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Recursos Cíveis Os recursos cíveis são instrumentos jurídicos utilizados pelas partes envolvidas em um processo civil para impugnar decisões judiciais que considerem injustas ou desfavoráveis aos seus interesses. Eles têm por objetivo permitir a revisão das decisões proferidas pelos órgãos jurisdicionais, buscando a reforma, a anulação ou a modificação das decisões impugnadas. No ordenamento jurídico brasileiro, existem diversos recursos cíveis previstos no Código de Processo Civil (CPC) e em leis específicas. Dentre os principais recursos cíveis, destacam-se: 1. Apelação: É o recurso cabível contra decisões proferidas pelo juiz de primeiro grau que resultem em sentença de mérito, seja ela de procedência ou improcedência do pedido. A apelação é interposta perante o Tribunal de Justiça (TJ) ou perante o Tribunal Regional Federal (TRF), caso a competência seja da Justiça Federal. 2. Agravo de Instrumento: É utilizado para impugnar decisões interlocutórias proferidas pelo juiz durante o curso do processo, quando não admitem recurso imediato (decisões interlocutórias não agraváveis). É interposto perante o Tribunal competente. 3. Recurso Especial: É dirigido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e tem por finalidade impugnar acórdãos proferidos pelos Tribunais de Justiça ou pelos Tribunais Regionais Federais que contrariem lei federal ou entendimento jurisprudencial pacificado pelo STJ. 4. Recurso Extraordinário: É dirigido ao Supremo Tribunal Federal (STF) e tem por finalidade impugnar acórdãos que contrariem a Constituição Federal ou declarem a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal. O Recurso Extraordinário só é cabível quando a decisão recorrida envolver matéria constitucional. Além desses recursos, há outros instrumentos processuais previstos no CPC e em leis especiais, como os Embargos de Declaração, os Embargos de Divergência, os Embargos de Terceiro, entre outros. A interposição de recursos cíveis deve obedecer a prazos e formalidades específicas estabelecidas pela legislação processual civil. A correta utilização desses recursos é essencial para garantir a proteção dos direitos das partes e a efetividade do sistema de justiça civil.
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