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● Fatores de risco para gota com hiperuricemia: idade> 30 anos (geralmente 40 anos), história familiar de gota, uso de álcool, obesidade, administração de tiazida, chumbo. ● Quadro clínico: Inicialmente caracterizada por: ataques recorrentes de artrite aguda, provocados pela precipitação, nos espaços articulares, de cristais de ácido úrico. O quadro clássico consiste em dor que frequentemente começa durante a madrugada e é intensa o suficiente para despertar o paciente. A articulação comumente apresenta-se inflamada com presença de calor, rubor (vermelhidão) e inchaço. ● Também pode haver formação de cálculos, produzindo cólicas renais e depósitos de cristais de ácido úrico debaixo da pele, formando protuberâncias localizadas nos dedos, cotovelos, joelhos, pés e orelhas (tofos). ● O líquido sinovial é um solvente mais pobre para o urato de sódio do que o plasma, portanto, com a hiperuricemia, os uratos no líquido articular se cristalizam, particularmente no tornozelo devido à temperatura mais baixa (preferência por articulações mais periféricas); ● Os cristais se desenvolvem nas células do revestimento sinovial, estimulam a formação de anticorpos, o que acelera a formação de novos cristais; a liberação de cristais atrai neutrófilos e complemento, gera C3a, C5a, atrai mais neutrófilos, libera radicais livres, libera enzimas lisossomais que eventualmente causam artrite aguda que dura dias a semanas sem tratamento; ● Ataques repetidos de artrite aguda causam artrite crônica e formação de tofos nas membranas sinoviais e no tecido peri-articular, o que eventualmente danifica as articulações; É possível observar que a deposição de cristais de urato (aglomerados brancos) que formam os tofos invadem o espaço articular e chegam até a danificar o osso
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