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27 6 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 7.30. A viga é composta por três peças de plástico coladas nas linhas de junção A e B. Se for submetida ao carregamen to mostrado na figura, determine a força de cisalhamento vertical à qual resiste a aba superior da viga na seção crítica. Os apoios em C e D exercem somente reações verticais so bre a viga. 3 kN/m ! 1 r r 1 1 r 1 1 1 r r t 200 mm _1___ 11 50 mm �A 20�� J:=_;O mm 50 mm _:::___j B r- Problema 7.30 7.31. Determine a variação da tensão de cisalhamento na seção transversal de um rebite oco. Qual é a tensão de cisa lhamento máxima no rebite? Mostre também que, se r; � 1'0, então Tmáx = 2(V/A). r; Problema 7.31 "7.32. A viga tem seção transversal quadrada e está sujeita à força de cisalhamento V. Faça um rascunho da distribuição da tensão de cisalhamento na seção transversal e especifique a tensão de cisalhamento máxima. Além disso, determine o local em relação ao eixo neutro onde começará a aparecer uma trinca ao longo do elemento devido ao cisalhamento. Problema 7.32 7.33. Escreva um código computacional que possa ser usado para determinar a tensão de cisalhamento máxima na viga que tem a seção transversal mostrada na figura e é submetida a uma carga constante distribuída específica w e à força concentrada P. Mostre uma aplicação do código usando os valores L = 4 m a = 2m,P = 1,5 kN, d1 = O, d2 = 2m,w = 400 N/m, t1 = 15 mm ' t2 = 20 mm, b = 50 mm e h = 150 mm. ' 1;1i'ii!l1 J ·� 11----a-L ----------11 Problema 7.33 7.34. A viga tem seção transversal retangular e está sujeita a uma carga P cuja intensidade é suficiente para desenvolver um momento totalmente plástico MP = PL no apoio fixo. Se o material for elástico plástico, então, a uma distância x < L, o momento M = Px cria uma região de escoamento plás tico com um núcleo elástico associado de altura 2y' . Essa situação foi descrita pela Equação 6.30, e o momento M é distribuído na seção transversal como mostra a Figura 6.54e. Prove que a tensão de cisalhamento máxima desenvolvida na viga é dada por r máx = 3/2(PIA'), onde A' = 2y' b, a área da seção transversal do núcleo elástico. p Região plástica ��I A b r- Região elástica Problema 7.34 7.35. A viga na Figura 6.54f é submetida a um momento to· talmente plástico Mp. Prove que as tensões de cisalhamenlo longitudinal e transversal na viga são nulas. Dica: Considere um elemento da viga como mostra a Figura 7 .4d. 7.4 F luxo de dsa lhamento em estrutu ras compostas por vários elementos Na prática da engenharia, às vezes são construídas estruturas compostas por várias partes para se obt�l maior resistência à cargas. Alguns exemplos são m�s· trados na Figura 7.13. Se as cargas provocarem fl.e�ao nas partes componentes, pode ser necessário uttitzar elementos de fixação como pregos, parafus?s, to rial de soldagem ou cola para evitar o desltzamen r d I Figura 7.13 relativo dessas partes (Figura 7.2). Para projetar esses elementos de fixação, é preciso conhecer a força de cisalhamento à qual eles devem resistir ao longo do comprimento da estrutura. Esse carregamento, quan do medido como força por unidade de comprimento, é denominado fluxo de cisalhamento q.* O valor do fluxo de cisalhamento ao longo de qual quer seção longitudinal de uma viga pode ser obtido por um desenvolvimento semelhante ao usado para determinar a tensão de cisalhamento em uma viga. Para demonstrar isso, consideraremos a determinação (a) CiSALHAMENTO TRANSVERSAL 277 do fluxo de cisalhamento ao longo da junção que liga a parte composta na Figura 7.14a à aba da viga. Como mostra a Figura 7.14b, três forças horizontais devem agir sobre essa parte. Duas dessas forças, F e F + dF, são desenvolvidas por tensões normais causadas pelos momentos M e M + dM, respectivamente. A terceira força, a qual, para equilíbrio, é igual a dF, age na junção e deve ser suportada pelo elemento de fixação. Como sabemos, dF é o resultado de dM, então, como no caso da fórmula do cisalhamento (Equação 7.1), temos dM1 dF = - y dA' I A' A integral representa Q, isto é, o momento da área A' , de cor clara na Figura 7.14b, em torno do eixo neutro para a seção transversal. Visto que o segmento tem com primento dx, o fluxo de cisalhamento, ou força por uni dade de comprimento ao longo da viga, é q = dF!dx. Por consequência, dividindo ambos os lados por dx e obser vando que V = dM!dx (Equação 6.2), podemos escrever (7.6) Nessa expressão, q = fluxo de cisalhamento, medido como uma força por unidade de comprimento ao longo da viga V = força de cisalhamento ou força cortante inter na resultante, determinada pelo método das seções e equações de equilíbrio I = momento de inércia de toda a área da seção transversal calculado em torno do eixo neutro Q = J�.y dA' = )I' A' , onde A' é a área da seção transversal do segmento acoplado à viga na junção onde o fluxo de cisalhamento deve ser calculado e y' é a distância do eixo neutro ao centroide de A' dF (b) Figura 7.14 A utilização da palavra "fluxo" nessa terminologia será significa tiva na discussão na Seção 7.5. 278 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS A aplicação dessa equação segue o mesmo "pro cedimento de análise" delineado na Seção 7.3 para a fórmula do cisalhamento. A propósito, é muito im portante identificar corretamente o valor adequado de Q na determinação do fluxo de cisalhamento em uma junção particular da seção transversal. Alguns exemplos devem servir para ilustrar como isso é fei to. Considere as seções transversais da viga mostrada na Figura 7.15. As partes constituintes sombreadas estão presas às vigas por elementos de fixação. Nos planos da conexão, o fluxo de cisalhamento neces- (a) N A (c) sário q é determinado usando-se um valor de Q cal culado a partir de A 1 e y 1 indicados em cada figura. Observe que esse valor de q encontrará a resistência de um único elemento de fixação nas figuras 7.15a e 7.15b, de dois elementos de fixação na Figura 7.15c e de três elementos de fixação na figura 7.15d. Em outras palavras, o elemento de fixação nas Figuras 7 .15a e 7 .15b suporta o valor calculado de q e, n as figuras 7 .15c e 7.15d, cada elemento de fixação su porta q/2 e q/3 , respectivamente. (b) A (d) Figma 7.15 � � !ia��ffi(!!)S INI!ia�RWAI�mms " Fluxo. decisalhamento é ttma medida da fotç& por unidade de comprimento ao longo de um eixo lon:�itudínal de uma viga. Esse valor é detç:nninado�ela fótmula d o cis,?lhame�t? � é usado para se defi�ir a f�rça de ctsalhamento desenvolvida em elementos de fixaçao e cola que mantem os v:arws segmentos de uma vtga umdos. m�mNIRU�(!!) �.� � � cc_,_"" - "' " = %= A viga é composta por quatro tábuas coladas, como mostra a Figura 7.16a. Se for submetida a um cisalhamento V = 850 kN, determine o fluxo de cisalhamento em B e C ao qual a cola deve resistir. SOLUÇÃO Propriedades da seção. O eixo neutro (centroide) será localizado em relação à parte inferior da viga (Figura 7.16a). Trabalhando com metros, temos _ 2:yA 2[0,15 m] (0,3 m) (O,Ol m) + [0,205 m] (O,l25 m) (O,Ol m) + [0,305 m] (0,250 m) (O,Ol m) Y = 2:A = 2(0,3 m) (O,Ol m) + 0,125 m(O,Ol m) + 0,250 m(O,Ol m) = 0,1968 m v N V = 850 kN lO mm--1 f--125 mm--j f--lü mm (a) �'s B -" E'--- y'B c c N A'cJ ITY'c (b) Figura 7.16 A O momento de inércia calculado em torno do eixo de inércia é, portanto, I = 2U2 (0,01 m)(0,3 m? . + (0,01 m)(0,3 m) (0,1968 m - 0,150 m)2 J + [ 1� (0,125 m)(O,Ol m)3 + (0,125 m)(O,Ol m)(0,205 m - 0,1968 m? J + U2 (0,250 m)(O,Ol m)3 + (0,250 m)(O,Ol m) (0,305 m - 0,1968 m? J = 87,52(10-6) m4 Visto que a cola em B e B' mantém a tábua da parte superior presa à viga (Figura 7.16b ) , temos CiSALHAMENTO TRANSVERSAL 279 Qs = y�A� = [0,305 m - 0,1968 m](0,250 m)(O,Ol m) = 0,271(10-3) m3 Da mesma forma, a cola em C e C' mantém a tábua interna presa à viga (Figura 7.16b ) , portanto Qc = y�A'c = [0,205m - 0,1968 m](0,125 m)(O,Ol m) = 0,01026(10-3) m3 Fluxo de cisalhamento. Para B e B' , temos E para C e C' , VQc 850 kN(0,01026(10-3) m3) q' = -- = = 0 0996 MN/m c I 87,52(10-6) m4 ' Visto que são usadas duas linhas de junção para prender cada tábua, a cola por metro de comprimento de viga em cada linha de junção deve ser forte o suficiente para resitir à metade de cada valor calculado de q' . Assim, q8 = 1,31 MN/m e qc = 0,0498 MN/m "" � � ;; E:�il\21�1ll@l �.Iii % Resposta A viga-caixão deve ser construída com quatro tábuas pregadas, como mostra a Figura 7.17a. Se cada prego pu der suportar uma força de cisalhamento (força cortante) de 30 N, determine o espaçamento máximo s dos pregos em B e em C de modo que a viga suporte a força vertical de 80 N. SOLUÇÃO Cisalhamento interno. Se a viga for secionada em um pon to arbitrário ao longo de seu comprimento, o cisalhamento in terno exigido para equilíbrio é sempre V = 80 N, portanto o diagrama de força cortante é o mostrado na Figura 7 .17b. Propriedades da seção. O momento de inércia da área da seção transversal em torno do eixo neutro pode ser de terminado considerando-se um quadrado de 7,5 cm X 7,5 cm menos um quadrado de 4,5 cm X 4,5 cm. 1 1 I = - (7,5 mm)(7,5 mm)3 - - (4,5 mm)(4,5 mm)3 12 12 = 229,5 mm3 O fluxo de cisalhamento em B é determinado usando-se Q8 definido pela área sombreada mais escura mostrada na Figu ra 7.17c. É essa porção "simétrica" da viga que deve manter -se "presa" ao resto da viga por pregos no lado esquerdo e pelas fibras da tábua no lado direito. Assim, 280 RESISTtNCIA DOS MATERIAIS 80 N 1,5 cm c V (N) (b) (c) r4,5 cm-j --.---at:l��H :=1},5 cm c N --'-----t!!;fr+-----J!+it'it- A (d) Figura 7.17 Qs = y'A' = [3 cm](7,5 cm)(1,5 cm) = 33,75 cm3 Da mesma forma, o fluxo de cisalhamento em C pode ser de terminado com a utilização da área sombreada "simétrica" mostrada na Figura 7.17d. Temos Qc = y'A' = [3 cm](4,5 cm)(1,5 cm) = 20,25 cm3 Fluxo de dsalhamento. = VQB = 80 N(33,75 cm 3 ) = 11 76 N/ cm qB I 229,5 cm4 ' = VQc = 80 N(20,25 cm 3) = 7,059 N/ cm qc I 229,5 cm4 Esses valores representam a força de cisalhamento por unidade de comprimento da viga à qual os pregos em B c as fibras em B' na Figura 7.17c e os pregos em C e as fibras em C' na Figura 7.17d devem resistir, respectivamente. Visto que, em cada caso, o fluxo de cisalhamento encontra a resis tência de duas superfícies e cada prego pode resistir a 30 N, 0 espaçamento para B é 30 N ----,---.,-----,----- = 5,10 cm (11,76/2) N/cm Use sE = 5 cm Resposta E para C, 30 N -----'=--=---::...:____-- = 8,50 cm (7,059/2) N/cm Use se = 8,5 cm Resposta Pregos com resistência ao cisalhamento total de 40 N são usados em uma viga que pode ser construída de dois modos: Caso I ou Caso II (Figura 7.18). Se os pregos forem espaçados de 9 cm, determine o maior cisalhamento verti- s 9 cm� 0,5 cm r 1_ ·r h cm�f . 4 cm N L. r li-3 cm--i 0,5 cm Figura 7.18 Caso I que pode ser suportado em cada caso de modo que os ntos de fixação não falhem. e leme SOLUÇÃO V. t que a geometria é a mesma em ambos os casos, o moIS O d . , mento de inércia em torno o e1xo neutro e 1 == :2 (3 mm)(5 mm)3 - 2 [ 1� (1 mm)(4 mm)3] = 20,58 mm4 1 . Nesse projeto, uma única fileira de pregos prende a parte superior ou a parte inferior da aba à alma. Para uma dessas abas, Q = )I' A' = [2,25 cm][3 cm(0,5 cm)] = 3,375 cm3 de modo que VQ q = ! 40 N _ V(3,375 cm3 ) 9 cm - 20,58 cm4 V = 27,1 N Resposta 1 1 . Nesse caso, uma única fileira de pregos prende um dos lados das tábuas à alma. Assim, Q = )I' A' = [2,25 cm][1 cm(0,5 cm)] = 1 ,125 cm3 VQ q = ! 40 N _ V(1,125 cm3) 9 cm - 20,58 cm4 V = 81,3 N Resposta '7.36. A viga é construída com duas tábuas presas uma à outra na parte superior e na parte inferior por duas fileiras de pregos espaçados de 150 mm. Se cada prego puder supor tar uma força de cisalhamento de 2,5 kN, determine a força de cisalhamento máxima V que pode ser aplicada à viga. 50� SOm� Problema 7.36 CISALHAMENTO TRANSVERSAL 281 7.37. A viga é construída com duas tábuas presas uma à ou tra na parte superior e na parte inferior por duas fileiras de pregos espaçados de 150 mm. Se uma força de cisalhamento interna V = 3 kN for aplicada às tábuas, determine a força de cisalhamento à qual cada prego resistirá. SO m� SO m� I Problema 7.37 7.38. A viga é construída com cinco tábuas parafusadas como mostra a figura. Determine a força de cisalhamento má xima desenvolvida em cada parafuso se o espaço entre eles for s = 250 mm e o cisalhamento aplicado for V = 35 kN. Problema 7.38 7.39. A viga é construída com cinco tábuas parafusadas como mostra a figura. Determine o espaçamento máximo s para os parafusos se cada um deles puder resistir a um cisalhamento de 20 kN e o cisalhamento aplicado for V = 45 kN. Problema 7.39 282 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS "7.40. A viga está sujeita a um cisalhamento V = 800 N. De termine a tensão de cisalhamento média desenvolvida nos pregos ao longo dos lados A e B se eles estiverem espaçados de s = 100 mm. Cada prego tem diâmetro de 2 mm. Problema 7.40 7.41. A viga é fabricada com dois T estruturais equivalen tes e duas chapas. Cada chapa tem altura de 150 mm e espes sura de 12 mm. Se um cisalhamento V = 250 kN for aplicado à seção transversal, determine o espaçamento máximo dos parafusos. Cada parafuso pode resistir a uma força de cisa lhamento de 75 kN. Problema 7.41 7.42. A viga é fabricada com dois T estruturais equivalentes e duas chapas. Cada chapa tem altura de 150 mm e espessura de 12 mm. Se os parafusos estiverem espaçados de s = 200 mm, determine a força de cisalhamento máxima V que pode ser aplicada à seção transversal. Cada parafuso pode resistir a uma força de cisalhamento de 75 kN. Problema 7.42 7.43. A viga-mestra de alma dupla é composta por duas chapas de compensado presas a elementos de madeira na parte superior e na parte inferior. Se cada elemento de fi xação puder suportar 3 kN em cisalhamento simples, deter mine o espaçamento s exigido entre os elementos de fixação para suportar o carregamento P = 15 kN. Considere que A é presa por pino e B é um rolete. �q:�= 250 mm � l 50 mm A ]so mm --1 1 1 1-- SO mm I 50 mm 150 mm P1·oblema 7.43 p *7,44. A viga-mestra de alma dupla é composta por duas fo lhas de compensado presas a elementos de madeira na parte superior e na parte inferior. A tensão de flexão admissível para a madeira é cractm = 56 MPa, e a tensão de cisalhamen to admissível é Tadm = 21 MPa. Se os elementos de fixação forem espaçados de s = 150 mm e cada um puder suportar 3 kN em cisalhamento simples, determine a carga máxima P que pode ser aplicada à viga. � �"--'{ [ T : :: 250 mm �� [ so � A ]so mm --1 1 1 1-- SO mm I 50 mm 150 mm Problema 7.44 p 7.45. A viga é composta por três tiras de poliestireno coladas como mostra a figura. Se a cola tiver uma resistência ao cisa lhamento de 80 kPa, determine a carga máxima P que pode ser aplicada sem que a cola perca sua capacidade de aderência. 30 mm � 40 mm t-= 60 mm f- 40 mm _j__ H p 20 mm A �0,8 mf- 1 m--+-- 1 m -4-o,s m� Problema 7.45 .�. A6 A viga é feita com quatro tábuas pregadas como mostra a "' ' Se cada um dos pregos puder supmiar uma força de cisafigura. nto de 500 N determine os espaçamentos s' e s exigidos en-lhallle ' . . I S Se a viga for submetida a um c1salhamento V= 3,5 kN. trc e e mm 250 mm l � � 40 mm Problema 7.46 7.47. A viga é fabricada com dois perfis em U equivalentes e duas chapas. Cada chapa tem altura de 150 mm e espessura de 12 mm. Se um cisalhamento V = 250 kN for aplicado à seção transversal, determine o espaçamento máximo entre os parafusos. Cada parafuso pode resistir a uma força de ci salhamento de 75 kN. Problema 7.47 '7.48. Uma viga de madeira é compostapor n tábuas, cada uma com seção transversal retangular. Escreva um código computacional que possa ser usado para determinar a tensão de cisalhamento máxima na viga quando ela for submetida a qualquer cisalhamento V. Mostre uma aplicação do código usando uma seção transversal em "T" e uma seção transver sal em caixão. Problema 7.48 CiSALHAMENTO TRANSVERSAL 283 7.49. A viga de madeira T está sujeita a uma carga compos ta por n forças concentradas, P . Se a tensão de cisalhamento admissível V para cada um"dos pregos for conhecida, es-prego creva um código computacional que especifique o espaça- mento dos pregos entre cada carga. Mostre uma aplicação do código usando os valores L = 4,5 m, a1 = 1,2 m, P1 = 3 kN, a2 = 2,4 m, P2 = 7,5 kN, b1 = 37,5 mm, h1 = 250 mm, b2 = 200 mm, h2 = 25 mm, e V prego = 1 kN. Problema 7.49 7.50. A escora é construída com três peças de plástico coladas como mostra a figura. Se a tensão de cisalhamento admissível para o plástico for rndm = 5,6 MPa e cada junta colada puder resistir a 50 kN/m, determine o maior carrega mento distribuído w que pode ser aplicado à escora. j l l lfP 1 1 1 1 � ��l 1 1 r l-l m 2 m l m_j 1 25 mm T 75 mm 1 SO mm-1 f- --1 1- 12 mm 12 mm Problema 7.50 7.5L A escora é construída com três peças de plástico çoladas como mostra a figura. Se a carga distribuída for w = 3 kN/m, determine o fluxo de cisalhamento ao qual cada junta colada deve resitir. 284 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS {1.1 Lg! ll LU LMJ-l.lf l-l m 2 m , l m_j mm T 75 mm 1 SO mm--1 r- -I !-- 12 mm 12mm Problema 7.51 *7.52. A viga está sujeita ao carregamento mostrado na fi gura, onde P = 7 kN. Determine a tensão de cisalhamento �édia desenvolvida nos pregos no interior da região AB da v1ga. Os pregos estão localizados em cada lado da viga e es paçados de 100 mm. Cada prego tem diâmetro de 5 mm. · . � f.--__..j l--250 mm 30 mm 30mm Problema 7.52 7.53. A viga é composta por quatro tábuas pregadas. Se os pre.g�s estiver�m de ambos os lados da viga e cada um puder resistir a um c1salhamento de 3 kN, determine a carga máxi ma P que pode ser aplicada à extremidade da viga. Problema 7.53 7.54. O elemento consiste em dois canais [U] de plásti co com 12 mm de espessura colados em A e B. Se a cola puder suportar uma tensão de cisalhamento admissível de Tadm = 4,2 MPa, determine a intensidade máxima w do car regamento distribuído triangular que pode ser apli�ado ao elemento tomando como base a resistência da cola. k---2 m---1----2 m------1 --1 75 mm � Problema 7.54 7.55. O elemento consiste em dois canais [U] de plástico com 12 mm de espessura colados em A e B. Se a carga distri buída tiver intensidade máxima w = 50 kN/m, determine a tensão de cisalhamento máxima à ;ual a cola resiste. Wo �2 m-----*�--�2 m----� 75 mm / Pt·oblema 7.55 7.5 Fluxo de cisa l h amento em elementos de paredes finas Na seção anterior, desenvolvemos a equação do fluxo de cisalhamento, q = VQ!I, e mostramos como ela pode ser usada para determinar o fluxo de cisalha mento que age ao longo de qualquer plano longitudi nal de um elemento. Nesta seção, mostraremos como aplicar essa equação para determinar a distribuição do fluxo de cisalhamento pela área da seção transversal de um elemento. Aqui, consideraremos que o elemen to tem paredes finas, isto é, a espessura da parede é pequena em comparação com a altura ou largura do elemento. Como mostraremos na próxima seção, essa análise tem importantes aplicações no projeto estrutu ral e mecânico. Antes de determinar a distribuição do fluxo de ci salhamento em uma seção transversal, em primeiro lugar mostraremos como o fluxo de cisalhamento está relacionado com a tensão de cisalhamento. Para tal, considere o segmento dx de uma viga com abas largas na Figura 7.1 9a. Um diagrama de corpo livre de uma porção da aba é mostrado na Figura 7.19b. A força dF é desenvolvida ao longo da seção longitudinal sombrea da de modo a equilibrar as forças normais F e F + dF criadas pelos momentos M e M + dM, respectivamen te. Visto que o segmento tem comprimento dx, então 0 fluxo de cisalhamento ou força por comprimento ao longo da seção é q = dF!dx. Como a parede da aba é fi!w, a variação da tensão de cisalhamento r não va na muito ao longo da espessura t da seção; portanto, consideraremos que ela é constante. Por consequência, dF ==- r dA = r(t dx) = q dx, ou CiSALHAMENTO TRANSVERSAL 285 q = rt (7.7) Esse mesmo resultado também pode ser determi nado comparando a equação do fluxo de cisalhamento, q = VQ/I, com a fórmula do cisalhamento, r = VQ!It. Como a tensão de cisalhamento, o fluxo de cisalha mento age em ambos os planos, longitudinal e trans versal. Por exemplo, se o elemento de canto no ponto B na Figura7.19b for removido (Figura 7.19c), o fluxo de cisalhamento age como mostrado na face lateral do elemento. Embora a componente vertical transversal do fluxo de cisalhamento exista, nós a desprezaremos porque, como mostra a Figura 7.19d, essa componente, assim como ocorre na tensão de cisalhamento, é apro ximadamente zero em toda a espessura do elemento. Isso porque consideramos que as paredes são finas e as superfícies superior e inferior do elemento estão li vres de tensão. Resumindo, somente será considerada a componente do fluxo de cisalhamento que age para lelamente às paredes do elemento. Por uma análise semelhante, isolar o segmento do lado esquerdo na aba superior (Figura 7.19e) definirá a direção correta do fluxo de cisalhamento no elemen to de canto C do segmento (Figura 7 .19f). Mostre, por esse método, que o fluxo de cisalhamento nos pontos correspondentes B' e C' na aba inferior é dirigido como mostra a Figura 7.19g. Esse exemplo ilustra como a direção do fluxo de cisalhamento pode ser definida em qualquer ponto da seção transversal de uma viga. Agora, usando a fórmu la do fluxo de cisalhamento, q = VQ/I, mostraremos como determinar a distribuição do fluxo de cisalha mento por toda a seção transversal. É de esperar que essa fórmula dê resultados razoáveis para o fluxo de cisalhamento já que, como afirmamos na Seção 7.3, a precisão dessa equação melhora para elementos que têm seções transversais retangulares finas. Contudo, para qualquer aplicação, a força de cisalhamento V deve agir ao longo de um eixo de simetria ou eixo prin cipal de inércia do centroide da seção transversal. Começaremos determinando a distribuição do flu xo de císalhamento ao longo da aba superior direita da viga T na Figura 7.20a. Para tal, considere o fluxo de ci salhamento q que age no elemento cinza-escuro loca lizado a uma distância arbitrária x da linha central da seção transversal (Figura 7.20b). Esse fluxo é determi nado pela Equação 7.6 com Q = y'A' = [d/2](b/2 x)t. Assim, = VQ = V[d/2] ( (b/2) - x)t = Vtd (!!__ _ \I (7.S) q I I 2I 2 x; Por inspeção, essa distribuição é linear e varia de q = O em X = b/2 a (qmá)aba = Vt db/4I em X = O. (A li mitação de x = O é possível aqui, visto que considera mos que o elemento tem "paredes finas" e, portanto, a
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