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Exames subsidiários anormais mais comuns do paciente pediátrico

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Exames subsidiários anormais mais 
comuns do paciente pediátrico 
Exames diagnósticos 
Fer ramen tas impor tan tes pa ra 
diagnóstico e tratamento de doenças, 
➜ Deve ser solicitado quando há diagnóstico 
clínico, não devendo ser solicitado sem haver 
suspeita, uma vez que é um exame 
complementar. 
U s o r a c i o n a l n o p r o c e s s o d e 
assistência à saúde - Aumento da 
expectativa de vida da população 
São importantes recursos, MAS devem 
ser solicitados apenas quando houver 
REAL necessidade 
N a n e c e s s i d a d e d e e x a m e 
complementar: Identificar qual o 
melhor tipo e em que momento 
solicitar 
Teste de diagnóstico 
Determinar presença ou ausência da doença 
quando um individuo apresenta sinais ou 
sintomas da doença. Assim, confirma ou 
exclui uma doença. Deve ter especificidade 
muito alta, para excluir todos os não doentes 
(confirmar apenas quem é doente) 
Teste de triagem 
Identifica indivíduos assintomáticos que 
podem ter a doença. Um exemplo clássico é 
o teste do pezinho. Precisa ter uma 
sensibilidade muito alta, uma vez que deve 
pegar os assintomáticos (pega todo mundo 
não deixa ninguém passar) 
Estabelecer um diagnóstico é um 
processo imperfeito: já que é 
baseado em probabilidades 
Sensibilidade x Especificidade 
Valor Preditivo Negativo (VPN) 
x 
Valor Preditivo Positivo (VPP) 
Os testes de alta sensibilidade são 
os testes de triagem 
➜ Apresenta alto VPN, ou seja, se ele é 
negativo É REALMENTE NEGATIVO 
➜ Sensibilidade: Capacidade de detectar a 
doença quando ela está presente 
➜ Evita falsos negativos 
Os testes de especificidade eles têm 
que ser muito específicos para 
confirmar o diagnóstico 
➜ Tem alto VPP 
➜ Especificidade: Capacidade de afastar a 
doença quando ela está ausente 
➜ Evita falsos positivos 
SIM NÃO
SIM
As coisas são 
o que parece 
ser
Verdadeiro 
positivo
Não são, mas 
parecem ser
Falso positivo
NÃO
São, mas não 
parecem ser
Falso 
negativo
Não são e 
nem parecem 
ser
Verdadeiro 
negativo
Doença
Teste + -
+ Verdadeiro 
positivo
Falso positivo
- Falso 
negativo
Verdadeiro 
negativo
SER
PA
R
EC
ER
Na pediatria tem-se um ponto 0, com 2 
desvios padrões para mais e 2 desvios 
padrões para menos, sendo no peso, 
estatura e também em exames 
complementares 
“As coisas são o que parecem ser; Ou 
são e não parecem ser; Ou não são, mas 
parecem ser; Ou não são, nem parecem 
ser”. Epictetus (53 – 130 a.C.)
Precisão técnica e veracidade são 
c o n s i d e r a ç õ e s i m p o r t a n t e s n a 
interpretação de exames 
“Valores normais” (intervalos de 
referência): Difíceis de estabelecer na 
população pediátrica 
I n t e r v a l o d e r e f e r ê n c i a m a i s 
comumente usado é geralmente 
indicado como a média da população 
referência ± 2 DP (grandes estudos) 
➜ DP - Desvio Padrão 
Exames laboratoriais 
Hemograma 
➜ Baixo custo - Fornece informações 
qualitativas e quantitativas dos glóbulos 
vermelhos, dos glóbulos brancos e das 
plaquetas 
➜ Interpretação: Considerar história clínica, 
exame físico e variações interlaboratoriais, 
pois tem exames que coloca em g/dL e outros 
em mg/dL, logo, deve-se conferir as variações 
laboratoriais 
↳ Outras variáveis: Hemólise do material (se 
na coleta ficou garroteado por muito tempo - 
muito comum em criança -, por exemplo, faz-
se hemólise e não tem-se um exame 
confiável), excesso de anticoagulante, sangue 
mal conservado, dificuldade da coleta e sítio 
de obtenção da amostra (se coletado em 
vigência de febre, por exemplo, tem migração 
periférica de leucócitos e pode-se confundir 
com infecção). 
➜ Com todos os seus parâmetros: 
↳ Detectar possíveis distúrbios que auxiliarão 
no diagnóstico de diversas doenças 
↳ Deve se r usado rac iona lmen te , 
seletivamente e em benefício da criança, pois 
dói para coletar 
➜ Série vermelha 
↳ Hemácias – contagem (He) 
Elevada em talassemias, doenças cardíacas 
(menor disponibilidade de O2 precisando de 
mais hemácias para carregar mais O2), 
habitantes de grandes alturas, estados de 
desidratação (menos plasma, então a água 
saiu e a hemácia ficou concentrada, por isso 
nunca colher hemograma de criança em 
desidratação, devendo hidratá-la primeiro) 
↳ Hematócrito (Htc): 
Volume de glóbulos vermelhos em relação à 
quantidade de plasma 
Aumentado: Poliglobulia, hemoconcentração, 
fisiológico em RN 
↳ Hemoglobina (Hb) 
↪ Melhor parâmetro para avaliar a anemia 
(embora o número de eritrócitos seja normal 
ou mesmo alto) 
↪ Anemia a Hb estará baixa e na poliglobulia 
a Hb estará alta 
↪ A hemoglobina é uma ferroproteína no 
interior dos glóbulos vermelhos, responsável 
pelo transporte de oxigênio para os tecidos 
↪ É o melhor parâmetro para avaliar a 
anemia 
↳ Índices de eritrócitos de Wintrobe (VCH, 
HCM e CHCM): Aula de anemia 
↳ Reticulócitos 
↪ Hemácias jovens 
↪ Contagem importante no estudo de 
anemias e no acompanhamento do tratamento 
↪ Redução: Anemia ferropriva (não tem 
ferro), aplasia (medula não funciona) e 
leucemia (medula infiltrada por neoplasia) 
➤ Em anemia carencial, ou seja, carência de 
substrato, ao repor a carência, a medula 
retorna a produzir hemácias e lançará 
reticulócitos no sangue. Assim, é ótimo para 
avaliar o tratamento. 
↪ Elevação: Anemia hemolítica (não falta 
substrato, mas está havendo uma grande 
destruição de hemácias e assim, aumenta a 
produção de reticulócitos ao compensar 
devido à destruição), anemia hemorrágica 
grave, pós esplenectomia (o baço faz parte 
do sistema retículo-edotelial, sendo ele quem 
destrói hemácias e plaquetas velhas e ao 
retirar não há destruição aumentando os 
ret iculócitos), tratamento da anemia 
ferropriva e fisiológico no período neonatal 
↳ Morfologia dos glóbulos vermelhos Eritrócitos normais são discos bicôncavos 
facilmente deformados 
Idade Hb g/dL Htc % VCM fl HCM pg
RN 14,0 - 19,0 42 - 60 98 - 118 -
1 mês 10,2 - 18,2 29 - 41 86 - 124 29 - 36
6 meses 10,1 - 12,9 34 - 40 74 - 108 25 - 35
1 ano 10,7 - 13,1 35 - 42 74 - 86 25 - 31
5 anos 10,7 - 14,7 35 - 42 75 - 87 25 - 33
6 - 11 anos 11,8 - 14,6 35 - 48 77 - 91 25 - 33
12 - 15 anos 11,7 - 16,0 35 - 48 77 - 95 25 - 33
Morfologia Comentários
Esferócitos Esferocitose hereditária, anemia hemolítica 
autoimune, incompatibilidade ABO, RN
Eliptócitos Anemia hemolítica congênita
Estomatócitos Anemia hemolítica congênita, hepatopatia crônica
Dianócitos Talassemia maior, anemia hemolítica, cirrose 
hepática
Drepanócitos Anemia falciforme
Corpúsculos de Howell-Jolly Esplenectomizados, Malária, efeitos da anemia 
hemolítica
➜ Série branca 
↳ Função de defesa contra as agressões do 
ambiente externo 
↳ Auxilia principalmente no diagnóstico de 
processos hematológicos e infecciosos 
↳ Interpretação do leucograma deve ser 
criteriosa em decorrência de sua baixa 
sensibilidade e especificidade, então não é 
um bom teste de triagem e nem um bom teste 
de confirmação de diagnóstico 
↳ Considerar contexto clínico do paciente 
↳ Contagem de leucócitos: Valor Normal 
(VN) médio 4 a 11.000/mm3 
↪ Meia-vida de 6-7 horas - Pode variar 
completamente em curto período 
↪ Leucocitose: Contagem leucocitária acima 
de 2 desvios padrão da média para idade 
↪ Reação Leucemóide: Leucometria maior 
que 50.000 leucócitos/mm3, associada ao 
aumento no número de células mieloides 
imaturas - Leucemia mieloide, reações 
piogênicas (febre), doenças inflamatórias 
↳ Leucopenia: Infecções virais (coronavírus - 
fator de mal prognóstico, principalmente 
leucopenia às custas de queda de linfócito), 
sepse, tuberculose, hiperesplenismo (baço 
extremamente funcionante), deficiência 
nut r ic ional , doenças reumato lóg icas, 
medicamentos 
↳ Leucocitose: Infecções bacterianas, 
coqueluche, mononucleose infecciosa, 
tratamentos com corticosteroides, pós 
esplenectomia, leucemia, linfoma 
 
↳ Anormalidades morfológicas dos leucócitos 
↳ Linfócitos 
O ideal é considerar o valor absoluto 
↪ Linfocitose fisiológica: Lactentes e 
criançaspequenas, geralmente até 7 - 8 anos. 
Assim tem mais linfócitos do que neutrófilos, 
diferentemente do adulto que tem mais 
neutrófilos do que linfócitos 
↪ Linfocitose: Infecção viral, toxoplasmose, 
tuberculose, febre tifoide, coqueluche 
↪ Linfócitos reativos/atípicos > 20 - 50% 
pensa-se em Mononucleose infecciosa 
↪ Linfopenia: Imunodeficiência, estresse 
agudo, sepse 
↳ Neutrófilos 
↪ Quimiotaxia e fagocitose 
↪ Neutrófilos jovens - Desvio para a 
esquerda: Sugere infecção bacteriana 
↪ Granulação de neutrófilos tóxica: Também 
sugere infecção bacteriana 
↪ Hipersegmentação do núcleo: Anemias 
megaloblásticas 
Idade Leucócitos 
(média)
Neutrófilos 
(nº e %)
Linfócitos 
(nº e %)
Monócitos 
(nº e %)
Eosinófilos 
(nº e %)
1 dia 20.000 13.000 | 65% 5.600 | 28% 1.100 | 5% 500 | 2%
1 a 4 semanas 11.400 4.500 | 40% 5.500 | 49% 1.000 | 8% 400 | 3%
1 a 24 meses 11.200 3.700 | 33% 6.700 | 59% 600 | 5% 300 | 3%
2 a 6 anos 9.200 3.900 | 42% 4.600 | 50% 500 | 5% 300 | 3%
6 a 18 anos 8.200 4.400 | 53% 3.200 | 39% 400 | 5% 200 | 3%
> 21 anos 7.400 4.400 | 59% 2.500 | 34% 300 | 4% 200 | 3%
Coqueluche: Reação leucemóide 
(lifocitose > 20-50.000) final da fase 
catarral e fase paroxística 
São a primeira linha de defesa → 
Primeiros a migrarem para circulação 
periférica diante de uma invasão 
independente do agente etiológico. 
Então se há febre tem-se predomínio de 
segmentado nas primeiras 72h, logo tem 
que saber em que fase foi coletado 
aquele hemograma, para avaliar a 
veracidade dos dados apresentados
↳ Eosinófilos 
↪ Papel na mediação de processos alérgicos, 
infecciosos (parasitários e protoziários) 
↪ Eosinofilia relativa - 5%: Parasitose, 
hidatidose, malária, patologia alérgica, 
toxocaríase, leshimaniose, esquistossomose 
↪ Outros: Escarlatina, mononucleose 
infeciosa (reação leucemóide, linfócito atípico, 
eosinofilia), tuberculose, Doença de Kawasaki, 
histoplasmose e aspergilose pulmonar 
↪ Ausência: Apendicite aguda e febre tifóide 
↪ Monocitose relativa → > 10%: Aplasia 
medular, mononucleose infecciosa 
➜ Série de plaquetas 
↳ Meia-vida de 8 a 11 dias 
↳ Plaquetopenia: Vírus (EBV, HIV, 
Dengue, . . . ) , bactér ias, le ishmaniose, 
toxoplasmose, plaquetopenia autoimune, 
doenças hereditárias (Wiskott-Audrich, ...), 
hiperesplenismo 
↳ Principal causa de trombocitopenia em 
pediatria: Trombocitopenia imune primária/
púrpura trombocitopênica imunológica (PTI) 
↳ Trombocitose: Vírus, ferropenia (para 
compensar a falta de ferro, já que o fator 
estimulante de colônia da hemácia é parecido 
com o da plaqueta, então como começa a 
liberar o fator estimulante de colônia da 
hemácia, acaba estimulando também as 
plaquetas), neoplasia, esplenectomizado, 
síndrome nefrótica, Doença de Kawasaki 
↳ Trombocitopenia Imune Primária (PTI) 
↪ Doença auto-imune aguda, não cronifica 
↪ Trombocitopenia isolada < 100.000 
plaquetas/uL, geralmente SEM grandes sinais 
de sangramentos. Normalmente uma epistaxe 
leve 
↪ Ocorre geralmente após episódio de 
infecção viral, vacina Tríplice Viral 
↪ Crianças: Pico de acometimento é entre 2 e 
5 anos de idade 
↪ Evolução benigna e autolimitada 85% dos 
casos 
↪ Geralmente de curta duração - 2/3 
recuperação espontânea em até 6 meses 
↪ Diagnóstico: História, exame físico e 
exclusão de outras causas de trombocitopenia 
(afastado outras causas de trombocitopenia 
(HIV, LES, doenças linfoproliferativas, 
mielodisplasias, drogas…) 
➜ Pancitopenia 
↳ Tudo está baixo (leucócitos, plaquetas, 
hemoglobina…) 
↳ Hiperesplenismo (hipertensão portal, 
l infoma, doenças reumáticas), aplasia 
medular, radiação, hepatite viral, invasão 
medular 
➜ Contexto infeccioso 
↳ Resposta sistêmica à infecção 
↪ Febre 
↪ Síntese hepática de proteínas de fase 
aguda (provas séricas de fase aguda) 
↪ Queda da Hemoglobina 
↪ Aumento do número de neutrófilos jovens 
↪ Queda do Ferro e Zinco séricos 
↪ Redução da albumina sérica (fator de mau 
prognóstico) 
↪ A u m e n t o d a c o n c e n t r a ç ã o d e 
Imunoglobulinas 
Há aumento de eosinófilos (eosinofilia) 
na fase de convalescença (melhora da 
infecção), devido à recuperação 
medular, em que ela libera eosinófilos 
para o sangue e posteriormente 
melhora, não sendo necessário avaliar. 
↳ Velocidade de hemossedimentação 
(VHS) 
↪ Reação de fase aguda – inespecífico - 
Reflete alterações de várias proteínas séricas 
➤ Doença infecciosa, doença inflamatória, 
como artrite reumatóide 
↪ Valores normais 
➤ 1 mês a 12 anos: ≤ 10 a 20 mm/hora 
➤ > 12 anos: ≤ ♂ 15 mm/h e ♀ 20 mm/h 
↪ Crianças obesas têm VHS mais altos 
➤ Isso, porque, a obesidade é um estado 
inflamatório crônico, já que o excesso de 
tecido adiposo libera mediadores inflamatórios 
↪ VHS > 50 mm/h: Agravamento de 
infecções, infecções bacterianas localizadas, 
infecções fúngicas... 
↪ VHS > 100 mm/h: Tuberculose miliar, 
linfadenite, infecção visceral por Bartonella 
henselae (arranhadura do gato) e infecção de 
tecido celular subcutâneo por S. pyogenes, 
pielonefrite artrite bacteriana, apendicite com 
ruptura... 
↳ Infecção BACTERIANA - fase aguda 
↪ Queda da Hbg: Reação sistêmica de 
compensação. Além disso, algumas bactérias 
liberam toxinas que promovem hemólise por 
toxinas, ou ainda hemólise por parasita ou 
autoimune; CIVD (Coagulação Intravascular 
Disseminada) 
↪ Hemoconcentração: Extravasamento 
plasma por aumento da permeabilidade 
vascular – Htc > 42% ou aumento de 10% 
➤ OBS: Não é bactéria, mas a dengue 
promove muito extravasamento para o 
plasma, promovendo hemoconcentração 
↪ Leucocitose geralmente ≥ 15.000 com 
neutrofilia ≥ 10.000 céls/mm3 
↪ Endotoxinas → Leucopenia com neutrofilia 
e desvio à esquerda 
↪ Presença de células jovens: Maior 
especificidade 
➤ Quanto maior o desvio para a esquerda, 
maior a chance de infecção bacteriana 
↪ Plaquetas aumentadas ou plaquetopenia 
(agressão grave – consumo) 
↪ Neutrófilos: Primeiras células a responder 
em caso de processo inflamatório 
➤ Lise de bactérias 
↪ Neutrof i l ia nas fases iniciais – 
mobilização da Mo para a sangue periférico 
➤ Vírus INÍCIO: Pode acontecer 
↪ Granulações tóxicas 
➤ Indicam processo bacteriano ou tóxico 
↳ Gram negativos (E. coli, Salmonella, 
Shiguella), sepse por Pseudomonas e alguns 
Vírus (Sarampo, Varicela, Influenza, Hepatite 
A, Febre Amarela, CMV) 
↪ Neutropenia com desvio à esquerda 
(<1.500/mm3) 
↪ Produção medular não consegue 
acompanha r o consumo e ação de 
endotoxinas bacterianas 
↳ Hemograma no acompanhamento de 
doenças infecciosa: 
↪ Piora do desvio à esquerda: Piora da 
infecção ou aparecimento de complicação 
↪ Quando infecção bacteriana evolui para 
cura: 
➤ Fase monocitária + eosinófilos → Fase 
linfocitária → Linfocitose e eosinofil ia 
(neutropenia discreta) 
Proteína C-reativa (PCR) 
➜ Proteína de fase aguda produzida no fígado 
durante o contexto infeccioso e inflamatório 
↳ Concentração sanguínea eleva diante de 
processo inflamatório em curso: Infecções, 
n e o p l a s i a s , t r a u m a t i s m o s , d o e n ç a s 
reumáticas ou inflamatórias 
Vírus: Geralmente Leucócitos normais 
ou pouco aumentados, com linfocitose 
relativa 
↳ Atividade anti-inflamatória e moduladora de 
resposta imune 
↳ Ativação de complemento, opsonização, 
fagocitose e citotoxidade 
➜ Usada para seguimento e monitorização da 
evolução de doenças infecciosas, autoimunes 
e outras 
➜ Elevação PRECOCE diante de infecções 
↳ Secreção hepática da PCR começa 4 a 6 
horas após o estímulo 
↳ Duplica a cada 8 horas 
↳ Atinge o pico entre 36 e 50 horas 
↳ Meia vida plasmática de 19 horas: 
Diminuição rápida após remoção do estímulo 
↳ Atinge valores de 10 a 1000x o normal, 
dependendo da intensidade do processo 
inflamatório 
➜ Não prediz tipo nem local de inflamação/
infecção 
➜ Associada ao Leucograma: Maior valor 
➜ Ausência de queda após 48 - 72 horas de 
tratamento: Necessidade de reavaliação do 
tratamento 
➜ Em geral: Inflamações leves e infecções 
virais:Elevações de 10 - 40 mg/L. Inflamações 
ma is g raves e in fecção bac te r iana : 
Concentrações séricas entre 40 - 200 mg/L 
➜ H á e s t u d o s d e m o n s t r a n d o q u e 
concentração sérica de 100 mg/L teria 
sensibilidade de 80 a 85% para infecção 
bacteriana 
➜ Contudo, infecções virais graves também 
p o d e m a c a r r e t a r e l e v a ç õ e s d e s s a 
concentração sérica 
➜ Doenças crônicas: Reumatológicas, 
inflamatórias, autoimunes 
↳ PCR pouco elevada 
↳ Parâmetro de atividade da doença 
↳ Peculiaridade: Não eleva no LES 
↳ Ótima para seguimento 
➜ Pós-operatório: Maior sensibilidade para 
detectar complicações 
Valores 
normais
Início da 
alteração 
(horas)
Pico da 
concentração 
(dias)
< 10 mg/dL 6 a 8 2 a 3 
Doença Comentários
Sepse neonatal
Útil para triagem e 
monitorização de 
tratamento 
Meningite
Não diferencia 
acuradamente etiologia 
viral da bacteriana. Útil 
para monitorização de 
tratamento
Pneumonia
Se aumentada associada 
a infiltrado pulmonar: 
considerar etiologia 
bacteriana
OMA Não diferencia etiologia 
viral da bacteriana
Amigdalite Não é útil no diagnóstico 
diferencial
Gastroenterite Poucos dados para tirar 
conclusões
ITU
Medidas repetidas 
podem ser úteis para 
detecção de pielonefrite 
com tratamento ineficaz. 
Não diferencia infecção 
alta da baixa
Pré e pós operatório
Persistentemente elevada 
aponta para infecção e/
ou necrose tecidual → 
Detectar complicações 
Sensível e inespecífica 
Vírus: geralmente eleva-se nas 
primeiras 72hrs e depois começa a 
declinar 
P r á t i c a c l í n i c a : P o r s u a b a i x a 
especificidade, a PCR não deve ser 
usada isoladamente no diagnóstico de 
Coagulograma 
➜ Coagulação primária 
↳ Contagem de plaquetas, Tempo de 
sangramento e Agregação plaquetária 
➜ Coagulação secundária 
↳ Tempo parcial de tromboplastina ativado 
(TTPA): Via intrínseca da coagulação (fatores 
XII, XI, IX, VIII, X, V, II e I) 
↳ Tempo de protrombina (TP), atividade da 
protrombina (AP) e INR: Via extrínseca da 
coagulação (fatores VII, X, V, II e I) 
↳ TP prolongado 
↪ Pode refletir deficiência de vitamina K 
↪ Síntese hepática de fatores de coagulação 
deficiente 
EAS 
➜ Elementos anormais e sedimentoscopia da 
urina / Urinálise / Exame de urina tipo I 
➜ Básico e indispensável na avaliação e 
investigação das doenças renais e do trato 
urinário 
➜ Simples, baixo custo financeiro 
➜ Análises física, química e microscópica da 
urina 
➜ Redução de falso-positivos e negativos: 
Amostra urinária deve ser recém-emitida e 
encaminhada rapidamente ao laboratório 
↳ Primeira amostra da manhã é priorizada: 
reduzir possibilidade de proteinúria ortostática 
↳ Assepsia dos genitais e do períneo prévia 
com água e sabão 
➜ Coleta: 
↳ Crianças com controle esfincteriano: 
Jato médio ou intermediário, após → 
Armazenar em recipiente estéril 
↳ Lactentes e crianças sem controle 
esfincteriano: Saco coletor estéril (SC), 
sondagem (cateterização uretral) ou punção 
suprapúbica 
↳ SC invariavelmente inadequado para 
análise da urocultura (APENAS para EAS) → 
Elevado índice de falso-positivos, dado o risco 
de contaminação (> 85%) 
➜ Avaliação física 
↳ Cor: Urina turva pode ser indicativa da 
presença de leucócitos, hemácias, células 
epiteliais, bactérias e mesmo cristais 
↳ Morbidades que alterações da cor: 
Hematúria macroscópica, ITU, bilirrubinúria, 
ATENÇÃO: Entre 1 e 14% dos escolares 
saudáveis podem apresentar alguma 
anormal idade in ic ia l no EAS → 
Condições fisiológicas ou condições 
patológicas de caráter transitório. Por 
isso, EAS não é exame de rotina! 
Academia Americana de Pediatria NÃO 
recomenda a realização de triagem 
urinária rotineira em crianças e 
adolescentes sadios assintomáticos 
(2007) 
A A P : L a c t e n t e s s e m c o n t r o l e 
esfincteriano e com cenário de febre 
s e m s i n a i s d e l o c a l i z a ç ã o o u 
comprometimento do estado geral (risco 
de ITU): Coleta de urocultura por 
cateter ização uretral ou punção 
suprapúbica 
hemoglobinúria, mioglobinúria e cristalúria 
maciça 
↳ Odor: pungente, acre ou fétido em 
situações de retenção urinária e de inflamação 
e produção elevada de amônia (p.ex., ITU) 
↳ Densidade urinária (DU): Concentração 
osmolar - água e solutos urinários (creatinina, 
cloretos, glicose, fosfatos, proteínas, sódio, 
sulfatos, ureia e ácido úrico) 
↳ DU reduzida: Polidipsia associada ao 
diabetes insípidos, necrose tubular aguda, 
p a t o l o g i a s c o m c o m p r o m e t i m e n t o 
tubulointersticial 
↳ DU elevada: Pode correlacionada com 
inadequada ingestão hídrica e desidratação 
➜ Microscopia e Análise das Propriedades 
Químicas 
↳ Hemoglobinúria → Hemólise intravascular 
ou lise eritrocitária no interior do trato urinário 
↳ Eritrócitos > 5 p/c: 
↪ Hemácias dismórficas (> 75%) e cilindros 
hemáticos: Hematúria glomerular – Síndrome 
Nefrítica 
↪ Eritrócitos isomórficos → Origem do trato 
urinário baixo (pós-glomerular) - Nefrolitíase, 
ITU, adenovírus 
↪ Amplo diagnóstico diferencial 
↳ Proteinúria maciça (≥ 50 mg/kg/dia ou 40 
mg/m2/hora): Síndrome nefrótica 
↪ Amplo diagnóstico diferencial 
↪ Desafio: Diferenciar proteinúria transitória 
em crianças saudáveis ou outras formas 
benignas daquelas decorrentes de doença 
renal 
↳ Glicosúria: Hiperglicemia (≥ 180 md/dl) ou 
disfunção tubular proximal; Disfunção tubular 
generalizada: Síndrome de Fanconi 
↳ Cetonúria: Distúrbios de cetogênese com 
alteração do metabolismo da glicose (DM 
descompensado), dieta cetogênica, infecções 
agudas, doenças hepáticas 
↪ Pequena quantidade pode estar presente 
em crianças saudáveis após breve jejum 
↳ Bilirrubinúria (BD): Obstrução do fluxo 
biliar ou hepatite 
↳ Cristalúria: Sedimento urinário normal - 
significado limitado, relação com a dieta e 
ingestão hídrica 
↪ Cristais de oxalato, fosfato e urato de sódio 
não indicam necessariamente relação com 
litogênese 
↪ Cristais de cistina, tirosina, leucina, fosfato-
amônio-magnesiano e colesterol: Patológico 
↳ Cilindrúria 
↪ Cilindros hialinos: Pacientes saudáveis, 
febre, exercício, uso de diuréticos, doenças 
glomerulares e intersticiais 
↪ Cilindros granulosos: Saudáveis ou 
doenças glomerulares, intersticiais e infecções 
↪ Cilindros graxos: Síndrome nefrótica - 
Cilindros céreos: Doença renal crônica 
↪ Cilindros hemáticos: Glomerulonefrites, 
nefrites tubulointersticiais e na necrose tubular 
aguda 
↪ Cilindros leucocitários: Pielonefrites, 
glomerulonefrites e nefrites tubulointersticiais. 
➜ Infecção do Trato Urinário (ITU) 
↳ Nitrito urinário (NU) positivo: Altamente 
sugestivo da presença de bacilos Gram-
negativos 
↳ Leucocitoesterase (LE): Sugere a presença 
de neutrófilos - Preditivos de ITU 
↳ Leucócitos: Leucocitúria ≥ 5 a 10 leucócitos 
p/c 
↳ Coleta adequada de urocultura são 
fundamentais para o estabelecimento do 
diagnóstico de ITU 
↳ Vários falso-positivos de leucocitúria e 
piúria: Principalmente por contaminação 
↳ Bacterioscopia: Coloração de Gram em 
gota de urina não centrifugada 
↳ Urocultura – Coleta adequada 
↳ Cateter ização uret ra l ou punção 
suprapúbica: 
↳ Bacteriúria significativa - ≥ 100.000 UFC de 
uma única bactéria 
Exames de imagem 
Os estudos de imagem são guiados 
pelos achados da história e do exame 
físico 
➜ Mediante hipótese diagnóstica já estipulada 
Radiografia abdominal 
➜ Observa sobre tudo quant idade e 
distribuição dos gases: 
↳ Há distensão gasosa? 
↳ Há obstrução? 
↳ Qual sua localização? 
↳ Qual etiologia? Existem complicações? 
➜ Inespecífica - Mas pode sugerir a presença 
de obstrução 
↳ Impactação fecal e atresia duodenal podem 
ser detectadas 
➜ Pneumoperitônio: Sugere perfuração e 
requer avaliação cirúrgica imediata 
Pneumoperitônio 
Obstrução de 
intestino delgado 
(alta) 
Empilhamento de 
moedas 
Fezes no cólon e 
reto 
Megacólon 
congênito 
Radiografia de Tórax 
➜ Importante para a avaliação diagnóstica do 
aparelho respiratório➜ Indicações: 
↳ Doenças de parênquima pulmonar 
↳ Deformidades da caixa torácica 
↳ Massas palpáveis 
↳ Traumatismo 
↳ Doenças cardíacas 
↳ Taquipneia 
➜ Permite 
↳ Confirmar ou excluir infecção pulmonar 
suspeitada clinicamente 
↳ De f in i r loca l i zação ana tômica e 
acompanhar a progressão 
↳ Detectar complicações 
➜ Interpretação correta – aspectos 
técnicos: 
↳ Rotação: Traqueia deve ser visualizada na 
linha média, clavículas devem estar simétricas 
e equidistantes da traqueia 
↳ Inspiração: Hemidiafragmas localizam-se 
ao nível dos 9º ou 10º arcos costais 
porsteriormente 
↳ Penetração: Deve-se visualizar a coluna 
vertebral através da silhueta cardíaca 
Volvo - Bico de 
papagaio 
Obstrução intestino grosso (baixa) 
A coleta de imagens do tórax pediátrico 
pode ser desafiadora e delicada 
Antes de procurar por atelectasias, 
derrames pleurais ou quaisquer outras 
anormalidades, verificar se a técnica 
está adequada 
➜ Posicionamento cardíaco normal 
↳ 2/3 para a esquerda da linha média do 
tórax 
↳ 1/3 restante para a direita 
➜ Crianças 
↳ Hemidiafragma direito é normalmente mais 
alto do que o esquerdo 
↪ Devido ao fígado, proporcionalmente maior 
do que no adulto 
↳ Imagem do Timo 
↪ 1/3 superior do mediastino, do nascimento 
à idade de 2 anos: Característica de “vela” 
➜ Mudanças graduais da infância à idade 
adulta 
➜ Bebê 
↳ Configuração do gradil costal é mais 
triangular 
↳ Pulmões são mais hipertransparentes do 
que em crianças maiores 
↳ Broncogramas podem ser visualizados no 
1/3 médio dos pulmões 
➜ A infecção pulmonar pode afetar: 
↳ Espaços aéreos periféricos (alvéolos): 
Consolidação segmentar ou lobar → Bactérias 
↳ Vias de condução – Reação inflamatória de 
brônquios e bronquíolos → Vírus 
↳ Ambas as estruturas = Broncopneumonia 
→ Bactérias principalmente 
➜ Pneumonias comunitárias 
↳ Interpretação equivocada da RX é a 
principal causa de ERRO diagnóstico 
↳ Termos para descrição radiológica: 
↪ Padrão acinar 
↪ Opacidade 
↪ Consolidação 
↳ Padrões sugestivo de Pneumonia 
Bacteriana 
↳ Broncograma aéreo 
↪ Geralmente é visto em pneumonia 
Acinar 
Opacidade 
Consolidação 
↪ Espaços alveolares ao redor dos brônquios 
são preenchidos por secreção e formam 
contraste entre as densidades ar e água. O 
brônquio fica pertinho e em volta a pneumonia 
em branco 
↳ Infiltrado Intersticial 
↪ Vírus e bactérias atípicas 
➜ Pneumonia Bacteriana 
↳ Causa importante de morbidade na infância 
↳ Agentes mais frequentes: S. pneumoniae*, 
Haemophilus inf luenzae , S. aureus e 
Chlamydia Pneumoniae 
↳ Achados radiográficos: 
↪ Consolidação lobar ou segmentar limitada 
por cisura 
↪ Broncograma aéreo 
↪ Consolidações em fases precoces podem 
parecer como nódulos parenquimatosos 
redondos, com aspecto de massa → 
Pneumonias redondas 
➜ Pneumonia Viral 
↳ P r i n c i p a l c a u s a n a i n f â n c i a s , 
particularmente no menos que 5 anos de 
idade 
↳ Edema de via aérea de condução com 
necrose celular e produção de muco 
↳ Achados radiográficos: 
↪ Espessamento peribronquial, densidades 
lineares; predomínio em regiões perihilares 
↪ Áreas focais de opacificação 
↪ Áreas de aprisionamento aéreo 
↪ Atelectasias por tampões mucosos 
↪ Derrame e consolidações são raros 
➜ Pneumonia Atípica 
↳ Mycoplasma Pneumoniae 
↳ Cerca de 30% das pneumonias em 
crianças maiores 
↳ Achados radiográficos: 
↪ Afeta predominantemente o espaço 
intersticial, como os vírus 
↪ Infiltrado reticulonodular 
↪ Consolidações em fases precoces podem 
parecer como nódulos parenquimatosos 
redondos, com aspecto de massa - 
Pneumonias redondas 
↳ Infiltrado Intersticial 
↪ Vírus e bactérias atípicas 
➜ Asma 
↳ Doença inflamatória crônica das vias 
aéreas 
↳ Broncoespasmo 
Achados radiográficos: 
↳ Hiperinsuflação 
↳ Infiltrados parahilares peribronquiais 
↳ Atelectasias lobares ou segmentares → 
Interpretação incorreta como Pneumonia 
bacteriana 
Bactéria não sibila 
Radiografia de Seios da Face 
➜ Diagnóstico da rinossinusite aguda, 
particularmente na população infantil é 
essencialmente clínico 
➜ Em pediatria as radiografias de seios da 
face são INADEQUADAS 
↳ Não sendo, portanto, suficientes também 
na avaliação da extensão do processo 
inflamatório 
. 
➜ Particularidades e limitações: 
↳ A pneumatização dos seios paranasais 
raramente ocorre antes dos 18 meses de 
idade 
↳ Opacificação do seio maxilar pode ser 
fisiológica 
Ultrassonografia abdominal 
➜ Procedimento não invasivo, utilizado para 
aval iação, seguimento, diagnóst ico e 
caracterização das alterações do fígado, da 
vesícula biliar, dos rins, do pâncreas, da 
bexiga, dos grandes vasos, do retroperitônio 
e, eventualmente, do trato gastrointestinal 
➜ Exame de imagem que usa ondas sonoras 
de alta frequência 
➜ Particularmente útil para avaliação: 
↳ Dor no quadrante superior direito (doença 
calculosa da vesícula biliar) 
↳ Estenose Hipertrófica de piloro 
↳ Invaginação intestinal 
↳ Testicular para criptorquidia e diagnóstico 
de torção testicular 
↳ Trato urinário: Descartar anormalidades 
anatômicas (Refluxo vesicoureteral – sempre 
após primeiro episódio de ITU febril) ou 
nefrolitíase e complicações associadas 
➜ Estenose Hipertrófica de Piloro 
↳ Vômito de leite não digerido, não corado de 
bile, com início na 2º ou 3º semana de vida, 
piora progressivamente em 7 a 10 dias. 
↪ Mais raramente, o quadro se inicia na 5º ou 
6º semana 
↪ USG abdominal é o exame de escolha para 
confirmação diagnóstica 
➜ Atresia de Vias Biliares 
↳ Icterícia colestática: Colúria e acolia fecal 
↳ Diagnóstico de AVB: USG abdominal 
↪ Sensibilidade 100% / Especificidade 67% 
Acurácia 83% 
↳ Vesícula biliar dismórfica e com baixa 
repleção e poliesplenismo 
➜ Intussuscepção intestinal 
↳ Lactentes, maior incidência de 5 a 9 meses 
- Emergência médica 
↳ Segunda mais comum emergência 
abdominal na criança 
↳ Tríade clássica: Dor abdominal, fezes em 
“geleia de framboesa” e massa abdominal 
palpável 
↪ Choro intenso e flexão das pernas em 
direção ao abdome 
↪ Paroxismos de dor com esforços para 
defecar 
↪ Fezes em “geléia-framboesa”: Primeiras 24 
horas, raro até 2 dias 
↳ USG: Imagem em alvo 
➜ Adenite mesentérica 
↳ Predomínio de dor abdominal-persistente 
(volta ao plantão 2-3 x) 
↳ Linfonodos mesentéricos são geralmente 
em QID, esta condição às vezes imita 
apendicite 
↳ USG abdome faz o diagnóstico 
Exames “de rotina” 
P a r e c e m t e r u m c e r t o e f e i t o 
“ tranquilizador “ para as famílias 
Solicitação correta não é tarefa fácil 
Se não der um diagnóstico em até 60 
dias de vida não pode fazer a porto-
entero-anastomose, após isso apenas 
transplante hepático, se não fizer o 
transplante morre, se fizer reduz 
qualidade e perspectiva de vida, deve 
tomar imunossupressor pelo resto da 
vida. Por isso, tem-se o alerta amarelo, 
todo bebê com mais de 14 dias de vida 
com icterícia deve dosar bilirrubina. 
Geram dúvidas até para os melhores 
profissionais 
Nem sempre são justificados, podendo 
gerar gastos desnecessários 
Hemograma e perfil de ferro: 
➜ Pela alta prevalência da deficiência de ferro 
no mundo 
➜ Pela deficiência poder acarretar prejuízos 
no desenvolvimento da criança 
EPF 
➜ Não tem um protocolo sobre o momento 
ideal para ser solicitado 
Triagem de dislipidemia 
➜ Colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos 
após 12 horas de jejum 
➜ Antes dos 2 anos: Não há recomendação 
➜ 3 a 9 anos: SE houver fator de risco 
➜ 9 e 11 anos: ao menos 1 vez para TODOS 
➜ Acima dos 16 anos: ao menos 1 vez para 
TODOS 
Categoria Aceitável 
(mg/dL)
Borderline 
(mg/ml)
Altos (mg/
dL)
Colesterol 
Total
< 170 170 - 199 > 199
HDL > 45 40 - 45 < 40
LDL < 110 110 - 129 > 129
Triglicérides 
(0 - 9 anos)
< 75 75 - 99 > 99
Triglicérides 
(9 - 18 
anos)
< 90 90 - 129 >129
Em pediatria, quando solicitar? 
 Divergências na literatura 
Hemograma e ferritina aos 12 mesesde 
vida 
American Association of Clinical 
Endocrinologists and American College 
of Endocrinology Guidel ines for 
management of dysl ipdemia and 
prevention of cardiovascular disease, 
2017; 
V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e 
Prevenção da Aterosclerose, 2013; 
Dyslipidemia in children: Definition, 
screening, and diagnosis. Revisão do 
UpToDate, 2017

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