban tornaram possível que o fundamentalismo radical ganhasse um espaço, onde Bin Laden aproveitou para estruturar a Al-Qaeda, de modo a criar uma rede de grupos islâmicos fundamentalistas radicais. Tais grupos aproveitaram as “facilidades” da globalização para se manterem incógnitos e assim atuarem de forma imprevista, para desencadearem a reconquista de todas as terras do Islão ocupadas por infiéis, desde a Indonésia às então Repúblicas Soviéticas da Ásia Central passando pela Andaluzia (RAMOS, 2009).
Na prossecução dessas reconquistas, os grupos extremistas espalham-se por vários pontos do globo, como a Caxemira, Bósnia, onde reacendem anteriores conflitos através da ação jihadista, voltam-se contra o ocidente e cometem os atentados contra os “marines” estacionados em Daharan em 1996, contra as Embaixadas dos Estados Unidos na Tanzânia e no Quénia em 1998 e contra o USS “Cole” em Aden em 2000 (ALVES, 2010).
Estes ataques estão caracterizados por ligações em “rede” sobretudo da Al-Qaeda e espalhadas por mais de 60 países, destacando a Grã-Bretanha, a França, a Alemanha, a Espanha e continentes como o americano e o asiático com um desejo comum o de destruição por meio do emprego de ações violentas e de forma aleatória.
A dificuldade para identificar e detectar os terroristas deve-se ao disfarce do fundamentalismo dos seus membros, o que lhes proporciona a liberdade necessária de circulação e ainda o terrorismo alimenta-se de “failedstates” associado à inteligente utilização de meios tecnológicos e recursos financeiros vastos, com o qual tem muitos pontos em comum, como a lavagem de dinheiro e o tráfico de armas, práticas utilizadas pelo “polvo” pan-islâmico que é a Al-Qaeda.
Os terrorismos islâmicos manifestavam-se revoltado com as políticas ocidentais no Médio Oriente, pois não queria mais as intervenções de outros estados nas suas nações, uma vez que a maioria das pessoas do mundo muçulmano querem que toda a gente viva num modo simples, sem constrangimentos, sem incómodos pelas ideias doutras pessoas, isto é, o terrorismo é um confronto ideológico entre civilizações sobre o que significa liberdade. Para os ocidentais, liberdade é poder influenciar e manipular os governos dos países árabes ao passo que para os muçulmanos a liberdade é a libertação da influência dos americanos e dos ocidentais nos seus governos e países (RAMOS, 2012).
O terrorismo fundamentalista contemporâneo inaugurou-se o século XXI, através da prática de inúmeros atentados em diversas partes do globo demarcando nitidamente sua nova caracterização e seus novos propósitos, onde a Al-Qaeda, otimizou o terrorismo islâmico, moldando-o com tecnologias de ponta através da utilização da internet e comunicações por satélite (RAMOS, 2012).
Um exemplo concreto foi em 11 de Setembro de 2001, quando a humanidade presenciou a queda das Torres Gémeas em Nova York, atingidas por dois aviões civis alvos de ataques suicidas da organização Al-Qaeda, liderada por Osama Bin Laden com desejo de instalar regimes islâmicos no Médio Oriente, apoiar insurreições islâmicas no sudoeste da Ásia e punir os Estados Unidos da América por seu apoio a Israel e por suas fortes ligações com regimes corruptos do Médio Oriente (RAMOS, 2012).
O terrorismo, uma pratica que constitui ameaças ao mundo inteiro é alegadamente cometida por estes crentes como forma de reivindicação as interferências que alguns estados têm protagonizado a seus países e a necessidade de remoção de barreiras à expansão muçulmana em todo mundo de modo a controlar a riqueza e instaurar a religião islão.
3.1.4 O fundamentalismo da Globalização
A concentração de capital na mão de poucos resulta em uma espécie de fundamentalismo econômico-financeira. A muito tempo Grandes empresas tomam conta do rumo em que as vidas das pessoas iriam tomar. (Boff,2009, p.32) ao todo existem cerca de 500 transnacionais que praticamente dominam todos os setores da economia e decidem o futuro dos povos, como define analista brasileiro Márcio Pochmann. “Não são os países que têm as empresas, são as empresas que têm os países. ” E ainda mais, some anos de exploração do Norte do mundo ao hemisfério Sul. A escravização dos povos africanos, a exploração do petróleo do oriente, comjustificativas intervencionistas de terrorismo.
Estende ao campo do pensamento e da pratica humana. Apresenta alguns traços de fundamentalismo e dominam as economias periféricas, desestabilizando-as segundo seus interesses particulares. No fundamentalismo da globalização são as empresas transnacionais que praticamente dominam todos os setores da economia e decidem o futuro dos povos. Não há qualquer preocupação com o bem-estar dos povos e com a sustentabilidade do planeta, pois o capitalismo precisa da natureza para explora-la.
3.2 O Surgimento do Cristianismo
Quando o cristianismo surgiu e durante os primeiros séculos de sua existência, os romanos eram os senhores do mundo em face das muitas conquistas realizadas por esse Império. Ignorava-se ainda o que existia além das fronteiras. O mundo romano incluía todas as terras que seriam alcançadas pelo Cristianismo durante os três primeiros séculos da era cristã. Pelas alturas de 50 a.D. o Império Romano abrangia a Europa ao sul do Reno e do Danúbio, a maior parte da Inglaterra, o Egito e toda a costa ao norte da África, como também grande parte da Ásia, desde o Mediterrâneo à Mesopotâmia (OLIVEIRA,2001).
Não era somente pela força que os romanos dominavam todas essas regiões; eles as governavam inteligentemente e efetivamente, pois onde quer que estendessem seu domínio levavam uma civilização incomparavelmente superior à anterior existente naquelas terras. O poder desse Império foi mais eficiente nas terras adjacentes ao Mediterrâneo, exatamente onde o Cristianismo foi primeiramente implantado. Com o seu Império, os romanos se tornaram os mais úteis instrumentos de Deus no preparo do mundo para o advento do Cristianismo (OLIVEIRA,2001).
Esse Império, que incluía grande parte do gênero humano, serviu para unificar os homens sob uma mesma bandeira e sob um mesmo governo. Além disso, as guerras foram abolidas, contribuindo assim para a disseminação da mensagem do Evangelho. Nenhum império do antigo Oriente Próximo, nem mesmo o império de Alexandre, tinha conseguido dar aos homens um sentido de unidade numa organização política. A lei romana, com sua ênfase sobre a dignidade do indivíduo, e no direito deste a justiça a cidadania romana, além de agrupar homens de raças diferentes numa só organização política, antecipou um Evangelho que proclamava a unidade da raça ao anunciar a pena do pecado e o Salvador do pecado. Uma contribuição à ideia de unidade foi a garantia de cidadania romana aos não romanos. O Império Romano reunia todo o mundo mediterrâneo; desse modo para todos os propósitos práticos, todos os homens estavam debaixo de um sistema jurídico como cidadãos de um só reino (OLIVEIRA,2001).
Os romanos criaram um ótimo sistema de estradas que uniam todas as regiões do Império. As estradas passavam por montes e vales até chegarem aos pontos mais distantes do Império. Pela sua administração sábia, forte e vigilante, as autoridades romanas tornaram mais fáceis e seguras as viagens e comunicações entre as diferentes partes do mundo, com as construções de estradas ligando lugares sob o domínio romano. Sem querer e sem saber os romanos foram abrindo caminho para que mais tarde cristãos corajosos e obedientes fossem espalhando a mensagem de Cristo(AZEVEDO,et.al.,2008).
Além disso, o poder de Roma trouxe uma paz universal, a Pax Romana. As guerras entre as nações tornaram-se quase impossíveis sob o escudo desse poderoso Império. Esta paz entre os povos favoreceu extraordinariamente a disseminação, entre as nações, da religião que pretendia um domínio espiritual universal (AZEVEDO,et.al.,2008).
O Cristianismo foi favorecido pela região e pelo tempo em que surgiu. Originou-se no mundo Mediterrâneo – o maior e mais completo centro de civilização de então. Herdeiro que era da longa história judaica e tendo o seu início nos anos de maior vigor do Império Romano, o Cristianismo gozava de todos os benefícios que o Império oferecia aos seus cidadãos (AZEVEDO,et.al.,2008).
O primeiro período de expansão do Cristianismo coincidiu com a transformação política, social e religiosa do mundo que ficava às margens do Mar Mediterrâneo. Libertos das antigas ancoragens, os homens buscavam segurança em meio a uma agitação religiosa que despertava nos seus espíritos. Com o decorrer dos séculos, e a decadência das antigas civilizações, e até do Império Romano, os homens se esforçaram por alcançar salvação nos diferentes meios (AZEVEDO,et.al.,2008).
Foi a um mundo corrompido, sem esperança e muito decadente que os primeiros missionários cristãos trouxeram suas boas novas da Salvação.
3.3Causas das Perseguições
Historiadores tem a ideia confusa acerca do número, duração, escopo e intensidade das perseguições sofridas pelos cristãos e pela Igreja. Antes de 250 a.D,as perseguições foram predominantemente locais, esporádica e geralmente mais um produto da ação popular do que resultado de uma política definida. Após essa data, porém, tornou-se inúmeras vezes estratégia consciente do governo imperial romano e, por isso tornou-se ampla, sangrenta e violenta. Destacou-se como causas para a perseguição motivos políticos, religiosos, sociais e econômicos (OLIVEIRA,2001).
A rejeição ao Cristianismo teve como principal centro a cidade onde a religião cristã começou: Jerusalém. O crescimento foi tão rápido que incomodou os judeus. As autoridades eclesiásticas logo perceberam que o Cristianismo representava uma ameaça a suas prerrogativas como intérpretes e sacerdotes da Lei, reuniram então forças para combater os cristãos. De início a perseguição foi político-eclesiástico; veio do Sinédrio que com permissão romana, supervisionava a vida civil e religiosa do estado, mais tarde tomou cunho mais político, mantendo assim o padrão eclesiástico ou político para as perseguições (OLIVEIRA,2001).
A Igreja foi considerada uma “seita legal” dentro do judaísmo, mas com a expansão da Igreja e número de seguidores que aumentava cada vez mais e praticava suas reuniões secretamente foi logo taxada de “sociedade secreta” fazendo o estado romano intervir, pois não se admitia rivais na obediência de seus súditos. Considerada então pelo governo uma religião ilícita, ameaça à segurança. O estado era o supremo bem em uma união dele com a religião. Quando era colocada aos cristãos a escolha da lealdade a César ou lealdade a Cristo, os fiéis colocavam César como segundo plano. Aí a Igreja passou por acusações severas tais como: ”fundação de um estado dentro do outro”, “traição ao imperador”, ”deslealdade às práticas estabelecidas” (AZEVEDO,et.al.,2008).
Além da causa política, havia uma razão religiosa. A religião romana tinha toda uma formação estabelecida que envolviam rituais idólatras, os cristãos se opunham a essas práticas, fazendo suas reuniões secretamente, o que levantava comentários levianos a respeito das práticas, considerando-os assim como ateus(AZEVEDO,et.al.,2008).
Os cristãos logo exerceram grande atrativo sobre as classes sociais pobres e escravizadas e isso também se tornou um fator para serem perseguidos, os líderes aristocráticos ignoravam a defesa feita pelos cristãos da igualdade entre todos os homens. Para eles não haviam diferenças entre classes sociais perante Deus.
O fator econômico foi desencadeado porque os cristãos se negavam a adorar ídolos e imagens. Isso enfraquecia o comércio de imagens fabricadas, gerando insatisfação numa sociedade que lucrava com a fé alheia. Enfim, diante a tantas acusações, no ano de 250, a Igreja foi acusada de ser o motivo que levou Roma a uma época de fome e grande agitação civil. Os cristãos eram acusados de terem feito muitos abandonarem seus deuses e como consequência o castigo ter chegado(AZEVEDO,et.al.,2008).
Todos esses fatores foram formando nas mentes das autoridades observações negativas com relação ao cristianismo o que gerou repulsa e consequente perseguição.
As perseguições produziram uma Igreja pura, pois conservavam afastados todos aqueles que não eram sinceros em sua confissão de fé. Ninguém se unia à Igreja para obter lucros ou popularidade.Somente aqueles que estavam dispostos a ser fiéis até a morte, se tornavam publicamente seguidores de Cristo. A Igreja multiplicava-se. Apesar das perseguições ou talvez por causa delas, a Igreja crescia com rapidez assombrosa. Ao findar-se o período de perseguição, a Igreja era suficientemente numerosa para constituir a instituição mais poderosa do Império. O sangue derramado pelos cristãos era tal qual semente lançada em terra fértil. Quanto mais a Igreja era perseguida, mais crescia e se fortalecia. De modo geral, nessa época, o ensino da Igreja estava unificado. Tratava-se de uma comunidade de muitos milhões de pessoas, espalhadas em muitos países, incluindo muitas raças e falando vários idiomas. O crescimento e a expansão da Igreja foram a causa da organização e da disciplina. A perseguição aproximou as Igrejas e exerceu influência para que elas se unissem e se organizassem (OLIVEIRA,2001).
Juntamente com o desenvolvimento da doutrina teológica, desenvolviam-se também as seitas, ou como lhes chamavam as heresias na Igreja cristã. Os cristãos não só lutam contra as perseguições, mas contra as heresias e doutrinas corrompidas. O aparecimento das heresias impôs, também, a necessidade de se estabelecerem alguns artigos de fé, e, com eles, algumas autoridades para executá-las. Outra característica que distingue esse período é o desenvolvimento da doutrina. Na era apostólica a fé era do coração, uma entrega pessoal à vontade de Cristo. Entretanto no período que agora é focalizado a fé gradativamente passara a ser mental, era uma fé do intelecto, fé que acreditava em um sistema rigoroso e inflexível de doutrinas (OLIVEIRA,2001).
Os cristãos eram acusados de terem feito muitos abandonarem seus deuses e como consequência o castigo ter chegado. Todos esses fatores foram formando nas mentes das autoridades observações negativas com relação ao cristianismo o que gerou repulsa e consequente perseguição.
3.4Perseguições aos Cristãos na atualidade
O cristão tem como propósito proclamar o Evangelho de Cristo em sua comunidade e por onde passar e por esse motivo deve estudar e conhecer mais a fundo a história e conflitos que os cristãos enfrentaram e enfrentam até hoje para pregar o evangelho, tendo como concepção que os que declamam o evangelho tem uma sabedoria delegada por Deus para salvar os que creem.
Membros do Estado Islâmico são jihadistas que aderiram a uma interpretação extrema do islamismo sunita e se consideram os únicos e verdadeiros fiéis. Eles acreditam que o resto do mundo é feito de infiéis que buscam destruir o islamismo, o que justifica os ataques contra outros muçulmanos e não muçulmanos. Decapitações, crucificações e tiroteios em massa têm sido usados para aterrorizar seus inimigos. Membros do grupo islâmico justificam tais atrocidades citando o Alcorão e o Hádice, um conjunto de leis, lendas e histórias sobre a vida de Maomé (ORGANIZAÇÃO PORTAS ABERTAS,2022).
O Estado Islâmico é conhecido por ter como alvo minorias religiosas, sendo responsável por sequestros e mortes. Apesar do grupo ter perdido território no Iraque, a ideologia do EI continua viva e não limitada a um espaço geográfico. Em um esforço para provar que continua relevante, o grupo extremista continua executando e inspirando ataques no Ocidente e Oriente Médio. Enquanto isso, milhares de militantes fugitivos “desapareceram” em meio à população civil da Planície do Nínive, o que aumenta o sentimento de insegurança para minorias religiosas, como os cristãos.
Muitos líderes de igrejas dizem que viver sob o terror do Estado Islâmico e ser expulso de suas casas foi a pior perseguição que a igreja na região já experimentou. A derrota do grupo radical deve trazer uma melhora na situação dos cristãos no Iraque. O risco é que como agora o grupo é considerado derrotado no país, a perseguição aos cristãos será ignorada ou classificada como questão secundária. Manter a fé em Cristo quando tudo foi destruído ao redor só pode ser uma ação do Espírito Santo nos corações. Isso só acontece porque crianças e adultos têm acesso às palavras de vida eterna contidas na Bíblia. Contribuir para a distribuição das Escrituras e literatura cristã é capacitar irmãos e irmãs na fé a cumprirem a missão de reconstruir o Iraque com os valores do Reino de Deus (ORGANIZAÇÃO PORTAS ABERTAS,2022).
Na Síria, autoridades governamentais restringem as atividades de cristãos evangélicos para prevenir que haja instabilidade. Eles são, muitas vezes, interrogados e monitorados. Discursos de ódio contra cristãos por líderes islâmicos ocorrem, mas não são permitidos em áreas controladas pelo governo. Cristãos na Síria precisam de esperança e propósito para permanecerem no país. 
De acordo com os dados da Lista Mundial da Perseguição 2022, coletados entre 1 de outubro de 2020 e 30 de setembro de 2021, mais de 360 milhões de cristãos no mundo enfrentam algum tipo de oposição como resultado da identificação com Cristo (ORGANIZAÇÃO PORTAS ABERTAS,2022).
O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. De acordo com a Organização Portas Abertas (2022) os tipos de perseguição aos cristãos são: opressão islâmica, paranoia ditatorial, opressão do clã, corrupção e crime organizado, protecionismo denominacional. 
Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos no Iraque são: grupos religiosos violentos, parentes, partidos políticos, grupos paramilitares, cidadãos e quadrilhas, oficiais do governo, líderes de grupos étnicos, líderes religiosos não cristãos, redes criminosas, líderes religiosos cristãos.
Os 50 países onde cristãos são mais perseguidos por causa da fé em Jesus.
Tabela 1 -Lista Mundial da Perseguição 2022
	RANKING (1-50)
	TIPOS DE PERSEGUIÇÃO
	GOVERNO
	RELIGIÃO
	1 AF Afeganistão
	Opressão islâmica
	presidencialista
	Islamismo
	2 KP Coreia do Norte
	Opressão comunista
	comunista
	Ideologia juche
	3 SO Somália
	Opressão islâmica
	parlamentarista
	Islamismo
	4 LY Líbia
	Opressão islâmica
	em transição
	Islamismo
	5 YE Iêmen
	Opressão islâmica
	em transição
	Islamismo
	6 ER Eritreia
	Paranoia ditatorial
	presidencialista
	Islamismo
	7 NG Nigéria
	Opressão islâmica
	presidencialista
	Islamismo
	8PK Paquistão
	Opressão islâmica
	parlamentarista
	Islamismo
	9 IR Irã
	Opressão islâmica
	teocrática
	Islamismo
	10 IN Índia
	Nacionalismo religioso
	parlamentarista
	Hinduísmo
	11 AS Arábia Saudita
	Opressão islâmica
	Monarquia absolutista
	Islamismo
	12MM Mianmar
	Nacionalismo religioso
	parlamentarista
	Budismo
	13 SD Sudão
	Opressão islâmica
	presidencialista
	Islamismo
	14 IQ Iraque
	Opressão islâmica
	parlamentarista
	Islamismo
	15 SY Síria
	Paranoia ditatorial
	presidencialista
	Islamismo
	16 MV Maldivas
	Opressão islâmica
	presidencialista
	Islamismo
	17 CN China
	Opressão comunista e pós
	comunista
	Budismo
	18 QA Catar
	Opressão islâmica
	Monarquia absolutista
	Islamismo
	19 VN Vietnã
	Opressão comunista e pós
	comunista
	Budismo
	20 EG Egito
	Opressão islâmica
	presidencialista
	Islamismo
	21 UZUzbequistão
	Paranoia ditatorial
	presidencialista
	Islamismo
	22 DZ Argélia
	Opressão islâmica
	presidencialista
	Islamismo
	23 MR Mauritânia
	Opressão islâmica
	presidencialista
	Islamismo
	24 ML Mali
	Opressão islâmica
	semipresidencialista
	Islamismo
	25TMTurcomenistão
	Paranoia ditatorial
	presidencialista
	Islamismo
	26 LA Laos
	Opressão comunista e pós
	comunista
	Budismo
	27 MA Marrocos
	Opressão islâmica
	Monarquia constitucional
	Islamismo
	28ID Indonésia
	Opressão islâmica
	presidencialista
	Islamismo
	29BDBangladesh
	Paranoia ditatorial
	parlamentarista
	Islamismo
	30CO Colômbia
	Crime organizado
	presidencialista
	Cristianismo
	31CFRep.Centro-Afric
	Opressão islâmica
	presidencialista
	Cristianismo
	32 BF Burkina Faso
	Opressão islâmica
	presidencialistaIslamismo
	33 NE Níger
	Opressão islâmica
	semipresidencialista
	Islamismo
	34 BT Butão
	Nacionalismo religioso
	Monarquia constitucional
	Budismo
	35TN Tunísia
	Opressão islâmica
	parlamentarista
	Islamismo
	36 OM Omã
	Opressão islâmica
	Monarquia absolutista
	Islamismo
	37 CU Cuba
	Paranoia ditatorial
	comunista
	Cristianismo
	38 ET Etiópia
	Protecionismo
	parlamentarista
	Cristianismo
	39JOJordânia
	Opressão islâmica
	Monarquia constitucional
	Islamismo
	40 CD Rep. Dem. Congo
	Opressão islâmica
	semipresidencialista
	Cristianismo
	41 MZ Moçambique
	Opressão islâmica
	presidencialista
	Cristianismo
	42 TR Turquia
	Opressão islâmica
	presidencialista
	Islamismo
	43 MX México
	Crime organizado
	presidencialista
	Cristianismo
	44 CM Camarões
	Opressão islâmica
	presidencialista
	Cristianismo
	45TJ Tajiquistão
	Paranoia ditatorial
	presidencialista
	Islamismo
	46BNBrunei
	Opressão islâmica
	Monarquia absolutista
	Islamismo
	47KZ Cazaquistão
	Paranoia ditatorial
	presidencialista
	Islamismo
	48NPNepal
	Nacionalismo religioso
	parlamentarista
	Hinduísmo
	49KWKuwait
	Opressão islâmica
	Monarquia constitucional
	Islamismo
	50 MY Malásia
	Opressão islâmica
	Monarquia constitucional
	Islamismo
Fonte: Organização Portas Abertas/2022.
Essa perseguição religiosa ocorre quando os seguidores de Jesus não tem os direitos de liberdade religiosa garantidos; a conversão ao cristianismo é proibida devido a ameaças vindas do governo ou de grupos extremistas; os irmãos são forçados a deixar as casas ou empregos por medo da violência; os cristãos são agredidos fisicamente ou até mesmo mortos por causa da fé; os irmãos são presos, interrogados e, por diversas vezes, torturados por se recusarem a negar a Jesus (ORGANIZAÇÃO PORTAS ABERTAS,2022).
Tornou-se inúmeras vezes estratégia consciente e, por isso tornou-se ampla, sangrenta e violenta. Destacou-se como causas para a perseguição motivos políticos, religiosos, sociais e econômicos.
4. Considerações finais
Verifica-se que para ser feita uma justa apreciação das conquistas do Cristianismo ao longo dos séculos deve-se levar em conta que elas foram alcançadas em meio à mais feroz perseguição. Essas grandes perseguições tiveram como resultado moldar em grande parte o caráter moral da Igreja. Só pessoas fiéis e zelosas professariam a fé em Cristo quando tal ato constituía hostilidade ao governo.
Os radicais hindus, islâmicos e budistas combatem violentamente as religiões minoritárias, como o cristianismo. De acordo com a crença deles, todas as pessoas que professam uma fé diferente são infiéis, traidoras e merecem ser expulsas ou até exterminadas das comunidades.
No contexto onde mais atuam, o Estado está atrelado diretamente à religião majoritária e todos os demais poderes são influenciados pelos líderes religiosos.
A fé comporta sempre certa violência. Jesus ensina que se chega à vida plena através da morte carnal. Ele chegou à glória através da paixão.
A cada ano, a perseguição aos cristãos se intensifica no mundo todo. O número de cristãos com medo de ir à igreja, que não têm uma igreja para ir e precisam escolher entre permanecer fiel a Deus ou manter os filhos seguros só aumenta. Houve crescimento também no número de vítimas da violência extrema, que perderam familiares, casa, bens e a liberdade apenas por compartilhar a fé em Jesus Cristo
O admirável mundo novo a religião convencional está ficando muito difícil. A modernização sempre foi um processo doloroso. As pessoas se sentem alienadas e perdidas quando ocorrem cm sua sociedade mudanças fundamentais que tornam o mundo estranho e irreconhecível.
Os fundamentalistas acreditam que estão combatendo forjas que ameaçam seus valores mais sagrados. No decorrer de uma guerra dificilmente uma das partes com luta tem uma visão clara da posição da outra. Vê-se que a modernização levou a uma polarização da sociedade, mas ás vezes, para evitar uma escalada do conflito, precisa-se tentar compreender o sofrimento e as percepções do outro lado.
Notícias de atentados terroristas tornara-se uma constante nos noticiários odos os dias.
A barbárie em nome da religião se repete num ciclo constante de violências que se arrasta desde as cruzadas, quando cristãos e muçulmanos digladiavam-se. Facções religiosas pregam o ódio mútuo – muitas vezes com a ajuda dos meios de coerção de seus próprios Estados – como forma de defender seus dogmas.
Provavelmente, a humanidade seja obrigada conviver ainda por um longo tempo com a rotina diária da religião a serviço do ódio – ou vice-versa. O vivenciar um cristianismo autêntico, sem as amarras religiosas, levará cada cristão, através do exercício do amor prático, a compreender o outro e, ao mesmo tempo, quebrantar os corações mais duros e intolerantes.
Recomenda-se a todos interessados ao aprofundamento teológico e bibliográfico, a todos aqueles que se interessam com experiências com o divino e as raízes do evangelho. 
Referências
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BOTTA, P.: El concepto de “Fundamentalismo Islámico”. CEMOC. Argentina, 2007;
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RUIZ, J. Á. Metodologia Científica: Guia para eficiências nos estudos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
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