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Gota doença inflamatória causada pelo aumento de ácido úrico no sangue

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Gota: doença inflamatória causada pelo aumento de ácido
úrico no sangue
4 minutos para ler
O que é gota?
Também conhecida como artrite gotosa, a gota é uma doença inflamatória crônica e progressiva que
afeta as articulações. Ela é causada pelo aumento dos níveis de ácido úrico no sangue
(hiperuricemia), que pode ocorrer devido ao aumento na produção dessa substância ou à sua eliminação
inadequada. Isso pode levar ao depósito de cristais de ácido úrico nos espaços articulares, resultando
em inflamação.
Ácido úrico em excesso
A doença provoca inflamação dolorosa nas articulações e, embora não tenha cura, pode ser controlada
por meio da adoção de um estilo de vida mais saudável.
O que faz o ácido úrico
2/3
Produzido naturalmente pelo corpo, o ácido úrico é o resultado da quebra das moléculas de purinas, que
são proteínas presentes em diversos alimentos. Em outras palavras, o ácido úrico é um resíduo
metabólico.
Os rins têm a função de eliminar uma parte do ácido úrico. No entanto, ele pode se acumular na corrente
sanguínea quando a filtragem renal não é eficaz ou quando a pessoa consome alimentos com altos
níveis de purinas.
Quem pode ter gota
A incidência é mais elevada em homens com idades entre 40 e 50 anos, especialmente naqueles que
têm sobrepeso ou obesidade, levam um estilo de vida sedentário ou consomem quantidades
significativas de álcool. Também afeta mulheres com mais de 60 anos, sendo pouco comum antes da
menopausa.
Sintomas de gota
Inchaço e dor nas articulações, principalmente no dedão, tornozelos e joelhos, são sintomas comuns da
gota. As crises de gota geralmente ocorrem durante a madrugada, provocando uma dor intensa capaz
de acordar a pessoa. A ingestão de álcool, especialmente vinho tinto e cerveja, assim como o consumo
de alimentos ricos em purina, traumas físicos, quimioterapia e uso de diuréticos podem desencadear
episódios agudos da doença.
Como é o tratamento de gota?
Crises leves costumam desaparecer depois de um ou dois dias, enquanto os episódios mais graves
causam dor crescente que pode persistir com intensidade por uma semana ou mais.
Não se fala em cura, mas em controle. Anti-inflamatórios como a Colchicina podem auxiliar durante as
crises e aliviar os sintomas em questão de poucas horas. O médico também oferece orientações e
prescreve medicamentos para tratar a hiperuricemia, evitando assim a ocorrência de novas crises.
O tratamento é crucial, pois sem ele o intervalo entre as crises tende a diminuir e a dor a aumentar. Além
disso, com o passar do tempo, as articulações podem sofrer deformações e cristais de ácido úrico
podem se depositar em cartilagens, tendões e bursas.
Fique de olho no estilo de vida
Além de tratar doenças associadas à gota, como diabetes e hipertensão arterial, alguns cuidados são
importantes para manter o problema sob controle:
1. Evitar o consumo excessivo de alimentos ricos em purinas
Pessoas com níveis elevados de ácido úrico devem evitar o consumo de frutos do mar, sardinha, miúdos
(rins e fígado), carne vermelha e pele de aves. Quando os níveis de ácido úrico estiverem controlados, é
possível consumir esses alimentos, porém com moderação.
https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/gota/
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2. Tome cuidado com o álcool
A mesma recomendação usada para o consumo de alimentos ricos em purina se aplica aqui, ou seja, é
aconselhável evitar esses alimentos se os níveis de ácido úrico estiverem elevados. Além disso, a regra
geral é sempre beber com moderação.
3. Não exagere nas calorias
Dieta hipercalórica leva ao excesso de peso, que, por sua vez, sobrecarrega as articulações.
4. Pratique exercícios físicos regularmente
A atividade física ajuda a combater sobrepeso e obesidade, que são dois fatores de risco para o
aparecimento da gota.
5. Aumentar a ingestão de água
É importante para manter a saúde dos rins.
Revisão técnica: Erica M. Zeni, médica da Unidade de Pronto Atendimento do Hospital Israelita
Albert Einstein. Possui graduação e residência em Clínica Médica pela Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp) e residência em Medicina Interna pela Universidade de São Paulo (USP).
Também possui pós-graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamérica
Medicina Paliativa, em Buenos Aires, Argentina.
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