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163Variação Lingüística 
Língua Portuguesa e Literatura
Palavras Cruzadas
1-Palácio (5 letras). 
2-Cadela de pequeno porte (7 letras). 
3-Caçada; estar na espera durante uma caçada (2 + 6 letras).
4-Benzer-se (12 letras). 
5-O mesmo que deixar, permitir (6 letras). 
6-Pé (3 letras). 
7-Cão de caça de grande porte, semelhante ao mastim (4 letras). 
8-Bonita, formosa (7 letras). 
9-O mesmo que “fez o sinal da cruz”, benzeu-se (5 + 2 letras). 
10-O mesmo que despenhadeiro, penhasco (4 letras). 
11-Artigo indefinido masculino (2 letras). 
5
7 9 10
8 3
2 4
1
6 
11
O próximo texto também apresenta uma variedade lingüística diferente da que utilizamos:
Tem aí meia dúzia de urnigos(1), na calada da noite, arquitetando um plano pra “unificação” da língua portuguesa. Escrevi o 
trecho abaixo em português de Portugal pra vocês verem como será fácil essa unificação.
(1. Palavra portuguesa que significa o que significa.) [...]
UNIFICAÇÃO LINGÜÍSTICA, QUE CLAREZA!
Estava a conduzir meu automóvel numa azinhaga com um borracho muito gira ao lado, quando dei 
com uma bossa na estrada de circunvalação que um bera teve a lata de deixar. Escapei de me espa-
lhar à justa. Em havendo um bufete à frente, convidei a chavala a um copo. Botei o chiante na berma e 
ordenamos ao criado de mesa, uma sande de fiambre em carcaça eu, e ela um miau. O panasqueiro, 
com jeito de marialva paneleiro, um chalado da pinha, embora nos tratando nas palminhas, trouxe-nos a 
sande com a carcaça esturrada (e sem caganitas!), e, faltando-lhe o miau, deu-nos um prego duro.”
(Millôr Fernandes)
164 O Discurso como prática social: oralidade, leitura, escrita, Literatura
Ensino Médio
• De qual variação trata o texto?
• Como talvez vocês não tenham entendido alguma coisa, divididos em grupos, apresentem (ca-
da grupo) uma versão para o texto. Depois leiam/apresentem para a classe para ser escolhida a 
melhor versão, ou seja, a que ficar mais convincente. 
 ATIVIDADE
 O texto a seguir fala de outro tipo de variação. 
TORRE DE BABEL
É cada vez mais difícil entrar em acordo numa sociedade que mistura tantas gírias. 
Surfistas, skatistas, rappers, economistas, cada grupo tem seu dialeto.
 
Vou te mandar um papo reto. Quando o swell entrar, eu vou dropar mesmo se tiver 
crowd. Vai ser um tylon arrepiante, tá ligado?” Pra entender um filho que abusa de expres-
sões como estas, o pai ou a mãe devem ser surfistas, skatistas e rappers. Até amigos 
da mesma faixa etária ficam sem entender uns aos outros. Diálogos entre integrantes de 
“tribos” diferentes tornam-se, muitas vezes, verdadeiros desafios. Enquanto o skatista diz 
que uma manobra foi “pegada”, o surfista fala que foi “o bicho” e o rapper acha “respon-
sa”. O leigo, quando consegue, entende como radical. As gírias sempre foram comuns 
entre os jovens, mas nunca estiveram tão fatiadas e inacessíveis aos menos enturma-
dos. Para complicar, os socioletos 
– dialetos praticados por grupos es-
pecíficos – invadem o mundo digital 
e confundem, por exemplo, a vida 
de quem tenta investigar o correio 
eletrônico dos filhos. Um pai dificil-
mente saberia o que pensar ao se 
deparar com a seguinte frase: “Ko é 
kr, vou lá no fds, cm smp, vlw?”. A 
mãe da estudante carioca Lívia Go-
mes Silvestre, 17 anos, certamen-
te precisaria que a filha traduzisse: 
“Qual é cara, vou lá no fim de se-
mana, como sempre, valeu?”.
O lingüísta Ricardo Salles expli-
ca o uso de socioletos como um 
código de identificação dos grupos. 
“Algumas tribos usam uma lingua-
gem própria como uma espécie de 
ww
w.
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or
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